Uso da IA no tênis revela impacto da tecnologia no comportamento dos árbitros


Segundo publicação da revista ‘The Economist’, implementação da Inteligência Artificial influenciou na postura de juízes em grandes competições da modalidade

Por Redação
Atualização:

O uso da Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais corriqueiro no dia a dia, com a tecnologia sendo utilizada para otimizar processos e mitigar erros. As competições esportivas não são exceção, com a ferramenta estando à disposição para manter decisões de arbitragem próximas do erro zero. O principal exemplo disso é o tênis, modalidade na qual o impacto das IAs influenciou diretamente no desempenho dos juízes nos últimos anos.

Diferentemente do assistente de vídeo (VAR) no futebol, que precisa traçar linhas manualmente para avaliar lances de impedimento, por exemplo, os árbitros de tênis utilizam um moderno sistema de checagem batizado de Hawk-Eye (”Visão de águia”, em tradução livre). A Inteligência Artificial, usada na maioria dos torneios de elite, conta com o auxílio de dez câmeras posicionadas ao redor da quadra para criar uma representação tridimensional da trajetória da bola.

As imagens geradas pelas ferramentas ficam disponíveis em um telão para jogadores, público e, claro, árbitro. Os atletas podem apelar à tecnologia quando entendem que algum lance foi assinalado erroneamente pela arbitragem. Com a IA tendo a “palavra” final, erros de juízes de linha e árbitros principais agora são anulados com frequência nas partidas de tênis. Por outro lado, o desempenho destes profissionais apresentou uma melhora importante.

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Uso da Inteligência Artificial influenciou na postura de árbitros no tênis.  Foto: Tracey Nearmy/ REUTERS

Segundo publicação da revista The Economist, um estudo da Universidade de Northwestern, respeitada instituição dos Estados Unidos na área de pesquisa, analisou se os árbitros de tênis e os juízes de linha marcaram corretamente as bolas dentro ou fora em quase mil pontos disputados em cerca de 700 partidas em todo o mundo, antes e depois da introdução do Hawk-Eye, em 2006. O uso da tecnologia, aprimorada ao longo dos anos, levou juízes a cometerem 8% a menos de erros. Pesquisadores explicam que a melhora no desempenho ocorre por causa de uma maior vigilância acompanhada da possibilidade de ter um erro exposto publicamente.

Ainda de acordo com publicação, a melhoria dos árbitros aconteceu principalmente em disputas como saque e devolução bem-sucedidos. A taxa de erro aumentou quando os pesquisadores analisaram somente saques. Nos casos em que a bola servida caiu a 20 milímetros de cada lado da linha, a quantidade de equívocos subiu. Antes do Hawk-Eye, os juízes eram mais propensos a indicar um saque quando a bola estaria dentro. Após a implementação da IA, eles ficaram mais propensos a acenar bolas que estariam do lado de fora. Para cada 100 saques errados, os árbitros deixaram 39 incontestados pós-Hawk-Eye, e 26 antes da tecnologia.

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O estudo explica, ainda, que a mudança na postura dos árbitros tênis ocorreu porque as faltas negligenciadas são menos vexatórias do que os gritos incorretos de “fora” por parte dos tenistas. Tais erros também podem causar a antipatia dos atletas e da torcida quando o erro é mostrado no telão. Assim, escolhem a decisão menos arriscada, mesmo se ocasione mais erros.

É importante ressaltar que a análise de IA aplicada em decisões binárias (certo ou errado), como no tênis, oferece relativa facilidade ao trabalho de supervisão da máquina. A tendência dos algoritmos continua acelerando em diferentes áreas da sociedade, como o medicina e o direito, onde a tecnologia pode tanto auxiliar em importantes tomadas de decisão quanto distorcer questões subjetivas.

O uso da Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais corriqueiro no dia a dia, com a tecnologia sendo utilizada para otimizar processos e mitigar erros. As competições esportivas não são exceção, com a ferramenta estando à disposição para manter decisões de arbitragem próximas do erro zero. O principal exemplo disso é o tênis, modalidade na qual o impacto das IAs influenciou diretamente no desempenho dos juízes nos últimos anos.

Diferentemente do assistente de vídeo (VAR) no futebol, que precisa traçar linhas manualmente para avaliar lances de impedimento, por exemplo, os árbitros de tênis utilizam um moderno sistema de checagem batizado de Hawk-Eye (”Visão de águia”, em tradução livre). A Inteligência Artificial, usada na maioria dos torneios de elite, conta com o auxílio de dez câmeras posicionadas ao redor da quadra para criar uma representação tridimensional da trajetória da bola.

