Conheça Andrea Kimi Antonelli, prodígio de 17 anos da Mercedes comparado a Hamilton e Verstappen


Joia do programa de desenvolvimento de pilotos da escuderia alemã que roubou a cena em Abu Dabi pula etapa em sua formação e vai disputar a Fórmula 2 em 2024 após varrer títulos nas categorias inferiores

Por Rodrigo Sampaio
Atualização:

A temporada 2023 da Fórmula 1 já estava decidida quando a competição desembarcou nos Emirados Árabes para o Grande Prêmio de Abu Dabi, última etapa do ano. Com o tricampeonato garantido para o holandês Max Verstappen, da Red Bull Racing, as atenções se voltaram para outros atores. Entre eles, o prodígio italiano Andrea Kimi Antonelli, de apenas 17 anos, da equipe Prema Racing. Ele percorreu o circuito de Yas Marina como se fosse um veterano e registrou o segundo melhor tempo nos testes da Fórmula 2, a categoria de acesso à elite do automobilismo.

O desempenho não surpreendeu os especialistas, que já comparam a promessa com nomes de peso, como o heptacampeão Lewis Hamilton e o próprio Max Verstappen.

Natural de Bolonha, cidade situada ao norte da Itália, Antonelli entrou para o programa de desenvolvimento de pilotos da Mercedes em 2019, quando tinha 13 anos — o projeto é o mesma que ajudou a revelar o inglês George Russell e o francês Esteban Ocon, da escuderia Alpine. A assinatura aconteceu após o jovem conquistar o título da WSK Euro Series, competição europeia de kart, na categoria OK-Junior, correndo pela Academia Rosberg, do ex-piloto Nico Rosberg.

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O automobilismo desde sempre esteve presente na vida de Antonelli. Seu pai, Marco, que foi piloto do Campeonato Europeu de Carros de Turismo, é dono da equipe de kart AKM Motorsport e está sempre no paddock acompanhando as competições do filho. Apesar do nome do meio do prodígio italiano ser o mesmo de Kimi Raikkonen, campeão da F-1 pela Ferrari, em 2007, a escolha não foi uma homenagem ao finlandês. “Foi uma ideia de um amigo do meu pai. Eles queriam me dar um nome do meio estrangeiro e escolheram Kimi porque soava bem”, disse ele, ao site italiano Live GP.

Andrea Kimi Antonelli, de apenas 17 anos, é considerado futuro talento da F-1. Foto: Reprodução/Instagram/@kimi.antonelli

Para fechar contrato com Antonelli, a Mercedes precisou vencer a concorrência com a Ferrari, equipe do país-natal do competidor. Desde então, Toto Wolff, chefe da escuderia alemã, acompanha o piloto de perto e já orientou a joia a tomar aulas de inglês para conseguir se comunicar quando chegar a hora de ser testado nas categorias superiores. Ele já acumula cinco troféus na carreira: os campeonatos italiano e alemão de Fórmula 4 e a Taça FIA F-4, em 2022, e a Fórmula Regional do Médio Oriente e da Europa, em 2023.

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Não somente o desempenho de Antonelli ao volante impressiona, mas também os seus números na F-4. O título do campeonato italiano veio com 13 vitórias em 22 corridas, e do alemão foi conquistado de maneira antecipada, com nove vitórias e três vezes em segundo lugar em 18 etapas. Depois de varrer troféus nas categorias inferiores, a expectativa era de que o prodígio fosse promovido à Fórmula 3, mas a Mercedes decidiu por colocar Antonelli direto na F-2. A decisão é justificada pelo fato de uma mudança na categoria para o próximo ano, quando os carros vão ter design semelhante ao utilizado na F-1.

Fãs de Antonelli acreditam que ele pode ser o sucessor de Hamilton na Mercedes — o contrato do inglês com a equipe alemã vai até o fim de 2025, quando o jovem completa 19 anos. Se o talento do italiano é comparado ao do heptacampeão, a faceta em queimar etapas lembra o campeão Max Verstappen, que pulou da F-3 para a F-1 e estreou na categoria principal do Mundial com apenas 16 anos, em 2015, pela Toro Rosso. O holandês é o piloto mais jovem a vencer uma corrida na Fórmula 1, quando levou o GP da Espanha, no ano seguinte, com 17 anos.

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Torcedores italianos também acreditam que Antonelli pode ser o piloto que vai encerrar o jejum de títulos do país na Fórmula 1. O último a vencer foi Alberto Ascari, pela Ferrari, em 1952. Apesar da empolgação, Toto Wolff prega cautela para não “queimar” o jovem. “Desde que trabalhamos juntos, Kimi mostrou ter todos os requisitos. Mas não só isso, gosto muito dele como garoto e da sua personalidade, e ele tem um ambiente familiar fantástico ao seu redor que o ajuda a manter sempre os pés no chão”, disse o chefe da Mercedes, em entrevista à edição italiana do site Motorsport.

