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Opinião|Uma tempestade promete acabar com o PSG, dos craques Neymar, Messi e Mbappé


Personagens do clube de Paris enfrentam acusações de estupro, sequestro e tortura e time vive momentos de indefinições dentro de campo, com possível debandada de jogadores importantes

Por Robson Morelli
Atualização:

Uma tempestade recai sobre o PSG. E não somente esportiva. Desta vez, é capaz de não sobrar pedra sobre pedra em um dos clubes mais ricos da Europa. Há duas denúncias de casos de polícia. Uma delas envolve o lateral Achraf Hakimi, acusado de estupro por uma mulher que ele conheceu nas redes sociais. A outra diz respeito ao presidente, Nasser Al-Khelaifi, enrolado com denúncias de suposta tortura e sequestro, de anos atrás, no Catar. São acusações abertas ainda, sem comprovação, mas pesadas. O nome do PSG está no meio dessa tempestade.

Há ainda os casos da bola, esses mais conhecidos do torcedor comum. Neymar se machucou e ficará fora de combate por quatro meses. Não joga mais na temporada. Desfalca o time, mais uma vez, em momentos decisivos. Ninguém se machuca porque quer, principalmente um atleta. Também não se pode desejar o mal de um jogador a ponto de festejar sua contusão, séria, como fez o francês Dugarry, que nem merece ter o nome citado. Isso não se faz.

O trio de ouro do PSG, Messi, Mbappé e Neymar, tem futuro indefinido no clube de Paris Foto: Sarah Meyssonnier / REUTERS
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Mas é fato que um dos principais jogadores do PSG, contratado a preço de ouro (R$ 880 milhões) para colocar em marcha o projeto da Liga dos Campeões, está fora. Neymar passará por uma cirurgia no tornozelo. Nesta quarta, o time francês visita o Bayern de Munique precisando reverter a derrota em Paris por 1 a 0. Vale vaga nas quartas de final da competição europeia.

Há ainda a indefinição da permanência de seus outros dois principais jogadores. Messi tem contrato até maio, quando a temporada acaba. O Barcelona se insinua para sua eterna maior estrela. O campeão do mundo ainda não disse “sim” para o Paris. Não é comum que um jogador do tamanho de Messi não tenha seu futuro definido há meses de encerrar o contrato. Seu pai, que também é seu agente, já teve uma conversa com a turma do PSG, mas nada saiu disso por enquanto. Não se descarta na Europa a possibilidade de Messi deixar o time.

Tampouco Mbappé, cujo contrato foi refeito recentemente, mas que não o impediria de rasgar o documento assinado para se lançar a um clube mais competitivo. Seu apetite por conquistas é voraz e ele começa a entender que o PSG não vai alimentá-lo nesse sentido. Ganhar o Campeonato Francês não o satisfaz. O Real Madrid tinha um contrato pronto para Mbappé assinar. Essas conversas podem ser retomadas.

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Nem mesmo a permanência de Neymar é certa. O atacante brasileiro já foi oferecido a outros gigantes endinheirados da Europa, como o Chelsea, mas, por ora, não há interesse. Essas conversas serão retomadas para a outra temporada, de modo que o projeto do PSG está, mais uma vez, em xeque. Uma eliminação na Liga dos Campeões pode antecipar tudo isso.

Uma tempestade recai sobre o PSG. E não somente esportiva. Desta vez, é capaz de não sobrar pedra sobre pedra em um dos clubes mais ricos da Europa. Há duas denúncias de casos de polícia. Uma delas envolve o lateral Achraf Hakimi, acusado de estupro por uma mulher que ele conheceu nas redes sociais. A outra diz respeito ao presidente, Nasser Al-Khelaifi, enrolado com denúncias de suposta tortura e sequestro, de anos atrás, no Catar. São acusações abertas ainda, sem comprovação, mas pesadas. O nome do PSG está no meio dessa tempestade.

Há ainda os casos da bola, esses mais conhecidos do torcedor comum. Neymar se machucou e ficará fora de combate por quatro meses. Não joga mais na temporada. Desfalca o time, mais uma vez, em momentos decisivos. Ninguém se machuca porque quer, principalmente um atleta. Também não se pode desejar o mal de um jogador a ponto de festejar sua contusão, séria, como fez o francês Dugarry, que nem merece ter o nome citado. Isso não se faz.

