Fórmula 1 celebra 50 anos no Brasil com exposição interativa e itens históricos no Ibirapuera


Carros de Ayrton Senna, Felipe Massa e Rubens Barrichello e capacetes de pilotos campeões prometem empolgar fãs do automobilismo em São Paulo

Por Marcos Antomil
Atualização:

O Brasil recebe entre os dias 11 e 13 de novembro sua 50ª edição de um Grande Prêmio de Fórmula 1. Os melhores pilotos desembarcam em São Paulo para acelerar na emblemática pista do Autódromo de Interlagos, com o Mundial já definido pelo bicampeão Max Verstappen. Para comemorar a data, o Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, conhecido como Oca, no Parque do Ibirapuera, acolhe a partir desta terça-feira uma exposição que conta com carros históricos, capacetes, troféus e muita interação entre o público e o mundo da velocidade.

A exposição conta, logo na entrada, com um mural de fotos que marcam a trajetória da Fórmula 1 no Brasil. Nestes 50 anos, a categoria máxima do automobilismo mundial só não correu por aqui somente em 2020, por causa da pandemia de covid-19. Além de Interlagos, Jacarepaguá, no Rio, também foi palco da prova em dez oportunidades. O circuito paulistano recepcionará sua 40ª edição do evento. Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Felipe Massa e José Carlos Pace – que dá nome ao autódromo paulista – foram os brasileiros que subiram no lugar mais alto do pódio nesse período.

Após passar por fotografias icônicas, o visitante se depara com um amplo salão com inúmeros capacetes usados por importante nomes brasileiros e internacionais na Fórmula 1. Campeões como Lewis Hamilton, Fernando Alonso, Sebastian Vettel, Kimi Räikkönen e Michael Schumacher têm objetos à mostra na exposição. Ao passar por cada capacete, é possível verificar detalhes de cada um deles e relembrar momentos históricos em totens informativos, acessados por QR code. Ao todo, são cerca de 180 itens compondo o salão.

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Exposição tem espaço dedicado a Ayrton Senna. Foto: Marcos Antomil/ Estadão

Ayrton Senna (Lotus), Felipe Massa (Ferrari e Williams) e Rubens Barrichello (Jordan) têm carros expostos na sala seguinte. Troféus, sapatilhas e outros capacetes também compõem a cena de maneira a inserir o fã de Fórmula 1 em um contexto que, muitas vezes parece distante, mas que, de alguma maneira, pode se realinhar com a crescente onda de apoiadores e torcedores da modalidade no País.

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É uma preocupação pelos organizadores da Fórmula 1 no Brasil aproximar os cidadãos paulistanos do Grande Prêmio. A exposição é o passo inicial para esse novo modelo, que é base comum e ambição da Liberty Media, de expandir o evento para além do autódromo, integrando a cidade, em diversos pontos, para ampliar o evento. O CEO do Grande Prêmio de São Paulo, Alan Adler, aponta esse formato como “jornada do fã”, consagrando modelos especiais.

Macacão e carros usados por Felipe Massa em diferentes corridas no Brasil. Foto: Marcos Antomil/ Estadão

“É a primeira grande exposição da Fórmula 1 no Brasil. A Fórmula 1 tem muita história. O automobilismo é muito forte aqui. É uma forma de retribuir todo o apoio que São Paulo nos dá, agregando os novos fãs da F-1, que são um legado das mídias sociais. É um momento muito especial, com um crescimento incrível. É a jornada do fã, o esporte como entretenimento. A gente quer transformar cada Grande Prêmio em um Super Bowl”, afirmou Adler, em referência à final anual do futebol americano, nos EUA. O executivo informou a intenção de criar uma Fan Zone na cidade futuramente.

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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, reforçou a importância do Grande Prêmio para a cidade. Segundo o prefeito, o evento deve gerar 10 mil empregos aproximadamente e movimentar R$ 960 milhões, com turismo, hotéis cheios e demais serviços. Ricardo Nunes revelou a intenção de trazer estudantes das duas ou três melhores escolas públicas municipais no Ideb para visitar a exposição gratuitamente.

