Olimpíadas 2024: Djokovic vence Alcaraz, ganha o ouro e se torna campeão de tudo no tênis


Tenista sérvio entra para o seleto grupo de tenistas que completaram o Grand Slam (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open) e também se tornaram campeões olímpicos

Por Felipe Rosa Mendes
Atualização:

Aos 37 anos e em sua quinta Olimpíada da carreira, Novak Djokovic enfim conquistou a sonhada medalha de ouro olímpica. O tenista sérvio completou sua coleção de grandes conquistas ao derrotar o espanhol Carlos Alcaraz por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 7/6 (7/2), neste domingo, na quadra central do complexo de Roland Garros, nos Jogos de Paris-2024. O triunfo na batalha de 2h50minde duração também teve sabor de revanche para o número dois do mundo, derrotado pelo rival da Espanha nas últimas duas finais de Wimbledon.

O tenista de Belgrado entrou para o seleto grupo de tenistas que completaram o Grand Slam (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open) e se sagraram campeões olímpicos. Somente três atletas alcançaram este feito antes de Djokovic: Nadal e o casal Andre Agassi e Steffi Graf.

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Djokovic se emociona com a conquista do ouro olímpico em Paris. Foto: Andy Wong/AP

Djokovic faturou o ouro em sua primeira final olímpica. Ele tinha apenas um bronze, obtido há 16 anos nos Jogos de Pequim-2008. Desde então, vinha batendo na trave até mesmo para repetir o terceiro lugar. Em Londres-2012, perdeu o bronze para Juan Martín del Potro. No Rio-2016, caiu logo na estreia, justamente diante do argentino. E, em Tóquio, em 2021, perdeu a disputa da medalha para o espanhol Pablo Carreño Busta.

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As seguidas decepções em Jogos Olímpicos contrastavam com o incrível rendimento nos torneios do Grand Slam, os mais importantes do circuito profissional de tênis. Tanto que o sérvio se tornou o recordista de troféus, com 24, desbancando lendas como Rafael Nadal e Roger Federer nos últimos anos. Ao mesmo tempo, se tornou o tenista que mais tempo ocupou o posto de número 1 do mundo.

As inúmeras conquistas acompanharam recordes e marcas históricas de todos os tipos, que devem durar por muito tempo no mundo do tênis. Nem mesmo as novas gerações conseguiram impedir Djokovic de fazer história no circuito. Mas a medalha de ouro olímpica continuava fazendo falta na galeria de feitos do sérvio. Até que isso mudou neste domingo.

Mais do que isso, o sérvio se igualou a Agassi ao completar o chamado “Career Super Slam”, marca alcançada quando um tenista vence os quatro torneios de Grand Slam, a Copa Davis, o ATP Finals (torneio que encerra a temporada e reúne os oito melhores do ano) e a medalha de ouro olímpica. Somente o americano, aposentado em 2006, atingiu esse feito antes do sérvio.

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Djokovic é medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Miguel Medina/AFP

Djokovic e Alcaraz fizeram uma final olímpica equilibrada, de alto nível técnico e tensa na quadra central do complexo de Roland Garros, com cara de decisão de Grand Slam, algo que vem se tornando rotina na rivalidade dos dois. Como vem se tornando comum com Djokovic em grandes competições, ele enfrentou vaias em alguns momentos do confronto.

O primeiro set foi sintomático. Foram 13 break points desperdiçados em meio a gestos de insatisfação, gritos e olhares para suas equipes na arquibancada. Nenhum tenista conseguiu se impor no saque do adversário e a parcial foi resolvida no tie-break, quando o sérvio aproveitou rara oscilação do rival para fechar e abrir vantagem na partida.

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Após a inesperada queda de rendimento de Alcaraz no tie-break, o segundo set retomou a estabilidade entre os dois tenistas. Eles alternavam bons e maus momentos, entre bolas vencedoras do fundo de quadra e deixadinhas na rede, principalmente com o espanhol. Mesmo usando uma proteção no joelho direito, o sérvio não demonstrava sinais de dores.

Sem uma quebra de saque sequer, o confronto foi novamente decidido no tie-break. E mais uma vez Alcaraz abusou das oscilações no momento decisivo. Cometendo mais erros do que de costume, o espanhol viu o sérvio manter o forte ritmo, sacramentar a vitória e cair em lágrimas diante da tão aguardada conquista.

A medalha de bronze ficou com o italiano Lorenzo Musetti, eliminado por Djokovic na semifinal. No sábado, Musetti superou o canadense Félix Auger-Aliassime por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 1/6 e 6/4, e garantiu o último lugar no pódio olímpico.

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Duplas femininas

Se Alcaraz faturou a prata, as espanholas Sara Sorribes e Cristina Bucsa faturaram o bronze na chave de duplas femininas, ao vencerem as checas Karolina Muchova e Linda Noskova por duplo 6/2, neste domingo. O ouro e a prata desta chave serão definidos ainda neste domingo, no último jogo da programação, entre as italianas Sara Errani e Jasmine Paolini e as russas Mirra Andreeva e Diana Shnaider, que competem sob a bandeira de “Atletas Individuais Neutros” porque Rússia e Belarus foram impedidos de competir na capital francesa.