As imagens geradas pelas ferramentas ficam disponíveis em um telão para jogadores, público e, claro, árbitro. Os atletas podem apelar à tecnologia quando entendem que algum lance foi assinalado erroneamente pela arbitragem. Com a IA tendo a “palavra” final, erros de juízes de linha e árbitros principais agora são anulados com frequência nas partidas de tênis. Por outro lado, o desempenho destes profissionais apresentou uma melhora importante.

Uso da Inteligência Artificial influenciou na postura de árbitros no tênis.  Foto: Tracey Nearmy/ REUTERS

Segundo publicação da revista The Economist, um estudo da Universidade de Northwestern, respeitada instituição dos Estados Unidos na área de pesquisa, analisou se os árbitros de tênis e os juízes de linha marcaram corretamente as bolas dentro ou fora em quase mil pontos disputados em cerca de 700 partidas em todo o mundo, antes e depois da introdução do Hawk-Eye, em 2006. O uso da tecnologia, aprimorada ao longo dos anos, levou juízes a cometerem 8% a menos de erros. Pesquisadores explicam que a melhora no desempenho ocorre por causa de uma maior vigilância acompanhada da possibilidade de ter um erro exposto publicamente.

Ainda de acordo com publicação, a melhoria dos árbitros aconteceu principalmente em disputas como saque e devolução bem-sucedidos. A taxa de erro aumentou quando os pesquisadores analisaram somente saques. Nos casos em que a bola servida caiu a 20 milímetros de cada lado da linha, a quantidade de equívocos subiu. Antes do Hawk-Eye, os juízes eram mais propensos a indicar um saque quando a bola estaria dentro. Após a implementação da IA, eles ficaram mais propensos a acenar bolas que estariam do lado de fora. Para cada 100 saques errados, os árbitros deixaram 39 incontestados pós-Hawk-Eye, e 26 antes da tecnologia.

O estudo explica, ainda, que a mudança na postura dos árbitros tênis ocorreu porque as faltas negligenciadas são menos vexatórias do que os gritos incorretos de “fora” por parte dos tenistas. Tais erros também podem causar a antipatia dos atletas e da torcida quando o erro é mostrado no telão. Assim, escolhem a decisão menos arriscada, mesmo se ocasione mais erros.

É importante ressaltar que a análise de IA aplicada em decisões binárias (certo ou errado), como no tênis, oferece relativa facilidade ao trabalho de supervisão da máquina. A tendência dos algoritmos continua acelerando em diferentes áreas da sociedade, como o medicina e o direito, onde a tecnologia pode tanto auxiliar em importantes tomadas de decisão quanto distorcer questões subjetivas.

O uso da Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais corriqueiro no dia a dia, com a tecnologia sendo utilizada para otimizar processos e mitigar erros. As competições esportivas não são exceção, com a ferramenta estando à disposição para manter decisões de arbitragem próximas do erro zero. O principal exemplo disso é o tênis, modalidade na qual o impacto das IAs influenciou diretamente no desempenho dos juízes nos últimos anos.

Diferentemente do assistente de vídeo (VAR) no futebol, que precisa traçar linhas manualmente para avaliar lances de impedimento, por exemplo, os árbitros de tênis utilizam um moderno sistema de checagem batizado de Hawk-Eye (”Visão de águia”, em tradução livre). A Inteligência Artificial, usada na maioria dos torneios de elite, conta com o auxílio de dez câmeras posicionadas ao redor da quadra para criar uma representação tridimensional da trajetória da bola.

As imagens geradas pelas ferramentas ficam disponíveis em um telão para jogadores, público e, claro, árbitro. Os atletas podem apelar à tecnologia quando entendem que algum lance foi assinalado erroneamente pela arbitragem. Com a IA tendo a “palavra” final, erros de juízes de linha e árbitros principais agora são anulados com frequência nas partidas de tênis. Por outro lado, o desempenho destes profissionais apresentou uma melhora importante.

Uso da Inteligência Artificial influenciou na postura de árbitros no tênis.  Foto: Tracey Nearmy/ REUTERS

Segundo publicação da revista The Economist, um estudo da Universidade de Northwestern, respeitada instituição dos Estados Unidos na área de pesquisa, analisou se os árbitros de tênis e os juízes de linha marcaram corretamente as bolas dentro ou fora em quase mil pontos disputados em cerca de 700 partidas em todo o mundo, antes e depois da introdução do Hawk-Eye, em 2006. O uso da tecnologia, aprimorada ao longo dos anos, levou juízes a cometerem 8% a menos de erros. Pesquisadores explicam que a melhora no desempenho ocorre por causa de uma maior vigilância acompanhada da possibilidade de ter um erro exposto publicamente.

