Uruguai encerra jejum de título com show na final


Time vence Paraguai por 3 a 0, com dois gols de Forlán, e faz torcida soltar o grito de campeão após 16 anos de espera

Por Paulo Galdieri

ENVIADO ESPECIAL / BUENOS AIRESO Uruguai é o maior campeão da América. A seleção Celeste bateu ontem o Paraguai por 3 a 0, no estádio Monumental de Nuñez, e ganhou o 15.º título da Copa América.A conquista na Argentina representa a consolidação de uma ressurreição que começou com a classificação dos uruguaios para o Mundial de 2010, depois de ficar de fora da edição anterior, em 2006. Na África do Sul, a atuação destacada de Diego Forlán e a velha garra levaram a seleção à semifinal da Copa (algo que o país não conseguia desde 1970) e fez o ressurgimento uruguaio no cenário do futebol mundial se tornar realidade.Mas ainda faltava uma conquista. E ela veio ontem, em Buenos Aires, com o Monumental tomado de uma multidão azul que esperava seu país "voltar a ser campeão como da primeira vez", conforme cantavam, entoando um tradicional grito uruguaio.Desde 1995 que o primeiro campeão do mundo não ficava no lugar mais alto de pódio numa competição entre seleções principais. Ontem coube a Diego Lugano repetir o gesto de grandes jogadores da história do país, como Enzo Francescoli e levantar o troféu do torneio.Favorito. O Uruguai entrou em campo como o favorito para ficar com o título, já que o Paraguai havia chegado à final invicto, mas só à base de empates - foram cinco nos cinco jogos antes da decisão, com duas decisões de pênaltis.E desde os primeiros instantes a Celeste tentou se impor na partida. Só não abriu o placar logo no primeiro lance por causa de um erro do árbitro brasileiro Sálvio Spínola Fagundes Filho. Numa jogada rápida na área, Lugano cabeceou, Villar defendeu e, no rebote, Coates mandou para o gol, só que Ortigoza impediu com a mão que a bola entrasse. Sálvio não deu o pênalti.Para a sorte da arbitragem, o Uruguai logo esqueceu do lance, pois chegou ao seu primeiro gol. O ataque uruguaio pressionou a defesa do Paraguai e a induziu ao erro. A bola foi passada para Suárez, que bateu cruzado: 1 a 0.Com a desvantagem, os paraguaios saíram mais para o jogo e até chegaram a dominar. Mas, com uma série de lances nascidos a partir de contragolpes, os uruguaios se mantinham perigosos, principalmente com a dupla Suárez e Forlán inspirada.E foi o camisa 10 quem marcou o segundo gol. Ele recebeu a bola no bico direito da grande área, ajeitou, bateu rasteiro e colocou 2 a 0 no placar.No segundo tempo, o Paraguai foi para cima, na tentativa de diminuir a diferença e voltar a ter chances de conquistar a Copa América pela terceira vez. Mas, mesmo passando quase toda etapa final no campo de ataque, a seleção paraguaia não chegou a criar nenhum grande lance de perigo contra a meta do goleiro Muslera.O Uruguai se defendia e esperava uma chance para aumentar a vantagem no contragolpe. E, quando já não pensava mais em arriscar, veio o terceiro gol. Depois de um desarme no campo de defesa, e de uma troca rápida de passes, a bola chegou até Suárez. Ele, de cabeça, colocou Forlán frente a frente com Villar. O camisa 10 não perdeu a chance e rolou a bola para o fundo do gol.O gol aos 44 minutos do segundo tempo deu início à comemoração, que explodiria de vez com o apito de Sálvio Spínola.Era o término da Copa América, mas o começo de um novo momento para o Uruguai, agora campeão outra vez.

