Cain Velásquez fala pela primeira vez sobre os oito meses na prisão: ‘Foi o pior que já senti’


Ex-campeão do UFC foi acusado de tentativa de homicídio após se envolver em uma perseguição e um tiroteio; lutador está em liberdade desde novembro após ter pagado fiança de R$5,6 milhões

Por Redação
Atualização:

O ex-campeão dos pesos-pesados do UFC, Cain Velasquez, falou pela primeira vez desde que foi preso em fevereiro deste ano, sendo libertado no começo de novembro após pagar cerca de R$5,6 milhões de fiança. Em entrevista ao podcast ‘K100 w/ Konnan & Disco’, ele definiu o momento no cárcere como “o pior” que já viveu.

No início de 2022, o lutador norte-americano com ascendência mexicana foi preso acusado de tentativa de homicídio após se envolver em um tiroteio na cidade de San Jose. Na ocasião, se envolveu em uma perseguição e atirou na direção de um carro que em que estavam Harry Goularte, acusado de molestar o filho de quatro anos do lutador, além da mãe de Goularte e seu padrasto, Paul Bender, que foi atingido duas vezes.

Na entrevista ao podcast, Velásquez abordou publicamente pela primeira vez as sensações que teve e a experiência de ter passado oito meses preso nos Estados Unidos.

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Cain Velasquez está em liberdade após ter feito acordo com a justiça dos Estados Unidos no mês passado. Foto: Reprodução/Twitter

“Foi uma loucura, cara. Provavelmente o pior que já senti, física e mentalmente, fazendo alguma coisa... Sinto que houve uma paralisação do meu corpo e da minha mente. Pude ver apenas algumas pessoas. Acho que o bom disso é que você passa muito tempo sozinho consigo mesmo, e o ruim é que você passa muito tempo sozinho consigo mesmo”, disse.

“Eles me tinham sob custódia protetora. Apenas algumas pessoas com quem eu consegui sair, e acho que a coisa boa é que você tem muito tempo sozinho consigo mesmo. E a ruim é que você tem muito tempo sozinho consigo mesmo”, afirmou.

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Além de ter pago fiança para ser solto, Velásquez tem de cumprir uma série de medidas impostas pela justiça, que incluem o monitoramento de sua localização por GPS, a proibição do porte de armas, tratamento psicológico ambulatorial, aconselhamento, condições de busca e apreensão e uma ordem de proteção para que fique a, pelo menos, 300 metros de distância de Harry Goularte, Patricia Goularte e Paul Bender - supostas vítimas na tentativa de homicídio.

Campeão dos pesos-pesados do UFC em 2010 e 2012, Velásquez voltou recentemente a lutar e venceu uma luta de pro-wrestling no início do mês, nos Estados Unidos. Durante a entrevista, o lutador citou seu retorno ao esporte e agradeceu o carinho que recebeu de toda comunidade do MMA. “Só quero agradecer a todos. Eu realmente aprecio o apoio de todos em tudo isso. Significa muito para mim. Me deu muita força quando eu estava lá (na prisão). Só quero agradecer a todos para sempre por isso”, concluiu.

O ex-campeão dos pesos-pesados do UFC, Cain Velasquez, falou pela primeira vez desde que foi preso em fevereiro deste ano, sendo libertado no começo de novembro após pagar cerca de R$5,6 milhões de fiança. Em entrevista ao podcast ‘K100 w/ Konnan & Disco’, ele definiu o momento no cárcere como “o pior” que já viveu.

No início de 2022, o lutador norte-americano com ascendência mexicana foi preso acusado de tentativa de homicídio após se envolver em um tiroteio na cidade de San Jose. Na ocasião, se envolveu em uma perseguição e atirou na direção de um carro que em que estavam Harry Goularte, acusado de molestar o filho de quatro anos do lutador, além da mãe de Goularte e seu padrasto, Paul Bender, que foi atingido duas vezes.

Na entrevista ao podcast, Velásquez abordou publicamente pela primeira vez as sensações que teve e a experiência de ter passado oito meses preso nos Estados Unidos.

