Análise|São Paulo e Palmeiras pouco produzem e empatam sem gols em clássico ruim no MorumBis


Resultado é mau negócio para os dois rivais, que ainda não conseguiram deslanchar no Brasileirão

Por Ricardo Magatti
Atualização:

O primeiro Choque-Rei do Brasileirão 2024 foi bem mais morno do que o precedente, marcado por tensão, reclamações e xingamentos há quase dois meses. Cautelosos, São Paulo e Palmeiras pouco produziram no MorumBis, onde as defesas prevaleceram sobre os ineficientes ataques. O resultado do duelo da quarta rodada do torneio nacional na noite desta segunda-feira não poderia ser outro que não o empate sem gols.

A igualdade é mau negócio para os dois, que não conseguiram ainda deslanchar no Brasileirão depois de quatro jogos. O São Paulo, que desde que demitiu Thiago Carpini ainda não foi derrotado, soma quatro pontos e é o 14º. O Palmeiras, 12º colocado, tem cinco. Ambos estão mais próximos dos últimos colocados do que dos primeiros.

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Os dois times entraram em campo com crianças que são atendidas pela Dorina Nowill, fundação que ajuda o desenvolvimento de crianças cegas ou com baixa visão.

Os primeiros 45 minutos foram os piores. Houve mais cartões amarelos do que chances criadas, um sintoma do quão pobre foi o futebol apresentado dos rivais na etapa inicial. A primeira parte foi de marcação, estudo, erros e faltas em profusão. A única defesa foi feita por Rafael, que salvou o São Paulo em cabeceio de Gustavo Gómez. Esta finalização de cabeça do paraguaio capital palmeirense foi o que de melhor aconteceu no primeiro tempo.

Endrick e André Silva em disputa de bola no Choque-Rei no MorumBis Foto: Alex Silva/Estadão
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Do lado do São Paulo, armado com três zagueiros, Luciano como armador e dois atacantes, André Silva e Calleri, a dupla de ataque, tentaram, mas não chegaram perto sequer de finalizar no gol defendido por Weverton. Não faltou disposição, é verdade, mas o desempenho técnico de são-paulinos e palmeirenses foi perceptivelmente ruim.

Disposto em campo com três atacantes, incluindo o jovem Estêvão, o Palmeiras voltou do intervalo melhor. Endrick, atento, roubou bolas importantes. Se não estava, como seus companheiro, na mais inspirada das noites, o fenômeno oriundo da base palmeirense incomodou os zagueiros na base da briga. Foi dessa maneira, roubando uma bola do desatento Arboleda, que o jogo poderia ter sido decidido a favor dos visitantes.

Depois de tirar a bola de Arboleda e deixar o defensor no chão na ponta da área, Endrick rolou para Lázaro, livre, bater de primeira. Rafael já não estava no lance, mas Alisson se esticou e salvou os donos da casa.

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O São Paulo respondia nos contra-ataques. Foi de um contragolpe que nasceu a melhor oportunidade do time tricolor. Calleri, de costas, como deu, cutucou de calcanhar após cruzamento de Luciano. A bola resvalou na trave e saiu.

Foram esses os melhores lances protagonizados pelos rivais, que continuaram se estranhando em campo. Abel e Zubeldía tentaram mudar o panorama com as substituições. O Palmeiras não evoluiu com Rony, Vanderlan, Mayke, Luis Guilherme e Lázaro em campo. Até porque, satisfeito com o resultado, se limitou a se defender e, quando tinha a bola, só se desfazia dela. O objetivo era, com chutões, garantir o empate fora de casa. O São Paulo até mostrou leve melhora graças, sobretudo, às jogadas rápidas de Ferreira pela ponta esquerda, mas não o suficiente para balançar as redes.

O empate impede que o São Paulo derrube o tabu de sete anos - ou seis jogos - sem vencer o Palmeiras no MorumBis em clássicos pelo Brasileirão. Ambos têm compromissos pela Copa do Brasil na quinta-feira. Às 19h30, o time tricolor vai ao Pará enfrentar o Águia de Marabá no Mangueirão. Às 21h30, a equipe alviverde recebe o Botafogo de Ribeirão Preto no Allianz Parque.

