Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|São Paulo é o time paulista da moda, superando seus rivais Palmeiras, Corinthians e Santos


Dorival Júnior arruma time do Morumbi e faz torcedor sonhar com conquistas nas três competições que tem no segundo semestre: Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileirão

Por Robson Morelli
Atualização:

O São Paulo é o time paulista da moda. Tirou a condição do Palmeiras, que entrou em parafuso com as últimas derrotas e agora precisa reencontrar um caminho sob as vaias de parte da torcida. É melhor do que o Corinthians, com quem vai se rivalizar pela Copa do Brasil em jogos de ida e volta na fase semifinal. O time do Morumbi também está mais bem ajustado financeiramente do que o adversário alvinegro. E é muito melhor do que o Santos, como mostrou a goleada de 4 a 1 no fim de semana pelo Brasileirão mesmo com o elenco tricolor tendo atuado na quinta pela Copa do Brasil no Allianz Parque.

O torcedor são-paulino está animado. Bate no peito como não batia havia anos. Não há mais aquela desconfiança. Não ganhou nada, não tem sobras dentro de campo, seu elenco é de qualidade mediana, exceto por alguns jogadores, como Calleri, mas o futebol parece ter voltado a sorrir para a equipe. Quando o time vai bem, as individualidades também aparecem.

Dorival comanda o São Paulo com competência nas três competições do time no semestre: Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileirão Foto: Rayner Peña / EFE
continua após a publicidade

Dorival tem sido ovacionado nas últimas semanas. Em tempos sem pé nem cabeça, com as torcidas ameaçando jogador e técnico do próprio clube, o São Paulo é um oásis nesse deserto de bons modos e respeito. Hora, portanto, de aplaudir. A torcida precisa aprender a fazer manifestações de apoio e agradecimento quando as coisas estão indo bem. E as coisas no São Paulo estão indo muito bem.

O time está entre os quatro primeiros colocados no Brasileirão, na cola de Grêmio e Flamengo. Tem sete vitórias em 15 jogos. Marcou 22 gols e sofreu 14, invertendo suas estatísticas de anos anteriores. Sorri mais do que chora, portanto. Seu aproveitando no campeonato nacional ainda é baixo, de apenas 55%, mas ele é suficiente para colocá-lo na parte de cima da tabela. É o mesmo do Palmeiras, por exemplo, que é muito mais badalado.

O Tricolor joga com confiança e sabe que pode ganhar de qualquer rival hoje, como fez diante do Palmeiras na Copa do Brasil. As desculpas não comovem mais o elenco e a comissão técnica, tampouco o torcedor. Há uma realidade dura, como atletas contundidos e sem previsão de volta, mas Dorival montou um esquema de gestão que todos estão interessados e engajados na campanha e lamentar não vai levar ninguém para o campo.

continua após a publicidade

Fosse eu a diretoria do Palmeiras, tratava de renovar o acordo com o treinador agora, por mais um ano, independentemente de as conquistas chegarem ou não. O São Paulo não joga para ser campeão, embora já dê para sonhar com isso nas três competições em que está vivo: Sul-Americana, Copa do Brasil e Brasileirão. O time está sendo montado, ganhando padrão, cara, corpo. Está se fortalecendo depois de anos tomando pauladas e mais pauladas, batendo na trave, deixando vitórias e conquistas pelo caminho.

Dorival não quer perder ninguém nesta janela de transferência, mas é experiente o bastante para entender que todos os clubes precisam desse dinheiro para pagar suas contas. Não tem sequer promessa de reforços. Isso só o faz maior e mais forte. Seu trabalho no Flamengo também era bom quando teve seu contrato interrompido. Dorival é o cara. Ele foi elogiado por Abel Ferreira, assim como Renato Gaúcho e Fernando Diniz. Mas não entra nessa de glórias e tapas nas costas. Já foi condenado muitas vezes para se dar ao luxo de pegar a janelinha no avião, embora mereça como profissional e homem.

O São Paulo 2023 pode ser comparado ao Flamengo 2018/2019 ou ao Palmeiras de 2015/2016, quando começou a se organizar de modo a andar por uma trilha de sucesso nos anos seguintes. O Fla foi até antes dissso. Mas nada é para comer quente no Morumbi. O segredo é permanecer nessa marcha. Dorival é peça mais do que importante nisso.

continua após a publicidade

Os testes já foram superados. Eliminar o Palmeiras foi o maior deles. Bater no Santos da forma como fez no fim de semana em casa também. Há outros exemplos. Sua diferença para Corinthians e o próprio Santos é pensar em gestão, olhar palmos à frente do nariz e não se preocupar unicamente com o resultado do dia, como fazem seus rivais paulistas por necessidade. Dorival não é mais bombeiro como Vanderlei Luxemburgo e Paulo Turra.

