Max Verstappen é tricampeão de F-1 e se junta ao seleto grupo de Senna e do sogro Nelson Piquet


Piloto holandês da Red Bull é beneficiado após colisão entre Perez e Ocon na corrida sprint deste sábado e nem precisa do GP do Catar, domingo, para confirmar novo título mundial

Por Luana Marino
Atualização:

GRANDE PRÊMIO - Max Verstappen é oficialmente tricampeão da Fórmula 1. Isso mesmo sem precisar correr neste domingo, no GP do Catar. O piloto da Red Bull Racing precisava de apenas três pontos, garantindo-se entre os seis primeiros na corrida sprint deste sábado, para somar mais um troféu à sua coleção e se juntar a Ayrton Senna e ao sogro Nelson Piquet. A conquista acontece com ainda seis provas restantes para o final da temporada, graças a um acidente entre Sergio Pérez e Esteban Ocon.

Oscar Piastri desencantou e venceu a corrida sprint, mas o apogeu foi todo de Max Verstappen. Como precisava apenas de um sexto lugar para celebrar o terceiro título na Fórmula 1, ele teve calma para escapar das confusões e cruzar a linha de chegada em segundo, entrando para a galeria de tricampeões da elite do automobilismo mundial.

Max Verstappen é tricampeão da F-1 sem nem precisar correr no Catar. Foto: Ali Haider/EFE
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O título de Verstappen, na verdade, foi decidido na volta 11: numa disputa inglória no meio do pelotão, Pérez se viu lado a lado com Hülkenberg e Ocon, o mexicano por fora, o francês por dentro e o carro da Haas ‘ensanduichado’. Como era carro demais para espaço de menos, a batida foi inevitável, e o abandono de Pérez sacramentou o tricampeonato de Max antes mesmo da bandeirada.

Lando Norris, em mais uma ótima corrida, ficou em terceiro lugar. George Russell terminou em quarto, seguido por Lewis Hamilton, Carlos Sainz, Charles Leclerc, Alexander Albon, Fernando Alonso e Pierre Gasly fechando o top-10. A Fórmula 1 volta à pista de Lusail neste domingo, com a largada do GP do Catar programada para as 14h (de Brasília.

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Sprint no quente Catar

Com uma primeira fila que não acontecia na elite do automobilismo mundial desde o GP do Brasil de 2012, Piastri colocou seu carro na posição de honra do grid da sprint, tendo ao seu lado o companheiro de McLaren Norris. Verstappen sucumbiu aos limites de pista e ficou apenas em terceiro, dividindo a segunda linha do grid com Russell, da Mercedes.

O resultado da classificação, aliás, já fez Verstappen partir para as 19 voltas da prova curta tricampeão, uma vez que Pérez, o único ainda no páreo matematicamente, não passou do oitavo lugar. Só que Christian Horner já havia assegurado após a sessão da manhã que Max não iria correr pensando apenas nos três pontos necessários para sacramentar a conquista.

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Com o calor não dando trégua — 32°C de temperatura ambiente e asfalto em 36°C, com a umidade relativa do ar em 61% —, as luzes vermelhas se apagaram e Max, com pneus médios, até tentou defender a posição, mas tracionou mal e foi engolido por um Russell muito agressivo tomando a linha de dentro. Max ainda perdeu posição para as Ferrari de Leclerc e Sainz — os três ‘calçados’ com os pneus de faixa vermelha.

O representante da Mercedes, então, tomou o segundo posto, enquanto Verstappen caía para quinto e Norris, para sexto. Só que o safety car entrou em ação após uma pequena confusão no pelotão intermediário deixar o carro de Liam Lawson atolado na brita da curva 2. O carro de segurança deixou a pista na abertura do giro 3 por um tempo suficiente para Russell efetuar a ultrapassagem sobre Piastri e assumir a liderança. Isso porque houve nova intervenção com bandeira amarela, agora depois de uma bela escapada de Logan Sargeant, que nada pôde fazer ao também ficar preso na área de escape em mais um erro cometido na temporada.

