Novak Djokovic é fotografado ao lado de ex-comandante acusado de genocídio na Bósnia


Tenista sérvio esteve junto de Milan Jolovic, peça principal do massacre de Srebenica em 1995, reconhecido como genocídio por tribunais internacionais e que deixou mais de oito mil mortos

Por Redação
Atualização:

O sérvio Novak Djokovic, tenista número 1 do mundo da ATP, foi fotografado ao lado de um ex-comandante de uma unidade paramilitar bósnia, acusado de participar do genocídio no país. A imagem de Djokovic e Milan Jolovic já rodou as redes sociais e foi publicada em vários veículos locais no final de semana.

A rede global de notícias Al Jazeera afirma que Jolovic foi peça principal do massacre de Srebenica, em 1995. Anos depois, o episódio é considerado o maior massacre na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e foi reconhecido como genocídio por tribunais internacionais.

Novak Djokovic ao lado de Milan Jolovic, ex-comandante de unidade paramilitar acusado de participar do genocídio na Bósnia. Foto: Reprodução/Twitter
continua após a publicidade

O ex-comandante era responsável pela Drina Wolves, uma força paramilitar da República Sérvia, um Estado não-reconhecido que existiu durante a Guerra da Bósnia no início dos anos 90. Apelidado de 'Lenda', Jolovic tem a admiração de muitos sérvios por ter salvo a vida do criminoso de guerra condenado, Rakto Mladic. O Tribunal de Haia culpou o ex-general em 2017 por genocídio e crimes de guerra na Bósnia e o sentenciou a prisão perpétua. 

Em visita recente ao país, Djokovic foi visto cantando no casamento do político Milorad Dodik, que nega o genocídio ocorrido em Srebenica. O conflito começou quando a Bósnia declarou independência da antiga Iugoslávia e resultou em mais de oito mil mortes. Oposto à separação, Mladic liderou milícias contra aqueles que desejavam anexar o território à Sérvia. 

Acostumado em causar controvérsia, Djokovic já recebeu a Ordem da República na Sérvia, condecoração concedida anteriormente ao próprio Mladic e mais dois ex-políticos condenados por crimes de guerra. "Ele poderia ter sido o maior de todos os tempos, representado todo o planeta do esporte e ajudado de bilhões de maneiras", disse o jornalista sérvio Dragan Bursac em sua coluna no site da Radio Saravejo.

continua após a publicidade

"Ao contrário, ele aparece com os criminosos de guerra Radovan Karadzic e Ratko Mladic, canta no casamento do Dodik e faz piquenique com pessoas que são responsáveis por organizar as operações que levaram a um genocídio", apontou. Ainda hoje, alguns bósnios e sérvios não consideram a decisão de cortes internacionais sobre a Guerra da Bósnia, negando que houve um genocídio. 

O sérvio Novak Djokovic, tenista número 1 do mundo da ATP, foi fotografado ao lado de um ex-comandante de uma unidade paramilitar bósnia, acusado de participar do genocídio no país. A imagem de Djokovic e Milan Jolovic já rodou as redes sociais e foi publicada em vários veículos locais no final de semana.

A rede global de notícias Al Jazeera afirma que Jolovic foi peça principal do massacre de Srebenica, em 1995. Anos depois, o episódio é considerado o maior massacre na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e foi reconhecido como genocídio por tribunais internacionais.

Novak Djokovic ao lado de Milan Jolovic, ex-comandante de unidade paramilitar acusado de participar do genocídio na Bósnia. Foto: Reprodução/Twitter

O ex-comandante era responsável pela Drina Wolves, uma força paramilitar da República Sérvia, um Estado não-reconhecido que existiu durante a Guerra da Bósnia no início dos anos 90. Apelidado de 'Lenda', Jolovic tem a admiração de muitos sérvios por ter salvo a vida do criminoso de guerra condenado, Rakto Mladic. O Tribunal de Haia culpou o ex-general em 2017 por genocídio e crimes de guerra na Bósnia e o sentenciou a prisão perpétua. 

Em visita recente ao país, Djokovic foi visto cantando no casamento do político Milorad Dodik, que nega o genocídio ocorrido em Srebenica. O conflito começou quando a Bósnia declarou independência da antiga Iugoslávia e resultou em mais de oito mil mortes. Oposto à separação, Mladic liderou milícias contra aqueles que desejavam anexar o território à Sérvia. 

Acostumado em causar controvérsia, Djokovic já recebeu a Ordem da República na Sérvia, condecoração concedida anteriormente ao próprio Mladic e mais dois ex-políticos condenados por crimes de guerra. "Ele poderia ter sido o maior de todos os tempos, representado todo o planeta do esporte e ajudado de bilhões de maneiras", disse o jornalista sérvio Dragan Bursac em sua coluna no site da Radio Saravejo.

"Ao contrário, ele aparece com os criminosos de guerra Radovan Karadzic e Ratko Mladic, canta no casamento do Dodik e faz piquenique com pessoas que são responsáveis por organizar as operações que levaram a um genocídio", apontou. Ainda hoje, alguns bósnios e sérvios não consideram a decisão de cortes internacionais sobre a Guerra da Bósnia, negando que houve um genocídio. 

