São Paulo não supera o trauma


Ainda abalado pela eliminação na Taça Libertadores, time fica no empate por 1 a 1 com o Coritiba, no Morumbi

Por Giuliano Villa Nova

Esquecer a derrota para o Fluminense, na última quarta-feira, será uma tarefa difícil para o São Paulo. O time do técnico Muricy Ramalho provou que ainda está abalado com a eliminação na Taça Libertadores, só empatou com o Coritiba, por 1 a 1, ontem, no Morumbi, e segue sem vencer no Campeonato Brasileiro: em três jogos, foram dois empates e uma derrota. O baixo rendimento - com dois pontos, o bicampeão brasileiro é apenas o 17º colocado - não incomodaria, não fosse a seqüência de jogos difíceis nas próximas rodadas: Santos (na Vila), Atlético-MG (em casa) e Flamengo (no Rio). Uma ótima prova para a capacidade psicológica do time do Morumbi. Como não conseguia manter a posse de bola nem armar jogadas, o São Paulo só ameaçou o rival em bolas alçadas na área e em improdutivos chutes de longe de Hernanes e Aloísio. Tranqüilo e com espaço para jogar, o Coritiba aproveitou e abriu o placar. Michel fez ótima jogada pela direita, passou com facilidade por Richarlyson e cruzou para Rubens Cardoso, livre, tocar por baixo de Rogério. "Tínhamos três zagueiros na bola e mesmo assim ela chegou ao Rubens Cardoso", lamentou o camisa 1 do São Paulo. COLABORAÇÃO O empate só veio graças à colaboração de Edson Bastos. Quando a torcida já vaiava o São Paulo, o camisa 1 paranaense não cortou o cruzamento de Jorge Wagner e, pior, deixou a bola limpa para Borges tocá-la para as redes. O gol deu um pouco mais de ânimo para o time de Muricy, que quase virou com Aloísio, de cabeça, e Joilson, que acertou a trave. O jogo, que já não era dos mais velozes, perdeu ainda mais em emoção na etapa final - muito em razão da substituição feita pelo técnico Dorival Júnior, que tirou o habilidoso Michel para a entrada de Guaru. Dessa forma, o São Paulo teve mais espaço para controlar a bola na frente. Mesmo assim, as tabelas foram raríssimas. Numa delas, Jorge Wagner chutou forte e Edson Bastos fez ótima defesa. Pela esquerda, os visitantes criaram as melhores chance e ameaçaram Rogério Ceni duas vezes, em chutes de Rubens Cardoso e Guaru. Muricy esperou 32 minutos para tirar o inoperante Joilson e o cansado Hernanes e optar pela entrada de Dagoberto e de Hugo, respectivamente. Dos dois, só Hugo apareceu - ao perder um gol feito, aos 38 minutos. O resultado poderia ter sido pior para o time da casa, se o juiz tivesse marcado um pênalti de Alex Silva sobre Rubens Cardoso, a cinco minutos do fim. O trauma aumentaria.