Após três voltas o safety car deixou a pista, com Russell dando o pé e escapando bem da alça de mira de Piastri — que ficou muito mais vulnerável a Sainz na freada da reta principal. Porém, o australiano conseguiu segurar a segunda posição. Enquanto isso, Verstappen era o quinto colocado e Pérez, apenas o 11º, combinação mais que suficiente para o holandês celebrar o tri. Sainz mantinha-se em perseguição a Piastri, já abrindo 1s2 para Leclerc, o quarto. Norris, em sexto, Alonso, Oon, Hülkenberg e Gasly fechavam o top-10 momentâneo. Lewis Hamilton, em contrapartida, aparecia ainda em 12º.

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O DRS foi liberado na volta 8 e Verstappen usou a asa móvel para ganhar a posição de Leclerc ao fim da reta dos boxes, subindo para o quarto lutar e já ficando a 0s4 de Sainz em apenas uma volta. Sem o menor esforço, esperou a detecção novamente do DRS para engolir o espanhol.

Batida providencial

No giro 10, foi a vez de Piastri dar o troco e recuperar a posição de Russell. Então veio o lance definitivo que encerrou a disputa pelo título da temporada 2023: Pérez, Hülkenberg e Ocon surgiram lado a lado disputando posição, só que não havia espaço para todo mundo. O resultado foi uma batida tripla que tirou os três da prova. Como o mexicano era o único ainda vivo na disputa, Verstappen nem precisou receber a bandeirada para ser declarado tricampeão de F-1.

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Na abertura do giro 15, a pista foi novamente liberada, agora com Verstappen em terceiro e em condições de brigar pela vitória, ou ao menos fechar a sprint em segundo, uma vez que Russell já reclamava com o engenheiro pelo rádio que seria presa fácil na pista por causa dos pneus já desgastados. Ele foi superado na volta seguinte. A partir daí, Max Verstappen teve mais quatro voltas atrás de Piastri para arrematar mais um título.

GRANDE PRÊMIO - Max Verstappen é oficialmente tricampeão da Fórmula 1. Isso mesmo sem precisar correr neste domingo, no GP do Catar. O piloto da Red Bull Racing precisava de apenas três pontos, garantindo-se entre os seis primeiros na corrida sprint deste sábado, para somar mais um troféu à sua coleção e se juntar a Ayrton Senna e ao sogro Nelson Piquet. A conquista acontece com ainda seis provas restantes para o final da temporada, graças a um acidente entre Sergio Pérez e Esteban Ocon.

Oscar Piastri desencantou e venceu a corrida sprint, mas o apogeu foi todo de Max Verstappen. Como precisava apenas de um sexto lugar para celebrar o terceiro título na Fórmula 1, ele teve calma para escapar das confusões e cruzar a linha de chegada em segundo, entrando para a galeria de tricampeões da elite do automobilismo mundial.

Max Verstappen é tricampeão da F-1 sem nem precisar correr no Catar. Foto: Ali Haider/EFE

O título de Verstappen, na verdade, foi decidido na volta 11: numa disputa inglória no meio do pelotão, Pérez se viu lado a lado com Hülkenberg e Ocon, o mexicano por fora, o francês por dentro e o carro da Haas ‘ensanduichado’. Como era carro demais para espaço de menos, a batida foi inevitável, e o abandono de Pérez sacramentou o tricampeonato de Max antes mesmo da bandeirada.

Lando Norris, em mais uma ótima corrida, ficou em terceiro lugar. George Russell terminou em quarto, seguido por Lewis Hamilton, Carlos Sainz, Charles Leclerc, Alexander Albon, Fernando Alonso e Pierre Gasly fechando o top-10. A Fórmula 1 volta à pista de Lusail neste domingo, com a largada do GP do Catar programada para as 14h (de Brasília.

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Com uma primeira fila que não acontecia na elite do automobilismo mundial desde o GP do Brasil de 2012, Piastri colocou seu carro na posição de honra do grid da sprint, tendo ao seu lado o companheiro de McLaren Norris. Verstappen sucumbiu aos limites de pista e ficou apenas em terceiro, dividindo a segunda linha do grid com Russell, da Mercedes.