Cain Velasquez está em liberdade após ter feito acordo com a justiça dos Estados Unidos no mês passado. Foto: Reprodução/Twitter

“Foi uma loucura, cara. Provavelmente o pior que já senti, física e mentalmente, fazendo alguma coisa... Sinto que houve uma paralisação do meu corpo e da minha mente. Pude ver apenas algumas pessoas. Acho que o bom disso é que você passa muito tempo sozinho consigo mesmo, e o ruim é que você passa muito tempo sozinho consigo mesmo”, disse.

“Eles me tinham sob custódia protetora. Apenas algumas pessoas com quem eu consegui sair, e acho que a coisa boa é que você tem muito tempo sozinho consigo mesmo. E a ruim é que você tem muito tempo sozinho consigo mesmo”, afirmou.

Além de ter pago fiança para ser solto, Velásquez tem de cumprir uma série de medidas impostas pela justiça, que incluem o monitoramento de sua localização por GPS, a proibição do porte de armas, tratamento psicológico ambulatorial, aconselhamento, condições de busca e apreensão e uma ordem de proteção para que fique a, pelo menos, 300 metros de distância de Harry Goularte, Patricia Goularte e Paul Bender - supostas vítimas na tentativa de homicídio.

Campeão dos pesos-pesados do UFC em 2010 e 2012, Velásquez voltou recentemente a lutar e venceu uma luta de pro-wrestling no início do mês, nos Estados Unidos. Durante a entrevista, o lutador citou seu retorno ao esporte e agradeceu o carinho que recebeu de toda comunidade do MMA. “Só quero agradecer a todos. Eu realmente aprecio o apoio de todos em tudo isso. Significa muito para mim. Me deu muita força quando eu estava lá (na prisão). Só quero agradecer a todos para sempre por isso”, concluiu.

O ex-campeão dos pesos-pesados do UFC, Cain Velasquez, falou pela primeira vez desde que foi preso em fevereiro deste ano, sendo libertado no começo de novembro após pagar cerca de R$5,6 milhões de fiança. Em entrevista ao podcast ‘K100 w/ Konnan & Disco’, ele definiu o momento no cárcere como “o pior” que já viveu.

No início de 2022, o lutador norte-americano com ascendência mexicana foi preso acusado de tentativa de homicídio após se envolver em um tiroteio na cidade de San Jose. Na ocasião, se envolveu em uma perseguição e atirou na direção de um carro que em que estavam Harry Goularte, acusado de molestar o filho de quatro anos do lutador, além da mãe de Goularte e seu padrasto, Paul Bender, que foi atingido duas vezes.

Na entrevista ao podcast, Velásquez abordou publicamente pela primeira vez as sensações que teve e a experiência de ter passado oito meses preso nos Estados Unidos.

Cain Velasquez está em liberdade após ter feito acordo com a justiça dos Estados Unidos no mês passado. Foto: Reprodução/Twitter

“Foi uma loucura, cara. Provavelmente o pior que já senti, física e mentalmente, fazendo alguma coisa... Sinto que houve uma paralisação do meu corpo e da minha mente. Pude ver apenas algumas pessoas. Acho que o bom disso é que você passa muito tempo sozinho consigo mesmo, e o ruim é que você passa muito tempo sozinho consigo mesmo”, disse.

“Eles me tinham sob custódia protetora. Apenas algumas pessoas com quem eu consegui sair, e acho que a coisa boa é que você tem muito tempo sozinho consigo mesmo. E a ruim é que você tem muito tempo sozinho consigo mesmo”, afirmou.

Além de ter pago fiança para ser solto, Velásquez tem de cumprir uma série de medidas impostas pela justiça, que incluem o monitoramento de sua localização por GPS, a proibição do porte de armas, tratamento psicológico ambulatorial, aconselhamento, condições de busca e apreensão e uma ordem de proteção para que fique a, pelo menos, 300 metros de distância de Harry Goularte, Patricia Goularte e Paul Bender - supostas vítimas na tentativa de homicídio.

Campeão dos pesos-pesados do UFC em 2010 e 2012, Velásquez voltou recentemente a lutar e venceu uma luta de pro-wrestling no início do mês, nos Estados Unidos. Durante a entrevista, o lutador citou seu retorno ao esporte e agradeceu o carinho que recebeu de toda comunidade do MMA. “Só quero agradecer a todos. Eu realmente aprecio o apoio de todos em tudo isso. Significa muito para mim. Me deu muita força quando eu estava lá (na prisão). Só quero agradecer a todos para sempre por isso”, concluiu.

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