F-1: Lance Stroll respira na Aston Martin após queda no desempenho da equipe; veja bastidores


Engenheiros da escuderia acreditam que piloto não tem condições para integrar o projeto liderado pelo pai dele, Lawerence Stroll

Por Daniel Balsa/GRANDE PRÊMIO
Atualização:

Depois de um começo inspirador da Aston Martin na temporada 2023 da Fórmula 1, a queda de desempenho ao longo das últimas duas temporadas esfriou um movimento interno na equipe, que visava expor algumas fraquezas de Lance Stroll ao dono do time e pai do piloto, Lawrence. Segundo o portal GRANDE PRÊMIO apurou, o intuito seria, de alguma forma, mostrar que o canadense não teria condições de seguir no projeto, já que enfrentava dificuldades em passar feedbacks assertivos aos engenheiros.

Com o sonho de liderar um programa vencedor na Fórmula 1, Lawrence Stroll nunca mediu esforços para melhorar toda a estrutura da Aston Martin. Até aqui, além de contratar Fernando Alonso, dois pontos se destacam entre os investimentos: a nova fábrica localizada próxima a Silverstone, na qual se gastou cerca de £ 200 milhões [aproximadamente R$ 1,45 bilhão na cotação atual], e a chegada de renomados engenheiros para ocupar a área técnica, com destaque para Dan Fallows no cargo de diretor-técnico.

Fallows foi contratado em 2021, mas só assumiu o posto de comando no ano seguinte, pois teve de cumprir quarentena após deixar o posto de chefe de aerodinâmica na Red Bull. O mesmo se repetiu com alguns outros reforços da mesma área. Todo esse time foi responsável pelo carro de 2023.

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Team Aston Martin-Mercedes' Lance Stroll and Team Red Bull's Max Verstappen compete during the qualifying session at the Hungaroring race track in Mogyorod near Budapest on July 20, 2024, ahead of the Formula One Hungarian Grand Prix. (Photo by Attila KISBENEDEK / AFP) Foto: Attila Kisbenedek/ATTILA KISBENEDEK

O AMR23 nasceu bem e os indicativos se mostraram promissores nos primeiros testes em túnel de vento e simulador, o que deixou todas as partes animadas e com expectativas nas alturas. A primeira experiência de pista para valer foi durante a pré-temporada no Bahrein, que contou com Alonso e Felipe Drugovich, substituto de Stroll após o canadense fraturar o pulso durante um treino de ciclismo.

Os resultados indicavam que a Aston Martin teria um campeonato muito diferente dos anos anteriores, porque começou a comemorar pontos, pódios e passou a sonhar com vitória. Na semana seguinte aos testes, Lance surpreendeu e voltou ao cockpit para disputar o GP de Bahrein. Na ocasião, Alonso foi ao pódio e, mesmo com dores, Stroll terminou em sexto. A celebração foi grande, mas os engenheiros voltaram a se deparar com uma condição que já tinha sido observada em 2022: o canadense não tinha um feedback aprimorado, repassando poucas informações importantes.

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O fato de ter começado 2023 com um carro muito mais competitivo do que em 2022 contribuiu para que a parte técnica da Aston Martin se incomodasse ainda mais com essa falta de leitura do carro de Stroll. Engenheiros viam condições de vencer na Fórmula 1, atendendo ao desejo do chefe, mas entendiam que o time estava em desvantagem tendo contribuições somente de Alonso.

O distanciamento entre Stroll e os membros da equipe se tornou maior a cada corrida. O canadense se afastou também de Drugovich, com quem sempre teve bom relacionamento, com direito a realizar provas de automobilismo virtual. O principal ponto de contato de Lance na Aston Martin se tornou o pai.

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Ao mesmo tempo, Alonso continuou empilhando pódios, enquanto Stroll lutava por pontos, com o espanhol contribuindo na evolução dos acertos e do carro ao longo de 2023. Era o momento ideal para expor os pontos fracos, que iam muito além da pilotagem, ao dono. O grande dilema sempre foi que o dono da equipe era o pai de Lance. Precisavam de uma ‘bala de prata’, algo que nunca veio.

O AMR23 começou a derreter no meio de 2023. De figura constante no pódio, Alonso começou a brigar no pelotão intermediário e, em algumas corridas, notou que as coisas não funcionavam. O espanhol, que sempre mostrou boa vontade com Lance, indiretamente, arrefeceu a ‘fritura interna’, pois não escondeu mais o descontentamento quanto ao desempenho fraco da Aston Martin. A partir deste momento, na parte final da temporada de 2023, os críticos do piloto canadense dentro da equipe perderam a chance para propor a Lawrence a saída do filho.

A expectativa era de que um novo começo em 2024 pudesse fortalecer esse movimento. Em vão. Até aqui, a Aston Martin não mostra competitividade — assim como Stroll continua sem contribuir com os ajustes do carro, sempre com respostas lacônicas e sem explicar o que está acontecendo com o AMR24, o que é visto nas entrevistas, inclusive.

