Mosley fecha acordo para mudanças na F-1


Por Agencia Estado

O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o inglês Max Mosley, disse nesta terça-feira depois do histórico encontro com os representantes das dez equipes de Fórmula 1, no Automóvel Clube de Mônaco. "Eu não poderia desejar mais desta reunião." A Fórmula 1 vai mudar. E muito. Mais: será logo, antes mesmo da proposta de Mosley, que previa uma revisão conceitual de tudo o que se faz na competição apenas para 2008. De novo a lógica não serviu para projetar o resultado de uma disputa na Fórmula 1. As montadoras são proprietárias ou se associaram a sete das dez equipes do Mundial. Com a aprovação, nesta terça, da maioria das medidas sugeridas por Mosley no fim de semana do GP de San Marino, essas montadoras já produzem hoje veículos de série que incorporam mais recursos tecnológicos que a Fórmula 1 de 2006, quando o pacotão de Mosley entrará em vigor. Por essa nova postura das equipes, em oposição ao que a Fórmula 1 defendeu em toda a sua existência de 54 anos, é que o anúncio da aprovação da mudança surpreende. O apelo maior de marketing da competição sempre foi. "Um dia, no futuro, seu carro terá a tecnologia da Fórmula 1." Agora, num certo sentido, os papéis inverteram-se. E a razão é simples: não dá mais, na economia de hoje, para Fiat, no caso da Ferrari, Mercedes, na McLaren, BMW, na Williams, Renault, dentre outras, investirem cerca de US$ 200 milhões por temporada. O pacotão de Mosley visa, em essência, aumentar a competitividade, estimular a entrada de novos times e reduzir os custos de participação na Fórmula 1. "Penso que em mais de 50%", defende o dirigente. De quebra, o encontro teve outro desdobramento não esperado: praticamente o fim da ameaça de as montadoras, através da empresa criada por elas, GPWC (Grand Prix World Championship), de criar um campeonato paralelo a partir de 2008. Em 2007 termina o Acordo da Concórdia, conjunto de regras que rege a Fórmula 1. "Acredito que a GPWC obteve o que desejava", afirmou Mosley. Em outras palavras, Bernie Ecclestone, presidente da Slec, holding que detém os direitos comerciais da Fórmula 1, concordou em aumentar a participação das equipes na distribuição da verba recolhida anualmente com a venda dos direitos de TV, sua principal receita, estimada em cerca de US$ 600 milhões. As alterações na Fórmula 1 serão profundas, como nunca se viu e não há razão para não se acreditar que muita coisa pode mesmo mudar: Motores - Discute-se se será o 3,0 litros e V-10 de hoje, mas para resistir até a seis corridas sem substituição, ou um 2,4 litros e V-8, como quer a FIA. De qualquer forma, a alteração será já para 2006. Será criado o Mundial de Motores e mais de dois carros poderão somar pontos, a fim de estimular a distribuição de motores aos times que não são associados a montadoras, Sauber, Jordan, Minardi e algum novo. "Teremos uma escuderia nova, provavelmente, já em 2005", disse Mosley. Pneus - A FIA abrirá concorrência até para os fabricantes que agora não estão na Fórmula 1. A que apresentar a melhor proposta fornecerá pneus para todas as equipes. A proposta teve unanimidade de aprovação no encontro desta terça. A concorrência na área de pneus exige treinos quase diários das equipes e é uma das principais razões da elevação dos custos. Eletrônica - A FIA distribuirá uma central de gerenciamento única para todos. A eletrônica, hoje ultra-sofisticada, será bastante simplificada. O controle de tração deve desaparecer. Carro-reserva - Banidos. Haverá um monocoque reserva. No caso de danos mais sérios ao carro-titular, a equipe terá de construir um novo carro a partir do monocoque. Classificação - Ainda este ano a Fórmula 1 adotará um novo sistema em substituição ao atual, cuja propriedade maior foi desagradar a todos. Peso mínimo - Hoje é de 600 quilos com o piloto. Será reduzido. As equipes mais ricas investem milhões de euros para produzir carros o mais leve possível para depois trabalharem com lastro, variando-o de lugar, prova a prova, a fim de melhorar o desempenho. Câmbio - A sugestão de Mosley foi recusada. Ele queria a volta ao manual, com alavanca. Continuará semi-automático, acionado através de manetes atrás do volante. Estuda-se um modelo mais simples e de custo reduzido. Novas regras - A partir de 2008, quando acabar o Acordo da Concórdia, as mudanças serão aprovadas por maioria simples e não mais unanimidade de votos.