O São Paulo é o time paulista da moda. Tirou a condição do Palmeiras, que entrou em parafuso com as últimas derrotas e agora precisa reencontrar um caminho sob as vaias de parte da torcida. É melhor do que o Corinthians, com quem vai se rivalizar pela Copa do Brasil em jogos de ida e volta na fase semifinal. O time do Morumbi também está mais bem ajustado financeiramente do que o adversário alvinegro. E é muito melhor do que o Santos, como mostrou a goleada de 4 a 1 no fim de semana pelo Brasileirão mesmo com o elenco tricolor tendo atuado na quinta pela Copa do Brasil no Allianz Parque.

O torcedor são-paulino está animado. Bate no peito como não batia havia anos. Não há mais aquela desconfiança. Não ganhou nada, não tem sobras dentro de campo, seu elenco é de qualidade mediana, exceto por alguns jogadores, como Calleri, mas o futebol parece ter voltado a sorrir para a equipe. Quando o time vai bem, as individualidades também aparecem.

Dorival comanda o São Paulo com competência nas três competições do time no semestre: Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileirão Foto: Rayner Peña / EFE

Dorival tem sido ovacionado nas últimas semanas. Em tempos sem pé nem cabeça, com as torcidas ameaçando jogador e técnico do próprio clube, o São Paulo é um oásis nesse deserto de bons modos e respeito. Hora, portanto, de aplaudir. A torcida precisa aprender a fazer manifestações de apoio e agradecimento quando as coisas estão indo bem. E as coisas no São Paulo estão indo muito bem.

O time está entre os quatro primeiros colocados no Brasileirão, na cola de Grêmio e Flamengo. Tem sete vitórias em 15 jogos. Marcou 22 gols e sofreu 14, invertendo suas estatísticas de anos anteriores. Sorri mais do que chora, portanto. Seu aproveitando no campeonato nacional ainda é baixo, de apenas 55%, mas ele é suficiente para colocá-lo na parte de cima da tabela. É o mesmo do Palmeiras, por exemplo, que é muito mais badalado.

O Tricolor joga com confiança e sabe que pode ganhar de qualquer rival hoje, como fez diante do Palmeiras na Copa do Brasil. As desculpas não comovem mais o elenco e a comissão técnica, tampouco o torcedor. Há uma realidade dura, como atletas contundidos e sem previsão de volta, mas Dorival montou um esquema de gestão que todos estão interessados e engajados na campanha e lamentar não vai levar ninguém para o campo.

Fosse eu a diretoria do Palmeiras, tratava de renovar o acordo com o treinador agora, por mais um ano, independentemente de as conquistas chegarem ou não. O São Paulo não joga para ser campeão, embora já dê para sonhar com isso nas três competições em que está vivo: Sul-Americana, Copa do Brasil e Brasileirão. O time está sendo montado, ganhando padrão, cara, corpo. Está se fortalecendo depois de anos tomando pauladas e mais pauladas, batendo na trave, deixando vitórias e conquistas pelo caminho.

Dorival não quer perder ninguém nesta janela de transferência, mas é experiente o bastante para entender que todos os clubes precisam desse dinheiro para pagar suas contas. Não tem sequer promessa de reforços. Isso só o faz maior e mais forte. Seu trabalho no Flamengo também era bom quando teve seu contrato interrompido. Dorival é o cara. Ele foi elogiado por Abel Ferreira, assim como Renato Gaúcho e Fernando Diniz. Mas não entra nessa de glórias e tapas nas costas. Já foi condenado muitas vezes para se dar ao luxo de pegar a janelinha no avião, embora mereça como profissional e homem.

O São Paulo 2023 pode ser comparado ao Flamengo 2018/2019 ou ao Palmeiras de 2015/2016, quando começou a se organizar de modo a andar por uma trilha de sucesso nos anos seguintes. O Fla foi até antes dissso. Mas nada é para comer quente no Morumbi. O segredo é permanecer nessa marcha. Dorival é peça mais do que importante nisso.

Os testes já foram superados. Eliminar o Palmeiras foi o maior deles. Bater no Santos da forma como fez no fim de semana em casa também. Há outros exemplos. Sua diferença para Corinthians e o próprio Santos é pensar em gestão, olhar palmos à frente do nariz e não se preocupar unicamente com o resultado do dia, como fazem seus rivais paulistas por necessidade. Dorival não é mais bombeiro como Vanderlei Luxemburgo e Paulo Turra.