“Ele tem um grande talento e pode contar com os valores importantes que vêm de sua família. Kimi ainda está nos estágios iniciais de sua jornada e acho que ele tem um futuro brilhante pela frente, que será seu se continuar dando um passo de cada vez. Além disso, é ótimo para mim trabalhar com ele e seu pai, duas pessoas que têm os pés bem assentes no chão”, concluiu.

A temporada 2023 da Fórmula 1 já estava decidida quando a competição desembarcou nos Emirados Árabes para o Grande Prêmio de Abu Dabi, última etapa do ano. Com o tricampeonato garantido para o holandês Max Verstappen, da Red Bull Racing, as atenções se voltaram para outros atores. Entre eles, o prodígio italiano Andrea Kimi Antonelli, de apenas 17 anos, da equipe Prema Racing. Ele percorreu o circuito de Yas Marina como se fosse um veterano e registrou o segundo melhor tempo nos testes da Fórmula 2, a categoria de acesso à elite do automobilismo.

O desempenho não surpreendeu os especialistas, que já comparam a promessa com nomes de peso, como o heptacampeão Lewis Hamilton e o próprio Max Verstappen.

Natural de Bolonha, cidade situada ao norte da Itália, Antonelli entrou para o programa de desenvolvimento de pilotos da Mercedes em 2019, quando tinha 13 anos — o projeto é o mesma que ajudou a revelar o inglês George Russell e o francês Esteban Ocon, da escuderia Alpine. A assinatura aconteceu após o jovem conquistar o título da WSK Euro Series, competição europeia de kart, na categoria OK-Junior, correndo pela Academia Rosberg, do ex-piloto Nico Rosberg.

O automobilismo desde sempre esteve presente na vida de Antonelli. Seu pai, Marco, que foi piloto do Campeonato Europeu de Carros de Turismo, é dono da equipe de kart AKM Motorsport e está sempre no paddock acompanhando as competições do filho. Apesar do nome do meio do prodígio italiano ser o mesmo de Kimi Raikkonen, campeão da F-1 pela Ferrari, em 2007, a escolha não foi uma homenagem ao finlandês. “Foi uma ideia de um amigo do meu pai. Eles queriam me dar um nome do meio estrangeiro e escolheram Kimi porque soava bem”, disse ele, ao site italiano Live GP.

Andrea Kimi Antonelli, de apenas 17 anos, é considerado futuro talento da F-1. Foto: Reprodução/Instagram/@kimi.antonelli

Para fechar contrato com Antonelli, a Mercedes precisou vencer a concorrência com a Ferrari, equipe do país-natal do competidor. Desde então, Toto Wolff, chefe da escuderia alemã, acompanha o piloto de perto e já orientou a joia a tomar aulas de inglês para conseguir se comunicar quando chegar a hora de ser testado nas categorias superiores. Ele já acumula cinco troféus na carreira: os campeonatos italiano e alemão de Fórmula 4 e a Taça FIA F-4, em 2022, e a Fórmula Regional do Médio Oriente e da Europa, em 2023.

Não somente o desempenho de Antonelli ao volante impressiona, mas também os seus números na F-4. O título do campeonato italiano veio com 13 vitórias em 22 corridas, e do alemão foi conquistado de maneira antecipada, com nove vitórias e três vezes em segundo lugar em 18 etapas. Depois de varrer troféus nas categorias inferiores, a expectativa era de que o prodígio fosse promovido à Fórmula 3, mas a Mercedes decidiu por colocar Antonelli direto na F-2. A decisão é justificada pelo fato de uma mudança na categoria para o próximo ano, quando os carros vão ter design semelhante ao utilizado na F-1.

Fãs de Antonelli acreditam que ele pode ser o sucessor de Hamilton na Mercedes — o contrato do inglês com a equipe alemã vai até o fim de 2025, quando o jovem completa 19 anos. Se o talento do italiano é comparado ao do heptacampeão, a faceta em queimar etapas lembra o campeão Max Verstappen, que pulou da F-3 para a F-1 e estreou na categoria principal do Mundial com apenas 16 anos, em 2015, pela Toro Rosso. O holandês é o piloto mais jovem a vencer uma corrida na Fórmula 1, quando levou o GP da Espanha, no ano seguinte, com 17 anos.

Torcedores italianos também acreditam que Antonelli pode ser o piloto que vai encerrar o jejum de títulos do país na Fórmula 1. O último a vencer foi Alberto Ascari, pela Ferrari, em 1952. Apesar da empolgação, Toto Wolff prega cautela para não “queimar” o jovem. “Desde que trabalhamos juntos, Kimi mostrou ter todos os requisitos. Mas não só isso, gosto muito dele como garoto e da sua personalidade, e ele tem um ambiente familiar fantástico ao seu redor que o ajuda a manter sempre os pés no chão”, disse o chefe da Mercedes, em entrevista à edição italiana do site Motorsport.

“Ele tem um grande talento e pode contar com os valores importantes que vêm de sua família. Kimi ainda está nos estágios iniciais de sua jornada e acho que ele tem um futuro brilhante pela frente, que será seu se continuar dando um passo de cada vez. Além disso, é ótimo para mim trabalhar com ele e seu pai, duas pessoas que têm os pés bem assentes no chão”, concluiu.