O resultado da classificação, aliás, já fez Verstappen partir para as 19 voltas da prova curta tricampeão, uma vez que Pérez, o único ainda no páreo matematicamente, não passou do oitavo lugar. Só que Christian Horner já havia assegurado após a sessão da manhã que Max não iria correr pensando apenas nos três pontos necessários para sacramentar a conquista.

Com o calor não dando trégua — 32°C de temperatura ambiente e asfalto em 36°C, com a umidade relativa do ar em 61% —, as luzes vermelhas se apagaram e Max, com pneus médios, até tentou defender a posição, mas tracionou mal e foi engolido por um Russell muito agressivo tomando a linha de dentro. Max ainda perdeu posição para as Ferrari de Leclerc e Sainz — os três ‘calçados’ com os pneus de faixa vermelha.

O representante da Mercedes, então, tomou o segundo posto, enquanto Verstappen caía para quinto e Norris, para sexto. Só que o safety car entrou em ação após uma pequena confusão no pelotão intermediário deixar o carro de Liam Lawson atolado na brita da curva 2. O carro de segurança deixou a pista na abertura do giro 3 por um tempo suficiente para Russell efetuar a ultrapassagem sobre Piastri e assumir a liderança. Isso porque houve nova intervenção com bandeira amarela, agora depois de uma bela escapada de Logan Sargeant, que nada pôde fazer ao também ficar preso na área de escape em mais um erro cometido na temporada.

Após três voltas o safety car deixou a pista, com Russell dando o pé e escapando bem da alça de mira de Piastri — que ficou muito mais vulnerável a Sainz na freada da reta principal. Porém, o australiano conseguiu segurar a segunda posição. Enquanto isso, Verstappen era o quinto colocado e Pérez, apenas o 11º, combinação mais que suficiente para o holandês celebrar o tri. Sainz mantinha-se em perseguição a Piastri, já abrindo 1s2 para Leclerc, o quarto. Norris, em sexto, Alonso, Oon, Hülkenberg e Gasly fechavam o top-10 momentâneo. Lewis Hamilton, em contrapartida, aparecia ainda em 12º.

O DRS foi liberado na volta 8 e Verstappen usou a asa móvel para ganhar a posição de Leclerc ao fim da reta dos boxes, subindo para o quarto lutar e já ficando a 0s4 de Sainz em apenas uma volta. Sem o menor esforço, esperou a detecção novamente do DRS para engolir o espanhol.

Batida providencial

No giro 10, foi a vez de Piastri dar o troco e recuperar a posição de Russell. Então veio o lance definitivo que encerrou a disputa pelo título da temporada 2023: Pérez, Hülkenberg e Ocon surgiram lado a lado disputando posição, só que não havia espaço para todo mundo. O resultado foi uma batida tripla que tirou os três da prova. Como o mexicano era o único ainda vivo na disputa, Verstappen nem precisou receber a bandeirada para ser declarado tricampeão de F-1.

Na abertura do giro 15, a pista foi novamente liberada, agora com Verstappen em terceiro e em condições de brigar pela vitória, ou ao menos fechar a sprint em segundo, uma vez que Russell já reclamava com o engenheiro pelo rádio que seria presa fácil na pista por causa dos pneus já desgastados. Ele foi superado na volta seguinte. A partir daí, Max Verstappen teve mais quatro voltas atrás de Piastri para arrematar mais um título.

GRANDE PRÊMIO - Max Verstappen é oficialmente tricampeão da Fórmula 1. Isso mesmo sem precisar correr neste domingo, no GP do Catar. O piloto da Red Bull Racing precisava de apenas três pontos, garantindo-se entre os seis primeiros na corrida sprint deste sábado, para somar mais um troféu à sua coleção e se juntar a Ayrton Senna e ao sogro Nelson Piquet. A conquista acontece com ainda seis provas restantes para o final da temporada, graças a um acidente entre Sergio Pérez e Esteban Ocon.