O São Paulo é o time paulista da moda. Tirou a condição do Palmeiras, que entrou em parafuso com as últimas derrotas e agora precisa reencontrar um caminho sob as vaias de parte da torcida. É melhor do que o Corinthians, com quem vai se rivalizar pela Copa do Brasil em jogos de ida e volta na fase semifinal. O time do Morumbi também está mais bem ajustado financeiramente do que o adversário alvinegro. E é muito melhor do que o Santos, como mostrou a goleada de 4 a 1 no fim de semana pelo Brasileirão mesmo com o elenco tricolor tendo atuado na quinta pela Copa do Brasil no Allianz Parque.

O torcedor são-paulino está animado. Bate no peito como não batia havia anos. Não há mais aquela desconfiança. Não ganhou nada, não tem sobras dentro de campo, seu elenco é de qualidade mediana, exceto por alguns jogadores, como Calleri, mas o futebol parece ter voltado a sorrir para a equipe. Quando o time vai bem, as individualidades também aparecem.

Dorival comanda o São Paulo com competência nas três competições do time no semestre: Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileirão Foto: Rayner Peña / EFE

Dorival tem sido ovacionado nas últimas semanas. Em tempos sem pé nem cabeça, com as torcidas ameaçando jogador e técnico do próprio clube, o São Paulo é um oásis nesse deserto de bons modos e respeito. Hora, portanto, de aplaudir. A torcida precisa aprender a fazer manifestações de apoio e agradecimento quando as coisas estão indo bem. E as coisas no São Paulo estão indo muito bem.

O time está entre os quatro primeiros colocados no Brasileirão, na cola de Grêmio e Flamengo. Tem sete vitórias em 15 jogos. Marcou 22 gols e sofreu 14, invertendo suas estatísticas de anos anteriores. Sorri mais do que chora, portanto. Seu aproveitando no campeonato nacional ainda é baixo, de apenas 55%, mas ele é suficiente para colocá-lo na parte de cima da tabela. É o mesmo do Palmeiras, por exemplo, que é muito mais badalado.

O Tricolor joga com confiança e sabe que pode ganhar de qualquer rival hoje, como fez diante do Palmeiras na Copa do Brasil. As desculpas não comovem mais o elenco e a comissão técnica, tampouco o torcedor. Há uma realidade dura, como atletas contundidos e sem previsão de volta, mas Dorival montou um esquema de gestão que todos estão interessados e engajados na campanha e lamentar não vai levar ninguém para o campo.

Fosse eu a diretoria do Palmeiras, tratava de renovar o acordo com o treinador agora, por mais um ano, independentemente de as conquistas chegarem ou não. O São Paulo não joga para ser campeão, embora já dê para sonhar com isso nas três competições em que está vivo: Sul-Americana, Copa do Brasil e Brasileirão. O time está sendo montado, ganhando padrão, cara, corpo. Está se fortalecendo depois de anos tomando pauladas e mais pauladas, batendo na trave, deixando vitórias e conquistas pelo caminho.

Dorival não quer perder ninguém nesta janela de transferência, mas é experiente o bastante para entender que todos os clubes precisam desse dinheiro para pagar suas contas. Não tem sequer promessa de reforços. Isso só o faz maior e mais forte. Seu trabalho no Flamengo também era bom quando teve seu contrato interrompido. Dorival é o cara. Ele foi elogiado por Abel Ferreira, assim como Renato Gaúcho e Fernando Diniz. Mas não entra nessa de glórias e tapas nas costas. Já foi condenado muitas vezes para se dar ao luxo de pegar a janelinha no avião, embora mereça como profissional e homem.

O São Paulo 2023 pode ser comparado ao Flamengo 2018/2019 ou ao Palmeiras de 2015/2016, quando começou a se organizar de modo a andar por uma trilha de sucesso nos anos seguintes. O Fla foi até antes dissso. Mas nada é para comer quente no Morumbi. O segredo é permanecer nessa marcha. Dorival é peça mais do que importante nisso.

Os testes já foram superados. Eliminar o Palmeiras foi o maior deles. Bater no Santos da forma como fez no fim de semana em casa também. Há outros exemplos. Sua diferença para Corinthians e o próprio Santos é pensar em gestão, olhar palmos à frente do nariz e não se preocupar unicamente com o resultado do dia, como fazem seus rivais paulistas por necessidade. Dorival não é mais bombeiro como Vanderlei Luxemburgo e Paulo Turra.