“É fundamental (aproximar a população paulistana do evento). Essa cidade é impactante, provoca tantas emoções. No que a gente puder melhorar na nossa performance, com agilidade e tecnologia, a gente vai fazer para poder trazer as pessoas aqui e ter maior conhecimento sobre essa história (da Fórmula 1)”, afirmou o Ricardo Nunes, que confirmou a construção de uma estátua de Ayrton Senna no Autódromo de Interlagos, atendendo a um pedido de Viviane Senna, irmã do tricampeão mundial, que trouxe ao prefeito a necessidade de construção de um monumento para atender os fãs estrangeiros que visitam o Brasil atrás das histórias do ídolo.

Capacete com o qual Lewis Hamilton venceu o último GP de São Paulo. Foto: Marcos Antomil/ Estadão
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No andar inferior da Oca, os visitantes encontrarão muita interação. Há dois modelos de simuladores, trazidos por patrocinadores do evento. Em um deles, você pode dar duas voltas em Interlagos dentro de uma réplica de um carro de Fórmula 1. Testes de agilidade, semelhantes aos feitos por pilotos para tirar a carteira de super piloto compõem as praças interativas da exposição. Há também um autorama e um pódio montado para você festejar como um piloto vencedor do GP de São Paulo.

A expectativa é de 200 mil pessoas visitem a exposição até o dia 20 de novembro. As entradas para visitar a exposição entre quarta e sexta-feira serão vendidas a R$ 50. Às terças-feiras, o acesso será gratuito. Em sábados e domingos, o preço sobre para R$ 150, valor que compreende a participação no Garage-Fest com DJs e telão para assistir às corridas restantes do Mundial de Fórmula 1 2022: GP do México, GP dos EUA, GP São Paulo e GP de Abu Dabi. Os ingressos já estão sendo vendidos no endereço eventim.com.br/expo50anosGP.

Jordan de Rubens Barrichello está na exposição dos 50 anos de GP no Brasil Foto: Marcos Antomil/ Estadão
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Haverá venda de meia entrada todos os dias e clientes da Porto Seguro Bank, uma das patrocinadoras do evento, terão 15% de desconto na compra de ingressos utilizando seu cartão de crédito. A exposição funcionará de terça a domingo, das 10h às 21h, e cada grupo de visita é limitado a 200 pessoas e tem duração de 60 minutos.

O Brasil recebe entre os dias 11 e 13 de novembro sua 50ª edição de um Grande Prêmio de Fórmula 1. Os melhores pilotos desembarcam em São Paulo para acelerar na emblemática pista do Autódromo de Interlagos, com o Mundial já definido pelo bicampeão Max Verstappen. Para comemorar a data, o Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, conhecido como Oca, no Parque do Ibirapuera, acolhe a partir desta terça-feira uma exposição que conta com carros históricos, capacetes, troféus e muita interação entre o público e o mundo da velocidade.

A exposição conta, logo na entrada, com um mural de fotos que marcam a trajetória da Fórmula 1 no Brasil. Nestes 50 anos, a categoria máxima do automobilismo mundial só não correu por aqui somente em 2020, por causa da pandemia de covid-19. Além de Interlagos, Jacarepaguá, no Rio, também foi palco da prova em dez oportunidades. O circuito paulistano recepcionará sua 40ª edição do evento. Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Felipe Massa e José Carlos Pace – que dá nome ao autódromo paulista – foram os brasileiros que subiram no lugar mais alto do pódio nesse período.

Após passar por fotografias icônicas, o visitante se depara com um amplo salão com inúmeros capacetes usados por importante nomes brasileiros e internacionais na Fórmula 1. Campeões como Lewis Hamilton, Fernando Alonso, Sebastian Vettel, Kimi Räikkönen e Michael Schumacher têm objetos à mostra na exposição. Ao passar por cada capacete, é possível verificar detalhes de cada um deles e relembrar momentos históricos em totens informativos, acessados por QR code. Ao todo, são cerca de 180 itens compondo o salão.

