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Opinião|São Paulo leva sua torcida para o Allianz, casa do Palmeiras, no Paulistão: há risco de confusão


Morumbi estará ocupado com show do Coldplay e, por isso, diretorias se acertaram para o mando: 40 mil tricolores estarão no bairro da Pompeia, reduto de alviverdes, na segunda-feira para duelo com o Água Santa

Por Robson Morelli
Atualização:

O acordo era levar o São Paulo para o Allianz Parque assim como aconteceu com uma partida do Palmeiras no Morumbi na condição de mandante. Os dois presidentes, Leila Pereira e Júlio Casares, apertaram as mãos para a cortesia esportiva como nos velhos tempos, antes de as torcidas e alguns cartolas quebrarem a tradição. Então, como o estádio do São Paulo estará ocupado no fim de semana para um show do Coldplay, o time de Rogério Ceni vai mandar sua decisão com o Água Santa na arena do Palmeiras.

Allianz Parque, estádio do Palmeiras, vai receber a partida entre São Paulo e Água Santa pelo Paulistão na segunda-feira Foto: Carla Carniel / REUTERS

O jogo é válido pelas quartas de final do Paulistão. Partida única. Mas o que seria uma decisão acertada e comum no futebol estadual do passado, gera atualmente muita preocupação entre as partes. Diferentemente do Morumbi, o Allianz Parque fica encravado no bairro reduto de palmeirenses, com suas imediações na Pompeia cercadas por bares e lanchonetes onde os torcedores alviverdes passam o fim de semana. Fica ali também a sede da Mancha, maior torcida uniformizada do Palmeiras.

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A decisão da Federação Paulista de Futebol (FPF) passou pelo aval dos dois dirigentes de clubes e também do policiamento que faz a segurança nos estádios em São Paulo. Todos deram sinal verde para o jogo. Ainda penso que há riscos e que a PM terá de montar um esquema de guerra para impedir as brigas. Vale ressaltar que há duas semanas os presidentes de torcidas organizadas publicaram comunicados para seus seguidores, de qualquer lugar do Estado, de que as brigas deveriam parar, com “punições severas” para quem descumprisse as novas ordens. O pedido teria partido dos membros do PCC. Desde então, não se teve notícias de novas confusões.

A diferença entre os dois estádios, de São Paulo e do Palmeiras, é a comunidade em volta de suas localizações. Enquanto o Morumbi fica em avenidas e ruas residenciais, o Allianz Parque está localizado em reduto de palmeirenses. Cada vez mais o bairro da Pompeia, nas proximidades da arena, recebe lojas e comércios de modo geral voltados para os torcedores do time de Abel Ferreira, o que aumenta a movimentação de seus seguidores no local.

No fim de semana, também por causa do clube social, o bairro tem uma movimentação maior de palmeirenses da manhã ao começo da noite, de modo que a decisão de o São Paulo jogar somente na segunda-feira foi acertada. O movimento de palmeirenses é menor nesse dia. Mas isso não garante a paz que se espera.

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Na partida do Palmeiras como mandante no Morumbi não houve confusão nem danificação do patrimônio interno do estádio tricolor, de modo a dar confiança para que também não haja em relação aos são-paulinos no Allianz Parque. Vale lembrar que os prejuízos, se tiver, serão pagos pelo clube visitante. No Allianz, o São Paulo tem condições de fazer uma boa renda, porque o time poderia usar uma capacidade de até 40 mil lugares. Daí a intenção de o clube não querer mandar sua partida em outros estádios. A Vila Belmiro seria uma opção, mas em Santos o estádio está liberado para 12 mil pessoas. E a logística é mais difícil pela distância. O São Paulo perderia dinheiro.

O acordo era levar o São Paulo para o Allianz Parque assim como aconteceu com uma partida do Palmeiras no Morumbi na condição de mandante. Os dois presidentes, Leila Pereira e Júlio Casares, apertaram as mãos para a cortesia esportiva como nos velhos tempos, antes de as torcidas e alguns cartolas quebrarem a tradição. Então, como o estádio do São Paulo estará ocupado no fim de semana para um show do Coldplay, o time de Rogério Ceni vai mandar sua decisão com o Água Santa na arena do Palmeiras.

Allianz Parque, estádio do Palmeiras, vai receber a partida entre São Paulo e Água Santa pelo Paulistão na segunda-feira Foto: Carla Carniel / REUTERS

O jogo é válido pelas quartas de final do Paulistão. Partida única. Mas o que seria uma decisão acertada e comum no futebol estadual do passado, gera atualmente muita preocupação entre as partes. Diferentemente do Morumbi, o Allianz Parque fica encravado no bairro reduto de palmeirenses, com suas imediações na Pompeia cercadas por bares e lanchonetes onde os torcedores alviverdes passam o fim de semana. Fica ali também a sede da Mancha, maior torcida uniformizada do Palmeiras.