Aos 37 anos e em sua quinta Olimpíada da carreira, Novak Djokovic enfim conquistou a sonhada medalha de ouro olímpica. O tenista sérvio completou sua coleção de grandes conquistas ao derrotar o espanhol Carlos Alcaraz por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 7/6 (7/2), neste domingo, na quadra central do complexo de Roland Garros, nos Jogos de Paris-2024. O triunfo na batalha de 2h50minde duração também teve sabor de revanche para o número dois do mundo, derrotado pelo rival da Espanha nas últimas duas finais de Wimbledon.

O tenista de Belgrado entrou para o seleto grupo de tenistas que completaram o Grand Slam (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open) e se sagraram campeões olímpicos. Somente três atletas alcançaram este feito antes de Djokovic: Nadal e o casal Andre Agassi e Steffi Graf.

Djokovic se emociona com a conquista do ouro olímpico em Paris. Foto: Andy Wong/AP

Djokovic faturou o ouro em sua primeira final olímpica. Ele tinha apenas um bronze, obtido há 16 anos nos Jogos de Pequim-2008. Desde então, vinha batendo na trave até mesmo para repetir o terceiro lugar. Em Londres-2012, perdeu o bronze para Juan Martín del Potro. No Rio-2016, caiu logo na estreia, justamente diante do argentino. E, em Tóquio, em 2021, perdeu a disputa da medalha para o espanhol Pablo Carreño Busta.

As seguidas decepções em Jogos Olímpicos contrastavam com o incrível rendimento nos torneios do Grand Slam, os mais importantes do circuito profissional de tênis. Tanto que o sérvio se tornou o recordista de troféus, com 24, desbancando lendas como Rafael Nadal e Roger Federer nos últimos anos. Ao mesmo tempo, se tornou o tenista que mais tempo ocupou o posto de número 1 do mundo.

As inúmeras conquistas acompanharam recordes e marcas históricas de todos os tipos, que devem durar por muito tempo no mundo do tênis. Nem mesmo as novas gerações conseguiram impedir Djokovic de fazer história no circuito. Mas a medalha de ouro olímpica continuava fazendo falta na galeria de feitos do sérvio. Até que isso mudou neste domingo.

Mais do que isso, o sérvio se igualou a Agassi ao completar o chamado “Career Super Slam”, marca alcançada quando um tenista vence os quatro torneios de Grand Slam, a Copa Davis, o ATP Finals (torneio que encerra a temporada e reúne os oito melhores do ano) e a medalha de ouro olímpica. Somente o americano, aposentado em 2006, atingiu esse feito antes do sérvio.

Djokovic é medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Miguel Medina/AFP

Djokovic e Alcaraz fizeram uma final olímpica equilibrada, de alto nível técnico e tensa na quadra central do complexo de Roland Garros, com cara de decisão de Grand Slam, algo que vem se tornando rotina na rivalidade dos dois. Como vem se tornando comum com Djokovic em grandes competições, ele enfrentou vaias em alguns momentos do confronto.

O primeiro set foi sintomático. Foram 13 break points desperdiçados em meio a gestos de insatisfação, gritos e olhares para suas equipes na arquibancada. Nenhum tenista conseguiu se impor no saque do adversário e a parcial foi resolvida no tie-break, quando o sérvio aproveitou rara oscilação do rival para fechar e abrir vantagem na partida.

Após a inesperada queda de rendimento de Alcaraz no tie-break, o segundo set retomou a estabilidade entre os dois tenistas. Eles alternavam bons e maus momentos, entre bolas vencedoras do fundo de quadra e deixadinhas na rede, principalmente com o espanhol. Mesmo usando uma proteção no joelho direito, o sérvio não demonstrava sinais de dores.

Sem uma quebra de saque sequer, o confronto foi novamente decidido no tie-break. E mais uma vez Alcaraz abusou das oscilações no momento decisivo. Cometendo mais erros do que de costume, o espanhol viu o sérvio manter o forte ritmo, sacramentar a vitória e cair em lágrimas diante da tão aguardada conquista.

A medalha de bronze ficou com o italiano Lorenzo Musetti, eliminado por Djokovic na semifinal. No sábado, Musetti superou o canadense Félix Auger-Aliassime por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 1/6 e 6/4, e garantiu o último lugar no pódio olímpico.

Duplas femininas

Se Alcaraz faturou a prata, as espanholas Sara Sorribes e Cristina Bucsa faturaram o bronze na chave de duplas femininas, ao vencerem as checas Karolina Muchova e Linda Noskova por duplo 6/2, neste domingo. O ouro e a prata desta chave serão definidos ainda neste domingo, no último jogo da programação, entre as italianas Sara Errani e Jasmine Paolini e as russas Mirra Andreeva e Diana Shnaider, que competem sob a bandeira de “Atletas Individuais Neutros” porque Rússia e Belarus foram impedidos de competir na capital francesa.