O trio de ouro do PSG, Messi, Mbappé e Neymar, tem futuro indefinido no clube de Paris Foto: Sarah Meyssonnier / REUTERS

Mas é fato que um dos principais jogadores do PSG, contratado a preço de ouro (R$ 880 milhões) para colocar em marcha o projeto da Liga dos Campeões, está fora. Neymar passará por uma cirurgia no tornozelo. Nesta quarta, o time francês visita o Bayern de Munique precisando reverter a derrota em Paris por 1 a 0. Vale vaga nas quartas de final da competição europeia.

Há ainda a indefinição da permanência de seus outros dois principais jogadores. Messi tem contrato até maio, quando a temporada acaba. O Barcelona se insinua para sua eterna maior estrela. O campeão do mundo ainda não disse “sim” para o Paris. Não é comum que um jogador do tamanho de Messi não tenha seu futuro definido há meses de encerrar o contrato. Seu pai, que também é seu agente, já teve uma conversa com a turma do PSG, mas nada saiu disso por enquanto. Não se descarta na Europa a possibilidade de Messi deixar o time.

Tampouco Mbappé, cujo contrato foi refeito recentemente, mas que não o impediria de rasgar o documento assinado para se lançar a um clube mais competitivo. Seu apetite por conquistas é voraz e ele começa a entender que o PSG não vai alimentá-lo nesse sentido. Ganhar o Campeonato Francês não o satisfaz. O Real Madrid tinha um contrato pronto para Mbappé assinar. Essas conversas podem ser retomadas.

Nem mesmo a permanência de Neymar é certa. O atacante brasileiro já foi oferecido a outros gigantes endinheirados da Europa, como o Chelsea, mas, por ora, não há interesse. Essas conversas serão retomadas para a outra temporada, de modo que o projeto do PSG está, mais uma vez, em xeque. Uma eliminação na Liga dos Campeões pode antecipar tudo isso.

Uma tempestade recai sobre o PSG. E não somente esportiva. Desta vez, é capaz de não sobrar pedra sobre pedra em um dos clubes mais ricos da Europa. Há duas denúncias de casos de polícia. Uma delas envolve o lateral Achraf Hakimi, acusado de estupro por uma mulher que ele conheceu nas redes sociais. A outra diz respeito ao presidente, Nasser Al-Khelaifi, enrolado com denúncias de suposta tortura e sequestro, de anos atrás, no Catar. São acusações abertas ainda, sem comprovação, mas pesadas. O nome do PSG está no meio dessa tempestade.

Há ainda os casos da bola, esses mais conhecidos do torcedor comum. Neymar se machucou e ficará fora de combate por quatro meses. Não joga mais na temporada. Desfalca o time, mais uma vez, em momentos decisivos. Ninguém se machuca porque quer, principalmente um atleta. Também não se pode desejar o mal de um jogador a ponto de festejar sua contusão, séria, como fez o francês Dugarry, que nem merece ter o nome citado. Isso não se faz.

O trio de ouro do PSG, Messi, Mbappé e Neymar, tem futuro indefinido no clube de Paris Foto: Sarah Meyssonnier / REUTERS

Mas é fato que um dos principais jogadores do PSG, contratado a preço de ouro (R$ 880 milhões) para colocar em marcha o projeto da Liga dos Campeões, está fora. Neymar passará por uma cirurgia no tornozelo. Nesta quarta, o time francês visita o Bayern de Munique precisando reverter a derrota em Paris por 1 a 0. Vale vaga nas quartas de final da competição europeia.

Há ainda a indefinição da permanência de seus outros dois principais jogadores. Messi tem contrato até maio, quando a temporada acaba. O Barcelona se insinua para sua eterna maior estrela. O campeão do mundo ainda não disse “sim” para o Paris. Não é comum que um jogador do tamanho de Messi não tenha seu futuro definido há meses de encerrar o contrato. Seu pai, que também é seu agente, já teve uma conversa com a turma do PSG, mas nada saiu disso por enquanto. Não se descarta na Europa a possibilidade de Messi deixar o time.

Tampouco Mbappé, cujo contrato foi refeito recentemente, mas que não o impediria de rasgar o documento assinado para se lançar a um clube mais competitivo. Seu apetite por conquistas é voraz e ele começa a entender que o PSG não vai alimentá-lo nesse sentido. Ganhar o Campeonato Francês não o satisfaz. O Real Madrid tinha um contrato pronto para Mbappé assinar. Essas conversas podem ser retomadas.

Nem mesmo a permanência de Neymar é certa. O atacante brasileiro já foi oferecido a outros gigantes endinheirados da Europa, como o Chelsea, mas, por ora, não há interesse. Essas conversas serão retomadas para a outra temporada, de modo que o projeto do PSG está, mais uma vez, em xeque. Uma eliminação na Liga dos Campeões pode antecipar tudo isso.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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