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Opinião|Quem você gostaria de ver por mais tempo no Palmeiras campeão brasileiro? Endrick? Abel? Leila?


Com gol do atacante de 17 anos já vendido ao Real Madrid, time do técnico português rouba o Brasileirão 2023 do Botafogo e encerra a temporada em festa

Por Robson Morelli
Atualização:

Quem você gostaria de ver por mais tempo no Palmeiras? Endrick, que já foi vendido ao Real Madrid por R$ 408 milhões e se apresenta na Espanha em junho do ano que vem? Abel Ferreira, o treinador português que desembarcou no futebol brasileiro sem nada na bagagem e se tornou o maior e mais vencedor técnico do Palmeiras, com nove conquistas, já contabilizando o Brasileirão de 2023? A presidente Leila Pereira, primeira mulher eleita por três anos e cujo trabalho consegue manter o futebol em alta e festejando títulos importantes? A resposta parece difícil neste momento de festa, em que as partes merecem atenção e aplausos e trabalham muito bem juntas.

Todos têm sua importância na conquista do Palmeiras após a última rodada deste Brasileirão, diante do Cruzeiro, em Minas. Não há ninguém menos nem mais. Depois de efetivado como titular, Endrick tem se destacado com atuações brilhantes, assistências e gols. Ele tem sido escolhido em partidas seguidas o melhor do jogo. E só tem 17 anos. Sua venda deu ao Palmeiras um caminhão de dinheiro. Daria para ‘comprar’ o Allianz Parque, a exemplo de outro jogador do passado, Chinesinho, cujo dinheiro de sua venda para a Itália pagou o antigo estádio do clube, o Palestra Itália.

Palmeiras é campeão brasileiro de 2023 após empate com o Cruzeiro na última rodada da competição Foto: Cris Mattos / Reuters
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Mas começo a pensar que foi dinheiro de pinga. Endrick vale muito mais. O Real Madrid fez um excelente negócio. Ele vai embora em junho, quando completará 18 anos. Deixará o Palmeiras em meio à Libertadores e Campeonato Brasileiro. Talvez meu voto seria dele. Gostaria de ver Endrick por mais anos no Palmeiras.

Mas o que dizer de Abel Ferreira? Ele chegou do nada e do nada se tornou gigante. São três anos de conquistas, com oito títulos. Nunca vi uma sinergia tão grande em torno de um treinador como a que existe com ele. Deu liga. Dirigentes, elenco e torcida estão de mãos dadas no grito para que o treinador fique. ’Fica, Abel’, foi o pedido do ano dos palmeirenses. Ele é sondado por clubes de todas as partes do mundo com muito mais dinheiro do que o Palmeiras. Abel é o responsável por tudo isso. Não seria demais afirmar que ele reconstruiu o Palmeiras e deu ao torcedor muito orgulho.

Abel é considerado um ‘chato’ por muitos do futebol brasileiro, mas ninguém nega a sua competência. Pensando bem, meu voto seria dele. Gostaria que Abel ficasse por mais tempo no clube dodecacampeão brasileiro.

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Tem ainda a presidente Leila Pereira, que herdou um clube nos trilhos e se esforça para mantê-lo assim em seu segundo ano de mandato. Com uma gestão que não agrada a todos, ela mantém o Palmeiras em evidência ganhando campeonatos e erguendo taças. Tem muitos méritos no que faz no futebol, mesmo a despeito de suas brigas com parte da torcida. Leila segurou e esticou o contrato de Abel, manteve os melhores jogadores no time e ainda trouxe alguns outros e tem apostado alto nas bases, de onde saiu, por exemplo, o garoto Endrick. Então, não seria demais apontar a dirigente como a maior responsável pelo sucesso recente da equipe. Levaria meu voto.

Mas confesso que das partes que fazem o Palmeiras o time que é, com todos os seus personagens importantes e lendários, dentro e fora de campo, seus jogadores, como Raphael Veiga e Dudu, a comissão técnica e a turma que toca o futebol de perto, há um elo nessa comunhão que nunca se desfaz, não tem fim de ciclo e jamais deixará o time na mão. Refiro-me ao torcedor. Abel e os jogadores sempre pediram sua presença nos jogos e ele sempre esteve lá, no Allianz e nos outros estádios, como no Mineirão nesta quarta-feira. O torcedor nunca deixou de acreditar, soube reconhecer os bons jogadores, ovacionar os craques e ter paciência com os mais ou menos. Ganhando ou perdendo, sempre será Palmeiras. Fez até um hino de duas palavras (Meu Palmeiras) para o lugar do hino nacional. Todos dizem que é o maior patrimônio de um time. Então, apesar de todos os meus personagens preferidos desta conquista, fico com o torcedor palmeirense.