A decisão da Federação Paulista de Futebol (FPF) passou pelo aval dos dois dirigentes de clubes e também do policiamento que faz a segurança nos estádios em São Paulo. Todos deram sinal verde para o jogo. Ainda penso que há riscos e que a PM terá de montar um esquema de guerra para impedir as brigas. Vale ressaltar que há duas semanas os presidentes de torcidas organizadas publicaram comunicados para seus seguidores, de qualquer lugar do Estado, de que as brigas deveriam parar, com “punições severas” para quem descumprisse as novas ordens. O pedido teria partido dos membros do PCC. Desde então, não se teve notícias de novas confusões.

A diferença entre os dois estádios, de São Paulo e do Palmeiras, é a comunidade em volta de suas localizações. Enquanto o Morumbi fica em avenidas e ruas residenciais, o Allianz Parque está localizado em reduto de palmeirenses. Cada vez mais o bairro da Pompeia, nas proximidades da arena, recebe lojas e comércios de modo geral voltados para os torcedores do time de Abel Ferreira, o que aumenta a movimentação de seus seguidores no local.

No fim de semana, também por causa do clube social, o bairro tem uma movimentação maior de palmeirenses da manhã ao começo da noite, de modo que a decisão de o São Paulo jogar somente na segunda-feira foi acertada. O movimento de palmeirenses é menor nesse dia. Mas isso não garante a paz que se espera.

Na partida do Palmeiras como mandante no Morumbi não houve confusão nem danificação do patrimônio interno do estádio tricolor, de modo a dar confiança para que também não haja em relação aos são-paulinos no Allianz Parque. Vale lembrar que os prejuízos, se tiver, serão pagos pelo clube visitante. No Allianz, o São Paulo tem condições de fazer uma boa renda, porque o time poderia usar uma capacidade de até 40 mil lugares. Daí a intenção de o clube não querer mandar sua partida em outros estádios. A Vila Belmiro seria uma opção, mas em Santos o estádio está liberado para 12 mil pessoas. E a logística é mais difícil pela distância. O São Paulo perderia dinheiro.

O acordo era levar o São Paulo para o Allianz Parque assim como aconteceu com uma partida do Palmeiras no Morumbi na condição de mandante. Os dois presidentes, Leila Pereira e Júlio Casares, apertaram as mãos para a cortesia esportiva como nos velhos tempos, antes de as torcidas e alguns cartolas quebrarem a tradição. Então, como o estádio do São Paulo estará ocupado no fim de semana para um show do Coldplay, o time de Rogério Ceni vai mandar sua decisão com o Água Santa na arena do Palmeiras.

Allianz Parque, estádio do Palmeiras, vai receber a partida entre São Paulo e Água Santa pelo Paulistão na segunda-feira Foto: Carla Carniel / REUTERS

O jogo é válido pelas quartas de final do Paulistão. Partida única. Mas o que seria uma decisão acertada e comum no futebol estadual do passado, gera atualmente muita preocupação entre as partes. Diferentemente do Morumbi, o Allianz Parque fica encravado no bairro reduto de palmeirenses, com suas imediações na Pompeia cercadas por bares e lanchonetes onde os torcedores alviverdes passam o fim de semana. Fica ali também a sede da Mancha, maior torcida uniformizada do Palmeiras.

A decisão da Federação Paulista de Futebol (FPF) passou pelo aval dos dois dirigentes de clubes e também do policiamento que faz a segurança nos estádios em São Paulo. Todos deram sinal verde para o jogo. Ainda penso que há riscos e que a PM terá de montar um esquema de guerra para impedir as brigas. Vale ressaltar que há duas semanas os presidentes de torcidas organizadas publicaram comunicados para seus seguidores, de qualquer lugar do Estado, de que as brigas deveriam parar, com “punições severas” para quem descumprisse as novas ordens. O pedido teria partido dos membros do PCC. Desde então, não se teve notícias de novas confusões.

A diferença entre os dois estádios, de São Paulo e do Palmeiras, é a comunidade em volta de suas localizações. Enquanto o Morumbi fica em avenidas e ruas residenciais, o Allianz Parque está localizado em reduto de palmeirenses. Cada vez mais o bairro da Pompeia, nas proximidades da arena, recebe lojas e comércios de modo geral voltados para os torcedores do time de Abel Ferreira, o que aumenta a movimentação de seus seguidores no local.

No fim de semana, também por causa do clube social, o bairro tem uma movimentação maior de palmeirenses da manhã ao começo da noite, de modo que a decisão de o São Paulo jogar somente na segunda-feira foi acertada. O movimento de palmeirenses é menor nesse dia. Mas isso não garante a paz que se espera.

Na partida do Palmeiras como mandante no Morumbi não houve confusão nem danificação do patrimônio interno do estádio tricolor, de modo a dar confiança para que também não haja em relação aos são-paulinos no Allianz Parque. Vale lembrar que os prejuízos, se tiver, serão pagos pelo clube visitante. No Allianz, o São Paulo tem condições de fazer uma boa renda, porque o time poderia usar uma capacidade de até 40 mil lugares. Daí a intenção de o clube não querer mandar sua partida em outros estádios. A Vila Belmiro seria uma opção, mas em Santos o estádio está liberado para 12 mil pessoas. E a logística é mais difícil pela distância. O São Paulo perderia dinheiro.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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