Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|Jogadores brasileiros na Europa não são mais protagonistas de nada e se afastam de prêmios


Da lista entre os jogadores indicados ao Bola de Ouro, de revista France Football, deste ano, apenas Vinícius Jr. é lembrado, mesmo assim, sem chance de ganhar: Messi, pela Copa do Catar, deve ser o escolhido

Por Robson Morelli
Atualização:

O jogador brasileiro anda em baixa na Europa. Está no fim da fila entre os melhores e não se sabe quando vai ser coroado novamente. Nesta segunda-feira, o tradicional prêmio ‘Bola de Ouro’ da revista France Football, entregue desde 1956 ao melhor jogador do futebol europeu, tem apenas um brasileiro na lista dos 30 previamente apontados para a premiação. É Vinícius Júnior, do Real Madrid. E ele não é favorito nem entre os cinco. A escolha deve ficar entre Messi e Haaland. Na Europa, dizem que o meia argentino campeão do mundo no Catar leva.

Desde 2007, com Kaká, o Brasil não tem um atleta aplaudido de pé na cerimônia. Neymar foi quem mais se aproximou disso em duas edições, em 2015 e 2017, mas ficou na terceira colocação. De lá para cá, Neymar perdeu prestígio e nunca mais chegou nem perto da premiação. Atualmente, o atacante do Al-Hilal e da seleção brasileira está bem longe da relação da revista francesa.

Antes de Kaká, que foi o Bola de Ouro quando atuava pelo Milan, apenas outros três brasileiros foram eleitos: Ronaldo (1997 e 2002), Rivaldo (1999) e Ronaldinho Gaúcho (2005). Romário poderia estar nesta lista pela campanha de 1994, mas até lá a publicação só entregava o prêmio a jogadores europeus. Isso explica também porque Diego Maradona nunca foi coroado.

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O fato é que os brasileiros não são mais protagonistas no futebol europeu. Há bons jogadores em quase todas as ligas, com alguns destaques em determinadas temporadas, mas nunca suficientemente para cair nas graças de todos e não deixar margens para dúvidas.

A votação é séria e bastante responsável. Mais do que isso, é esperada pelos atletas na Europa. Vale dizer que o Bola de Ouro nada tem a ver com o The Best da Fifa. São premiações diferentes, embora de importância bem semelhantes.

É inegável que a decepção mais recente nessa corrida é com Neymar, que deveria herdar o trono de Messi e Cristiano Ronaldo pelo talento que tem. Mas o craque, que deixou a Vila Belmiro para brilhar no Barcelona antes de se transferir para o PSG, se perdeu na carreira, disputou péssimas Copas do Mundo (2014, quando se machucou; 2018, quando virou meme; e 2022, quando ficou fora por lesão antes de se recuperar) e não conseguiu se firmar na Europa sem a sombra primeiramente de Messi e depois de Mbappé.

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Se serve de consolo, Neymar não foi o único a ficar pelo caminho. Ronaldinho Gaúcho também poderia ter feito mais e se dedicado mais. Esticado um pouco mais a sua carreira antes de ‘abandonar’ tudo e perder o prazer. Adriano Imperador também teve chance para colocar a Europa a seus pés. Como Neymar, se perdeu no caminho.

Em junho, mais duas promessas desembarcam na Espanha, Endrick e Vítor Roque, para engrossar o time dos brasileiros nessa corrida.

O jogador brasileiro anda em baixa na Europa. Está no fim da fila entre os melhores e não se sabe quando vai ser coroado novamente. Nesta segunda-feira, o tradicional prêmio ‘Bola de Ouro’ da revista France Football, entregue desde 1956 ao melhor jogador do futebol europeu, tem apenas um brasileiro na lista dos 30 previamente apontados para a premiação. É Vinícius Júnior, do Real Madrid. E ele não é favorito nem entre os cinco. A escolha deve ficar entre Messi e Haaland. Na Europa, dizem que o meia argentino campeão do mundo no Catar leva.

Desde 2007, com Kaká, o Brasil não tem um atleta aplaudido de pé na cerimônia. Neymar foi quem mais se aproximou disso em duas edições, em 2015 e 2017, mas ficou na terceira colocação. De lá para cá, Neymar perdeu prestígio e nunca mais chegou nem perto da premiação. Atualmente, o atacante do Al-Hilal e da seleção brasileira está bem longe da relação da revista francesa.

Antes de Kaká, que foi o Bola de Ouro quando atuava pelo Milan, apenas outros três brasileiros foram eleitos: Ronaldo (1997 e 2002), Rivaldo (1999) e Ronaldinho Gaúcho (2005). Romário poderia estar nesta lista pela campanha de 1994, mas até lá a publicação só entregava o prêmio a jogadores europeus. Isso explica também porque Diego Maradona nunca foi coroado.

