Naomi Osaka doará prêmio de torneio para vítimas de terremoto no Haiti


Tenista é filha de pai haitiano e lamentou a tragédia que já matou quase 1.300 pessoas e deixou 5.700 feridos

Por Redação
Atualização:

A tenista Naomi Osaka anunciou em suas redes sociais que vai doar a premiação que receber no WTA 1000 de Cincinnati ao povo haitiano, que sofre com as consequências de um terremoto de magnitude 7,2, ocorrido no sábado. O fenômeno natural é maior do que o registrado em 2010, que foi responsável por 300 mil mortos e aproximadamente 1,5 milhão de desabrigados, e já causou 1.300 mortes.

"Realmente machuca ver toda a devastação que está acontecendo no Haiti e sinto que realmente não podemos perder tempo. Estou prestes a jogar um torneio nesta semana e vou dar todo o prêmio em dinheiro para os esforços de ajuda ao Haiti. Eu sei que o sangue de nossos ancestrais é forte", publicou a atleta, em suas redes sociais.

Naomi Osaka, tenista japonesa. Foto: Tiziana Fabi/AFP
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Ela também falou sobre a tragédia em Cincinnati, na entrevista coletiva, a primeira que participou desde a eliminação precoce na Olimpíada, ela reiterou o auxílio e considerou: "Não estou fazendo muito. Eu poderia fazer mais e estou tentando descobrir onde colocar minha energia. O prêmio em dinheiro foi a primeira coisa que pensei que poderia aumentar a conscientização", afirmou a tenista.

A dona de quatro títulos de Grand Slam disse que a antiga escola em que seu pai estudou foi danificada pelo terremoto. "Realmente assustador", disse ela, em seu primeiro contato mais próximo dos jornalistas desde que abandonou as coletivas durante Roland Garros, em maio, em Paris.

Na ocasião, alegou questões de saúde mental para não participar das coletivas, o que lhe rendeu uma multa da organização. Na sequência, ela abandonou o torneio e ficou fora de Wimbledon, por decisão própria. Só voltou a competir em Tóquio, onde era uma das principais estrelas da Olimpíada.

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Nesta segunda, sua coletiva chegou a ser interrompida quando ela se emocionou ao falar da tragédia que assola o país do seu pai. Osaka evitou responder algumas perguntas. Mas respondeu ao ser questionada sobre o abandono em Roland Garros.

"Eu diria que participar da coletiva de imprensa é o que eu acho mais difícil, para mim. Eu não posso falar em nome de todos os jogadores, só posso falar por mim. Mas, desde que eu era mais jovem, houve muito interesse da mídia por mim. E acho que é por causa da minha formação e de como eu jogo. Porque, em primeiro lugar, sou uma jogadora de tênis. E é por isso que muitas pessoas estão interessadas em mim", declarou.

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Em Cincinnati, Osaka espera ganhar ritmo de jogo, em preparação para o US Open, onde costuma brilhar. O torneio americano, último Grand Slam da temporada, começa no dia 30. Em Tóquio, ela jogou apenas três jogos e foi eliminada nas oitavas de final, após acender a pira olímpica.

"Estou triste com a forma como aconteceu", disse ela sobre a queda precoce e inesperada na Olimpíada. "Mas fiquei feliz com a experiência, acender a tocha foi divertido. Será uma ótima memória para mim."

A tenista Naomi Osaka anunciou em suas redes sociais que vai doar a premiação que receber no WTA 1000 de Cincinnati ao povo haitiano, que sofre com as consequências de um terremoto de magnitude 7,2, ocorrido no sábado. O fenômeno natural é maior do que o registrado em 2010, que foi responsável por 300 mil mortos e aproximadamente 1,5 milhão de desabrigados, e já causou 1.300 mortes.

"Realmente machuca ver toda a devastação que está acontecendo no Haiti e sinto que realmente não podemos perder tempo. Estou prestes a jogar um torneio nesta semana e vou dar todo o prêmio em dinheiro para os esforços de ajuda ao Haiti. Eu sei que o sangue de nossos ancestrais é forte", publicou a atleta, em suas redes sociais.

Naomi Osaka, tenista japonesa. Foto: Tiziana Fabi/AFP

Ela também falou sobre a tragédia em Cincinnati, na entrevista coletiva, a primeira que participou desde a eliminação precoce na Olimpíada, ela reiterou o auxílio e considerou: "Não estou fazendo muito. Eu poderia fazer mais e estou tentando descobrir onde colocar minha energia. O prêmio em dinheiro foi a primeira coisa que pensei que poderia aumentar a conscientização", afirmou a tenista.