ENVIADO ESPECIAL / BUENOS AIRESO Uruguai é o maior campeão da América. A seleção Celeste bateu ontem o Paraguai por 3 a 0, no estádio Monumental de Nuñez, e ganhou o 15.º título da Copa América.A conquista na Argentina representa a consolidação de uma ressurreição que começou com a classificação dos uruguaios para o Mundial de 2010, depois de ficar de fora da edição anterior, em 2006. Na África do Sul, a atuação destacada de Diego Forlán e a velha garra levaram a seleção à semifinal da Copa (algo que o país não conseguia desde 1970) e fez o ressurgimento uruguaio no cenário do futebol mundial se tornar realidade.Mas ainda faltava uma conquista. E ela veio ontem, em Buenos Aires, com o Monumental tomado de uma multidão azul que esperava seu país "voltar a ser campeão como da primeira vez", conforme cantavam, entoando um tradicional grito uruguaio.Desde 1995 que o primeiro campeão do mundo não ficava no lugar mais alto de pódio numa competição entre seleções principais. Ontem coube a Diego Lugano repetir o gesto de grandes jogadores da história do país, como Enzo Francescoli e levantar o troféu do torneio.Favorito. O Uruguai entrou em campo como o favorito para ficar com o título, já que o Paraguai havia chegado à final invicto, mas só à base de empates - foram cinco nos cinco jogos antes da decisão, com duas decisões de pênaltis.E desde os primeiros instantes a Celeste tentou se impor na partida. Só não abriu o placar logo no primeiro lance por causa de um erro do árbitro brasileiro Sálvio Spínola Fagundes Filho. Numa jogada rápida na área, Lugano cabeceou, Villar defendeu e, no rebote, Coates mandou para o gol, só que Ortigoza impediu com a mão que a bola entrasse. Sálvio não deu o pênalti.Para a sorte da arbitragem, o Uruguai logo esqueceu do lance, pois chegou ao seu primeiro gol. O ataque uruguaio pressionou a defesa do Paraguai e a induziu ao erro. A bola foi passada para Suárez, que bateu cruzado: 1 a 0.Com a desvantagem, os paraguaios saíram mais para o jogo e até chegaram a dominar. Mas, com uma série de lances nascidos a partir de contragolpes, os uruguaios se mantinham perigosos, principalmente com a dupla Suárez e Forlán inspirada.E foi o camisa 10 quem marcou o segundo gol. Ele recebeu a bola no bico direito da grande área, ajeitou, bateu rasteiro e colocou 2 a 0 no placar.No segundo tempo, o Paraguai foi para cima, na tentativa de diminuir a diferença e voltar a ter chances de conquistar a Copa América pela terceira vez. Mas, mesmo passando quase toda etapa final no campo de ataque, a seleção paraguaia não chegou a criar nenhum grande lance de perigo contra a meta do goleiro Muslera.O Uruguai se defendia e esperava uma chance para aumentar a vantagem no contragolpe. E, quando já não pensava mais em arriscar, veio o terceiro gol. Depois de um desarme no campo de defesa, e de uma troca rápida de passes, a bola chegou até Suárez. Ele, de cabeça, colocou Forlán frente a frente com Villar. O camisa 10 não perdeu a chance e rolou a bola para o fundo do gol.O gol aos 44 minutos do segundo tempo deu início à comemoração, que explodiria de vez com o apito de Sálvio Spínola.Era o término da Copa América, mas o começo de um novo momento para o Uruguai, agora campeão outra vez.

ENVIADO ESPECIAL / BUENOS AIRESO Uruguai é o maior campeão da América. A seleção Celeste bateu ontem o Paraguai por 3 a 0, no estádio Monumental de Nuñez, e ganhou o 15.º título da Copa América.A conquista na Argentina representa a consolidação de uma ressurreição que começou com a classificação dos uruguaios para o Mundial de 2010, depois de ficar de fora da edição anterior, em 2006. Na África do Sul, a atuação destacada de Diego Forlán e a velha garra levaram a seleção à semifinal da Copa (algo que o país não conseguia desde 1970) e fez o ressurgimento uruguaio no cenário do futebol mundial se tornar realidade.Mas ainda faltava uma conquista. E ela veio ontem, em Buenos Aires, com o Monumental tomado de uma multidão azul que esperava seu país "voltar a ser campeão como da primeira vez", conforme cantavam, entoando um tradicional grito uruguaio.Desde 1995 que o primeiro campeão do mundo não ficava no lugar mais alto de pódio numa competição entre seleções principais. Ontem coube a Diego Lugano repetir o gesto de grandes jogadores da história do país, como Enzo Francescoli e levantar o troféu do torneio.Favorito. O Uruguai entrou em campo como o favorito para ficar com o título, já que o Paraguai havia chegado à final invicto, mas só à base de empates - foram cinco nos cinco jogos antes da decisão, com duas decisões de pênaltis.E desde os primeiros instantes a Celeste tentou se impor na partida. Só não abriu o placar logo no primeiro lance por causa de um erro do árbitro brasileiro Sálvio Spínola Fagundes Filho. Numa jogada rápida na área, Lugano cabeceou, Villar defendeu e, no rebote, Coates mandou para o gol, só que Ortigoza impediu com a mão que a bola entrasse. Sálvio não deu o pênalti.Para a sorte da arbitragem, o Uruguai logo esqueceu do lance, pois chegou ao seu primeiro gol. O ataque uruguaio pressionou a defesa do Paraguai e a induziu ao erro. A bola foi passada para Suárez, que bateu cruzado: 1 a 0.Com a desvantagem, os paraguaios saíram mais para o jogo e até chegaram a dominar. Mas, com uma série de lances nascidos a partir de contragolpes, os uruguaios se mantinham perigosos, principalmente com a dupla Suárez e Forlán inspirada.E foi o camisa 10 quem marcou o segundo gol. Ele recebeu a bola no bico direito da grande área, ajeitou, bateu rasteiro e colocou 2 a 0 no placar.No segundo tempo, o Paraguai foi para cima, na tentativa de diminuir a diferença e voltar a ter chances de conquistar a Copa América pela terceira vez. Mas, mesmo passando quase toda etapa final no campo de ataque, a seleção paraguaia não chegou a criar nenhum grande lance de perigo contra a meta do goleiro Muslera.O Uruguai se defendia e esperava uma chance para aumentar a vantagem no contragolpe. E, quando já não pensava mais em arriscar, veio o terceiro gol. Depois de um desarme no campo de defesa, e de uma troca rápida de passes, a bola chegou até Suárez. Ele, de cabeça, colocou Forlán frente a frente com Villar. O camisa 10 não perdeu a chance e rolou a bola para o fundo do gol.O gol aos 44 minutos do segundo tempo deu início à comemoração, que explodiria de vez com o apito de Sálvio Spínola.Era o término da Copa América, mas o começo de um novo momento para o Uruguai, agora campeão outra vez.

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