Billie Jean King Cup: Brasil soma 3ª derrota e é eliminado pela Alemanha no Ibirapuera


Carol Meligeni não dá sequência à reação iniciada por Bia Haddad e fecha série na capital paulista

Por Felipe Rosa Mendes
Atualização:

O Brasil foi eliminado pela Alemanha na Billie Jean King Cup neste sábado. Apesar do forte apoio da torcida no Ginásio do Ibirapuera, o time europeu venceu a série melhor de cinco jogos por 3 a 1, com o triunfo de Laura Siegemund sobre Carolina Meligeni por 2 sets a 1, com parciais de 1/6, 6/2 e 6/3. Com o resultado em São Paulo, a Alemanha avançou à fase final da competição que é considerada a Copa do Mundo do tênis feminino.

Carol, 345ª do ranking, substituiu de última hora Laura Pigossi, que estava escalada inicialmente para este quarto jogo. Durante sua partida na sexta-feira, Pigossi precisou receber atendimento médico em quadra. Ela vinha reclamando de dores na perna esquerda nas últimas semanas. A sobrinha de Fernando Meligeni já foi a 165ª do mundo, em setembro de 2022.

Beatriz Haddad (BRA) x Tatjana Maria (ALE), válido pelo Billie Jean King Cup, no ginásio do Ibirapuera. Foto: Felipe Rau/Estadão
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Mais cedo, o Brasil anotara seu único ponto no confronto com a vitória de Beatriz Haddad Maia sobre Anna-Lena Friedsam por 2 a 1. Na sexta-feira, o time nacional perdeu os dois primeiros jogos da série, com Bia Haddad e Laura Pigossi em partidas de simples.

O Brasil tentava a vaga inédita na fase final da Billie Jean King Cup, que reúne as 12 melhores equipes do mundo. O time nacional nunca alcançou esta fase no atual formato da competição, em vigor desde 2018. O Brasil não se coloca entre os 12 melhores times do torneio entre equipes desde 1982, quando avançou às quartas de final da então Fed Cup, antigo nome da Billie Jean King Cup.

Bia Haddad deu esperanças ao Brasil

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O triunfo de Bia neste sábado teve sabor de revanche. No ano passado, em outro confronto entre brasileiras e alemãs, pela mesma fase desta competição, Friedsam levou a melhor por 2 a 1, também de virada, em Stuttgart.

Bia começou seu segundo jogo no confronto quebrando o serviço da alemã, que já foi número 45 do mundo. A brasileira exibia mais confiança e cometia menos erros, em comparação ao jogo de sexta. Também era mais agressiva, buscando o jogo de fundo de quadra. Golpes na paralela e na cruzada entravam com facilidade, em contraste com os 31 erros não forçados da partida que abriu o confronto.

Neste ritmo mais elevado, Bia voltou a se impor no serviço da rival e abriu 4/0. Friedsam esboçou reação e devolveu uma das quebras. Ainda em vantagem, a brasileira sacou para fechar o set, porém começou a oscilar no serviço, com mais erros e desconcentração, a exemplo do jogo do dia anterior. Ela permitiu a quebra que empatou a parcial em 5/5. Na sequência, a alemã virou e assumiu a liderança do placar pela primeira vez na partida.

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A queda de rendimento da brasileira culminou em nova quebra de saque. Friedsam aproveitou o momento favorável na partida e fechou o set, deixando a Alemanha muito perto de sacramentar a vitória na série melhor de cinco jogos. O time europeu estava a apenas um set de vencer o duelo.

Bia Haddad fez jogo duro contra alemã pelo Billie Jean King Cup, no ginásio do Ibirapuera. Foto: Felipe Rau/Estadão
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O cenário da primeira parcial se repetiu na segunda. Bia voltou a crescer na partida e impôs duas quebras de saque consecutivas sobre a alemã: 4/0.Vibrando com a torcida pela primeira vez na partida, a brasileira manteve o ritmo alto e não permitiu a reação da rival: “pneu” e gritos de comemoração nas arquibancadas do Ibirapuera.

O terceiro set foi marcado pelo equilíbrio nos primeiros games. As duas tenistas elevaram o nível, com belas e longas trocas de bola. Bia desequilibrou a parcial ao buscar duas quebras: 4/1. Mais uma vez, a brasileira sustentou a vantagem no marcador e fechou a parcial sem sobressaltos, confirmando a vitória.