A dona de quatro títulos de Grand Slam disse que a antiga escola em que seu pai estudou foi danificada pelo terremoto. "Realmente assustador", disse ela, em seu primeiro contato mais próximo dos jornalistas desde que abandonou as coletivas durante Roland Garros, em maio, em Paris.

Na ocasião, alegou questões de saúde mental para não participar das coletivas, o que lhe rendeu uma multa da organização. Na sequência, ela abandonou o torneio e ficou fora de Wimbledon, por decisão própria. Só voltou a competir em Tóquio, onde era uma das principais estrelas da Olimpíada.

Nesta segunda, sua coletiva chegou a ser interrompida quando ela se emocionou ao falar da tragédia que assola o país do seu pai. Osaka evitou responder algumas perguntas. Mas respondeu ao ser questionada sobre o abandono em Roland Garros.

"Eu diria que participar da coletiva de imprensa é o que eu acho mais difícil, para mim. Eu não posso falar em nome de todos os jogadores, só posso falar por mim. Mas, desde que eu era mais jovem, houve muito interesse da mídia por mim. E acho que é por causa da minha formação e de como eu jogo. Porque, em primeiro lugar, sou uma jogadora de tênis. E é por isso que muitas pessoas estão interessadas em mim", declarou.

Em Cincinnati, Osaka espera ganhar ritmo de jogo, em preparação para o US Open, onde costuma brilhar. O torneio americano, último Grand Slam da temporada, começa no dia 30. Em Tóquio, ela jogou apenas três jogos e foi eliminada nas oitavas de final, após acender a pira olímpica.

"Estou triste com a forma como aconteceu", disse ela sobre a queda precoce e inesperada na Olimpíada. "Mas fiquei feliz com a experiência, acender a tocha foi divertido. Será uma ótima memória para mim."

A tenista Naomi Osaka anunciou em suas redes sociais que vai doar a premiação que receber no WTA 1000 de Cincinnati ao povo haitiano, que sofre com as consequências de um terremoto de magnitude 7,2, ocorrido no sábado. O fenômeno natural é maior do que o registrado em 2010, que foi responsável por 300 mil mortos e aproximadamente 1,5 milhão de desabrigados, e já causou 1.300 mortes.

"Realmente machuca ver toda a devastação que está acontecendo no Haiti e sinto que realmente não podemos perder tempo. Estou prestes a jogar um torneio nesta semana e vou dar todo o prêmio em dinheiro para os esforços de ajuda ao Haiti. Eu sei que o sangue de nossos ancestrais é forte", publicou a atleta, em suas redes sociais.

Naomi Osaka, tenista japonesa. Foto: Tiziana Fabi/AFP

Ela também falou sobre a tragédia em Cincinnati, na entrevista coletiva, a primeira que participou desde a eliminação precoce na Olimpíada, ela reiterou o auxílio e considerou: "Não estou fazendo muito. Eu poderia fazer mais e estou tentando descobrir onde colocar minha energia. O prêmio em dinheiro foi a primeira coisa que pensei que poderia aumentar a conscientização", afirmou a tenista.

A dona de quatro títulos de Grand Slam disse que a antiga escola em que seu pai estudou foi danificada pelo terremoto. "Realmente assustador", disse ela, em seu primeiro contato mais próximo dos jornalistas desde que abandonou as coletivas durante Roland Garros, em maio, em Paris.

Na ocasião, alegou questões de saúde mental para não participar das coletivas, o que lhe rendeu uma multa da organização. Na sequência, ela abandonou o torneio e ficou fora de Wimbledon, por decisão própria. Só voltou a competir em Tóquio, onde era uma das principais estrelas da Olimpíada.

Nesta segunda, sua coletiva chegou a ser interrompida quando ela se emocionou ao falar da tragédia que assola o país do seu pai. Osaka evitou responder algumas perguntas. Mas respondeu ao ser questionada sobre o abandono em Roland Garros.

"Eu diria que participar da coletiva de imprensa é o que eu acho mais difícil, para mim. Eu não posso falar em nome de todos os jogadores, só posso falar por mim. Mas, desde que eu era mais jovem, houve muito interesse da mídia por mim. E acho que é por causa da minha formação e de como eu jogo. Porque, em primeiro lugar, sou uma jogadora de tênis. E é por isso que muitas pessoas estão interessadas em mim", declarou.

Em Cincinnati, Osaka espera ganhar ritmo de jogo, em preparação para o US Open, onde costuma brilhar. O torneio americano, último Grand Slam da temporada, começa no dia 30. Em Tóquio, ela jogou apenas três jogos e foi eliminada nas oitavas de final, após acender a pira olímpica.

"Estou triste com a forma como aconteceu", disse ela sobre a queda precoce e inesperada na Olimpíada. "Mas fiquei feliz com a experiência, acender a tocha foi divertido. Será uma ótima memória para mim."

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