Oscar Piastri desencantou e venceu a corrida sprint, mas o apogeu foi todo de Max Verstappen. Como precisava apenas de um sexto lugar para celebrar o terceiro título na Fórmula 1, ele teve calma para escapar das confusões e cruzar a linha de chegada em segundo, entrando para a galeria de tricampeões da elite do automobilismo mundial.

Max Verstappen é tricampeão da F-1 sem nem precisar correr no Catar. Foto: Ali Haider/EFE

O título de Verstappen, na verdade, foi decidido na volta 11: numa disputa inglória no meio do pelotão, Pérez se viu lado a lado com Hülkenberg e Ocon, o mexicano por fora, o francês por dentro e o carro da Haas ‘ensanduichado’. Como era carro demais para espaço de menos, a batida foi inevitável, e o abandono de Pérez sacramentou o tricampeonato de Max antes mesmo da bandeirada.

Lando Norris, em mais uma ótima corrida, ficou em terceiro lugar. George Russell terminou em quarto, seguido por Lewis Hamilton, Carlos Sainz, Charles Leclerc, Alexander Albon, Fernando Alonso e Pierre Gasly fechando o top-10. A Fórmula 1 volta à pista de Lusail neste domingo, com a largada do GP do Catar programada para as 14h (de Brasília.

Sprint no quente Catar

Com uma primeira fila que não acontecia na elite do automobilismo mundial desde o GP do Brasil de 2012, Piastri colocou seu carro na posição de honra do grid da sprint, tendo ao seu lado o companheiro de McLaren Norris. Verstappen sucumbiu aos limites de pista e ficou apenas em terceiro, dividindo a segunda linha do grid com Russell, da Mercedes.

O resultado da classificação, aliás, já fez Verstappen partir para as 19 voltas da prova curta tricampeão, uma vez que Pérez, o único ainda no páreo matematicamente, não passou do oitavo lugar. Só que Christian Horner já havia assegurado após a sessão da manhã que Max não iria correr pensando apenas nos três pontos necessários para sacramentar a conquista.

Com o calor não dando trégua — 32°C de temperatura ambiente e asfalto em 36°C, com a umidade relativa do ar em 61% —, as luzes vermelhas se apagaram e Max, com pneus médios, até tentou defender a posição, mas tracionou mal e foi engolido por um Russell muito agressivo tomando a linha de dentro. Max ainda perdeu posição para as Ferrari de Leclerc e Sainz — os três ‘calçados’ com os pneus de faixa vermelha.

O representante da Mercedes, então, tomou o segundo posto, enquanto Verstappen caía para quinto e Norris, para sexto. Só que o safety car entrou em ação após uma pequena confusão no pelotão intermediário deixar o carro de Liam Lawson atolado na brita da curva 2. O carro de segurança deixou a pista na abertura do giro 3 por um tempo suficiente para Russell efetuar a ultrapassagem sobre Piastri e assumir a liderança. Isso porque houve nova intervenção com bandeira amarela, agora depois de uma bela escapada de Logan Sargeant, que nada pôde fazer ao também ficar preso na área de escape em mais um erro cometido na temporada.

Após três voltas o safety car deixou a pista, com Russell dando o pé e escapando bem da alça de mira de Piastri — que ficou muito mais vulnerável a Sainz na freada da reta principal. Porém, o australiano conseguiu segurar a segunda posição. Enquanto isso, Verstappen era o quinto colocado e Pérez, apenas o 11º, combinação mais que suficiente para o holandês celebrar o tri. Sainz mantinha-se em perseguição a Piastri, já abrindo 1s2 para Leclerc, o quarto. Norris, em sexto, Alonso, Oon, Hülkenberg e Gasly fechavam o top-10 momentâneo. Lewis Hamilton, em contrapartida, aparecia ainda em 12º.

O DRS foi liberado na volta 8 e Verstappen usou a asa móvel para ganhar a posição de Leclerc ao fim da reta dos boxes, subindo para o quarto lutar e já ficando a 0s4 de Sainz em apenas uma volta. Sem o menor esforço, esperou a detecção novamente do DRS para engolir o espanhol.

