Bia Haddad perde para número 1 do mundo e se despede de Roland Garros


Tenista brasileira mostra agressividade e faz jogo de alto nível, mas é superada pela polonesa Iga Swiatek, que vai encarar a checa Karolina Muchova na final em Paris

Por Felipe Rosa Mendes
Atualização:

Terminou nesta quinta-feira, 8, a histórica campanha de Bia Haddad em Roland Garros. Depois de colocar o Brasil entre as quatro melhores de um Grand Slam, a tenista paulista foi derrotada pela polonesa Iga Swiatek, número 1 do ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/6 (9/7), em 2h09min, e se despediu do torneio parisiense.

Apesar da eliminação, Bia deixa Paris com a melhor campanha de sua carreira num Grand Slam e uma das melhores de uma brasileira em torneios deste nível na história. Ao ficar entre as quatro melhores tenistas do Grand Slam disputado em Paris, ela entrou no seleto grupo de brasileiros que já alcançou esta fase num torneio deste nível. Somente cinco atletas atingiram tal feito: Bia, Maria Esther Bueno, Gustavo Kuerten, Ronald Barnes e Fernando Meligeni.

Além disso, ela se tornou a primeira brasileira numa semifinal de Roland Garros desde 1966, quando Maria Esther alcançou tal estágio. A lenda do tênis brasileiro foi finalista e vice-campeã do torneio francês em 1964. Bia tinha a chance de igualar essa marca após 59 anos, em busca de um título que uma brasileira nunca conquistou na história. Em simples, o Brasil só foi campeão em Roland Garros com Guga em 1997, 2000 e 2001.

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Bia Haddad em ação na semifinal de Roland Garros contra a polonesa Iga Swiatek. Foto: Thomas Samson/AFP

Levando em conta todos os quatro Grand Slams, uma brasileira não levanta o troféu em simples desde 1966, justamente com Maria Esther, campeã naquele ano no US Open. Bia, portanto, buscava quebrar um tatu de 57 anos.

De Paris, Bia levará a maior premiação de sua carreira, totalizando 643,5 mil euros, equivalente a R$ 3,3 milhões (sem descontar impostos retidos na fonte). Os valores se referem ao que conquistou com a semifinal da chave de simples e a segunda rodada das duplas femininas.

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Ela também somou bons pontos no ranking. Atual 14ª tenista do mundo, a brasileira só não alcançará o top 10 se a checa Karolina Muchova for a campeã de Roland Garros. Bia já assegurou sua melhor marca, a 11ª posição, se tornando a tenista mais bem colocada do País na lista de simples da WTA. Vale lembrar que Maria Esther brilhou nas quadras antes da criação do ranking oficial.

Na final, Swiatek terá pela frente a checa Karolina Muchova, 43ª do mundo, que mais cedo superou a belarussa Aryna Sabalenka por 2 a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 6/7 (5/7) e 5/7, em 3h13min. Muchova precisou salvar um match point para superar a atual número dois do mundo e garantir vaga em sua primeira final de Grand Slam. A final está marcada para as 10 horas de sábado, pelo horário de Brasília.

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Swiatek buscará o segundo título consecutivo em Paris e o terceiro em Roland Garros. Ela também tem na bagagem o troféu do US Open do ano passado. Com o triunfo desta quinta, a tenista de Varsóvia assegurou a permanência no topo do ranking. Em caso de derrota, teria perdido a ponta para Sabalenka.

Duelo de alto nível

Em sua primeira semifinal de Grand Slam da carreira, Bia começou da melhor forma possível: quebrando o saque da rival logo no primeiro game da partida. Swiatek, contudo, devolveu a quebra logo na sequência e o duelo permaneceu equilibrado até a polonesa faturar nova quebra no sexto game, abrindo 4/2.

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A brasileira apostava nas fortes devoluções, mas sofria com a grande capacidade da polonesa em se defender. Swiatek, jogando em altíssimo nível, buscava todas as bolas e atacava com precisão. Neste ritmo, se impôs novamente no saque de Bia e fechou a parcial por 6/2, em 40 minutos.

Vindo de três vitórias de virada consecutivas, a brasileira não desanimou e manteve o nível elevado no início do segundo set. Ameaçou o saque da polonesa no primeiro game e não perdoou no terceiro: faturou a primeira quebra da parcial e virou o placar para 2/1. Embalada, aproveitou o momento favorável para abrir 3/1.