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São Paulo e Palmeiras empataram sem gols em clássico de futebol pobre Foto: Alex Silva/Estadão

SÃO PAULO 0 X 0 PALMEIRAS

  • SÃO PAULO: Rafael; Alan Franco, Arboleda e Diego Costa; Igor Vinícius, Bobadilla, Alisson, Luciano (James Rodríguez) e Wellington (Michel Araújo); André Silva (Ferreira) e Calleri. Técnico: Luis Zubeldía.
  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Gustavo Gómez,, Murilo e Piquerez (Vanderlan); Aníbal Moreno, Richard Ríos e Raphael Veiga; Estêvão (Luis Guilherme), Endrick (Rony) e Flaco López (Lázaro). Técnico: Abel Ferreira.:
  • ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO).
  • CARTÕES AMARELOS: Diego Costa, Gómez, Igor Vinícius, Endrick, Murillo, Calleri, Michel Araújo, Abel Ferreira.
  • PÚBLICO: 55.694 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.444.111,00.
  • LOCAL: MorumBis.

O primeiro Choque-Rei do Brasileirão 2024 foi bem mais morno do que o precedente, marcado por tensão, reclamações e xingamentos há quase dois meses. Cautelosos, São Paulo e Palmeiras pouco produziram no MorumBis, onde as defesas prevaleceram sobre os ineficientes ataques. O resultado do duelo da quarta rodada do torneio nacional na noite desta segunda-feira não poderia ser outro que não o empate sem gols.

A igualdade é mau negócio para os dois, que não conseguiram ainda deslanchar no Brasileirão depois de quatro jogos. O São Paulo, que desde que demitiu Thiago Carpini ainda não foi derrotado, soma quatro pontos e é o 14º. O Palmeiras, 12º colocado, tem cinco. Ambos estão mais próximos dos últimos colocados do que dos primeiros.

Os dois times entraram em campo com crianças que são atendidas pela Dorina Nowill, fundação que ajuda o desenvolvimento de crianças cegas ou com baixa visão.

Os primeiros 45 minutos foram os piores. Houve mais cartões amarelos do que chances criadas, um sintoma do quão pobre foi o futebol apresentado dos rivais na etapa inicial. A primeira parte foi de marcação, estudo, erros e faltas em profusão. A única defesa foi feita por Rafael, que salvou o São Paulo em cabeceio de Gustavo Gómez. Esta finalização de cabeça do paraguaio capital palmeirense foi o que de melhor aconteceu no primeiro tempo.

Endrick e André Silva em disputa de bola no Choque-Rei no MorumBis Foto: Alex Silva/Estadão

Do lado do São Paulo, armado com três zagueiros, Luciano como armador e dois atacantes, André Silva e Calleri, a dupla de ataque, tentaram, mas não chegaram perto sequer de finalizar no gol defendido por Weverton. Não faltou disposição, é verdade, mas o desempenho técnico de são-paulinos e palmeirenses foi perceptivelmente ruim.

Disposto em campo com três atacantes, incluindo o jovem Estêvão, o Palmeiras voltou do intervalo melhor. Endrick, atento, roubou bolas importantes. Se não estava, como seus companheiro, na mais inspirada das noites, o fenômeno oriundo da base palmeirense incomodou os zagueiros na base da briga. Foi dessa maneira, roubando uma bola do desatento Arboleda, que o jogo poderia ter sido decidido a favor dos visitantes.

Depois de tirar a bola de Arboleda e deixar o defensor no chão na ponta da área, Endrick rolou para Lázaro, livre, bater de primeira. Rafael já não estava no lance, mas Alisson se esticou e salvou os donos da casa.

O São Paulo respondia nos contra-ataques. Foi de um contragolpe que nasceu a melhor oportunidade do time tricolor. Calleri, de costas, como deu, cutucou de calcanhar após cruzamento de Luciano. A bola resvalou na trave e saiu.

Foram esses os melhores lances protagonizados pelos rivais, que continuaram se estranhando em campo. Abel e Zubeldía tentaram mudar o panorama com as substituições. O Palmeiras não evoluiu com Rony, Vanderlan, Mayke, Luis Guilherme e Lázaro em campo. Até porque, satisfeito com o resultado, se limitou a se defender e, quando tinha a bola, só se desfazia dela. O objetivo era, com chutões, garantir o empate fora de casa. O São Paulo até mostrou leve melhora graças, sobretudo, às jogadas rápidas de Ferreira pela ponta esquerda, mas não o suficiente para balançar as redes.

