Um chute no alvo antes da decisão


Boleiros

Por Paulo Calçade

Um chute no alvo em 90 minutos de futebol e um goleiro magnífico num 0 a 0 com sabor de vitória. Esse é o resumo do Corinthians contra o Goiás pelo o Brasileiro. É muito pouco, tecnicamente quase nada, quando se tem Ronaldo em campo por 72 minutos. E preocupante para quem recebe, na quarta-feira, o Internacional na primeira decisão da Copa do Brasil. A bola simplesmente não chegou. O maior artilheiro da história dos Mundiais voltou ao time para ganhar ritmo, mas acabou esquecido pelos companheiros, abandonado no maior gramado da competição, com 9.440m, 2,25% superior ao do Pacaembu, o palco preferido dos corintianos, o mais acanhado do Brasileirão. A cabeça mergulhada exclusivamente na decisão da Copa do Brasil não pode servir como desculpa oficial, pois inverte o problema, aumenta a preocupação do torcedor que sonha com a Libertadores no ano do centenário. Time que se preserva demais gera dúvidas. Não há saída. Apesar da rotina perversa do calendário do futebol, onde o mais importante é a quantidade de partidas e não a qualidade, a vida de time grande é essa mesmo, competições simultâneas em qualquer lugar do planeta bola. Não se trata de privilégio brasileiro nem de mais uma distorção da nossa estrutura. Todo mundo acaba convivendo com pressão no trabalho, não é só a vida de jogador de futebol da elite que é assim. Difícil é o dia-a-dia de milhares de atletas que recebem o salário mínimo para abastecer um sonho que jamais será realizado. SELEÇÃO DESPREZADA É cada vez mais comum. A seleção vai a campo e o futebol brasileiro a ignora, segue seu ritmo natural como se nada estivesse acontecendo. Tudo bem, o jogo contra o Egito ocorre numa segunda-feira, a partir das 11 horas. Seria um exagero o País fechar as portas para acompanhar o time de Dunga na Copa das Confederações, mesmo nos palcos do Mundial africano. Mas nada justifica tamanho desprezo pela equipe nacional. O responsável, como sempre, é o tal calendário, uma espécie de mordomo que o futebol arranjou para colocar a culpa de todos os seus erros. É um desperdício bancado por cartolas e pelos interesses da televisão, que conseguiu transformar o futebol num enxerto para sua grade de programação. Por isso a bola não para, embaralhando a agenda de clubes e seleções. Reclama-se, então, que a equipe nacional está cada vez mais distante do povo, mas nada é feito para devolvê-la ao Brasil. Por uma porta saem os melhores jogadores para o exterior, tão próximos do torcedor brasileiro como Brad Pitt e Angelina Jolie. Por outra, as entidades que administram o futebol se preocupam apenas com o faturamento, o seu negócio. Além dos jogos da seleção e da Copa do Brasil, a semana prepara decisões importantes para o futebol brasileiro na Libertadores. O Palmeiras enfrenta o Nacional, no Uruguai, enquanto o São Paulo recebe o Cruzeiro, no Morumbi, ambos necessitando de um bom resultado. Não é difícil perceber que a Confederação Sul-Americana de futebol e a CBF, subordinada a ela, não dão a menor importância para o calendário da Fifa, que deveria ser o balizador de todas as outras competições. Para quem pode ficar grudado à tela da TV será uma semana espetacular, com jogos pela manhã, à tarde e à noite. E depois tem gente que reclama dos cartolas.