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Swiatek caiu de rendimento e passou a acumular seguidas duplas faltas. Porém, mesmo irregular, conseguiu devolver a quebra: 3/3. O confronto ficou parelho, com as duas tenistas jogando em alto nível. Bia seguia jogando em alto nível, apesar da “maratona” que fez em Roland Garros.

Se Swiatek havia ficado pouco mais de 5 horas em quadra, a brasileira acumulou nada menos que 12h42min. Com esta marca, Bia é a tenista que mais tempo passou em quadra num único torneio nesta temporada até agora. Mesmo assim, a brasileira não aliviou diante da alta precisão dos golpes da polonesa, que pouco errava e ainda acertava a linha com frequência.

O equilíbrio levou o set para o tie-break, quando Swiatek contava com forte apoio da torcida presente na Philippe-Chatrier, a quadra central de Roland Garros. A brasileira chegou a liderar a disputa, porém cometeu erros nos pontos mais decisivos. Até salvou um match point, mas não conseguiu evitar a derrota.

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Após o jogo, Swiatek elogiou Bia em sua análise sobre a semifinal. “Não foi nada fácil. Ela foi uma guerreira, usou o fato de ser canhota e mostrou isso em cada jogo do torneio. Eu precisava estar concentrada para não deixar a partida mudar. Tentei forças a cada ponto e estou feliz por ter funcionado.”

Terminou nesta quinta-feira, 8, a histórica campanha de Bia Haddad em Roland Garros. Depois de colocar o Brasil entre as quatro melhores de um Grand Slam, a tenista paulista foi derrotada pela polonesa Iga Swiatek, número 1 do ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/6 (9/7), em 2h09min, e se despediu do torneio parisiense.

Apesar da eliminação, Bia deixa Paris com a melhor campanha de sua carreira num Grand Slam e uma das melhores de uma brasileira em torneios deste nível na história. Ao ficar entre as quatro melhores tenistas do Grand Slam disputado em Paris, ela entrou no seleto grupo de brasileiros que já alcançou esta fase num torneio deste nível. Somente cinco atletas atingiram tal feito: Bia, Maria Esther Bueno, Gustavo Kuerten, Ronald Barnes e Fernando Meligeni.

Além disso, ela se tornou a primeira brasileira numa semifinal de Roland Garros desde 1966, quando Maria Esther alcançou tal estágio. A lenda do tênis brasileiro foi finalista e vice-campeã do torneio francês em 1964. Bia tinha a chance de igualar essa marca após 59 anos, em busca de um título que uma brasileira nunca conquistou na história. Em simples, o Brasil só foi campeão em Roland Garros com Guga em 1997, 2000 e 2001.

Bia Haddad em ação na semifinal de Roland Garros contra a polonesa Iga Swiatek. Foto: Thomas Samson/AFP

Levando em conta todos os quatro Grand Slams, uma brasileira não levanta o troféu em simples desde 1966, justamente com Maria Esther, campeã naquele ano no US Open. Bia, portanto, buscava quebrar um tatu de 57 anos.

De Paris, Bia levará a maior premiação de sua carreira, totalizando 643,5 mil euros, equivalente a R$ 3,3 milhões (sem descontar impostos retidos na fonte). Os valores se referem ao que conquistou com a semifinal da chave de simples e a segunda rodada das duplas femininas.

Ela também somou bons pontos no ranking. Atual 14ª tenista do mundo, a brasileira só não alcançará o top 10 se a checa Karolina Muchova for a campeã de Roland Garros. Bia já assegurou sua melhor marca, a 11ª posição, se tornando a tenista mais bem colocada do País na lista de simples da WTA. Vale lembrar que Maria Esther brilhou nas quadras antes da criação do ranking oficial.

Na final, Swiatek terá pela frente a checa Karolina Muchova, 43ª do mundo, que mais cedo superou a belarussa Aryna Sabalenka por 2 a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 6/7 (5/7) e 5/7, em 3h13min. Muchova precisou salvar um match point para superar a atual número dois do mundo e garantir vaga em sua primeira final de Grand Slam. A final está marcada para as 10 horas de sábado, pelo horário de Brasília.

Swiatek buscará o segundo título consecutivo em Paris e o terceiro em Roland Garros. Ela também tem na bagagem o troféu do US Open do ano passado. Com o triunfo desta quinta, a tenista de Varsóvia assegurou a permanência no topo do ranking. Em caso de derrota, teria perdido a ponta para Sabalenka.