Exposição tem espaço dedicado a Ayrton Senna. Foto: Marcos Antomil/ Estadão

Ayrton Senna (Lotus), Felipe Massa (Ferrari e Williams) e Rubens Barrichello (Jordan) têm carros expostos na sala seguinte. Troféus, sapatilhas e outros capacetes também compõem a cena de maneira a inserir o fã de Fórmula 1 em um contexto que, muitas vezes parece distante, mas que, de alguma maneira, pode se realinhar com a crescente onda de apoiadores e torcedores da modalidade no País.

É uma preocupação pelos organizadores da Fórmula 1 no Brasil aproximar os cidadãos paulistanos do Grande Prêmio. A exposição é o passo inicial para esse novo modelo, que é base comum e ambição da Liberty Media, de expandir o evento para além do autódromo, integrando a cidade, em diversos pontos, para ampliar o evento. O CEO do Grande Prêmio de São Paulo, Alan Adler, aponta esse formato como “jornada do fã”, consagrando modelos especiais.

Macacão e carros usados por Felipe Massa em diferentes corridas no Brasil. Foto: Marcos Antomil/ Estadão

“É a primeira grande exposição da Fórmula 1 no Brasil. A Fórmula 1 tem muita história. O automobilismo é muito forte aqui. É uma forma de retribuir todo o apoio que São Paulo nos dá, agregando os novos fãs da F-1, que são um legado das mídias sociais. É um momento muito especial, com um crescimento incrível. É a jornada do fã, o esporte como entretenimento. A gente quer transformar cada Grande Prêmio em um Super Bowl”, afirmou Adler, em referência à final anual do futebol americano, nos EUA. O executivo informou a intenção de criar uma Fan Zone na cidade futuramente.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, reforçou a importância do Grande Prêmio para a cidade. Segundo o prefeito, o evento deve gerar 10 mil empregos aproximadamente e movimentar R$ 960 milhões, com turismo, hotéis cheios e demais serviços. Ricardo Nunes revelou a intenção de trazer estudantes das duas ou três melhores escolas públicas municipais no Ideb para visitar a exposição gratuitamente.

“É fundamental (aproximar a população paulistana do evento). Essa cidade é impactante, provoca tantas emoções. No que a gente puder melhorar na nossa performance, com agilidade e tecnologia, a gente vai fazer para poder trazer as pessoas aqui e ter maior conhecimento sobre essa história (da Fórmula 1)”, afirmou o Ricardo Nunes, que confirmou a construção de uma estátua de Ayrton Senna no Autódromo de Interlagos, atendendo a um pedido de Viviane Senna, irmã do tricampeão mundial, que trouxe ao prefeito a necessidade de construção de um monumento para atender os fãs estrangeiros que visitam o Brasil atrás das histórias do ídolo.

Capacete com o qual Lewis Hamilton venceu o último GP de São Paulo. Foto: Marcos Antomil/ Estadão

No andar inferior da Oca, os visitantes encontrarão muita interação. Há dois modelos de simuladores, trazidos por patrocinadores do evento. Em um deles, você pode dar duas voltas em Interlagos dentro de uma réplica de um carro de Fórmula 1. Testes de agilidade, semelhantes aos feitos por pilotos para tirar a carteira de super piloto compõem as praças interativas da exposição. Há também um autorama e um pódio montado para você festejar como um piloto vencedor do GP de São Paulo.

A expectativa é de 200 mil pessoas visitem a exposição até o dia 20 de novembro. As entradas para visitar a exposição entre quarta e sexta-feira serão vendidas a R$ 50. Às terças-feiras, o acesso será gratuito. Em sábados e domingos, o preço sobre para R$ 150, valor que compreende a participação no Garage-Fest com DJs e telão para assistir às corridas restantes do Mundial de Fórmula 1 2022: GP do México, GP dos EUA, GP São Paulo e GP de Abu Dabi. Os ingressos já estão sendo vendidos no endereço eventim.com.br/expo50anosGP.

Jordan de Rubens Barrichello está na exposição dos 50 anos de GP no Brasil Foto: Marcos Antomil/ Estadão

Haverá venda de meia entrada todos os dias e clientes da Porto Seguro Bank, uma das patrocinadoras do evento, terão 15% de desconto na compra de ingressos utilizando seu cartão de crédito. A exposição funcionará de terça a domingo, das 10h às 21h, e cada grupo de visita é limitado a 200 pessoas e tem duração de 60 minutos.