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Bia terminou a partida com os mesmos 31 erros não forçados do jogo de sexta, agora em partida de três sets - na partida de abertura, ela perdera por 2 a 0, . No entanto, neste sábado, ela compensou as falhas com 33 bolas vencedoras.

Carol Meligeni não sustenta recuperação

O segundo duelo deste sábado começou com uma quebra de saque de Siegemund logo no primeiro game. A alemã, 85ª do mundo (já foi a 27ª), abriu 3/0 com certa facilidade. E construiu a vantagem exibindo força no fundo de quadra e agilidade na rede. Ela fechou o primeiro set cedendo apenas um game à brasileira.

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Na parcial seguinte, Carol tentou reagir ao obter sua primeira quebra de saque da partida. Abriu 2/0 no placar e deu esperanças à torcida. A alemã reagiu e empatou. A brasileira, apesar da estratégia mais cautelosa, cresceu em quadra e voltou a abrir vantagem: 5/2. No game seguinte, decretou o empate na partida.

Após cair de rendimento ao longo da segunda parcial, Siegemund voltou a controlar o jogo no terceiro set. Alternando entre golpes firmes do fundo de quadra e deixadinhas na rede, a alemã atingia os pontos fracos da brasileira e se enchia de confiança em quadra. Assim, fez 4/1. Carol chegou perto de empatar, mas voltou a ser quebrada.

Na sequência, Siegemund sacou para fechar o jogo e o confronto. E não decepcionou a equipe alemã. Ela selou a classificação da Alemanha no seu primeiro match point, após 2h36min de partida.

O Brasil foi eliminado pela Alemanha na Billie Jean King Cup neste sábado. Apesar do forte apoio da torcida no Ginásio do Ibirapuera, o time europeu venceu a série melhor de cinco jogos por 3 a 1, com o triunfo de Laura Siegemund sobre Carolina Meligeni por 2 sets a 1, com parciais de 1/6, 6/2 e 6/3. Com o resultado em São Paulo, a Alemanha avançou à fase final da competição que é considerada a Copa do Mundo do tênis feminino.

Carol, 345ª do ranking, substituiu de última hora Laura Pigossi, que estava escalada inicialmente para este quarto jogo. Durante sua partida na sexta-feira, Pigossi precisou receber atendimento médico em quadra. Ela vinha reclamando de dores na perna esquerda nas últimas semanas. A sobrinha de Fernando Meligeni já foi a 165ª do mundo, em setembro de 2022.

Beatriz Haddad (BRA) x Tatjana Maria (ALE), válido pelo Billie Jean King Cup, no ginásio do Ibirapuera. Foto: Felipe Rau/Estadão

Mais cedo, o Brasil anotara seu único ponto no confronto com a vitória de Beatriz Haddad Maia sobre Anna-Lena Friedsam por 2 a 1. Na sexta-feira, o time nacional perdeu os dois primeiros jogos da série, com Bia Haddad e Laura Pigossi em partidas de simples.

O Brasil tentava a vaga inédita na fase final da Billie Jean King Cup, que reúne as 12 melhores equipes do mundo. O time nacional nunca alcançou esta fase no atual formato da competição, em vigor desde 2018. O Brasil não se coloca entre os 12 melhores times do torneio entre equipes desde 1982, quando avançou às quartas de final da então Fed Cup, antigo nome da Billie Jean King Cup.

Bia Haddad deu esperanças ao Brasil

O triunfo de Bia neste sábado teve sabor de revanche. No ano passado, em outro confronto entre brasileiras e alemãs, pela mesma fase desta competição, Friedsam levou a melhor por 2 a 1, também de virada, em Stuttgart.

Bia começou seu segundo jogo no confronto quebrando o serviço da alemã, que já foi número 45 do mundo. A brasileira exibia mais confiança e cometia menos erros, em comparação ao jogo de sexta. Também era mais agressiva, buscando o jogo de fundo de quadra. Golpes na paralela e na cruzada entravam com facilidade, em contraste com os 31 erros não forçados da partida que abriu o confronto.