Duelo de alto nível

Em sua primeira semifinal de Grand Slam da carreira, Bia começou da melhor forma possível: quebrando o saque da rival logo no primeiro game da partida. Swiatek, contudo, devolveu a quebra logo na sequência e o duelo permaneceu equilibrado até a polonesa faturar nova quebra no sexto game, abrindo 4/2.

A brasileira apostava nas fortes devoluções, mas sofria com a grande capacidade da polonesa em se defender. Swiatek, jogando em altíssimo nível, buscava todas as bolas e atacava com precisão. Neste ritmo, se impôs novamente no saque de Bia e fechou a parcial por 6/2, em 40 minutos.

Vindo de três vitórias de virada consecutivas, a brasileira não desanimou e manteve o nível elevado no início do segundo set. Ameaçou o saque da polonesa no primeiro game e não perdoou no terceiro: faturou a primeira quebra da parcial e virou o placar para 2/1. Embalada, aproveitou o momento favorável para abrir 3/1.

Swiatek caiu de rendimento e passou a acumular seguidas duplas faltas. Porém, mesmo irregular, conseguiu devolver a quebra: 3/3. O confronto ficou parelho, com as duas tenistas jogando em alto nível. Bia seguia jogando em alto nível, apesar da “maratona” que fez em Roland Garros.

Se Swiatek havia ficado pouco mais de 5 horas em quadra, a brasileira acumulou nada menos que 12h42min. Com esta marca, Bia é a tenista que mais tempo passou em quadra num único torneio nesta temporada até agora. Mesmo assim, a brasileira não aliviou diante da alta precisão dos golpes da polonesa, que pouco errava e ainda acertava a linha com frequência.

O equilíbrio levou o set para o tie-break, quando Swiatek contava com forte apoio da torcida presente na Philippe-Chatrier, a quadra central de Roland Garros. A brasileira chegou a liderar a disputa, porém cometeu erros nos pontos mais decisivos. Até salvou um match point, mas não conseguiu evitar a derrota.

Após o jogo, Swiatek elogiou Bia em sua análise sobre a semifinal. “Não foi nada fácil. Ela foi uma guerreira, usou o fato de ser canhota e mostrou isso em cada jogo do torneio. Eu precisava estar concentrada para não deixar a partida mudar. Tentei forças a cada ponto e estou feliz por ter funcionado.”

Terminou nesta quinta-feira, 8, a histórica campanha de Bia Haddad em Roland Garros. Depois de colocar o Brasil entre as quatro melhores de um Grand Slam, a tenista paulista foi derrotada pela polonesa Iga Swiatek, número 1 do ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/6 (9/7), em 2h09min, e se despediu do torneio parisiense.

Apesar da eliminação, Bia deixa Paris com a melhor campanha de sua carreira num Grand Slam e uma das melhores de uma brasileira em torneios deste nível na história. Ao ficar entre as quatro melhores tenistas do Grand Slam disputado em Paris, ela entrou no seleto grupo de brasileiros que já alcançou esta fase num torneio deste nível. Somente cinco atletas atingiram tal feito: Bia, Maria Esther Bueno, Gustavo Kuerten, Ronald Barnes e Fernando Meligeni.

Além disso, ela se tornou a primeira brasileira numa semifinal de Roland Garros desde 1966, quando Maria Esther alcançou tal estágio. A lenda do tênis brasileiro foi finalista e vice-campeã do torneio francês em 1964. Bia tinha a chance de igualar essa marca após 59 anos, em busca de um título que uma brasileira nunca conquistou na história. Em simples, o Brasil só foi campeão em Roland Garros com Guga em 1997, 2000 e 2001.

Bia Haddad em ação na semifinal de Roland Garros contra a polonesa Iga Swiatek. Foto: Thomas Samson/AFP

Levando em conta todos os quatro Grand Slams, uma brasileira não levanta o troféu em simples desde 1966, justamente com Maria Esther, campeã naquele ano no US Open. Bia, portanto, buscava quebrar um tatu de 57 anos.

De Paris, Bia levará a maior premiação de sua carreira, totalizando 643,5 mil euros, equivalente a R$ 3,3 milhões (sem descontar impostos retidos na fonte). Os valores se referem ao que conquistou com a semifinal da chave de simples e a segunda rodada das duplas femininas.