Batida providencial

No giro 10, foi a vez de Piastri dar o troco e recuperar a posição de Russell. Então veio o lance definitivo que encerrou a disputa pelo título da temporada 2023: Pérez, Hülkenberg e Ocon surgiram lado a lado disputando posição, só que não havia espaço para todo mundo. O resultado foi uma batida tripla que tirou os três da prova. Como o mexicano era o único ainda vivo na disputa, Verstappen nem precisou receber a bandeirada para ser declarado tricampeão de F-1.

Na abertura do giro 15, a pista foi novamente liberada, agora com Verstappen em terceiro e em condições de brigar pela vitória, ou ao menos fechar a sprint em segundo, uma vez que Russell já reclamava com o engenheiro pelo rádio que seria presa fácil na pista por causa dos pneus já desgastados. Ele foi superado na volta seguinte. A partir daí, Max Verstappen teve mais quatro voltas atrás de Piastri para arrematar mais um título.

GRANDE PRÊMIO - Max Verstappen é oficialmente tricampeão da Fórmula 1. Isso mesmo sem precisar correr neste domingo, no GP do Catar. O piloto da Red Bull Racing precisava de apenas três pontos, garantindo-se entre os seis primeiros na corrida sprint deste sábado, para somar mais um troféu à sua coleção e se juntar a Ayrton Senna e ao sogro Nelson Piquet. A conquista acontece com ainda seis provas restantes para o final da temporada, graças a um acidente entre Sergio Pérez e Esteban Ocon.

Oscar Piastri desencantou e venceu a corrida sprint, mas o apogeu foi todo de Max Verstappen. Como precisava apenas de um sexto lugar para celebrar o terceiro título na Fórmula 1, ele teve calma para escapar das confusões e cruzar a linha de chegada em segundo, entrando para a galeria de tricampeões da elite do automobilismo mundial.

Max Verstappen é tricampeão da F-1 sem nem precisar correr no Catar. Foto: Ali Haider/EFE

O título de Verstappen, na verdade, foi decidido na volta 11: numa disputa inglória no meio do pelotão, Pérez se viu lado a lado com Hülkenberg e Ocon, o mexicano por fora, o francês por dentro e o carro da Haas ‘ensanduichado’. Como era carro demais para espaço de menos, a batida foi inevitável, e o abandono de Pérez sacramentou o tricampeonato de Max antes mesmo da bandeirada.

Lando Norris, em mais uma ótima corrida, ficou em terceiro lugar. George Russell terminou em quarto, seguido por Lewis Hamilton, Carlos Sainz, Charles Leclerc, Alexander Albon, Fernando Alonso e Pierre Gasly fechando o top-10. A Fórmula 1 volta à pista de Lusail neste domingo, com a largada do GP do Catar programada para as 14h (de Brasília.

Sprint no quente Catar

Com uma primeira fila que não acontecia na elite do automobilismo mundial desde o GP do Brasil de 2012, Piastri colocou seu carro na posição de honra do grid da sprint, tendo ao seu lado o companheiro de McLaren Norris. Verstappen sucumbiu aos limites de pista e ficou apenas em terceiro, dividindo a segunda linha do grid com Russell, da Mercedes.

O resultado da classificação, aliás, já fez Verstappen partir para as 19 voltas da prova curta tricampeão, uma vez que Pérez, o único ainda no páreo matematicamente, não passou do oitavo lugar. Só que Christian Horner já havia assegurado após a sessão da manhã que Max não iria correr pensando apenas nos três pontos necessários para sacramentar a conquista.

Com o calor não dando trégua — 32°C de temperatura ambiente e asfalto em 36°C, com a umidade relativa do ar em 61% —, as luzes vermelhas se apagaram e Max, com pneus médios, até tentou defender a posição, mas tracionou mal e foi engolido por um Russell muito agressivo tomando a linha de dentro. Max ainda perdeu posição para as Ferrari de Leclerc e Sainz — os três ‘calçados’ com os pneus de faixa vermelha.