LEIA OUTRAS COUNAS DE ROBSON MORELLI

Quem você gostaria de ver por mais tempo no Palmeiras? Endrick, que já foi vendido ao Real Madrid por R$ 408 milhões e se apresenta na Espanha em junho do ano que vem? Abel Ferreira, o treinador português que desembarcou no futebol brasileiro sem nada na bagagem e se tornou o maior e mais vencedor técnico do Palmeiras, com nove conquistas, já contabilizando o Brasileirão de 2023? A presidente Leila Pereira, primeira mulher eleita por três anos e cujo trabalho consegue manter o futebol em alta e festejando títulos importantes? A resposta parece difícil neste momento de festa, em que as partes merecem atenção e aplausos e trabalham muito bem juntas.

Todos têm sua importância na conquista do Palmeiras após a última rodada deste Brasileirão, diante do Cruzeiro, em Minas. Não há ninguém menos nem mais. Depois de efetivado como titular, Endrick tem se destacado com atuações brilhantes, assistências e gols. Ele tem sido escolhido em partidas seguidas o melhor do jogo. E só tem 17 anos. Sua venda deu ao Palmeiras um caminhão de dinheiro. Daria para ‘comprar’ o Allianz Parque, a exemplo de outro jogador do passado, Chinesinho, cujo dinheiro de sua venda para a Itália pagou o antigo estádio do clube, o Palestra Itália.

Palmeiras é campeão brasileiro de 2023 após empate com o Cruzeiro na última rodada da competição Foto: Cris Mattos / Reuters

Mas começo a pensar que foi dinheiro de pinga. Endrick vale muito mais. O Real Madrid fez um excelente negócio. Ele vai embora em junho, quando completará 18 anos. Deixará o Palmeiras em meio à Libertadores e Campeonato Brasileiro. Talvez meu voto seria dele. Gostaria de ver Endrick por mais anos no Palmeiras.

Mas o que dizer de Abel Ferreira? Ele chegou do nada e do nada se tornou gigante. São três anos de conquistas, com oito títulos. Nunca vi uma sinergia tão grande em torno de um treinador como a que existe com ele. Deu liga. Dirigentes, elenco e torcida estão de mãos dadas no grito para que o treinador fique. ’Fica, Abel’, foi o pedido do ano dos palmeirenses. Ele é sondado por clubes de todas as partes do mundo com muito mais dinheiro do que o Palmeiras. Abel é o responsável por tudo isso. Não seria demais afirmar que ele reconstruiu o Palmeiras e deu ao torcedor muito orgulho.

Abel é considerado um ‘chato’ por muitos do futebol brasileiro, mas ninguém nega a sua competência. Pensando bem, meu voto seria dele. Gostaria que Abel ficasse por mais tempo no clube dodecacampeão brasileiro.

Tem ainda a presidente Leila Pereira, que herdou um clube nos trilhos e se esforça para mantê-lo assim em seu segundo ano de mandato. Com uma gestão que não agrada a todos, ela mantém o Palmeiras em evidência ganhando campeonatos e erguendo taças. Tem muitos méritos no que faz no futebol, mesmo a despeito de suas brigas com parte da torcida. Leila segurou e esticou o contrato de Abel, manteve os melhores jogadores no time e ainda trouxe alguns outros e tem apostado alto nas bases, de onde saiu, por exemplo, o garoto Endrick. Então, não seria demais apontar a dirigente como a maior responsável pelo sucesso recente da equipe. Levaria meu voto.

Mas confesso que das partes que fazem o Palmeiras o time que é, com todos os seus personagens importantes e lendários, dentro e fora de campo, seus jogadores, como Raphael Veiga e Dudu, a comissão técnica e a turma que toca o futebol de perto, há um elo nessa comunhão que nunca se desfaz, não tem fim de ciclo e jamais deixará o time na mão. Refiro-me ao torcedor. Abel e os jogadores sempre pediram sua presença nos jogos e ele sempre esteve lá, no Allianz e nos outros estádios, como no Mineirão nesta quarta-feira. O torcedor nunca deixou de acreditar, soube reconhecer os bons jogadores, ovacionar os craques e ter paciência com os mais ou menos. Ganhando ou perdendo, sempre será Palmeiras. Fez até um hino de duas palavras (Meu Palmeiras) para o lugar do hino nacional. Todos dizem que é o maior patrimônio de um time. Então, apesar de todos os meus personagens preferidos desta conquista, fico com o torcedor palmeirense.