O Brasil recebe entre os dias 11 e 13 de novembro sua 50ª edição de um Grande Prêmio de Fórmula 1. Os melhores pilotos desembarcam em São Paulo para acelerar na emblemática pista do Autódromo de Interlagos, com o Mundial já definido pelo bicampeão Max Verstappen. Para comemorar a data, o Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, conhecido como Oca, no Parque do Ibirapuera, acolhe a partir desta terça-feira uma exposição que conta com carros históricos, capacetes, troféus e muita interação entre o público e o mundo da velocidade.

A exposição conta, logo na entrada, com um mural de fotos que marcam a trajetória da Fórmula 1 no Brasil. Nestes 50 anos, a categoria máxima do automobilismo mundial só não correu por aqui somente em 2020, por causa da pandemia de covid-19. Além de Interlagos, Jacarepaguá, no Rio, também foi palco da prova em dez oportunidades. O circuito paulistano recepcionará sua 40ª edição do evento. Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Felipe Massa e José Carlos Pace – que dá nome ao autódromo paulista – foram os brasileiros que subiram no lugar mais alto do pódio nesse período.

Após passar por fotografias icônicas, o visitante se depara com um amplo salão com inúmeros capacetes usados por importante nomes brasileiros e internacionais na Fórmula 1. Campeões como Lewis Hamilton, Fernando Alonso, Sebastian Vettel, Kimi Räikkönen e Michael Schumacher têm objetos à mostra na exposição. Ao passar por cada capacete, é possível verificar detalhes de cada um deles e relembrar momentos históricos em totens informativos, acessados por QR code. Ao todo, são cerca de 180 itens compondo o salão.

Exposição tem espaço dedicado a Ayrton Senna. Foto: Marcos Antomil/ Estadão

Ayrton Senna (Lotus), Felipe Massa (Ferrari e Williams) e Rubens Barrichello (Jordan) têm carros expostos na sala seguinte. Troféus, sapatilhas e outros capacetes também compõem a cena de maneira a inserir o fã de Fórmula 1 em um contexto que, muitas vezes parece distante, mas que, de alguma maneira, pode se realinhar com a crescente onda de apoiadores e torcedores da modalidade no País.

É uma preocupação pelos organizadores da Fórmula 1 no Brasil aproximar os cidadãos paulistanos do Grande Prêmio. A exposição é o passo inicial para esse novo modelo, que é base comum e ambição da Liberty Media, de expandir o evento para além do autódromo, integrando a cidade, em diversos pontos, para ampliar o evento. O CEO do Grande Prêmio de São Paulo, Alan Adler, aponta esse formato como “jornada do fã”, consagrando modelos especiais.

Macacão e carros usados por Felipe Massa em diferentes corridas no Brasil. Foto: Marcos Antomil/ Estadão

“É a primeira grande exposição da Fórmula 1 no Brasil. A Fórmula 1 tem muita história. O automobilismo é muito forte aqui. É uma forma de retribuir todo o apoio que São Paulo nos dá, agregando os novos fãs da F-1, que são um legado das mídias sociais. É um momento muito especial, com um crescimento incrível. É a jornada do fã, o esporte como entretenimento. A gente quer transformar cada Grande Prêmio em um Super Bowl”, afirmou Adler, em referência à final anual do futebol americano, nos EUA. O executivo informou a intenção de criar uma Fan Zone na cidade futuramente.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, reforçou a importância do Grande Prêmio para a cidade. Segundo o prefeito, o evento deve gerar 10 mil empregos aproximadamente e movimentar R$ 960 milhões, com turismo, hotéis cheios e demais serviços. Ricardo Nunes revelou a intenção de trazer estudantes das duas ou três melhores escolas públicas municipais no Ideb para visitar a exposição gratuitamente.

