Conhecido por apostar em diferentes esportes, o rapper canadense Drake perdeu US$ 500 mil (cerca de R$ 2,5 milhões), no sábado, ao apostar em vitória por nocaute de Israel Adesanya sobre Sean Stricklad, no UFC 293. Essa não é a primeira vez em que o artista fica no prejuízo ao arriscar dinheiro nas bets, ligando o sinal de alerta de quem teme ser o próximo amaldiçoado pelo cantor.
Tentado fugir da maldição de Drake, a American Top Team, uma das principais academias de MMA da atualidade, resolveu se adiantar e fez um apelo bem-humorado ao rapper em sua conta oficial no Twitter. “Caro Sr. Drake, por favor não aposte em nenhum dos nossos lutadores”, publicou o time da Flórida, marcando o perfil oficial do canadense na postagem.
O nigeriano Israel Adesanya era amplo favorito na disputa pelo cinturão até 84 quilos do UFC, mas Strickland fez uma luta melhor do ponto de vista estratégico, sendo o preferido dos juízes e vencendo o nigeriano por pontos. A “zebra” aumentou a lista de insucessos de Drake nos seus palpites e sua fama de pé frio.
A teoria da maldição começou em 2014, quando Drake declarou sua torcida para o Miami Heat nas finais da NBA contra o San Antonio Spurs, mas o então time de LeBron James foi derrotado em apenas cinco jogos. Um ano depois, o rapper foi acusado pelos fãs de Serena Williams de ter sido a causa da eliminação da tenista na semifinal do US Open por ter iniciado um romance com a atleta. Já em 2019, o canadense declarou apoio a Conor McGregor no UFC 229,, mas o irlandês acabou derrotado pelo russo Khabib Nurmagomedov.
Drake também já fez suas vítimas no futebol. Os torcedores de Manchester City, Liverpool, Manchester United, Paris Saint-Germain e Borussia Dortmund já culparam o rapper por derrotas e eliminações por encontros dos jogadores com o artista antes de partidas importantes. Em um dos últimos capítulos da maldição, Drake posou para uma foto com Alphonso Davies, astro da seleção canadense, antes da participação inédita do país em uma Copa do Mundo. O jogador do Bayern de Munique acabou perdendo um pênalti no Mundial do Catar e o Canadá foi eliminado ainda na fase de grupos.
As comparações entre Drake e Mick Jagger são inevitáveis. O líder dos Rolling Stones ganhou a fama de pé frio na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. Nas oitavas de final, ele compareceu ao Estádio Royal Bafokeng para torcer para os Estados Unidos, mas os americanos perderam por 2 a 1 e foram eliminados por Gana. Na fase seguinte, ele marcou presença no duelo entre Inglaterra x Alemanha para torcer pelos ingleses, que acabaram sendo goleados por 4 a 1. Ainda nas quartas, ele levou o filho Lucas para torcer pelo Brasil, mas a seleção foi derrotada por 2 a 1 pela Holanda. Jagger também acompanhou in loco a histórica derrota dos brasileiros por 7 a 1 para a Alemanha em 2014.