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Claudicante em 2024, a Aston Martin acenou que as coisas seguirão desta forma: Stroll renovou contrato por múltiplos anos com a equipe.

Depois de um começo inspirador da Aston Martin na temporada 2023 da Fórmula 1, a queda de desempenho ao longo das últimas duas temporadas esfriou um movimento interno na equipe, que visava expor algumas fraquezas de Lance Stroll ao dono do time e pai do piloto, Lawrence. Segundo o portal GRANDE PRÊMIO apurou, o intuito seria, de alguma forma, mostrar que o canadense não teria condições de seguir no projeto, já que enfrentava dificuldades em passar feedbacks assertivos aos engenheiros.

Com o sonho de liderar um programa vencedor na Fórmula 1, Lawrence Stroll nunca mediu esforços para melhorar toda a estrutura da Aston Martin. Até aqui, além de contratar Fernando Alonso, dois pontos se destacam entre os investimentos: a nova fábrica localizada próxima a Silverstone, na qual se gastou cerca de £ 200 milhões [aproximadamente R$ 1,45 bilhão na cotação atual], e a chegada de renomados engenheiros para ocupar a área técnica, com destaque para Dan Fallows no cargo de diretor-técnico.

Fallows foi contratado em 2021, mas só assumiu o posto de comando no ano seguinte, pois teve de cumprir quarentena após deixar o posto de chefe de aerodinâmica na Red Bull. O mesmo se repetiu com alguns outros reforços da mesma área. Todo esse time foi responsável pelo carro de 2023.

Team Aston Martin-Mercedes' Lance Stroll and Team Red Bull's Max Verstappen compete during the qualifying session at the Hungaroring race track in Mogyorod near Budapest on July 20, 2024, ahead of the Formula One Hungarian Grand Prix. (Photo by Attila KISBENEDEK / AFP) Foto: Attila Kisbenedek/ATTILA KISBENEDEK

O AMR23 nasceu bem e os indicativos se mostraram promissores nos primeiros testes em túnel de vento e simulador, o que deixou todas as partes animadas e com expectativas nas alturas. A primeira experiência de pista para valer foi durante a pré-temporada no Bahrein, que contou com Alonso e Felipe Drugovich, substituto de Stroll após o canadense fraturar o pulso durante um treino de ciclismo.

Os resultados indicavam que a Aston Martin teria um campeonato muito diferente dos anos anteriores, porque começou a comemorar pontos, pódios e passou a sonhar com vitória. Na semana seguinte aos testes, Lance surpreendeu e voltou ao cockpit para disputar o GP de Bahrein. Na ocasião, Alonso foi ao pódio e, mesmo com dores, Stroll terminou em sexto. A celebração foi grande, mas os engenheiros voltaram a se deparar com uma condição que já tinha sido observada em 2022: o canadense não tinha um feedback aprimorado, repassando poucas informações importantes.

O fato de ter começado 2023 com um carro muito mais competitivo do que em 2022 contribuiu para que a parte técnica da Aston Martin se incomodasse ainda mais com essa falta de leitura do carro de Stroll. Engenheiros viam condições de vencer na Fórmula 1, atendendo ao desejo do chefe, mas entendiam que o time estava em desvantagem tendo contribuições somente de Alonso.

O distanciamento entre Stroll e os membros da equipe se tornou maior a cada corrida. O canadense se afastou também de Drugovich, com quem sempre teve bom relacionamento, com direito a realizar provas de automobilismo virtual. O principal ponto de contato de Lance na Aston Martin se tornou o pai.

Ao mesmo tempo, Alonso continuou empilhando pódios, enquanto Stroll lutava por pontos, com o espanhol contribuindo na evolução dos acertos e do carro ao longo de 2023. Era o momento ideal para expor os pontos fracos, que iam muito além da pilotagem, ao dono. O grande dilema sempre foi que o dono da equipe era o pai de Lance. Precisavam de uma ‘bala de prata’, algo que nunca veio.

O AMR23 começou a derreter no meio de 2023. De figura constante no pódio, Alonso começou a brigar no pelotão intermediário e, em algumas corridas, notou que as coisas não funcionavam. O espanhol, que sempre mostrou boa vontade com Lance, indiretamente, arrefeceu a ‘fritura interna’, pois não escondeu mais o descontentamento quanto ao desempenho fraco da Aston Martin. A partir deste momento, na parte final da temporada de 2023, os críticos do piloto canadense dentro da equipe perderam a chance para propor a Lawrence a saída do filho.

A expectativa era de que um novo começo em 2024 pudesse fortalecer esse movimento. Em vão. Até aqui, a Aston Martin não mostra competitividade — assim como Stroll continua sem contribuir com os ajustes do carro, sempre com respostas lacônicas e sem explicar o que está acontecendo com o AMR24, o que é visto nas entrevistas, inclusive.