O empate impede que o São Paulo derrube o tabu de sete anos - ou seis jogos - sem vencer o Palmeiras no MorumBis em clássicos pelo Brasileirão. Ambos têm compromissos pela Copa do Brasil na quinta-feira. Às 19h30, o time tricolor vai ao Pará enfrentar o Águia de Marabá no Mangueirão. Às 21h30, a equipe alviverde recebe o Botafogo de Ribeirão Preto no Allianz Parque.

São Paulo e Palmeiras empataram sem gols em clássico de futebol pobre Foto: Alex Silva/Estadão

SÃO PAULO 0 X 0 PALMEIRAS

  • SÃO PAULO: Rafael; Alan Franco, Arboleda e Diego Costa; Igor Vinícius, Bobadilla, Alisson, Luciano (James Rodríguez) e Wellington (Michel Araújo); André Silva (Ferreira) e Calleri. Técnico: Luis Zubeldía.
  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Gustavo Gómez,, Murilo e Piquerez (Vanderlan); Aníbal Moreno, Richard Ríos e Raphael Veiga; Estêvão (Luis Guilherme), Endrick (Rony) e Flaco López (Lázaro). Técnico: Abel Ferreira.:
  • ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO).
  • CARTÕES AMARELOS: Diego Costa, Gómez, Igor Vinícius, Endrick, Murillo, Calleri, Michel Araújo, Abel Ferreira.
  • PÚBLICO: 55.694 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.444.111,00.
  • LOCAL: MorumBis.

O primeiro Choque-Rei do Brasileirão 2024 foi bem mais morno do que o precedente, marcado por tensão, reclamações e xingamentos há quase dois meses. Cautelosos, São Paulo e Palmeiras pouco produziram no MorumBis, onde as defesas prevaleceram sobre os ineficientes ataques. O resultado do duelo da quarta rodada do torneio nacional na noite desta segunda-feira não poderia ser outro que não o empate sem gols.

A igualdade é mau negócio para os dois, que não conseguiram ainda deslanchar no Brasileirão depois de quatro jogos. O São Paulo, que desde que demitiu Thiago Carpini ainda não foi derrotado, soma quatro pontos e é o 14º. O Palmeiras, 12º colocado, tem cinco. Ambos estão mais próximos dos últimos colocados do que dos primeiros.

Os dois times entraram em campo com crianças que são atendidas pela Dorina Nowill, fundação que ajuda o desenvolvimento de crianças cegas ou com baixa visão.

Os primeiros 45 minutos foram os piores. Houve mais cartões amarelos do que chances criadas, um sintoma do quão pobre foi o futebol apresentado dos rivais na etapa inicial. A primeira parte foi de marcação, estudo, erros e faltas em profusão. A única defesa foi feita por Rafael, que salvou o São Paulo em cabeceio de Gustavo Gómez. Esta finalização de cabeça do paraguaio capital palmeirense foi o que de melhor aconteceu no primeiro tempo.

Endrick e André Silva em disputa de bola no Choque-Rei no MorumBis Foto: Alex Silva/Estadão

Do lado do São Paulo, armado com três zagueiros, Luciano como armador e dois atacantes, André Silva e Calleri, a dupla de ataque, tentaram, mas não chegaram perto sequer de finalizar no gol defendido por Weverton. Não faltou disposição, é verdade, mas o desempenho técnico de são-paulinos e palmeirenses foi perceptivelmente ruim.

Disposto em campo com três atacantes, incluindo o jovem Estêvão, o Palmeiras voltou do intervalo melhor. Endrick, atento, roubou bolas importantes. Se não estava, como seus companheiro, na mais inspirada das noites, o fenômeno oriundo da base palmeirense incomodou os zagueiros na base da briga. Foi dessa maneira, roubando uma bola do desatento Arboleda, que o jogo poderia ter sido decidido a favor dos visitantes.

Depois de tirar a bola de Arboleda e deixar o defensor no chão na ponta da área, Endrick rolou para Lázaro, livre, bater de primeira. Rafael já não estava no lance, mas Alisson se esticou e salvou os donos da casa.