Um chute no alvo em 90 minutos de futebol e um goleiro magnífico num 0 a 0 com sabor de vitória. Esse é o resumo do Corinthians contra o Goiás pelo o Brasileiro. É muito pouco, tecnicamente quase nada, quando se tem Ronaldo em campo por 72 minutos. E preocupante para quem recebe, na quarta-feira, o Internacional na primeira decisão da Copa do Brasil. A bola simplesmente não chegou. O maior artilheiro da história dos Mundiais voltou ao time para ganhar ritmo, mas acabou esquecido pelos companheiros, abandonado no maior gramado da competição, com 9.440m, 2,25% superior ao do Pacaembu, o palco preferido dos corintianos, o mais acanhado do Brasileirão. A cabeça mergulhada exclusivamente na decisão da Copa do Brasil não pode servir como desculpa oficial, pois inverte o problema, aumenta a preocupação do torcedor que sonha com a Libertadores no ano do centenário. Time que se preserva demais gera dúvidas. Não há saída. Apesar da rotina perversa do calendário do futebol, onde o mais importante é a quantidade de partidas e não a qualidade, a vida de time grande é essa mesmo, competições simultâneas em qualquer lugar do planeta bola. Não se trata de privilégio brasileiro nem de mais uma distorção da nossa estrutura. Todo mundo acaba convivendo com pressão no trabalho, não é só a vida de jogador de futebol da elite que é assim. Difícil é o dia-a-dia de milhares de atletas que recebem o salário mínimo para abastecer um sonho que jamais será realizado. SELEÇÃO DESPREZADA É cada vez mais comum. A seleção vai a campo e o futebol brasileiro a ignora, segue seu ritmo natural como se nada estivesse acontecendo. Tudo bem, o jogo contra o Egito ocorre numa segunda-feira, a partir das 11 horas. Seria um exagero o País fechar as portas para acompanhar o time de Dunga na Copa das Confederações, mesmo nos palcos do Mundial africano. Mas nada justifica tamanho desprezo pela equipe nacional. O responsável, como sempre, é o tal calendário, uma espécie de mordomo que o futebol arranjou para colocar a culpa de todos os seus erros. É um desperdício bancado por cartolas e pelos interesses da televisão, que conseguiu transformar o futebol num enxerto para sua grade de programação. Por isso a bola não para, embaralhando a agenda de clubes e seleções. Reclama-se, então, que a equipe nacional está cada vez mais distante do povo, mas nada é feito para devolvê-la ao Brasil. Por uma porta saem os melhores jogadores para o exterior, tão próximos do torcedor brasileiro como Brad Pitt e Angelina Jolie. Por outra, as entidades que administram o futebol se preocupam apenas com o faturamento, o seu negócio. Além dos jogos da seleção e da Copa do Brasil, a semana prepara decisões importantes para o futebol brasileiro na Libertadores. O Palmeiras enfrenta o Nacional, no Uruguai, enquanto o São Paulo recebe o Cruzeiro, no Morumbi, ambos necessitando de um bom resultado. Não é difícil perceber que a Confederação Sul-Americana de futebol e a CBF, subordinada a ela, não dão a menor importância para o calendário da Fifa, que deveria ser o balizador de todas as outras competições. Para quem pode ficar grudado à tela da TV será uma semana espetacular, com jogos pela manhã, à tarde e à noite. E depois tem gente que reclama dos cartolas.

Um chute no alvo em 90 minutos de futebol e um goleiro magnífico num 0 a 0 com sabor de vitória. Esse é o resumo do Corinthians contra o Goiás pelo o Brasileiro. É muito pouco, tecnicamente quase nada, quando se tem Ronaldo em campo por 72 minutos. E preocupante para quem recebe, na quarta-feira, o Internacional na primeira decisão da Copa do Brasil. A bola simplesmente não chegou. O maior artilheiro da história dos Mundiais voltou ao time para ganhar ritmo, mas acabou esquecido pelos companheiros, abandonado no maior gramado da competição, com 9.440m, 2,25% superior ao do Pacaembu, o palco preferido dos corintianos, o mais acanhado do Brasileirão. A cabeça mergulhada exclusivamente na decisão da Copa do Brasil não pode servir como desculpa oficial, pois inverte o problema, aumenta a preocupação do torcedor que sonha com a Libertadores no ano do centenário. Time que se preserva demais gera dúvidas. Não há saída. Apesar da rotina perversa do calendário do futebol, onde o mais importante é a quantidade de partidas e não a qualidade, a vida de time grande é essa mesmo, competições simultâneas em qualquer lugar do planeta bola. Não se trata de privilégio brasileiro nem de mais uma distorção da nossa estrutura. Todo mundo acaba convivendo com pressão no trabalho, não é só a vida de jogador de futebol da elite que é assim. Difícil é o dia-a-dia de milhares de atletas que recebem o salário mínimo para abastecer um sonho que jamais será realizado. SELEÇÃO DESPREZADA É cada vez mais comum. A seleção vai a campo e o futebol brasileiro a ignora, segue seu ritmo natural como se nada estivesse acontecendo. Tudo bem, o jogo contra o Egito ocorre numa segunda-feira, a partir das 11 horas. Seria um exagero o País fechar as portas para acompanhar o time de Dunga na Copa das Confederações, mesmo nos palcos do Mundial africano. Mas nada justifica tamanho desprezo pela equipe nacional. O responsável, como sempre, é o tal calendário, uma espécie de mordomo que o futebol arranjou para colocar a culpa de todos os seus erros. É um desperdício bancado por cartolas e pelos interesses da televisão, que conseguiu transformar o futebol num enxerto para sua grade de programação. Por isso a bola não para, embaralhando a agenda de clubes e seleções. Reclama-se, então, que a equipe nacional está cada vez mais distante do povo, mas nada é feito para devolvê-la ao Brasil. Por uma porta saem os melhores jogadores para o exterior, tão próximos do torcedor brasileiro como Brad Pitt e Angelina Jolie. Por outra, as entidades que administram o futebol se preocupam apenas com o faturamento, o seu negócio. Além dos jogos da seleção e da Copa do Brasil, a semana prepara decisões importantes para o futebol brasileiro na Libertadores. O Palmeiras enfrenta o Nacional, no Uruguai, enquanto o São Paulo recebe o Cruzeiro, no Morumbi, ambos necessitando de um bom resultado. Não é difícil perceber que a Confederação Sul-Americana de futebol e a CBF, subordinada a ela, não dão a menor importância para o calendário da Fifa, que deveria ser o balizador de todas as outras competições. Para quem pode ficar grudado à tela da TV será uma semana espetacular, com jogos pela manhã, à tarde e à noite. E depois tem gente que reclama dos cartolas.