Esquecer a derrota para o Fluminense, na última quarta-feira, será uma tarefa difícil para o São Paulo. O time do técnico Muricy Ramalho provou que ainda está abalado com a eliminação na Taça Libertadores, só empatou com o Coritiba, por 1 a 1, ontem, no Morumbi, e segue sem vencer no Campeonato Brasileiro: em três jogos, foram dois empates e uma derrota. O baixo rendimento - com dois pontos, o bicampeão brasileiro é apenas o 17º colocado - não incomodaria, não fosse a seqüência de jogos difíceis nas próximas rodadas: Santos (na Vila), Atlético-MG (em casa) e Flamengo (no Rio). Uma ótima prova para a capacidade psicológica do time do Morumbi. Como não conseguia manter a posse de bola nem armar jogadas, o São Paulo só ameaçou o rival em bolas alçadas na área e em improdutivos chutes de longe de Hernanes e Aloísio. Tranqüilo e com espaço para jogar, o Coritiba aproveitou e abriu o placar. Michel fez ótima jogada pela direita, passou com facilidade por Richarlyson e cruzou para Rubens Cardoso, livre, tocar por baixo de Rogério. "Tínhamos três zagueiros na bola e mesmo assim ela chegou ao Rubens Cardoso", lamentou o camisa 1 do São Paulo. COLABORAÇÃO O empate só veio graças à colaboração de Edson Bastos. Quando a torcida já vaiava o São Paulo, o camisa 1 paranaense não cortou o cruzamento de Jorge Wagner e, pior, deixou a bola limpa para Borges tocá-la para as redes. O gol deu um pouco mais de ânimo para o time de Muricy, que quase virou com Aloísio, de cabeça, e Joilson, que acertou a trave. O jogo, que já não era dos mais velozes, perdeu ainda mais em emoção na etapa final - muito em razão da substituição feita pelo técnico Dorival Júnior, que tirou o habilidoso Michel para a entrada de Guaru. Dessa forma, o São Paulo teve mais espaço para controlar a bola na frente. Mesmo assim, as tabelas foram raríssimas. Numa delas, Jorge Wagner chutou forte e Edson Bastos fez ótima defesa. Pela esquerda, os visitantes criaram as melhores chance e ameaçaram Rogério Ceni duas vezes, em chutes de Rubens Cardoso e Guaru. Muricy esperou 32 minutos para tirar o inoperante Joilson e o cansado Hernanes e optar pela entrada de Dagoberto e de Hugo, respectivamente. Dos dois, só Hugo apareceu - ao perder um gol feito, aos 38 minutos. O resultado poderia ter sido pior para o time da casa, se o juiz tivesse marcado um pênalti de Alex Silva sobre Rubens Cardoso, a cinco minutos do fim. O trauma aumentaria.

Esquecer a derrota para o Fluminense, na última quarta-feira, será uma tarefa difícil para o São Paulo. O time do técnico Muricy Ramalho provou que ainda está abalado com a eliminação na Taça Libertadores, só empatou com o Coritiba, por 1 a 1, ontem, no Morumbi, e segue sem vencer no Campeonato Brasileiro: em três jogos, foram dois empates e uma derrota. O baixo rendimento - com dois pontos, o bicampeão brasileiro é apenas o 17º colocado - não incomodaria, não fosse a seqüência de jogos difíceis nas próximas rodadas: Santos (na Vila), Atlético-MG (em casa) e Flamengo (no Rio). Uma ótima prova para a capacidade psicológica do time do Morumbi. Como não conseguia manter a posse de bola nem armar jogadas, o São Paulo só ameaçou o rival em bolas alçadas na área e em improdutivos chutes de longe de Hernanes e Aloísio. Tranqüilo e com espaço para jogar, o Coritiba aproveitou e abriu o placar. Michel fez ótima jogada pela direita, passou com facilidade por Richarlyson e cruzou para Rubens Cardoso, livre, tocar por baixo de Rogério. "Tínhamos três zagueiros na bola e mesmo assim ela chegou ao Rubens Cardoso", lamentou o camisa 1 do São Paulo. COLABORAÇÃO O empate só veio graças à colaboração de Edson Bastos. Quando a torcida já vaiava o São Paulo, o camisa 1 paranaense não cortou o cruzamento de Jorge Wagner e, pior, deixou a bola limpa para Borges tocá-la para as redes. O gol deu um pouco mais de ânimo para o time de Muricy, que quase virou com Aloísio, de cabeça, e Joilson, que acertou a trave. O jogo, que já não era dos mais velozes, perdeu ainda mais em emoção na etapa final - muito em razão da substituição feita pelo técnico Dorival Júnior, que tirou o habilidoso Michel para a entrada de Guaru. Dessa forma, o São Paulo teve mais espaço para controlar a bola na frente. Mesmo assim, as tabelas foram raríssimas. Numa delas, Jorge Wagner chutou forte e Edson Bastos fez ótima defesa. Pela esquerda, os visitantes criaram as melhores chance e ameaçaram Rogério Ceni duas vezes, em chutes de Rubens Cardoso e Guaru. Muricy esperou 32 minutos para tirar o inoperante Joilson e o cansado Hernanes e optar pela entrada de Dagoberto e de Hugo, respectivamente. Dos dois, só Hugo apareceu - ao perder um gol feito, aos 38 minutos. O resultado poderia ter sido pior para o time da casa, se o juiz tivesse marcado um pênalti de Alex Silva sobre Rubens Cardoso, a cinco minutos do fim. O trauma aumentaria.

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