O representante da Mercedes, então, tomou o segundo posto, enquanto Verstappen caía para quinto e Norris, para sexto. Só que o safety car entrou em ação após uma pequena confusão no pelotão intermediário deixar o carro de Liam Lawson atolado na brita da curva 2. O carro de segurança deixou a pista na abertura do giro 3 por um tempo suficiente para Russell efetuar a ultrapassagem sobre Piastri e assumir a liderança. Isso porque houve nova intervenção com bandeira amarela, agora depois de uma bela escapada de Logan Sargeant, que nada pôde fazer ao também ficar preso na área de escape em mais um erro cometido na temporada.

Após três voltas o safety car deixou a pista, com Russell dando o pé e escapando bem da alça de mira de Piastri — que ficou muito mais vulnerável a Sainz na freada da reta principal. Porém, o australiano conseguiu segurar a segunda posição. Enquanto isso, Verstappen era o quinto colocado e Pérez, apenas o 11º, combinação mais que suficiente para o holandês celebrar o tri. Sainz mantinha-se em perseguição a Piastri, já abrindo 1s2 para Leclerc, o quarto. Norris, em sexto, Alonso, Oon, Hülkenberg e Gasly fechavam o top-10 momentâneo. Lewis Hamilton, em contrapartida, aparecia ainda em 12º.

O DRS foi liberado na volta 8 e Verstappen usou a asa móvel para ganhar a posição de Leclerc ao fim da reta dos boxes, subindo para o quarto lutar e já ficando a 0s4 de Sainz em apenas uma volta. Sem o menor esforço, esperou a detecção novamente do DRS para engolir o espanhol.

Batida providencial

No giro 10, foi a vez de Piastri dar o troco e recuperar a posição de Russell. Então veio o lance definitivo que encerrou a disputa pelo título da temporada 2023: Pérez, Hülkenberg e Ocon surgiram lado a lado disputando posição, só que não havia espaço para todo mundo. O resultado foi uma batida tripla que tirou os três da prova. Como o mexicano era o único ainda vivo na disputa, Verstappen nem precisou receber a bandeirada para ser declarado tricampeão de F-1.

Na abertura do giro 15, a pista foi novamente liberada, agora com Verstappen em terceiro e em condições de brigar pela vitória, ou ao menos fechar a sprint em segundo, uma vez que Russell já reclamava com o engenheiro pelo rádio que seria presa fácil na pista por causa dos pneus já desgastados. Ele foi superado na volta seguinte. A partir daí, Max Verstappen teve mais quatro voltas atrás de Piastri para arrematar mais um título.

GRANDE PRÊMIO - Max Verstappen é oficialmente tricampeão da Fórmula 1. Isso mesmo sem precisar correr neste domingo, no GP do Catar. O piloto da Red Bull Racing precisava de apenas três pontos, garantindo-se entre os seis primeiros na corrida sprint deste sábado, para somar mais um troféu à sua coleção e se juntar a Ayrton Senna e ao sogro Nelson Piquet. A conquista acontece com ainda seis provas restantes para o final da temporada, graças a um acidente entre Sergio Pérez e Esteban Ocon.

Oscar Piastri desencantou e venceu a corrida sprint, mas o apogeu foi todo de Max Verstappen. Como precisava apenas de um sexto lugar para celebrar o terceiro título na Fórmula 1, ele teve calma para escapar das confusões e cruzar a linha de chegada em segundo, entrando para a galeria de tricampeões da elite do automobilismo mundial.

Max Verstappen é tricampeão da F-1 sem nem precisar correr no Catar. Foto: Ali Haider/EFE

O título de Verstappen, na verdade, foi decidido na volta 11: numa disputa inglória no meio do pelotão, Pérez se viu lado a lado com Hülkenberg e Ocon, o mexicano por fora, o francês por dentro e o carro da Haas ‘ensanduichado’. Como era carro demais para espaço de menos, a batida foi inevitável, e o abandono de Pérez sacramentou o tricampeonato de Max antes mesmo da bandeirada.