Um chute no alvo em 90 minutos de futebol e um goleiro magnífico num 0 a 0 com sabor de vitória. Esse é o resumo do Corinthians contra o Goiás pelo o Brasileiro. É muito pouco, tecnicamente quase nada, quando se tem Ronaldo em campo por 72 minutos. E preocupante para quem recebe, na quarta-feira, o Internacional na primeira decisão da Copa do Brasil. A bola simplesmente não chegou. O maior artilheiro da história dos Mundiais voltou ao time para ganhar ritmo, mas acabou esquecido pelos companheiros, abandonado no maior gramado da competição, com 9.440m, 2,25% superior ao do Pacaembu, o palco preferido dos corintianos, o mais acanhado do Brasileirão. A cabeça mergulhada exclusivamente na decisão da Copa do Brasil não pode servir como desculpa oficial, pois inverte o problema, aumenta a preocupação do torcedor que sonha com a Libertadores no ano do centenário. Time que se preserva demais gera dúvidas. Não há saída. Apesar da rotina perversa do calendário do futebol, onde o mais importante é a quantidade de partidas e não a qualidade, a vida de time grande é essa mesmo, competições simultâneas em qualquer lugar do planeta bola. Não se trata de privilégio brasileiro nem de mais uma distorção da nossa estrutura. Todo mundo acaba convivendo com pressão no trabalho, não é só a vida de jogador de futebol da elite que é assim. Difícil é o dia-a-dia de milhares de atletas que recebem o salário mínimo para abastecer um sonho que jamais será realizado. SELEÇÃO DESPREZADA É cada vez mais comum. A seleção vai a campo e o futebol brasileiro a ignora, segue seu ritmo natural como se nada estivesse acontecendo. Tudo bem, o jogo contra o Egito ocorre numa segunda-feira, a partir das 11 horas. Seria um exagero o País fechar as portas para acompanhar o time de Dunga na Copa das Confederações, mesmo nos palcos do Mundial africano. Mas nada justifica tamanho desprezo pela equipe nacional. O responsável, como sempre, é o tal calendário, uma espécie de mordomo que o futebol arranjou para colocar a culpa de todos os seus erros. É um desperdício bancado por cartolas e pelos interesses da televisão, que conseguiu transformar o futebol num enxerto para sua grade de programação. Por isso a bola não para, embaralhando a agenda de clubes e seleções. Reclama-se, então, que a equipe nacional está cada vez mais distante do povo, mas nada é feito para devolvê-la ao Brasil. Por uma porta saem os melhores jogadores para o exterior, tão próximos do torcedor brasileiro como Brad Pitt e Angelina Jolie. Por outra, as entidades que administram o futebol se preocupam apenas com o faturamento, o seu negócio. Além dos jogos da seleção e da Copa do Brasil, a semana prepara decisões importantes para o futebol brasileiro na Libertadores. O Palmeiras enfrenta o Nacional, no Uruguai, enquanto o São Paulo recebe o Cruzeiro, no Morumbi, ambos necessitando de um bom resultado. Não é difícil perceber que a Confederação Sul-Americana de futebol e a CBF, subordinada a ela, não dão a menor importância para o calendário da Fifa, que deveria ser o balizador de todas as outras competições. Para quem pode ficar grudado à tela da TV será uma semana espetacular, com jogos pela manhã, à tarde e à noite. E depois tem gente que reclama dos cartolas.

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