O São Paulo respondia nos contra-ataques. Foi de um contragolpe que nasceu a melhor oportunidade do time tricolor. Calleri, de costas, como deu, cutucou de calcanhar após cruzamento de Luciano. A bola resvalou na trave e saiu.

Foram esses os melhores lances protagonizados pelos rivais, que continuaram se estranhando em campo. Abel e Zubeldía tentaram mudar o panorama com as substituições. O Palmeiras não evoluiu com Rony, Vanderlan, Mayke, Luis Guilherme e Lázaro em campo. Até porque, satisfeito com o resultado, se limitou a se defender e, quando tinha a bola, só se desfazia dela. O objetivo era, com chutões, garantir o empate fora de casa. O São Paulo até mostrou leve melhora graças, sobretudo, às jogadas rápidas de Ferreira pela ponta esquerda, mas não o suficiente para balançar as redes.

O empate impede que o São Paulo derrube o tabu de sete anos - ou seis jogos - sem vencer o Palmeiras no MorumBis em clássicos pelo Brasileirão. Ambos têm compromissos pela Copa do Brasil na quinta-feira. Às 19h30, o time tricolor vai ao Pará enfrentar o Águia de Marabá no Mangueirão. Às 21h30, a equipe alviverde recebe o Botafogo de Ribeirão Preto no Allianz Parque.

São Paulo e Palmeiras empataram sem gols em clássico de futebol pobre Foto: Alex Silva/Estadão

SÃO PAULO 0 X 0 PALMEIRAS

  • SÃO PAULO: Rafael; Alan Franco, Arboleda e Diego Costa; Igor Vinícius, Bobadilla, Alisson, Luciano (James Rodríguez) e Wellington (Michel Araújo); André Silva (Ferreira) e Calleri. Técnico: Luis Zubeldía.
  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Gustavo Gómez,, Murilo e Piquerez (Vanderlan); Aníbal Moreno, Richard Ríos e Raphael Veiga; Estêvão (Luis Guilherme), Endrick (Rony) e Flaco López (Lázaro). Técnico: Abel Ferreira.:
  • ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO).
  • CARTÕES AMARELOS: Diego Costa, Gómez, Igor Vinícius, Endrick, Murillo, Calleri, Michel Araújo, Abel Ferreira.
  • PÚBLICO: 55.694 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.444.111,00.
  • LOCAL: MorumBis.

O primeiro Choque-Rei do Brasileirão 2024 foi bem mais morno do que o precedente, marcado por tensão, reclamações e xingamentos há quase dois meses. Cautelosos, São Paulo e Palmeiras pouco produziram no MorumBis, onde as defesas prevaleceram sobre os ineficientes ataques. O resultado do duelo da quarta rodada do torneio nacional na noite desta segunda-feira não poderia ser outro que não o empate sem gols.

A igualdade é mau negócio para os dois, que não conseguiram ainda deslanchar no Brasileirão depois de quatro jogos. O São Paulo, que desde que demitiu Thiago Carpini ainda não foi derrotado, soma quatro pontos e é o 14º. O Palmeiras, 12º colocado, tem cinco. Ambos estão mais próximos dos últimos colocados do que dos primeiros.

Os dois times entraram em campo com crianças que são atendidas pela Dorina Nowill, fundação que ajuda o desenvolvimento de crianças cegas ou com baixa visão.

Os primeiros 45 minutos foram os piores. Houve mais cartões amarelos do que chances criadas, um sintoma do quão pobre foi o futebol apresentado dos rivais na etapa inicial. A primeira parte foi de marcação, estudo, erros e faltas em profusão. A única defesa foi feita por Rafael, que salvou o São Paulo em cabeceio de Gustavo Gómez. Esta finalização de cabeça do paraguaio capital palmeirense foi o que de melhor aconteceu no primeiro tempo.

Endrick e André Silva em disputa de bola no Choque-Rei no MorumBis Foto: Alex Silva/Estadão

Do lado do São Paulo, armado com três zagueiros, Luciano como armador e dois atacantes, André Silva e Calleri, a dupla de ataque, tentaram, mas não chegaram perto sequer de finalizar no gol defendido por Weverton. Não faltou disposição, é verdade, mas o desempenho técnico de são-paulinos e palmeirenses foi perceptivelmente ruim.

