Balestre, o homem que favoreceu Prost na briga com Senna


Ex-presidente da FIA morre aos 86 anos e deixa amigos e inimigos no mundo da velocidade

Por Andre Rigue

Polêmica. Essa é a palavra que marcou a vida do francês Jean-Marie Balestre, ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que morreu aos 86 anos. Para os torcedores brasileiros, o dirigente sempre será lembrado pela interferência no Mundial de Fórmula 1 de 1989, quando puniu Ayrton Senna por uma manobra no GP do Japão e, conseqüentemente, favoreceu o também francês Alain Prost, que acabou como campeão daquela temporada.   Veja também:  Morre Jean-Marie Balestre, ex-presidente da FIA   Autoritário e prepotente, o francês fez questão de assistir ao Grande Prêmio do Brasil de 1990, em Interlagos. Ao desembarcar, todo de preto, foi ovacionado com gritos de "tribufu" pelos torcedores, que não tinham engolido a punição a Senna. Em seu retorno à França, Balestre fez questão de provocar o público brasileiro e disse que o país estava numa crise tão grave que os torcedores não tiveram dinheiro suficiente para comprar tomates e atirar sobre ele no autódromo.   Sete anos após o Mundial de 1989, Balestre admitiu que favoreceu Prost na disputa contra Senna. "Eu lhe dei uma mãozinha para a conquista do título em Suzuka... mas Senna também cometeu uma falta naquele dia." Balestre se reconciliou com Senna em 1991, quando o brasileiro ofereceu o capacete de campeão ao francês.   Balestre também se envolveu em polêmica com o inglês Bernie Ecclestone, atual chefe comercial da Fórmula 1. Na década de 1980, por questões financeiras e de regulamento, os dois travaram uma intensa disputa. O francês tinha o apoio de Ferrari, Renault e Alfa Romeo, enquanto Ecclestone das escuderias inglesas. A briga deu lugar a um pacto e ambos se tornaram aliados.   Devido à fama de autoritário, Balestre teve o "passado" investigado pela revista inglesa Autosport, que descobriu e publicou uma foto onde o francês, durante a Segunda Guerra Mundial, aparecia vestido com o uniforme nazista da Waffen SS. O dirigente alegou que tinha entrado na organização a pedido da Resistência Francesa para espionar as ações dos inimigos.   Fumante assíduo, Balestre se caracterizou por utilizar óculos de lentes grossas durante o seu mandato na Fisa (Federação Internacional do Desporte Automobilístico) e na FIA, entre 1978 e 1991 - ele perdeu força na categoria quando foi derrotado pelo inglês Max Mosley, em 1991, nas eleições da FIA, por 43 a 29.

Polêmica. Essa é a palavra que marcou a vida do francês Jean-Marie Balestre, ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que morreu aos 86 anos. Para os torcedores brasileiros, o dirigente sempre será lembrado pela interferência no Mundial de Fórmula 1 de 1989, quando puniu Ayrton Senna por uma manobra no GP do Japão e, conseqüentemente, favoreceu o também francês Alain Prost, que acabou como campeão daquela temporada.   Veja também:  Morre Jean-Marie Balestre, ex-presidente da FIA   Autoritário e prepotente, o francês fez questão de assistir ao Grande Prêmio do Brasil de 1990, em Interlagos. Ao desembarcar, todo de preto, foi ovacionado com gritos de "tribufu" pelos torcedores, que não tinham engolido a punição a Senna. Em seu retorno à França, Balestre fez questão de provocar o público brasileiro e disse que o país estava numa crise tão grave que os torcedores não tiveram dinheiro suficiente para comprar tomates e atirar sobre ele no autódromo.   Sete anos após o Mundial de 1989, Balestre admitiu que favoreceu Prost na disputa contra Senna. "Eu lhe dei uma mãozinha para a conquista do título em Suzuka... mas Senna também cometeu uma falta naquele dia." Balestre se reconciliou com Senna em 1991, quando o brasileiro ofereceu o capacete de campeão ao francês.   Balestre também se envolveu em polêmica com o inglês Bernie Ecclestone, atual chefe comercial da Fórmula 1. Na década de 1980, por questões financeiras e de regulamento, os dois travaram uma intensa disputa. O francês tinha o apoio de Ferrari, Renault e Alfa Romeo, enquanto Ecclestone das escuderias inglesas. A briga deu lugar a um pacto e ambos se tornaram aliados.   Devido à fama de autoritário, Balestre teve o "passado" investigado pela revista inglesa Autosport, que descobriu e publicou uma foto onde o francês, durante a Segunda Guerra Mundial, aparecia vestido com o uniforme nazista da Waffen SS. O dirigente alegou que tinha entrado na organização a pedido da Resistência Francesa para espionar as ações dos inimigos.   Fumante assíduo, Balestre se caracterizou por utilizar óculos de lentes grossas durante o seu mandato na Fisa (Federação Internacional do Desporte Automobilístico) e na FIA, entre 1978 e 1991 - ele perdeu força na categoria quando foi derrotado pelo inglês Max Mosley, em 1991, nas eleições da FIA, por 43 a 29.

Polêmica. Essa é a palavra que marcou a vida do francês Jean-Marie Balestre, ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que morreu aos 86 anos. Para os torcedores brasileiros, o dirigente sempre será lembrado pela interferência no Mundial de Fórmula 1 de 1989, quando puniu Ayrton Senna por uma manobra no GP do Japão e, conseqüentemente, favoreceu o também francês Alain Prost, que acabou como campeão daquela temporada.   Veja também:  Morre Jean-Marie Balestre, ex-presidente da FIA   Autoritário e prepotente, o francês fez questão de assistir ao Grande Prêmio do Brasil de 1990, em Interlagos. Ao desembarcar, todo de preto, foi ovacionado com gritos de "tribufu" pelos torcedores, que não tinham engolido a punição a Senna. Em seu retorno à França, Balestre fez questão de provocar o público brasileiro e disse que o país estava numa crise tão grave que os torcedores não tiveram dinheiro suficiente para comprar tomates e atirar sobre ele no autódromo.   Sete anos após o Mundial de 1989, Balestre admitiu que favoreceu Prost na disputa contra Senna. "Eu lhe dei uma mãozinha para a conquista do título em Suzuka... mas Senna também cometeu uma falta naquele dia." Balestre se reconciliou com Senna em 1991, quando o brasileiro ofereceu o capacete de campeão ao francês.   Balestre também se envolveu em polêmica com o inglês Bernie Ecclestone, atual chefe comercial da Fórmula 1. Na década de 1980, por questões financeiras e de regulamento, os dois travaram uma intensa disputa. O francês tinha o apoio de Ferrari, Renault e Alfa Romeo, enquanto Ecclestone das escuderias inglesas. A briga deu lugar a um pacto e ambos se tornaram aliados.   Devido à fama de autoritário, Balestre teve o "passado" investigado pela revista inglesa Autosport, que descobriu e publicou uma foto onde o francês, durante a Segunda Guerra Mundial, aparecia vestido com o uniforme nazista da Waffen SS. O dirigente alegou que tinha entrado na organização a pedido da Resistência Francesa para espionar as ações dos inimigos.   Fumante assíduo, Balestre se caracterizou por utilizar óculos de lentes grossas durante o seu mandato na Fisa (Federação Internacional do Desporte Automobilístico) e na FIA, entre 1978 e 1991 - ele perdeu força na categoria quando foi derrotado pelo inglês Max Mosley, em 1991, nas eleições da FIA, por 43 a 29.

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