Claudicante em 2024, a Aston Martin acenou que as coisas seguirão desta forma: Stroll renovou contrato por múltiplos anos com a equipe.

Depois de um começo inspirador da Aston Martin na temporada 2023 da Fórmula 1, a queda de desempenho ao longo das últimas duas temporadas esfriou um movimento interno na equipe, que visava expor algumas fraquezas de Lance Stroll ao dono do time e pai do piloto, Lawrence. Segundo o portal GRANDE PRÊMIO apurou, o intuito seria, de alguma forma, mostrar que o canadense não teria condições de seguir no projeto, já que enfrentava dificuldades em passar feedbacks assertivos aos engenheiros.

Com o sonho de liderar um programa vencedor na Fórmula 1, Lawrence Stroll nunca mediu esforços para melhorar toda a estrutura da Aston Martin. Até aqui, além de contratar Fernando Alonso, dois pontos se destacam entre os investimentos: a nova fábrica localizada próxima a Silverstone, na qual se gastou cerca de £ 200 milhões [aproximadamente R$ 1,45 bilhão na cotação atual], e a chegada de renomados engenheiros para ocupar a área técnica, com destaque para Dan Fallows no cargo de diretor-técnico.

Fallows foi contratado em 2021, mas só assumiu o posto de comando no ano seguinte, pois teve de cumprir quarentena após deixar o posto de chefe de aerodinâmica na Red Bull. O mesmo se repetiu com alguns outros reforços da mesma área. Todo esse time foi responsável pelo carro de 2023.

Team Aston Martin-Mercedes' Lance Stroll and Team Red Bull's Max Verstappen compete during the qualifying session at the Hungaroring race track in Mogyorod near Budapest on July 20, 2024, ahead of the Formula One Hungarian Grand Prix. (Photo by Attila KISBENEDEK / AFP) Foto: Attila Kisbenedek/ATTILA KISBENEDEK

O AMR23 nasceu bem e os indicativos se mostraram promissores nos primeiros testes em túnel de vento e simulador, o que deixou todas as partes animadas e com expectativas nas alturas. A primeira experiência de pista para valer foi durante a pré-temporada no Bahrein, que contou com Alonso e Felipe Drugovich, substituto de Stroll após o canadense fraturar o pulso durante um treino de ciclismo.

Os resultados indicavam que a Aston Martin teria um campeonato muito diferente dos anos anteriores, porque começou a comemorar pontos, pódios e passou a sonhar com vitória. Na semana seguinte aos testes, Lance surpreendeu e voltou ao cockpit para disputar o GP de Bahrein. Na ocasião, Alonso foi ao pódio e, mesmo com dores, Stroll terminou em sexto. A celebração foi grande, mas os engenheiros voltaram a se deparar com uma condição que já tinha sido observada em 2022: o canadense não tinha um feedback aprimorado, repassando poucas informações importantes.

O fato de ter começado 2023 com um carro muito mais competitivo do que em 2022 contribuiu para que a parte técnica da Aston Martin se incomodasse ainda mais com essa falta de leitura do carro de Stroll. Engenheiros viam condições de vencer na Fórmula 1, atendendo ao desejo do chefe, mas entendiam que o time estava em desvantagem tendo contribuições somente de Alonso.

O distanciamento entre Stroll e os membros da equipe se tornou maior a cada corrida. O canadense se afastou também de Drugovich, com quem sempre teve bom relacionamento, com direito a realizar provas de automobilismo virtual. O principal ponto de contato de Lance na Aston Martin se tornou o pai.

Ao mesmo tempo, Alonso continuou empilhando pódios, enquanto Stroll lutava por pontos, com o espanhol contribuindo na evolução dos acertos e do carro ao longo de 2023. Era o momento ideal para expor os pontos fracos, que iam muito além da pilotagem, ao dono. O grande dilema sempre foi que o dono da equipe era o pai de Lance. Precisavam de uma ‘bala de prata’, algo que nunca veio.

O AMR23 começou a derreter no meio de 2023. De figura constante no pódio, Alonso começou a brigar no pelotão intermediário e, em algumas corridas, notou que as coisas não funcionavam. O espanhol, que sempre mostrou boa vontade com Lance, indiretamente, arrefeceu a ‘fritura interna’, pois não escondeu mais o descontentamento quanto ao desempenho fraco da Aston Martin. A partir deste momento, na parte final da temporada de 2023, os críticos do piloto canadense dentro da equipe perderam a chance para propor a Lawrence a saída do filho.

A expectativa era de que um novo começo em 2024 pudesse fortalecer esse movimento. Em vão. Até aqui, a Aston Martin não mostra competitividade — assim como Stroll continua sem contribuir com os ajustes do carro, sempre com respostas lacônicas e sem explicar o que está acontecendo com o AMR24, o que é visto nas entrevistas, inclusive.

Claudicante em 2024, a Aston Martin acenou que as coisas seguirão desta forma: Stroll renovou contrato por múltiplos anos com a equipe.

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