Ela também somou bons pontos no ranking. Atual 14ª tenista do mundo, a brasileira só não alcançará o top 10 se a checa Karolina Muchova for a campeã de Roland Garros. Bia já assegurou sua melhor marca, a 11ª posição, se tornando a tenista mais bem colocada do País na lista de simples da WTA. Vale lembrar que Maria Esther brilhou nas quadras antes da criação do ranking oficial.

Na final, Swiatek terá pela frente a checa Karolina Muchova, 43ª do mundo, que mais cedo superou a belarussa Aryna Sabalenka por 2 a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 6/7 (5/7) e 5/7, em 3h13min. Muchova precisou salvar um match point para superar a atual número dois do mundo e garantir vaga em sua primeira final de Grand Slam. A final está marcada para as 10 horas de sábado, pelo horário de Brasília.

Swiatek buscará o segundo título consecutivo em Paris e o terceiro em Roland Garros. Ela também tem na bagagem o troféu do US Open do ano passado. Com o triunfo desta quinta, a tenista de Varsóvia assegurou a permanência no topo do ranking. Em caso de derrota, teria perdido a ponta para Sabalenka.

Duelo de alto nível

Em sua primeira semifinal de Grand Slam da carreira, Bia começou da melhor forma possível: quebrando o saque da rival logo no primeiro game da partida. Swiatek, contudo, devolveu a quebra logo na sequência e o duelo permaneceu equilibrado até a polonesa faturar nova quebra no sexto game, abrindo 4/2.

A brasileira apostava nas fortes devoluções, mas sofria com a grande capacidade da polonesa em se defender. Swiatek, jogando em altíssimo nível, buscava todas as bolas e atacava com precisão. Neste ritmo, se impôs novamente no saque de Bia e fechou a parcial por 6/2, em 40 minutos.

Vindo de três vitórias de virada consecutivas, a brasileira não desanimou e manteve o nível elevado no início do segundo set. Ameaçou o saque da polonesa no primeiro game e não perdoou no terceiro: faturou a primeira quebra da parcial e virou o placar para 2/1. Embalada, aproveitou o momento favorável para abrir 3/1.

Swiatek caiu de rendimento e passou a acumular seguidas duplas faltas. Porém, mesmo irregular, conseguiu devolver a quebra: 3/3. O confronto ficou parelho, com as duas tenistas jogando em alto nível. Bia seguia jogando em alto nível, apesar da “maratona” que fez em Roland Garros.

Se Swiatek havia ficado pouco mais de 5 horas em quadra, a brasileira acumulou nada menos que 12h42min. Com esta marca, Bia é a tenista que mais tempo passou em quadra num único torneio nesta temporada até agora. Mesmo assim, a brasileira não aliviou diante da alta precisão dos golpes da polonesa, que pouco errava e ainda acertava a linha com frequência.

O equilíbrio levou o set para o tie-break, quando Swiatek contava com forte apoio da torcida presente na Philippe-Chatrier, a quadra central de Roland Garros. A brasileira chegou a liderar a disputa, porém cometeu erros nos pontos mais decisivos. Até salvou um match point, mas não conseguiu evitar a derrota.

Após o jogo, Swiatek elogiou Bia em sua análise sobre a semifinal. “Não foi nada fácil. Ela foi uma guerreira, usou o fato de ser canhota e mostrou isso em cada jogo do torneio. Eu precisava estar concentrada para não deixar a partida mudar. Tentei forças a cada ponto e estou feliz por ter funcionado.”

Terminou nesta quinta-feira, 8, a histórica campanha de Bia Haddad em Roland Garros. Depois de colocar o Brasil entre as quatro melhores de um Grand Slam, a tenista paulista foi derrotada pela polonesa Iga Swiatek, número 1 do ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/6 (9/7), em 2h09min, e se despediu do torneio parisiense.

Apesar da eliminação, Bia deixa Paris com a melhor campanha de sua carreira num Grand Slam e uma das melhores de uma brasileira em torneios deste nível na história. Ao ficar entre as quatro melhores tenistas do Grand Slam disputado em Paris, ela entrou no seleto grupo de brasileiros que já alcançou esta fase num torneio deste nível. Somente cinco atletas atingiram tal feito: Bia, Maria Esther Bueno, Gustavo Kuerten, Ronald Barnes e Fernando Meligeni.