Neste ritmo mais elevado, Bia voltou a se impor no serviço da rival e abriu 4/0. Friedsam esboçou reação e devolveu uma das quebras. Ainda em vantagem, a brasileira sacou para fechar o set, porém começou a oscilar no serviço, com mais erros e desconcentração, a exemplo do jogo do dia anterior. Ela permitiu a quebra que empatou a parcial em 5/5. Na sequência, a alemã virou e assumiu a liderança do placar pela primeira vez na partida.

A queda de rendimento da brasileira culminou em nova quebra de saque. Friedsam aproveitou o momento favorável na partida e fechou o set, deixando a Alemanha muito perto de sacramentar a vitória na série melhor de cinco jogos. O time europeu estava a apenas um set de vencer o duelo.

Bia Haddad fez jogo duro contra alemã pelo Billie Jean King Cup, no ginásio do Ibirapuera. Foto: Felipe Rau/Estadão

O cenário da primeira parcial se repetiu na segunda. Bia voltou a crescer na partida e impôs duas quebras de saque consecutivas sobre a alemã: 4/0.Vibrando com a torcida pela primeira vez na partida, a brasileira manteve o ritmo alto e não permitiu a reação da rival: “pneu” e gritos de comemoração nas arquibancadas do Ibirapuera.

O terceiro set foi marcado pelo equilíbrio nos primeiros games. As duas tenistas elevaram o nível, com belas e longas trocas de bola. Bia desequilibrou a parcial ao buscar duas quebras: 4/1. Mais uma vez, a brasileira sustentou a vantagem no marcador e fechou a parcial sem sobressaltos, confirmando a vitória.

Bia terminou a partida com os mesmos 31 erros não forçados do jogo de sexta, agora em partida de três sets - na partida de abertura, ela perdera por 2 a 0, . No entanto, neste sábado, ela compensou as falhas com 33 bolas vencedoras.

Carol Meligeni não sustenta recuperação

O segundo duelo deste sábado começou com uma quebra de saque de Siegemund logo no primeiro game. A alemã, 85ª do mundo (já foi a 27ª), abriu 3/0 com certa facilidade. E construiu a vantagem exibindo força no fundo de quadra e agilidade na rede. Ela fechou o primeiro set cedendo apenas um game à brasileira.

Na parcial seguinte, Carol tentou reagir ao obter sua primeira quebra de saque da partida. Abriu 2/0 no placar e deu esperanças à torcida. A alemã reagiu e empatou. A brasileira, apesar da estratégia mais cautelosa, cresceu em quadra e voltou a abrir vantagem: 5/2. No game seguinte, decretou o empate na partida.

Após cair de rendimento ao longo da segunda parcial, Siegemund voltou a controlar o jogo no terceiro set. Alternando entre golpes firmes do fundo de quadra e deixadinhas na rede, a alemã atingia os pontos fracos da brasileira e se enchia de confiança em quadra. Assim, fez 4/1. Carol chegou perto de empatar, mas voltou a ser quebrada.

Na sequência, Siegemund sacou para fechar o jogo e o confronto. E não decepcionou a equipe alemã. Ela selou a classificação da Alemanha no seu primeiro match point, após 2h36min de partida.

O Brasil foi eliminado pela Alemanha na Billie Jean King Cup neste sábado. Apesar do forte apoio da torcida no Ginásio do Ibirapuera, o time europeu venceu a série melhor de cinco jogos por 3 a 1, com o triunfo de Laura Siegemund sobre Carolina Meligeni por 2 sets a 1, com parciais de 1/6, 6/2 e 6/3. Com o resultado em São Paulo, a Alemanha avançou à fase final da competição que é considerada a Copa do Mundo do tênis feminino.

Carol, 345ª do ranking, substituiu de última hora Laura Pigossi, que estava escalada inicialmente para este quarto jogo. Durante sua partida na sexta-feira, Pigossi precisou receber atendimento médico em quadra. Ela vinha reclamando de dores na perna esquerda nas últimas semanas. A sobrinha de Fernando Meligeni já foi a 165ª do mundo, em setembro de 2022.

Beatriz Haddad (BRA) x Tatjana Maria (ALE), válido pelo Billie Jean King Cup, no ginásio do Ibirapuera. Foto: Felipe Rau/Estadão

Mais cedo, o Brasil anotara seu único ponto no confronto com a vitória de Beatriz Haddad Maia sobre Anna-Lena Friedsam por 2 a 1. Na sexta-feira, o time nacional perdeu os dois primeiros jogos da série, com Bia Haddad e Laura Pigossi em partidas de simples.