“É fundamental (aproximar a população paulistana do evento). Essa cidade é impactante, provoca tantas emoções. No que a gente puder melhorar na nossa performance, com agilidade e tecnologia, a gente vai fazer para poder trazer as pessoas aqui e ter maior conhecimento sobre essa história (da Fórmula 1)”, afirmou o Ricardo Nunes, que confirmou a construção de uma estátua de Ayrton Senna no Autódromo de Interlagos, atendendo a um pedido de Viviane Senna, irmã do tricampeão mundial, que trouxe ao prefeito a necessidade de construção de um monumento para atender os fãs estrangeiros que visitam o Brasil atrás das histórias do ídolo.

Capacete com o qual Lewis Hamilton venceu o último GP de São Paulo. Foto: Marcos Antomil/ Estadão

No andar inferior da Oca, os visitantes encontrarão muita interação. Há dois modelos de simuladores, trazidos por patrocinadores do evento. Em um deles, você pode dar duas voltas em Interlagos dentro de uma réplica de um carro de Fórmula 1. Testes de agilidade, semelhantes aos feitos por pilotos para tirar a carteira de super piloto compõem as praças interativas da exposição. Há também um autorama e um pódio montado para você festejar como um piloto vencedor do GP de São Paulo.

A expectativa é de 200 mil pessoas visitem a exposição até o dia 20 de novembro. As entradas para visitar a exposição entre quarta e sexta-feira serão vendidas a R$ 50. Às terças-feiras, o acesso será gratuito. Em sábados e domingos, o preço sobre para R$ 150, valor que compreende a participação no Garage-Fest com DJs e telão para assistir às corridas restantes do Mundial de Fórmula 1 2022: GP do México, GP dos EUA, GP São Paulo e GP de Abu Dabi. Os ingressos já estão sendo vendidos no endereço eventim.com.br/expo50anosGP.

Jordan de Rubens Barrichello está na exposição dos 50 anos de GP no Brasil Foto: Marcos Antomil/ Estadão

Haverá venda de meia entrada todos os dias e clientes da Porto Seguro Bank, uma das patrocinadoras do evento, terão 15% de desconto na compra de ingressos utilizando seu cartão de crédito. A exposição funcionará de terça a domingo, das 10h às 21h, e cada grupo de visita é limitado a 200 pessoas e tem duração de 60 minutos.

O Brasil recebe entre os dias 11 e 13 de novembro sua 50ª edição de um Grande Prêmio de Fórmula 1. Os melhores pilotos desembarcam em São Paulo para acelerar na emblemática pista do Autódromo de Interlagos, com o Mundial já definido pelo bicampeão Max Verstappen. Para comemorar a data, o Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, conhecido como Oca, no Parque do Ibirapuera, acolhe a partir desta terça-feira uma exposição que conta com carros históricos, capacetes, troféus e muita interação entre o público e o mundo da velocidade.

A exposição conta, logo na entrada, com um mural de fotos que marcam a trajetória da Fórmula 1 no Brasil. Nestes 50 anos, a categoria máxima do automobilismo mundial só não correu por aqui somente em 2020, por causa da pandemia de covid-19. Além de Interlagos, Jacarepaguá, no Rio, também foi palco da prova em dez oportunidades. O circuito paulistano recepcionará sua 40ª edição do evento. Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Felipe Massa e José Carlos Pace – que dá nome ao autódromo paulista – foram os brasileiros que subiram no lugar mais alto do pódio nesse período.

Após passar por fotografias icônicas, o visitante se depara com um amplo salão com inúmeros capacetes usados por importante nomes brasileiros e internacionais na Fórmula 1. Campeões como Lewis Hamilton, Fernando Alonso, Sebastian Vettel, Kimi Räikkönen e Michael Schumacher têm objetos à mostra na exposição. Ao passar por cada capacete, é possível verificar detalhes de cada um deles e relembrar momentos históricos em totens informativos, acessados por QR code. Ao todo, são cerca de 180 itens compondo o salão.

Exposição tem espaço dedicado a Ayrton Senna. Foto: Marcos Antomil/ Estadão

Ayrton Senna (Lotus), Felipe Massa (Ferrari e Williams) e Rubens Barrichello (Jordan) têm carros expostos na sala seguinte. Troféus, sapatilhas e outros capacetes também compõem a cena de maneira a inserir o fã de Fórmula 1 em um contexto que, muitas vezes parece distante, mas que, de alguma maneira, pode se realinhar com a crescente onda de apoiadores e torcedores da modalidade no País.