Além disso, ela se tornou a primeira brasileira numa semifinal de Roland Garros desde 1966, quando Maria Esther alcançou tal estágio. A lenda do tênis brasileiro foi finalista e vice-campeã do torneio francês em 1964. Bia tinha a chance de igualar essa marca após 59 anos, em busca de um título que uma brasileira nunca conquistou na história. Em simples, o Brasil só foi campeão em Roland Garros com Guga em 1997, 2000 e 2001.

Bia Haddad em ação na semifinal de Roland Garros contra a polonesa Iga Swiatek. Foto: Thomas Samson/AFP

Levando em conta todos os quatro Grand Slams, uma brasileira não levanta o troféu em simples desde 1966, justamente com Maria Esther, campeã naquele ano no US Open. Bia, portanto, buscava quebrar um tatu de 57 anos.

De Paris, Bia levará a maior premiação de sua carreira, totalizando 643,5 mil euros, equivalente a R$ 3,3 milhões (sem descontar impostos retidos na fonte). Os valores se referem ao que conquistou com a semifinal da chave de simples e a segunda rodada das duplas femininas.

Ela também somou bons pontos no ranking. Atual 14ª tenista do mundo, a brasileira só não alcançará o top 10 se a checa Karolina Muchova for a campeã de Roland Garros. Bia já assegurou sua melhor marca, a 11ª posição, se tornando a tenista mais bem colocada do País na lista de simples da WTA. Vale lembrar que Maria Esther brilhou nas quadras antes da criação do ranking oficial.

Na final, Swiatek terá pela frente a checa Karolina Muchova, 43ª do mundo, que mais cedo superou a belarussa Aryna Sabalenka por 2 a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 6/7 (5/7) e 5/7, em 3h13min. Muchova precisou salvar um match point para superar a atual número dois do mundo e garantir vaga em sua primeira final de Grand Slam. A final está marcada para as 10 horas de sábado, pelo horário de Brasília.

Swiatek buscará o segundo título consecutivo em Paris e o terceiro em Roland Garros. Ela também tem na bagagem o troféu do US Open do ano passado. Com o triunfo desta quinta, a tenista de Varsóvia assegurou a permanência no topo do ranking. Em caso de derrota, teria perdido a ponta para Sabalenka.

Duelo de alto nível

Em sua primeira semifinal de Grand Slam da carreira, Bia começou da melhor forma possível: quebrando o saque da rival logo no primeiro game da partida. Swiatek, contudo, devolveu a quebra logo na sequência e o duelo permaneceu equilibrado até a polonesa faturar nova quebra no sexto game, abrindo 4/2.

A brasileira apostava nas fortes devoluções, mas sofria com a grande capacidade da polonesa em se defender. Swiatek, jogando em altíssimo nível, buscava todas as bolas e atacava com precisão. Neste ritmo, se impôs novamente no saque de Bia e fechou a parcial por 6/2, em 40 minutos.

Vindo de três vitórias de virada consecutivas, a brasileira não desanimou e manteve o nível elevado no início do segundo set. Ameaçou o saque da polonesa no primeiro game e não perdoou no terceiro: faturou a primeira quebra da parcial e virou o placar para 2/1. Embalada, aproveitou o momento favorável para abrir 3/1.

Swiatek caiu de rendimento e passou a acumular seguidas duplas faltas. Porém, mesmo irregular, conseguiu devolver a quebra: 3/3. O confronto ficou parelho, com as duas tenistas jogando em alto nível. Bia seguia jogando em alto nível, apesar da “maratona” que fez em Roland Garros.

Se Swiatek havia ficado pouco mais de 5 horas em quadra, a brasileira acumulou nada menos que 12h42min. Com esta marca, Bia é a tenista que mais tempo passou em quadra num único torneio nesta temporada até agora. Mesmo assim, a brasileira não aliviou diante da alta precisão dos golpes da polonesa, que pouco errava e ainda acertava a linha com frequência.

O equilíbrio levou o set para o tie-break, quando Swiatek contava com forte apoio da torcida presente na Philippe-Chatrier, a quadra central de Roland Garros. A brasileira chegou a liderar a disputa, porém cometeu erros nos pontos mais decisivos. Até salvou um match point, mas não conseguiu evitar a derrota.

Após o jogo, Swiatek elogiou Bia em sua análise sobre a semifinal. “Não foi nada fácil. Ela foi uma guerreira, usou o fato de ser canhota e mostrou isso em cada jogo do torneio. Eu precisava estar concentrada para não deixar a partida mudar. Tentei forças a cada ponto e estou feliz por ter funcionado.”

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