Disposto em campo com três atacantes, incluindo o jovem Estêvão, o Palmeiras voltou do intervalo melhor. Endrick, atento, roubou bolas importantes. Se não estava, como seus companheiro, na mais inspirada das noites, o fenômeno oriundo da base palmeirense incomodou os zagueiros na base da briga. Foi dessa maneira, roubando uma bola do desatento Arboleda, que o jogo poderia ter sido decidido a favor dos visitantes.

Depois de tirar a bola de Arboleda e deixar o defensor no chão na ponta da área, Endrick rolou para Lázaro, livre, bater de primeira. Rafael já não estava no lance, mas Alisson se esticou e salvou os donos da casa.

O São Paulo respondia nos contra-ataques. Foi de um contragolpe que nasceu a melhor oportunidade do time tricolor. Calleri, de costas, como deu, cutucou de calcanhar após cruzamento de Luciano. A bola resvalou na trave e saiu.

Foram esses os melhores lances protagonizados pelos rivais, que continuaram se estranhando em campo. Abel e Zubeldía tentaram mudar o panorama com as substituições. O Palmeiras não evoluiu com Rony, Vanderlan, Mayke, Luis Guilherme e Lázaro em campo. Até porque, satisfeito com o resultado, se limitou a se defender e, quando tinha a bola, só se desfazia dela. O objetivo era, com chutões, garantir o empate fora de casa. O São Paulo até mostrou leve melhora graças, sobretudo, às jogadas rápidas de Ferreira pela ponta esquerda, mas não o suficiente para balançar as redes.

O empate impede que o São Paulo derrube o tabu de sete anos - ou seis jogos - sem vencer o Palmeiras no MorumBis em clássicos pelo Brasileirão. Ambos têm compromissos pela Copa do Brasil na quinta-feira. Às 19h30, o time tricolor vai ao Pará enfrentar o Águia de Marabá no Mangueirão. Às 21h30, a equipe alviverde recebe o Botafogo de Ribeirão Preto no Allianz Parque.

São Paulo e Palmeiras empataram sem gols em clássico de futebol pobre Foto: Alex Silva/Estadão

SÃO PAULO 0 X 0 PALMEIRAS

  • SÃO PAULO: Rafael; Alan Franco, Arboleda e Diego Costa; Igor Vinícius, Bobadilla, Alisson, Luciano (James Rodríguez) e Wellington (Michel Araújo); André Silva (Ferreira) e Calleri. Técnico: Luis Zubeldía.
  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Gustavo Gómez,, Murilo e Piquerez (Vanderlan); Aníbal Moreno, Richard Ríos e Raphael Veiga; Estêvão (Luis Guilherme), Endrick (Rony) e Flaco López (Lázaro). Técnico: Abel Ferreira.:
  • ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO).
  • CARTÕES AMARELOS: Diego Costa, Gómez, Igor Vinícius, Endrick, Murillo, Calleri, Michel Araújo, Abel Ferreira.
  • PÚBLICO: 55.694 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.444.111,00.
  • LOCAL: MorumBis.

O primeiro Choque-Rei do Brasileirão 2024 foi bem mais morno do que o precedente, marcado por tensão, reclamações e xingamentos há quase dois meses. Cautelosos, São Paulo e Palmeiras pouco produziram no MorumBis, onde as defesas prevaleceram sobre os ineficientes ataques. O resultado do duelo da quarta rodada do torneio nacional na noite desta segunda-feira não poderia ser outro que não o empate sem gols.

A igualdade é mau negócio para os dois, que não conseguiram ainda deslanchar no Brasileirão depois de quatro jogos. O São Paulo, que desde que demitiu Thiago Carpini ainda não foi derrotado, soma quatro pontos e é o 14º. O Palmeiras, 12º colocado, tem cinco. Ambos estão mais próximos dos últimos colocados do que dos primeiros.

Os dois times entraram em campo com crianças que são atendidas pela Dorina Nowill, fundação que ajuda o desenvolvimento de crianças cegas ou com baixa visão.