Aos 37 anos e em sua quinta Olimpíada da carreira, Novak Djokovic enfim conquistou a sonhada medalha de ouro olímpica. O tenista sérvio completou sua coleção de grandes conquistas ao derrotar o espanhol Carlos Alcaraz por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 7/6 (7/2), neste domingo, na quadra central do complexo de Roland Garros, nos Jogos de Paris-2024. O triunfo na batalha de 2h50minde duração também teve sabor de revanche para o número dois do mundo, derrotado pelo rival da Espanha nas últimas duas finais de Wimbledon.

O tenista de Belgrado entrou para o seleto grupo de tenistas que completaram o Grand Slam (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open) e se sagraram campeões olímpicos. Somente três atletas alcançaram este feito antes de Djokovic: Nadal e o casal Andre Agassi e Steffi Graf.

Djokovic se emociona com a conquista do ouro olímpico em Paris. Foto: Andy Wong/AP

Djokovic faturou o ouro em sua primeira final olímpica. Ele tinha apenas um bronze, obtido há 16 anos nos Jogos de Pequim-2008. Desde então, vinha batendo na trave até mesmo para repetir o terceiro lugar. Em Londres-2012, perdeu o bronze para Juan Martín del Potro. No Rio-2016, caiu logo na estreia, justamente diante do argentino. E, em Tóquio, em 2021, perdeu a disputa da medalha para o espanhol Pablo Carreño Busta.

As seguidas decepções em Jogos Olímpicos contrastavam com o incrível rendimento nos torneios do Grand Slam, os mais importantes do circuito profissional de tênis. Tanto que o sérvio se tornou o recordista de troféus, com 24, desbancando lendas como Rafael Nadal e Roger Federer nos últimos anos. Ao mesmo tempo, se tornou o tenista que mais tempo ocupou o posto de número 1 do mundo.

As inúmeras conquistas acompanharam recordes e marcas históricas de todos os tipos, que devem durar por muito tempo no mundo do tênis. Nem mesmo as novas gerações conseguiram impedir Djokovic de fazer história no circuito. Mas a medalha de ouro olímpica continuava fazendo falta na galeria de feitos do sérvio. Até que isso mudou neste domingo.

Mais do que isso, o sérvio se igualou a Agassi ao completar o chamado “Career Super Slam”, marca alcançada quando um tenista vence os quatro torneios de Grand Slam, a Copa Davis, o ATP Finals (torneio que encerra a temporada e reúne os oito melhores do ano) e a medalha de ouro olímpica. Somente o americano, aposentado em 2006, atingiu esse feito antes do sérvio.

Djokovic é medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Miguel Medina/AFP

Djokovic e Alcaraz fizeram uma final olímpica equilibrada, de alto nível técnico e tensa na quadra central do complexo de Roland Garros, com cara de decisão de Grand Slam, algo que vem se tornando rotina na rivalidade dos dois. Como vem se tornando comum com Djokovic em grandes competições, ele enfrentou vaias em alguns momentos do confronto.

O primeiro set foi sintomático. Foram 13 break points desperdiçados em meio a gestos de insatisfação, gritos e olhares para suas equipes na arquibancada. Nenhum tenista conseguiu se impor no saque do adversário e a parcial foi resolvida no tie-break, quando o sérvio aproveitou rara oscilação do rival para fechar e abrir vantagem na partida.

Após a inesperada queda de rendimento de Alcaraz no tie-break, o segundo set retomou a estabilidade entre os dois tenistas. Eles alternavam bons e maus momentos, entre bolas vencedoras do fundo de quadra e deixadinhas na rede, principalmente com o espanhol. Mesmo usando uma proteção no joelho direito, o sérvio não demonstrava sinais de dores.

Sem uma quebra de saque sequer, o confronto foi novamente decidido no tie-break. E mais uma vez Alcaraz abusou das oscilações no momento decisivo. Cometendo mais erros do que de costume, o espanhol viu o sérvio manter o forte ritmo, sacramentar a vitória e cair em lágrimas diante da tão aguardada conquista.

A medalha de bronze ficou com o italiano Lorenzo Musetti, eliminado por Djokovic na semifinal. No sábado, Musetti superou o canadense Félix Auger-Aliassime por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 1/6 e 6/4, e garantiu o último lugar no pódio olímpico.

Duplas femininas

Se Alcaraz faturou a prata, as espanholas Sara Sorribes e Cristina Bucsa faturaram o bronze na chave de duplas femininas, ao vencerem as checas Karolina Muchova e Linda Noskova por duplo 6/2, neste domingo. O ouro e a prata desta chave serão definidos ainda neste domingo, no último jogo da programação, entre as italianas Sara Errani e Jasmine Paolini e as russas Mirra Andreeva e Diana Shnaider, que competem sob a bandeira de “Atletas Individuais Neutros” porque Rússia e Belarus foram impedidos de competir na capital francesa.

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