É uma preocupação pelos organizadores da Fórmula 1 no Brasil aproximar os cidadãos paulistanos do Grande Prêmio. A exposição é o passo inicial para esse novo modelo, que é base comum e ambição da Liberty Media, de expandir o evento para além do autódromo, integrando a cidade, em diversos pontos, para ampliar o evento. O CEO do Grande Prêmio de São Paulo, Alan Adler, aponta esse formato como “jornada do fã”, consagrando modelos especiais.

Macacão e carros usados por Felipe Massa em diferentes corridas no Brasil. Foto: Marcos Antomil/ Estadão

“É a primeira grande exposição da Fórmula 1 no Brasil. A Fórmula 1 tem muita história. O automobilismo é muito forte aqui. É uma forma de retribuir todo o apoio que São Paulo nos dá, agregando os novos fãs da F-1, que são um legado das mídias sociais. É um momento muito especial, com um crescimento incrível. É a jornada do fã, o esporte como entretenimento. A gente quer transformar cada Grande Prêmio em um Super Bowl”, afirmou Adler, em referência à final anual do futebol americano, nos EUA. O executivo informou a intenção de criar uma Fan Zone na cidade futuramente.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, reforçou a importância do Grande Prêmio para a cidade. Segundo o prefeito, o evento deve gerar 10 mil empregos aproximadamente e movimentar R$ 960 milhões, com turismo, hotéis cheios e demais serviços. Ricardo Nunes revelou a intenção de trazer estudantes das duas ou três melhores escolas públicas municipais no Ideb para visitar a exposição gratuitamente.

“É fundamental (aproximar a população paulistana do evento). Essa cidade é impactante, provoca tantas emoções. No que a gente puder melhorar na nossa performance, com agilidade e tecnologia, a gente vai fazer para poder trazer as pessoas aqui e ter maior conhecimento sobre essa história (da Fórmula 1)”, afirmou o Ricardo Nunes, que confirmou a construção de uma estátua de Ayrton Senna no Autódromo de Interlagos, atendendo a um pedido de Viviane Senna, irmã do tricampeão mundial, que trouxe ao prefeito a necessidade de construção de um monumento para atender os fãs estrangeiros que visitam o Brasil atrás das histórias do ídolo.

Capacete com o qual Lewis Hamilton venceu o último GP de São Paulo. Foto: Marcos Antomil/ Estadão

No andar inferior da Oca, os visitantes encontrarão muita interação. Há dois modelos de simuladores, trazidos por patrocinadores do evento. Em um deles, você pode dar duas voltas em Interlagos dentro de uma réplica de um carro de Fórmula 1. Testes de agilidade, semelhantes aos feitos por pilotos para tirar a carteira de super piloto compõem as praças interativas da exposição. Há também um autorama e um pódio montado para você festejar como um piloto vencedor do GP de São Paulo.

A expectativa é de 200 mil pessoas visitem a exposição até o dia 20 de novembro. As entradas para visitar a exposição entre quarta e sexta-feira serão vendidas a R$ 50. Às terças-feiras, o acesso será gratuito. Em sábados e domingos, o preço sobre para R$ 150, valor que compreende a participação no Garage-Fest com DJs e telão para assistir às corridas restantes do Mundial de Fórmula 1 2022: GP do México, GP dos EUA, GP São Paulo e GP de Abu Dabi. Os ingressos já estão sendo vendidos no endereço eventim.com.br/expo50anosGP.

Jordan de Rubens Barrichello está na exposição dos 50 anos de GP no Brasil Foto: Marcos Antomil/ Estadão

Haverá venda de meia entrada todos os dias e clientes da Porto Seguro Bank, uma das patrocinadoras do evento, terão 15% de desconto na compra de ingressos utilizando seu cartão de crédito. A exposição funcionará de terça a domingo, das 10h às 21h, e cada grupo de visita é limitado a 200 pessoas e tem duração de 60 minutos.

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