Ainda de acordo com publicação, a melhoria dos árbitros aconteceu principalmente em disputas como saque e devolução bem-sucedidos. A taxa de erro aumentou quando os pesquisadores analisaram somente saques. Nos casos em que a bola servida caiu a 20 milímetros de cada lado da linha, a quantidade de equívocos subiu. Antes do Hawk-Eye, os juízes eram mais propensos a indicar um saque quando a bola estaria dentro. Após a implementação da IA, eles ficaram mais propensos a acenar bolas que estariam do lado de fora. Para cada 100 saques errados, os árbitros deixaram 39 incontestados pós-Hawk-Eye, e 26 antes da tecnologia.

O estudo explica, ainda, que a mudança na postura dos árbitros tênis ocorreu porque as faltas negligenciadas são menos vexatórias do que os gritos incorretos de “fora” por parte dos tenistas. Tais erros também podem causar a antipatia dos atletas e da torcida quando o erro é mostrado no telão. Assim, escolhem a decisão menos arriscada, mesmo se ocasione mais erros.

É importante ressaltar que a análise de IA aplicada em decisões binárias (certo ou errado), como no tênis, oferece relativa facilidade ao trabalho de supervisão da máquina. A tendência dos algoritmos continua acelerando em diferentes áreas da sociedade, como o medicina e o direito, onde a tecnologia pode tanto auxiliar em importantes tomadas de decisão quanto distorcer questões subjetivas.

O uso da Inteligência Artificial (IA) está cada vez mais corriqueiro no dia a dia, com a tecnologia sendo utilizada para otimizar processos e mitigar erros. As competições esportivas não são exceção, com a ferramenta estando à disposição para manter decisões de arbitragem próximas do erro zero. O principal exemplo disso é o tênis, modalidade na qual o impacto das IAs influenciou diretamente no desempenho dos juízes nos últimos anos.

Diferentemente do assistente de vídeo (VAR) no futebol, que precisa traçar linhas manualmente para avaliar lances de impedimento, por exemplo, os árbitros de tênis utilizam um moderno sistema de checagem batizado de Hawk-Eye (”Visão de águia”, em tradução livre). A Inteligência Artificial, usada na maioria dos torneios de elite, conta com o auxílio de dez câmeras posicionadas ao redor da quadra para criar uma representação tridimensional da trajetória da bola.

As imagens geradas pelas ferramentas ficam disponíveis em um telão para jogadores, público e, claro, árbitro. Os atletas podem apelar à tecnologia quando entendem que algum lance foi assinalado erroneamente pela arbitragem. Com a IA tendo a “palavra” final, erros de juízes de linha e árbitros principais agora são anulados com frequência nas partidas de tênis. Por outro lado, o desempenho destes profissionais apresentou uma melhora importante.

Uso da Inteligência Artificial influenciou na postura de árbitros no tênis.  Foto: Tracey Nearmy/ REUTERS

Segundo publicação da revista The Economist, um estudo da Universidade de Northwestern, respeitada instituição dos Estados Unidos na área de pesquisa, analisou se os árbitros de tênis e os juízes de linha marcaram corretamente as bolas dentro ou fora em quase mil pontos disputados em cerca de 700 partidas em todo o mundo, antes e depois da introdução do Hawk-Eye, em 2006. O uso da tecnologia, aprimorada ao longo dos anos, levou juízes a cometerem 8% a menos de erros. Pesquisadores explicam que a melhora no desempenho ocorre por causa de uma maior vigilância acompanhada da possibilidade de ter um erro exposto publicamente.

Ainda de acordo com publicação, a melhoria dos árbitros aconteceu principalmente em disputas como saque e devolução bem-sucedidos. A taxa de erro aumentou quando os pesquisadores analisaram somente saques. Nos casos em que a bola servida caiu a 20 milímetros de cada lado da linha, a quantidade de equívocos subiu. Antes do Hawk-Eye, os juízes eram mais propensos a indicar um saque quando a bola estaria dentro. Após a implementação da IA, eles ficaram mais propensos a acenar bolas que estariam do lado de fora. Para cada 100 saques errados, os árbitros deixaram 39 incontestados pós-Hawk-Eye, e 26 antes da tecnologia.

O estudo explica, ainda, que a mudança na postura dos árbitros tênis ocorreu porque as faltas negligenciadas são menos vexatórias do que os gritos incorretos de “fora” por parte dos tenistas. Tais erros também podem causar a antipatia dos atletas e da torcida quando o erro é mostrado no telão. Assim, escolhem a decisão menos arriscada, mesmo se ocasione mais erros.

É importante ressaltar que a análise de IA aplicada em decisões binárias (certo ou errado), como no tênis, oferece relativa facilidade ao trabalho de supervisão da máquina. A tendência dos algoritmos continua acelerando em diferentes áreas da sociedade, como o medicina e o direito, onde a tecnologia pode tanto auxiliar em importantes tomadas de decisão quanto distorcer questões subjetivas.

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