A temporada 2023 da Fórmula 1 já estava decidida quando a competição desembarcou nos Emirados Árabes para o Grande Prêmio de Abu Dabi, última etapa do ano. Com o tricampeonato garantido para o holandês Max Verstappen, da Red Bull Racing, as atenções se voltaram para outros atores. Entre eles, o prodígio italiano Andrea Kimi Antonelli, de apenas 17 anos, da equipe Prema Racing. Ele percorreu o circuito de Yas Marina como se fosse um veterano e registrou o segundo melhor tempo nos testes da Fórmula 2, a categoria de acesso à elite do automobilismo.

O desempenho não surpreendeu os especialistas, que já comparam a promessa com nomes de peso, como o heptacampeão Lewis Hamilton e o próprio Max Verstappen.

Natural de Bolonha, cidade situada ao norte da Itália, Antonelli entrou para o programa de desenvolvimento de pilotos da Mercedes em 2019, quando tinha 13 anos — o projeto é o mesma que ajudou a revelar o inglês George Russell e o francês Esteban Ocon, da escuderia Alpine. A assinatura aconteceu após o jovem conquistar o título da WSK Euro Series, competição europeia de kart, na categoria OK-Junior, correndo pela Academia Rosberg, do ex-piloto Nico Rosberg.

O automobilismo desde sempre esteve presente na vida de Antonelli. Seu pai, Marco, que foi piloto do Campeonato Europeu de Carros de Turismo, é dono da equipe de kart AKM Motorsport e está sempre no paddock acompanhando as competições do filho. Apesar do nome do meio do prodígio italiano ser o mesmo de Kimi Raikkonen, campeão da F-1 pela Ferrari, em 2007, a escolha não foi uma homenagem ao finlandês. “Foi uma ideia de um amigo do meu pai. Eles queriam me dar um nome do meio estrangeiro e escolheram Kimi porque soava bem”, disse ele, ao site italiano Live GP.

Andrea Kimi Antonelli, de apenas 17 anos, é considerado futuro talento da F-1. Foto: Reprodução/Instagram/@kimi.antonelli

Para fechar contrato com Antonelli, a Mercedes precisou vencer a concorrência com a Ferrari, equipe do país-natal do competidor. Desde então, Toto Wolff, chefe da escuderia alemã, acompanha o piloto de perto e já orientou a joia a tomar aulas de inglês para conseguir se comunicar quando chegar a hora de ser testado nas categorias superiores. Ele já acumula cinco troféus na carreira: os campeonatos italiano e alemão de Fórmula 4 e a Taça FIA F-4, em 2022, e a Fórmula Regional do Médio Oriente e da Europa, em 2023.

Não somente o desempenho de Antonelli ao volante impressiona, mas também os seus números na F-4. O título do campeonato italiano veio com 13 vitórias em 22 corridas, e do alemão foi conquistado de maneira antecipada, com nove vitórias e três vezes em segundo lugar em 18 etapas. Depois de varrer troféus nas categorias inferiores, a expectativa era de que o prodígio fosse promovido à Fórmula 3, mas a Mercedes decidiu por colocar Antonelli direto na F-2. A decisão é justificada pelo fato de uma mudança na categoria para o próximo ano, quando os carros vão ter design semelhante ao utilizado na F-1.

Fãs de Antonelli acreditam que ele pode ser o sucessor de Hamilton na Mercedes — o contrato do inglês com a equipe alemã vai até o fim de 2025, quando o jovem completa 19 anos. Se o talento do italiano é comparado ao do heptacampeão, a faceta em queimar etapas lembra o campeão Max Verstappen, que pulou da F-3 para a F-1 e estreou na categoria principal do Mundial com apenas 16 anos, em 2015, pela Toro Rosso. O holandês é o piloto mais jovem a vencer uma corrida na Fórmula 1, quando levou o GP da Espanha, no ano seguinte, com 17 anos.

Torcedores italianos também acreditam que Antonelli pode ser o piloto que vai encerrar o jejum de títulos do país na Fórmula 1. O último a vencer foi Alberto Ascari, pela Ferrari, em 1952. Apesar da empolgação, Toto Wolff prega cautela para não “queimar” o jovem. “Desde que trabalhamos juntos, Kimi mostrou ter todos os requisitos. Mas não só isso, gosto muito dele como garoto e da sua personalidade, e ele tem um ambiente familiar fantástico ao seu redor que o ajuda a manter sempre os pés no chão”, disse o chefe da Mercedes, em entrevista à edição italiana do site Motorsport.

“Ele tem um grande talento e pode contar com os valores importantes que vêm de sua família. Kimi ainda está nos estágios iniciais de sua jornada e acho que ele tem um futuro brilhante pela frente, que será seu se continuar dando um passo de cada vez. Além disso, é ótimo para mim trabalhar com ele e seu pai, duas pessoas que têm os pés bem assentes no chão”, concluiu.

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