O sérvio Novak Djokovic, tenista número 1 do mundo da ATP, foi fotografado ao lado de um ex-comandante de uma unidade paramilitar bósnia, acusado de participar do genocídio no país. A imagem de Djokovic e Milan Jolovic já rodou as redes sociais e foi publicada em vários veículos locais no final de semana.

A rede global de notícias Al Jazeera afirma que Jolovic foi peça principal do massacre de Srebenica, em 1995. Anos depois, o episódio é considerado o maior massacre na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e foi reconhecido como genocídio por tribunais internacionais.

Novak Djokovic ao lado de Milan Jolovic, ex-comandante de unidade paramilitar acusado de participar do genocídio na Bósnia. Foto: Reprodução/Twitter

O ex-comandante era responsável pela Drina Wolves, uma força paramilitar da República Sérvia, um Estado não-reconhecido que existiu durante a Guerra da Bósnia no início dos anos 90. Apelidado de 'Lenda', Jolovic tem a admiração de muitos sérvios por ter salvo a vida do criminoso de guerra condenado, Rakto Mladic. O Tribunal de Haia culpou o ex-general em 2017 por genocídio e crimes de guerra na Bósnia e o sentenciou a prisão perpétua. 

Em visita recente ao país, Djokovic foi visto cantando no casamento do político Milorad Dodik, que nega o genocídio ocorrido em Srebenica. O conflito começou quando a Bósnia declarou independência da antiga Iugoslávia e resultou em mais de oito mil mortes. Oposto à separação, Mladic liderou milícias contra aqueles que desejavam anexar o território à Sérvia. 

Acostumado em causar controvérsia, Djokovic já recebeu a Ordem da República na Sérvia, condecoração concedida anteriormente ao próprio Mladic e mais dois ex-políticos condenados por crimes de guerra. "Ele poderia ter sido o maior de todos os tempos, representado todo o planeta do esporte e ajudado de bilhões de maneiras", disse o jornalista sérvio Dragan Bursac em sua coluna no site da Radio Saravejo.

"Ao contrário, ele aparece com os criminosos de guerra Radovan Karadzic e Ratko Mladic, canta no casamento do Dodik e faz piquenique com pessoas que são responsáveis por organizar as operações que levaram a um genocídio", apontou. Ainda hoje, alguns bósnios e sérvios não consideram a decisão de cortes internacionais sobre a Guerra da Bósnia, negando que houve um genocídio. 

O sérvio Novak Djokovic, tenista número 1 do mundo da ATP, foi fotografado ao lado de um ex-comandante de uma unidade paramilitar bósnia, acusado de participar do genocídio no país. A imagem de Djokovic e Milan Jolovic já rodou as redes sociais e foi publicada em vários veículos locais no final de semana.

A rede global de notícias Al Jazeera afirma que Jolovic foi peça principal do massacre de Srebenica, em 1995. Anos depois, o episódio é considerado o maior massacre na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e foi reconhecido como genocídio por tribunais internacionais.

Novak Djokovic ao lado de Milan Jolovic, ex-comandante de unidade paramilitar acusado de participar do genocídio na Bósnia. Foto: Reprodução/Twitter

O ex-comandante era responsável pela Drina Wolves, uma força paramilitar da República Sérvia, um Estado não-reconhecido que existiu durante a Guerra da Bósnia no início dos anos 90. Apelidado de 'Lenda', Jolovic tem a admiração de muitos sérvios por ter salvo a vida do criminoso de guerra condenado, Rakto Mladic. O Tribunal de Haia culpou o ex-general em 2017 por genocídio e crimes de guerra na Bósnia e o sentenciou a prisão perpétua. 

Em visita recente ao país, Djokovic foi visto cantando no casamento do político Milorad Dodik, que nega o genocídio ocorrido em Srebenica. O conflito começou quando a Bósnia declarou independência da antiga Iugoslávia e resultou em mais de oito mil mortes. Oposto à separação, Mladic liderou milícias contra aqueles que desejavam anexar o território à Sérvia. 

Acostumado em causar controvérsia, Djokovic já recebeu a Ordem da República na Sérvia, condecoração concedida anteriormente ao próprio Mladic e mais dois ex-políticos condenados por crimes de guerra. "Ele poderia ter sido o maior de todos os tempos, representado todo o planeta do esporte e ajudado de bilhões de maneiras", disse o jornalista sérvio Dragan Bursac em sua coluna no site da Radio Saravejo.

"Ao contrário, ele aparece com os criminosos de guerra Radovan Karadzic e Ratko Mladic, canta no casamento do Dodik e faz piquenique com pessoas que são responsáveis por organizar as operações que levaram a um genocídio", apontou. Ainda hoje, alguns bósnios e sérvios não consideram a decisão de cortes internacionais sobre a Guerra da Bósnia, negando que houve um genocídio. 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.