O fato é que os brasileiros não são mais protagonistas no futebol europeu. Há bons jogadores em quase todas as ligas, com alguns destaques em determinadas temporadas, mas nunca suficientemente para cair nas graças de todos e não deixar margens para dúvidas.

A votação é séria e bastante responsável. Mais do que isso, é esperada pelos atletas na Europa. Vale dizer que o Bola de Ouro nada tem a ver com o The Best da Fifa. São premiações diferentes, embora de importância bem semelhantes.

É inegável que a decepção mais recente nessa corrida é com Neymar, que deveria herdar o trono de Messi e Cristiano Ronaldo pelo talento que tem. Mas o craque, que deixou a Vila Belmiro para brilhar no Barcelona antes de se transferir para o PSG, se perdeu na carreira, disputou péssimas Copas do Mundo (2014, quando se machucou; 2018, quando virou meme; e 2022, quando ficou fora por lesão antes de se recuperar) e não conseguiu se firmar na Europa sem a sombra primeiramente de Messi e depois de Mbappé.

Se serve de consolo, Neymar não foi o único a ficar pelo caminho. Ronaldinho Gaúcho também poderia ter feito mais e se dedicado mais. Esticado um pouco mais a sua carreira antes de ‘abandonar’ tudo e perder o prazer. Adriano Imperador também teve chance para colocar a Europa a seus pés. Como Neymar, se perdeu no caminho.

Em junho, mais duas promessas desembarcam na Espanha, Endrick e Vítor Roque, para engrossar o time dos brasileiros nessa corrida.

O jogador brasileiro anda em baixa na Europa. Está no fim da fila entre os melhores e não se sabe quando vai ser coroado novamente. Nesta segunda-feira, o tradicional prêmio ‘Bola de Ouro’ da revista France Football, entregue desde 1956 ao melhor jogador do futebol europeu, tem apenas um brasileiro na lista dos 30 previamente apontados para a premiação. É Vinícius Júnior, do Real Madrid. E ele não é favorito nem entre os cinco. A escolha deve ficar entre Messi e Haaland. Na Europa, dizem que o meia argentino campeão do mundo no Catar leva.

Desde 2007, com Kaká, o Brasil não tem um atleta aplaudido de pé na cerimônia. Neymar foi quem mais se aproximou disso em duas edições, em 2015 e 2017, mas ficou na terceira colocação. De lá para cá, Neymar perdeu prestígio e nunca mais chegou nem perto da premiação. Atualmente, o atacante do Al-Hilal e da seleção brasileira está bem longe da relação da revista francesa.

Antes de Kaká, que foi o Bola de Ouro quando atuava pelo Milan, apenas outros três brasileiros foram eleitos: Ronaldo (1997 e 2002), Rivaldo (1999) e Ronaldinho Gaúcho (2005). Romário poderia estar nesta lista pela campanha de 1994, mas até lá a publicação só entregava o prêmio a jogadores europeus. Isso explica também porque Diego Maradona nunca foi coroado.

O fato é que os brasileiros não são mais protagonistas no futebol europeu. Há bons jogadores em quase todas as ligas, com alguns destaques em determinadas temporadas, mas nunca suficientemente para cair nas graças de todos e não deixar margens para dúvidas.

A votação é séria e bastante responsável. Mais do que isso, é esperada pelos atletas na Europa. Vale dizer que o Bola de Ouro nada tem a ver com o The Best da Fifa. São premiações diferentes, embora de importância bem semelhantes.

É inegável que a decepção mais recente nessa corrida é com Neymar, que deveria herdar o trono de Messi e Cristiano Ronaldo pelo talento que tem. Mas o craque, que deixou a Vila Belmiro para brilhar no Barcelona antes de se transferir para o PSG, se perdeu na carreira, disputou péssimas Copas do Mundo (2014, quando se machucou; 2018, quando virou meme; e 2022, quando ficou fora por lesão antes de se recuperar) e não conseguiu se firmar na Europa sem a sombra primeiramente de Messi e depois de Mbappé.

Se serve de consolo, Neymar não foi o único a ficar pelo caminho. Ronaldinho Gaúcho também poderia ter feito mais e se dedicado mais. Esticado um pouco mais a sua carreira antes de ‘abandonar’ tudo e perder o prazer. Adriano Imperador também teve chance para colocar a Europa a seus pés. Como Neymar, se perdeu no caminho.

Em junho, mais duas promessas desembarcam na Espanha, Endrick e Vítor Roque, para engrossar o time dos brasileiros nessa corrida.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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