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Opinião|Queda iminente do Corinthians no Paulistão mostra condição do time mesmo com as bravatas de cartolas


Equipe de António Oliveira é último no seu grupo e pode sofrer primeiro revés na temporada caso a Inter de Limeira ganhe do São Paulo nesta quarta-feira; é preciso tirar lições deste começo de ano em Itaquera

Por Robson Morelli
Atualização:

O Corinthians está na iminência de sofrer o primeiro revés na temporada. A eliminação na fase de grupos do Paulistão pode acontecer nesta quarta-feira, dia 28, caso a Inter de Limeira, que está no seu grupo, derrote o São Paulo, que não ganha há quatro rodadas. O time do MorumBis é favorito, como era nas últimas partidas e se deu mal. A queda vai ter consequências no Parque São Jorge. O Estadual é o torneio mais fácil para o time de António Oliveira e um fracasso prematura deixa claro a real condição do Corinthians, independentemente das bravatas e declarações de seus dirigentes, ainda despreparados à frente do clube.

É preciso tirar lições da condição frágil do Corinthians, mesmo se o time, por um milagre, conseguir dar a volta por cima, uma vez que é lanterna da sua chave faltando duas rodadas para o fim da etapa classificatória. Demitir treinador e trocar o elenco têm seu preço. Não basta reunir outro grupo, com atletas vindo de cantos diferentes, colocar para jogar e achar que os resultados serão imediatos. Não serão. Nem o Flamengo conseguiu isso. E olha que o time do Rio tem o melhor elenco há anos.

António Oliveira passa instruções para atacante Yuri Alberto em treino do Corinthians Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians
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Da mesma forma, não basta trocar de técnico, pagar o demitido e contratar outro e achar que tudo está resolvido. Não está. O presidente que trabalha dessa forma não consegue enxergar um palmo à frente do nariz. Basta olhar para rivais paulistas, como Palmeiras e São Paulo, por exemplo. Esses clubes demoraram para entrar no caminho certo depois de fracassos. O Tricolor ainda está em prova. Nada foi feito de uma hora para outra, mesmo a despeito do sucesso do time de Abel Ferreira. Para construir uma casa é preciso primeiro tirar o entulho do terreno.

É dessa forma que todos no Corinthians têm de olhar o trabalho no futebol nesta temporada. O português António Oliveira precisa entender isso, e convencer seus pares de que nada é para este ano. Se acontecer, ótimo, como ocorre com o Santos no momento, mas o comum é que os frutos sejam colhidos em 2025 e 2026. Se não tiver essa paciência e continuar trabalhando para o almoço sem se preocupar com o jantar, não vai dar certo.

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O Corinthians tem de jogar sem a pressão de ter de ganhar. Simplesmente não dá para ganhar no futebol dessa forma. Jogos eliminatórios, como da Copa do Brasil, são mais fáceis caso consiga fazer duas boas partidas. Mesmo assim, quando o torneio afunilar e os melhores estiverem no páreo, o Corinthians será olhado como “zebra”. Nos pontos corridos, é muito improvável que um time em formação se dê bem. O Cruzeiro, de Ronaldo Fenômeno, viveu isso na temporada passada, quando sua meta era não cair. Passou apertado.

Se o Corinthians vai mal no Estadual, o que dirá então das outras competições. O treinador português precisa continuar seu esforço de reformulação do elenco, se livrar dos jogadores que não vão dar nada e só encarece a folha de pagamento e trazer atletas de cara e sangue novo. Com qualidade. Também não adiante comprar atleta ruim. Tem de arrumar os setores do time em campo, implementar um sistema mais seguro e dar opções com outros sistemas ocasionais, dependendo do adversário. Isso leva tempo.

O corintiano pode esperar? Ou sabe esperar? Não. Claro que não. Torcedor nenhum tem essa paciência. Mas se ele conseguir enxergar melhoras e um trabalho menos bagunçado do que havia com Mano Menezes, é capaz que aceite essa condição. Os aplausos na derrota para a Ponte foi isso. É claro que as etapas dessa reformulação podem ser aceleradas, de modo a ganhar tempo e não esperar tanto para colher os frutos. A Copinha foi uma mostra disso. Bastou ter um time bem organizado, como alguns bons garotos, para ter resultados.

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António Oliveira e o elenco devem deixar o folclore do futebol e dos cartolas brasileiros para os dirigentes e o presidente Augusto Melo. Dentro das quatro linhas, é preciso ter seriedade e dedicação. Dar passos para frente sem precisar voltar depois. Isso é tirar lições do Corinthians neste Paulistão. Pensar grande não é para o clube nesse momento. Humildade e simplicidade combinam mais com a atual condição do time depois de tantos erros, trocas de treinadores e sob nova direção. Nesta quarta, os corintianos vão ter de torcer para o São Paulo diante da Inter de Limeira a fim de ganhar um pouco mais de vida na competição estadual.