O Brasil tentava a vaga inédita na fase final da Billie Jean King Cup, que reúne as 12 melhores equipes do mundo. O time nacional nunca alcançou esta fase no atual formato da competição, em vigor desde 2018. O Brasil não se coloca entre os 12 melhores times do torneio entre equipes desde 1982, quando avançou às quartas de final da então Fed Cup, antigo nome da Billie Jean King Cup.

Bia Haddad deu esperanças ao Brasil

O triunfo de Bia neste sábado teve sabor de revanche. No ano passado, em outro confronto entre brasileiras e alemãs, pela mesma fase desta competição, Friedsam levou a melhor por 2 a 1, também de virada, em Stuttgart.

Bia começou seu segundo jogo no confronto quebrando o serviço da alemã, que já foi número 45 do mundo. A brasileira exibia mais confiança e cometia menos erros, em comparação ao jogo de sexta. Também era mais agressiva, buscando o jogo de fundo de quadra. Golpes na paralela e na cruzada entravam com facilidade, em contraste com os 31 erros não forçados da partida que abriu o confronto.

Neste ritmo mais elevado, Bia voltou a se impor no serviço da rival e abriu 4/0. Friedsam esboçou reação e devolveu uma das quebras. Ainda em vantagem, a brasileira sacou para fechar o set, porém começou a oscilar no serviço, com mais erros e desconcentração, a exemplo do jogo do dia anterior. Ela permitiu a quebra que empatou a parcial em 5/5. Na sequência, a alemã virou e assumiu a liderança do placar pela primeira vez na partida.

A queda de rendimento da brasileira culminou em nova quebra de saque. Friedsam aproveitou o momento favorável na partida e fechou o set, deixando a Alemanha muito perto de sacramentar a vitória na série melhor de cinco jogos. O time europeu estava a apenas um set de vencer o duelo.

Bia Haddad fez jogo duro contra alemã pelo Billie Jean King Cup, no ginásio do Ibirapuera. Foto: Felipe Rau/Estadão

O cenário da primeira parcial se repetiu na segunda. Bia voltou a crescer na partida e impôs duas quebras de saque consecutivas sobre a alemã: 4/0.Vibrando com a torcida pela primeira vez na partida, a brasileira manteve o ritmo alto e não permitiu a reação da rival: “pneu” e gritos de comemoração nas arquibancadas do Ibirapuera.

O terceiro set foi marcado pelo equilíbrio nos primeiros games. As duas tenistas elevaram o nível, com belas e longas trocas de bola. Bia desequilibrou a parcial ao buscar duas quebras: 4/1. Mais uma vez, a brasileira sustentou a vantagem no marcador e fechou a parcial sem sobressaltos, confirmando a vitória.

Bia terminou a partida com os mesmos 31 erros não forçados do jogo de sexta, agora em partida de três sets - na partida de abertura, ela perdera por 2 a 0, . No entanto, neste sábado, ela compensou as falhas com 33 bolas vencedoras.

Carol Meligeni não sustenta recuperação

O segundo duelo deste sábado começou com uma quebra de saque de Siegemund logo no primeiro game. A alemã, 85ª do mundo (já foi a 27ª), abriu 3/0 com certa facilidade. E construiu a vantagem exibindo força no fundo de quadra e agilidade na rede. Ela fechou o primeiro set cedendo apenas um game à brasileira.

Na parcial seguinte, Carol tentou reagir ao obter sua primeira quebra de saque da partida. Abriu 2/0 no placar e deu esperanças à torcida. A alemã reagiu e empatou. A brasileira, apesar da estratégia mais cautelosa, cresceu em quadra e voltou a abrir vantagem: 5/2. No game seguinte, decretou o empate na partida.

Após cair de rendimento ao longo da segunda parcial, Siegemund voltou a controlar o jogo no terceiro set. Alternando entre golpes firmes do fundo de quadra e deixadinhas na rede, a alemã atingia os pontos fracos da brasileira e se enchia de confiança em quadra. Assim, fez 4/1. Carol chegou perto de empatar, mas voltou a ser quebrada.

Na sequência, Siegemund sacou para fechar o jogo e o confronto. E não decepcionou a equipe alemã. Ela selou a classificação da Alemanha no seu primeiro match point, após 2h36min de partida.

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