Os primeiros 45 minutos foram os piores. Houve mais cartões amarelos do que chances criadas, um sintoma do quão pobre foi o futebol apresentado dos rivais na etapa inicial. A primeira parte foi de marcação, estudo, erros e faltas em profusão. A única defesa foi feita por Rafael, que salvou o São Paulo em cabeceio de Gustavo Gómez. Esta finalização de cabeça do paraguaio capital palmeirense foi o que de melhor aconteceu no primeiro tempo.

Endrick e André Silva em disputa de bola no Choque-Rei no MorumBis Foto: Alex Silva/Estadão

Do lado do São Paulo, armado com três zagueiros, Luciano como armador e dois atacantes, André Silva e Calleri, a dupla de ataque, tentaram, mas não chegaram perto sequer de finalizar no gol defendido por Weverton. Não faltou disposição, é verdade, mas o desempenho técnico de são-paulinos e palmeirenses foi perceptivelmente ruim.

Disposto em campo com três atacantes, incluindo o jovem Estêvão, o Palmeiras voltou do intervalo melhor. Endrick, atento, roubou bolas importantes. Se não estava, como seus companheiro, na mais inspirada das noites, o fenômeno oriundo da base palmeirense incomodou os zagueiros na base da briga. Foi dessa maneira, roubando uma bola do desatento Arboleda, que o jogo poderia ter sido decidido a favor dos visitantes.

Depois de tirar a bola de Arboleda e deixar o defensor no chão na ponta da área, Endrick rolou para Lázaro, livre, bater de primeira. Rafael já não estava no lance, mas Alisson se esticou e salvou os donos da casa.

O São Paulo respondia nos contra-ataques. Foi de um contragolpe que nasceu a melhor oportunidade do time tricolor. Calleri, de costas, como deu, cutucou de calcanhar após cruzamento de Luciano. A bola resvalou na trave e saiu.

Foram esses os melhores lances protagonizados pelos rivais, que continuaram se estranhando em campo. Abel e Zubeldía tentaram mudar o panorama com as substituições. O Palmeiras não evoluiu com Rony, Vanderlan, Mayke, Luis Guilherme e Lázaro em campo. Até porque, satisfeito com o resultado, se limitou a se defender e, quando tinha a bola, só se desfazia dela. O objetivo era, com chutões, garantir o empate fora de casa. O São Paulo até mostrou leve melhora graças, sobretudo, às jogadas rápidas de Ferreira pela ponta esquerda, mas não o suficiente para balançar as redes.

O empate impede que o São Paulo derrube o tabu de sete anos - ou seis jogos - sem vencer o Palmeiras no MorumBis em clássicos pelo Brasileirão. Ambos têm compromissos pela Copa do Brasil na quinta-feira. Às 19h30, o time tricolor vai ao Pará enfrentar o Águia de Marabá no Mangueirão. Às 21h30, a equipe alviverde recebe o Botafogo de Ribeirão Preto no Allianz Parque.

São Paulo e Palmeiras empataram sem gols em clássico de futebol pobre Foto: Alex Silva/Estadão

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  • SÃO PAULO: Rafael; Alan Franco, Arboleda e Diego Costa; Igor Vinícius, Bobadilla, Alisson, Luciano (James Rodríguez) e Wellington (Michel Araújo); André Silva (Ferreira) e Calleri. Técnico: Luis Zubeldía.
  • PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke), Gustavo Gómez,, Murilo e Piquerez (Vanderlan); Aníbal Moreno, Richard Ríos e Raphael Veiga; Estêvão (Luis Guilherme), Endrick (Rony) e Flaco López (Lázaro). Técnico: Abel Ferreira.:
  • ÁRBITRO: Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO).
  • CARTÕES AMARELOS: Diego Costa, Gómez, Igor Vinícius, Endrick, Murillo, Calleri, Michel Araújo, Abel Ferreira.
  • PÚBLICO: 55.694 torcedores.
  • RENDA: R$ 3.444.111,00.
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Análise por Ricardo Magatti

Repórter da editoria de Esportes desde 2018. Formado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), com pós-graduação em Jornalismo Esportivo e Multimídias pela Universidade Anhembi Morumbi. Cobriu a Copa do Mundo do Catar, em 2022, e a Olimpíada de Paris, em 2024.

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