O Corinthians está na iminência de sofrer o primeiro revés na temporada. A eliminação na fase de grupos do Paulistão pode acontecer nesta quarta-feira, dia 28, caso a Inter de Limeira, que está no seu grupo, derrote o São Paulo, que não ganha há quatro rodadas. O time do MorumBis é favorito, como era nas últimas partidas e se deu mal. A queda vai ter consequências no Parque São Jorge. O Estadual é o torneio mais fácil para o time de António Oliveira e um fracasso prematura deixa claro a real condição do Corinthians, independentemente das bravatas e declarações de seus dirigentes, ainda despreparados à frente do clube.

É preciso tirar lições da condição frágil do Corinthians, mesmo se o time, por um milagre, conseguir dar a volta por cima, uma vez que é lanterna da sua chave faltando duas rodadas para o fim da etapa classificatória. Demitir treinador e trocar o elenco têm seu preço. Não basta reunir outro grupo, com atletas vindo de cantos diferentes, colocar para jogar e achar que os resultados serão imediatos. Não serão. Nem o Flamengo conseguiu isso. E olha que o time do Rio tem o melhor elenco há anos.

António Oliveira passa instruções para atacante Yuri Alberto em treino do Corinthians Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Da mesma forma, não basta trocar de técnico, pagar o demitido e contratar outro e achar que tudo está resolvido. Não está. O presidente que trabalha dessa forma não consegue enxergar um palmo à frente do nariz. Basta olhar para rivais paulistas, como Palmeiras e São Paulo, por exemplo. Esses clubes demoraram para entrar no caminho certo depois de fracassos. O Tricolor ainda está em prova. Nada foi feito de uma hora para outra, mesmo a despeito do sucesso do time de Abel Ferreira. Para construir uma casa é preciso primeiro tirar o entulho do terreno.

É dessa forma que todos no Corinthians têm de olhar o trabalho no futebol nesta temporada. O português António Oliveira precisa entender isso, e convencer seus pares de que nada é para este ano. Se acontecer, ótimo, como ocorre com o Santos no momento, mas o comum é que os frutos sejam colhidos em 2025 e 2026. Se não tiver essa paciência e continuar trabalhando para o almoço sem se preocupar com o jantar, não vai dar certo.

O Corinthians tem de jogar sem a pressão de ter de ganhar. Simplesmente não dá para ganhar no futebol dessa forma. Jogos eliminatórios, como da Copa do Brasil, são mais fáceis caso consiga fazer duas boas partidas. Mesmo assim, quando o torneio afunilar e os melhores estiverem no páreo, o Corinthians será olhado como “zebra”. Nos pontos corridos, é muito improvável que um time em formação se dê bem. O Cruzeiro, de Ronaldo Fenômeno, viveu isso na temporada passada, quando sua meta era não cair. Passou apertado.

Se o Corinthians vai mal no Estadual, o que dirá então das outras competições. O treinador português precisa continuar seu esforço de reformulação do elenco, se livrar dos jogadores que não vão dar nada e só encarece a folha de pagamento e trazer atletas de cara e sangue novo. Com qualidade. Também não adiante comprar atleta ruim. Tem de arrumar os setores do time em campo, implementar um sistema mais seguro e dar opções com outros sistemas ocasionais, dependendo do adversário. Isso leva tempo.

O corintiano pode esperar? Ou sabe esperar? Não. Claro que não. Torcedor nenhum tem essa paciência. Mas se ele conseguir enxergar melhoras e um trabalho menos bagunçado do que havia com Mano Menezes, é capaz que aceite essa condição. Os aplausos na derrota para a Ponte foi isso. É claro que as etapas dessa reformulação podem ser aceleradas, de modo a ganhar tempo e não esperar tanto para colher os frutos. A Copinha foi uma mostra disso. Bastou ter um time bem organizado, como alguns bons garotos, para ter resultados.

António Oliveira e o elenco devem deixar o folclore do futebol e dos cartolas brasileiros para os dirigentes e o presidente Augusto Melo. Dentro das quatro linhas, é preciso ter seriedade e dedicação. Dar passos para frente sem precisar voltar depois. Isso é tirar lições do Corinthians neste Paulistão. Pensar grande não é para o clube nesse momento. Humildade e simplicidade combinam mais com a atual condição do time depois de tantos erros, trocas de treinadores e sob nova direção. Nesta quarta, os corintianos vão ter de torcer para o São Paulo diante da Inter de Limeira a fim de ganhar um pouco mais de vida na competição estadual.