Lando Norris, em mais uma ótima corrida, ficou em terceiro lugar. George Russell terminou em quarto, seguido por Lewis Hamilton, Carlos Sainz, Charles Leclerc, Alexander Albon, Fernando Alonso e Pierre Gasly fechando o top-10. A Fórmula 1 volta à pista de Lusail neste domingo, com a largada do GP do Catar programada para as 14h (de Brasília.

Sprint no quente Catar

Com uma primeira fila que não acontecia na elite do automobilismo mundial desde o GP do Brasil de 2012, Piastri colocou seu carro na posição de honra do grid da sprint, tendo ao seu lado o companheiro de McLaren Norris. Verstappen sucumbiu aos limites de pista e ficou apenas em terceiro, dividindo a segunda linha do grid com Russell, da Mercedes.

O resultado da classificação, aliás, já fez Verstappen partir para as 19 voltas da prova curta tricampeão, uma vez que Pérez, o único ainda no páreo matematicamente, não passou do oitavo lugar. Só que Christian Horner já havia assegurado após a sessão da manhã que Max não iria correr pensando apenas nos três pontos necessários para sacramentar a conquista.

Com o calor não dando trégua — 32°C de temperatura ambiente e asfalto em 36°C, com a umidade relativa do ar em 61% —, as luzes vermelhas se apagaram e Max, com pneus médios, até tentou defender a posição, mas tracionou mal e foi engolido por um Russell muito agressivo tomando a linha de dentro. Max ainda perdeu posição para as Ferrari de Leclerc e Sainz — os três ‘calçados’ com os pneus de faixa vermelha.

O representante da Mercedes, então, tomou o segundo posto, enquanto Verstappen caía para quinto e Norris, para sexto. Só que o safety car entrou em ação após uma pequena confusão no pelotão intermediário deixar o carro de Liam Lawson atolado na brita da curva 2. O carro de segurança deixou a pista na abertura do giro 3 por um tempo suficiente para Russell efetuar a ultrapassagem sobre Piastri e assumir a liderança. Isso porque houve nova intervenção com bandeira amarela, agora depois de uma bela escapada de Logan Sargeant, que nada pôde fazer ao também ficar preso na área de escape em mais um erro cometido na temporada.

Após três voltas o safety car deixou a pista, com Russell dando o pé e escapando bem da alça de mira de Piastri — que ficou muito mais vulnerável a Sainz na freada da reta principal. Porém, o australiano conseguiu segurar a segunda posição. Enquanto isso, Verstappen era o quinto colocado e Pérez, apenas o 11º, combinação mais que suficiente para o holandês celebrar o tri. Sainz mantinha-se em perseguição a Piastri, já abrindo 1s2 para Leclerc, o quarto. Norris, em sexto, Alonso, Oon, Hülkenberg e Gasly fechavam o top-10 momentâneo. Lewis Hamilton, em contrapartida, aparecia ainda em 12º.

O DRS foi liberado na volta 8 e Verstappen usou a asa móvel para ganhar a posição de Leclerc ao fim da reta dos boxes, subindo para o quarto lutar e já ficando a 0s4 de Sainz em apenas uma volta. Sem o menor esforço, esperou a detecção novamente do DRS para engolir o espanhol.

Batida providencial

No giro 10, foi a vez de Piastri dar o troco e recuperar a posição de Russell. Então veio o lance definitivo que encerrou a disputa pelo título da temporada 2023: Pérez, Hülkenberg e Ocon surgiram lado a lado disputando posição, só que não havia espaço para todo mundo. O resultado foi uma batida tripla que tirou os três da prova. Como o mexicano era o único ainda vivo na disputa, Verstappen nem precisou receber a bandeirada para ser declarado tricampeão de F-1.

Na abertura do giro 15, a pista foi novamente liberada, agora com Verstappen em terceiro e em condições de brigar pela vitória, ou ao menos fechar a sprint em segundo, uma vez que Russell já reclamava com o engenheiro pelo rádio que seria presa fácil na pista por causa dos pneus já desgastados. Ele foi superado na volta seguinte. A partir daí, Max Verstappen teve mais quatro voltas atrás de Piastri para arrematar mais um título.

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