O São Paulo é o time paulista da moda. Tirou a condição do Palmeiras, que entrou em parafuso com as últimas derrotas e agora precisa reencontrar um caminho sob as vaias de parte da torcida. É melhor do que o Corinthians, com quem vai se rivalizar pela Copa do Brasil em jogos de ida e volta na fase semifinal. O time do Morumbi também está mais bem ajustado financeiramente do que o adversário alvinegro. E é muito melhor do que o Santos, como mostrou a goleada de 4 a 1 no fim de semana pelo Brasileirão mesmo com o elenco tricolor tendo atuado na quinta pela Copa do Brasil no Allianz Parque.

O torcedor são-paulino está animado. Bate no peito como não batia havia anos. Não há mais aquela desconfiança. Não ganhou nada, não tem sobras dentro de campo, seu elenco é de qualidade mediana, exceto por alguns jogadores, como Calleri, mas o futebol parece ter voltado a sorrir para a equipe. Quando o time vai bem, as individualidades também aparecem.

Dorival comanda o São Paulo com competência nas três competições do time no semestre: Copa do Brasil, Sul-Americana e Brasileirão Foto: Rayner Peña / EFE

Dorival tem sido ovacionado nas últimas semanas. Em tempos sem pé nem cabeça, com as torcidas ameaçando jogador e técnico do próprio clube, o São Paulo é um oásis nesse deserto de bons modos e respeito. Hora, portanto, de aplaudir. A torcida precisa aprender a fazer manifestações de apoio e agradecimento quando as coisas estão indo bem. E as coisas no São Paulo estão indo muito bem.

O time está entre os quatro primeiros colocados no Brasileirão, na cola de Grêmio e Flamengo. Tem sete vitórias em 15 jogos. Marcou 22 gols e sofreu 14, invertendo suas estatísticas de anos anteriores. Sorri mais do que chora, portanto. Seu aproveitando no campeonato nacional ainda é baixo, de apenas 55%, mas ele é suficiente para colocá-lo na parte de cima da tabela. É o mesmo do Palmeiras, por exemplo, que é muito mais badalado.

O Tricolor joga com confiança e sabe que pode ganhar de qualquer rival hoje, como fez diante do Palmeiras na Copa do Brasil. As desculpas não comovem mais o elenco e a comissão técnica, tampouco o torcedor. Há uma realidade dura, como atletas contundidos e sem previsão de volta, mas Dorival montou um esquema de gestão que todos estão interessados e engajados na campanha e lamentar não vai levar ninguém para o campo.

Fosse eu a diretoria do Palmeiras, tratava de renovar o acordo com o treinador agora, por mais um ano, independentemente de as conquistas chegarem ou não. O São Paulo não joga para ser campeão, embora já dê para sonhar com isso nas três competições em que está vivo: Sul-Americana, Copa do Brasil e Brasileirão. O time está sendo montado, ganhando padrão, cara, corpo. Está se fortalecendo depois de anos tomando pauladas e mais pauladas, batendo na trave, deixando vitórias e conquistas pelo caminho.

Dorival não quer perder ninguém nesta janela de transferência, mas é experiente o bastante para entender que todos os clubes precisam desse dinheiro para pagar suas contas. Não tem sequer promessa de reforços. Isso só o faz maior e mais forte. Seu trabalho no Flamengo também era bom quando teve seu contrato interrompido. Dorival é o cara. Ele foi elogiado por Abel Ferreira, assim como Renato Gaúcho e Fernando Diniz. Mas não entra nessa de glórias e tapas nas costas. Já foi condenado muitas vezes para se dar ao luxo de pegar a janelinha no avião, embora mereça como profissional e homem.

O São Paulo 2023 pode ser comparado ao Flamengo 2018/2019 ou ao Palmeiras de 2015/2016, quando começou a se organizar de modo a andar por uma trilha de sucesso nos anos seguintes. O Fla foi até antes dissso. Mas nada é para comer quente no Morumbi. O segredo é permanecer nessa marcha. Dorival é peça mais do que importante nisso.

Os testes já foram superados. Eliminar o Palmeiras foi o maior deles. Bater no Santos da forma como fez no fim de semana em casa também. Há outros exemplos. Sua diferença para Corinthians e o próprio Santos é pensar em gestão, olhar palmos à frente do nariz e não se preocupar unicamente com o resultado do dia, como fazem seus rivais paulistas por necessidade. Dorival não é mais bombeiro como Vanderlei Luxemburgo e Paulo Turra.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.