O Corinthians está na iminência de sofrer o primeiro revés na temporada. A eliminação na fase de grupos do Paulistão pode acontecer nesta quarta-feira, dia 28, caso a Inter de Limeira, que está no seu grupo, derrote o São Paulo, que não ganha há quatro rodadas. O time do MorumBis é favorito, como era nas últimas partidas e se deu mal. A queda vai ter consequências no Parque São Jorge. O Estadual é o torneio mais fácil para o time de António Oliveira e um fracasso prematura deixa claro a real condição do Corinthians, independentemente das bravatas e declarações de seus dirigentes, ainda despreparados à frente do clube.

É preciso tirar lições da condição frágil do Corinthians, mesmo se o time, por um milagre, conseguir dar a volta por cima, uma vez que é lanterna da sua chave faltando duas rodadas para o fim da etapa classificatória. Demitir treinador e trocar o elenco têm seu preço. Não basta reunir outro grupo, com atletas vindo de cantos diferentes, colocar para jogar e achar que os resultados serão imediatos. Não serão. Nem o Flamengo conseguiu isso. E olha que o time do Rio tem o melhor elenco há anos.

António Oliveira passa instruções para atacante Yuri Alberto em treino do Corinthians Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Da mesma forma, não basta trocar de técnico, pagar o demitido e contratar outro e achar que tudo está resolvido. Não está. O presidente que trabalha dessa forma não consegue enxergar um palmo à frente do nariz. Basta olhar para rivais paulistas, como Palmeiras e São Paulo, por exemplo. Esses clubes demoraram para entrar no caminho certo depois de fracassos. O Tricolor ainda está em prova. Nada foi feito de uma hora para outra, mesmo a despeito do sucesso do time de Abel Ferreira. Para construir uma casa é preciso primeiro tirar o entulho do terreno.

É dessa forma que todos no Corinthians têm de olhar o trabalho no futebol nesta temporada. O português António Oliveira precisa entender isso, e convencer seus pares de que nada é para este ano. Se acontecer, ótimo, como ocorre com o Santos no momento, mas o comum é que os frutos sejam colhidos em 2025 e 2026. Se não tiver essa paciência e continuar trabalhando para o almoço sem se preocupar com o jantar, não vai dar certo.

O Corinthians tem de jogar sem a pressão de ter de ganhar. Simplesmente não dá para ganhar no futebol dessa forma. Jogos eliminatórios, como da Copa do Brasil, são mais fáceis caso consiga fazer duas boas partidas. Mesmo assim, quando o torneio afunilar e os melhores estiverem no páreo, o Corinthians será olhado como “zebra”. Nos pontos corridos, é muito improvável que um time em formação se dê bem. O Cruzeiro, de Ronaldo Fenômeno, viveu isso na temporada passada, quando sua meta era não cair. Passou apertado.

Se o Corinthians vai mal no Estadual, o que dirá então das outras competições. O treinador português precisa continuar seu esforço de reformulação do elenco, se livrar dos jogadores que não vão dar nada e só encarece a folha de pagamento e trazer atletas de cara e sangue novo. Com qualidade. Também não adiante comprar atleta ruim. Tem de arrumar os setores do time em campo, implementar um sistema mais seguro e dar opções com outros sistemas ocasionais, dependendo do adversário. Isso leva tempo.

O corintiano pode esperar? Ou sabe esperar? Não. Claro que não. Torcedor nenhum tem essa paciência. Mas se ele conseguir enxergar melhoras e um trabalho menos bagunçado do que havia com Mano Menezes, é capaz que aceite essa condição. Os aplausos na derrota para a Ponte foi isso. É claro que as etapas dessa reformulação podem ser aceleradas, de modo a ganhar tempo e não esperar tanto para colher os frutos. A Copinha foi uma mostra disso. Bastou ter um time bem organizado, como alguns bons garotos, para ter resultados.

António Oliveira e o elenco devem deixar o folclore do futebol e dos cartolas brasileiros para os dirigentes e o presidente Augusto Melo. Dentro das quatro linhas, é preciso ter seriedade e dedicação. Dar passos para frente sem precisar voltar depois. Isso é tirar lições do Corinthians neste Paulistão. Pensar grande não é para o clube nesse momento. Humildade e simplicidade combinam mais com a atual condição do time depois de tantos erros, trocas de treinadores e sob nova direção. Nesta quarta, os corintianos vão ter de torcer para o São Paulo diante da Inter de Limeira a fim de ganhar um pouco mais de vida na competição estadual.