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Quem você gostaria de ver por mais tempo no Palmeiras? Endrick, que já foi vendido ao Real Madrid por R$ 408 milhões e se apresenta na Espanha em junho do ano que vem? Abel Ferreira, o treinador português que desembarcou no futebol brasileiro sem nada na bagagem e se tornou o maior e mais vencedor técnico do Palmeiras, com nove conquistas, já contabilizando o Brasileirão de 2023? A presidente Leila Pereira, primeira mulher eleita por três anos e cujo trabalho consegue manter o futebol em alta e festejando títulos importantes? A resposta parece difícil neste momento de festa, em que as partes merecem atenção e aplausos e trabalham muito bem juntas.

Todos têm sua importância na conquista do Palmeiras após a última rodada deste Brasileirão, diante do Cruzeiro, em Minas. Não há ninguém menos nem mais. Depois de efetivado como titular, Endrick tem se destacado com atuações brilhantes, assistências e gols. Ele tem sido escolhido em partidas seguidas o melhor do jogo. E só tem 17 anos. Sua venda deu ao Palmeiras um caminhão de dinheiro. Daria para ‘comprar’ o Allianz Parque, a exemplo de outro jogador do passado, Chinesinho, cujo dinheiro de sua venda para a Itália pagou o antigo estádio do clube, o Palestra Itália.

Palmeiras é campeão brasileiro de 2023 após empate com o Cruzeiro na última rodada da competição Foto: Cris Mattos / Reuters

Mas começo a pensar que foi dinheiro de pinga. Endrick vale muito mais. O Real Madrid fez um excelente negócio. Ele vai embora em junho, quando completará 18 anos. Deixará o Palmeiras em meio à Libertadores e Campeonato Brasileiro. Talvez meu voto seria dele. Gostaria de ver Endrick por mais anos no Palmeiras.

Mas o que dizer de Abel Ferreira? Ele chegou do nada e do nada se tornou gigante. São três anos de conquistas, com oito títulos. Nunca vi uma sinergia tão grande em torno de um treinador como a que existe com ele. Deu liga. Dirigentes, elenco e torcida estão de mãos dadas no grito para que o treinador fique. ’Fica, Abel’, foi o pedido do ano dos palmeirenses. Ele é sondado por clubes de todas as partes do mundo com muito mais dinheiro do que o Palmeiras. Abel é o responsável por tudo isso. Não seria demais afirmar que ele reconstruiu o Palmeiras e deu ao torcedor muito orgulho.

Abel é considerado um ‘chato’ por muitos do futebol brasileiro, mas ninguém nega a sua competência. Pensando bem, meu voto seria dele. Gostaria que Abel ficasse por mais tempo no clube dodecacampeão brasileiro.

Tem ainda a presidente Leila Pereira, que herdou um clube nos trilhos e se esforça para mantê-lo assim em seu segundo ano de mandato. Com uma gestão que não agrada a todos, ela mantém o Palmeiras em evidência ganhando campeonatos e erguendo taças. Tem muitos méritos no que faz no futebol, mesmo a despeito de suas brigas com parte da torcida. Leila segurou e esticou o contrato de Abel, manteve os melhores jogadores no time e ainda trouxe alguns outros e tem apostado alto nas bases, de onde saiu, por exemplo, o garoto Endrick. Então, não seria demais apontar a dirigente como a maior responsável pelo sucesso recente da equipe. Levaria meu voto.

Mas confesso que das partes que fazem o Palmeiras o time que é, com todos os seus personagens importantes e lendários, dentro e fora de campo, seus jogadores, como Raphael Veiga e Dudu, a comissão técnica e a turma que toca o futebol de perto, há um elo nessa comunhão que nunca se desfaz, não tem fim de ciclo e jamais deixará o time na mão. Refiro-me ao torcedor. Abel e os jogadores sempre pediram sua presença nos jogos e ele sempre esteve lá, no Allianz e nos outros estádios, como no Mineirão nesta quarta-feira. O torcedor nunca deixou de acreditar, soube reconhecer os bons jogadores, ovacionar os craques e ter paciência com os mais ou menos. Ganhando ou perdendo, sempre será Palmeiras. Fez até um hino de duas palavras (Meu Palmeiras) para o lugar do hino nacional. Todos dizem que é o maior patrimônio de um time. Então, apesar de todos os meus personagens preferidos desta conquista, fico com o torcedor palmeirense.

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Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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