O Corinthians está na iminência de sofrer o primeiro revés na temporada. A eliminação na fase de grupos do Paulistão pode acontecer nesta quarta-feira, dia 28, caso a Inter de Limeira, que está no seu grupo, derrote o São Paulo, que não ganha há quatro rodadas. O time do MorumBis é favorito, como era nas últimas partidas e se deu mal. A queda vai ter consequências no Parque São Jorge. O Estadual é o torneio mais fácil para o time de António Oliveira e um fracasso prematura deixa claro a real condição do Corinthians, independentemente das bravatas e declarações de seus dirigentes, ainda despreparados à frente do clube.

É preciso tirar lições da condição frágil do Corinthians, mesmo se o time, por um milagre, conseguir dar a volta por cima, uma vez que é lanterna da sua chave faltando duas rodadas para o fim da etapa classificatória. Demitir treinador e trocar o elenco têm seu preço. Não basta reunir outro grupo, com atletas vindo de cantos diferentes, colocar para jogar e achar que os resultados serão imediatos. Não serão. Nem o Flamengo conseguiu isso. E olha que o time do Rio tem o melhor elenco há anos.

António Oliveira passa instruções para atacante Yuri Alberto em treino do Corinthians Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Da mesma forma, não basta trocar de técnico, pagar o demitido e contratar outro e achar que tudo está resolvido. Não está. O presidente que trabalha dessa forma não consegue enxergar um palmo à frente do nariz. Basta olhar para rivais paulistas, como Palmeiras e São Paulo, por exemplo. Esses clubes demoraram para entrar no caminho certo depois de fracassos. O Tricolor ainda está em prova. Nada foi feito de uma hora para outra, mesmo a despeito do sucesso do time de Abel Ferreira. Para construir uma casa é preciso primeiro tirar o entulho do terreno.

É dessa forma que todos no Corinthians têm de olhar o trabalho no futebol nesta temporada. O português António Oliveira precisa entender isso, e convencer seus pares de que nada é para este ano. Se acontecer, ótimo, como ocorre com o Santos no momento, mas o comum é que os frutos sejam colhidos em 2025 e 2026. Se não tiver essa paciência e continuar trabalhando para o almoço sem se preocupar com o jantar, não vai dar certo.

O Corinthians tem de jogar sem a pressão de ter de ganhar. Simplesmente não dá para ganhar no futebol dessa forma. Jogos eliminatórios, como da Copa do Brasil, são mais fáceis caso consiga fazer duas boas partidas. Mesmo assim, quando o torneio afunilar e os melhores estiverem no páreo, o Corinthians será olhado como “zebra”. Nos pontos corridos, é muito improvável que um time em formação se dê bem. O Cruzeiro, de Ronaldo Fenômeno, viveu isso na temporada passada, quando sua meta era não cair. Passou apertado.

Se o Corinthians vai mal no Estadual, o que dirá então das outras competições. O treinador português precisa continuar seu esforço de reformulação do elenco, se livrar dos jogadores que não vão dar nada e só encarece a folha de pagamento e trazer atletas de cara e sangue novo. Com qualidade. Também não adiante comprar atleta ruim. Tem de arrumar os setores do time em campo, implementar um sistema mais seguro e dar opções com outros sistemas ocasionais, dependendo do adversário. Isso leva tempo.

O corintiano pode esperar? Ou sabe esperar? Não. Claro que não. Torcedor nenhum tem essa paciência. Mas se ele conseguir enxergar melhoras e um trabalho menos bagunçado do que havia com Mano Menezes, é capaz que aceite essa condição. Os aplausos na derrota para a Ponte foi isso. É claro que as etapas dessa reformulação podem ser aceleradas, de modo a ganhar tempo e não esperar tanto para colher os frutos. A Copinha foi uma mostra disso. Bastou ter um time bem organizado, como alguns bons garotos, para ter resultados.

António Oliveira e o elenco devem deixar o folclore do futebol e dos cartolas brasileiros para os dirigentes e o presidente Augusto Melo. Dentro das quatro linhas, é preciso ter seriedade e dedicação. Dar passos para frente sem precisar voltar depois. Isso é tirar lições do Corinthians neste Paulistão. Pensar grande não é para o clube nesse momento. Humildade e simplicidade combinam mais com a atual condição do time depois de tantos erros, trocas de treinadores e sob nova direção. Nesta quarta, os corintianos vão ter de torcer para o São Paulo diante da Inter de Limeira a fim de ganhar um pouco mais de vida na competição estadual.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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