O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o inglês Max Mosley, disse nesta terça-feira depois do histórico encontro com os representantes das dez equipes de Fórmula 1, no Automóvel Clube de Mônaco. "Eu não poderia desejar mais desta reunião." A Fórmula 1 vai mudar. E muito. Mais: será logo, antes mesmo da proposta de Mosley, que previa uma revisão conceitual de tudo o que se faz na competição apenas para 2008. De novo a lógica não serviu para projetar o resultado de uma disputa na Fórmula 1. As montadoras são proprietárias ou se associaram a sete das dez equipes do Mundial. Com a aprovação, nesta terça, da maioria das medidas sugeridas por Mosley no fim de semana do GP de San Marino, essas montadoras já produzem hoje veículos de série que incorporam mais recursos tecnológicos que a Fórmula 1 de 2006, quando o pacotão de Mosley entrará em vigor. Por essa nova postura das equipes, em oposição ao que a Fórmula 1 defendeu em toda a sua existência de 54 anos, é que o anúncio da aprovação da mudança surpreende. O apelo maior de marketing da competição sempre foi. "Um dia, no futuro, seu carro terá a tecnologia da Fórmula 1." Agora, num certo sentido, os papéis inverteram-se. E a razão é simples: não dá mais, na economia de hoje, para Fiat, no caso da Ferrari, Mercedes, na McLaren, BMW, na Williams, Renault, dentre outras, investirem cerca de US$ 200 milhões por temporada. O pacotão de Mosley visa, em essência, aumentar a competitividade, estimular a entrada de novos times e reduzir os custos de participação na Fórmula 1. "Penso que em mais de 50%", defende o dirigente. De quebra, o encontro teve outro desdobramento não esperado: praticamente o fim da ameaça de as montadoras, através da empresa criada por elas, GPWC (Grand Prix World Championship), de criar um campeonato paralelo a partir de 2008. Em 2007 termina o Acordo da Concórdia, conjunto de regras que rege a Fórmula 1. "Acredito que a GPWC obteve o que desejava", afirmou Mosley. Em outras palavras, Bernie Ecclestone, presidente da Slec, holding que detém os direitos comerciais da Fórmula 1, concordou em aumentar a participação das equipes na distribuição da verba recolhida anualmente com a venda dos direitos de TV, sua principal receita, estimada em cerca de US$ 600 milhões. As alterações na Fórmula 1 serão profundas, como nunca se viu e não há razão para não se acreditar que muita coisa pode mesmo mudar: Motores - Discute-se se será o 3,0 litros e V-10 de hoje, mas para resistir até a seis corridas sem substituição, ou um 2,4 litros e V-8, como quer a FIA. De qualquer forma, a alteração será já para 2006. Será criado o Mundial de Motores e mais de dois carros poderão somar pontos, a fim de estimular a distribuição de motores aos times que não são associados a montadoras, Sauber, Jordan, Minardi e algum novo. "Teremos uma escuderia nova, provavelmente, já em 2005", disse Mosley. Pneus - A FIA abrirá concorrência até para os fabricantes que agora não estão na Fórmula 1. A que apresentar a melhor proposta fornecerá pneus para todas as equipes. A proposta teve unanimidade de aprovação no encontro desta terça. A concorrência na área de pneus exige treinos quase diários das equipes e é uma das principais razões da elevação dos custos. Eletrônica - A FIA distribuirá uma central de gerenciamento única para todos. A eletrônica, hoje ultra-sofisticada, será bastante simplificada. O controle de tração deve desaparecer. Carro-reserva - Banidos. Haverá um monocoque reserva. No caso de danos mais sérios ao carro-titular, a equipe terá de construir um novo carro a partir do monocoque. Classificação - Ainda este ano a Fórmula 1 adotará um novo sistema em substituição ao atual, cuja propriedade maior foi desagradar a todos. Peso mínimo - Hoje é de 600 quilos com o piloto. Será reduzido. As equipes mais ricas investem milhões de euros para produzir carros o mais leve possível para depois trabalharem com lastro, variando-o de lugar, prova a prova, a fim de melhorar o desempenho. Câmbio - A sugestão de Mosley foi recusada. Ele queria a volta ao manual, com alavanca. Continuará semi-automático, acionado através de manetes atrás do volante. Estuda-se um modelo mais simples e de custo reduzido. Novas regras - A partir de 2008, quando acabar o Acordo da Concórdia, as mudanças serão aprovadas por maioria simples e não mais unanimidade de votos.

O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), o inglês Max Mosley, disse nesta terça-feira depois do histórico encontro com os representantes das dez equipes de Fórmula 1, no Automóvel Clube de Mônaco. "Eu não poderia desejar mais desta reunião." A Fórmula 1 vai mudar. E muito. Mais: será logo, antes mesmo da proposta de Mosley, que previa uma revisão conceitual de tudo o que se faz na competição apenas para 2008. De novo a lógica não serviu para projetar o resultado de uma disputa na Fórmula 1. As montadoras são proprietárias ou se associaram a sete das dez equipes do Mundial. Com a aprovação, nesta terça, da maioria das medidas sugeridas por Mosley no fim de semana do GP de San Marino, essas montadoras já produzem hoje veículos de série que incorporam mais recursos tecnológicos que a Fórmula 1 de 2006, quando o pacotão de Mosley entrará em vigor. Por essa nova postura das equipes, em oposição ao que a Fórmula 1 defendeu em toda a sua existência de 54 anos, é que o anúncio da aprovação da mudança surpreende. O apelo maior de marketing da competição sempre foi. "Um dia, no futuro, seu carro terá a tecnologia da Fórmula 1." Agora, num certo sentido, os papéis inverteram-se. E a razão é simples: não dá mais, na economia de hoje, para Fiat, no caso da Ferrari, Mercedes, na McLaren, BMW, na Williams, Renault, dentre outras, investirem cerca de US$ 200 milhões por temporada. O pacotão de Mosley visa, em essência, aumentar a competitividade, estimular a entrada de novos times e reduzir os custos de participação na Fórmula 1. "Penso que em mais de 50%", defende o dirigente. De quebra, o encontro teve outro desdobramento não esperado: praticamente o fim da ameaça de as montadoras, através da empresa criada por elas, GPWC (Grand Prix World Championship), de criar um campeonato paralelo a partir de 2008. Em 2007 termina o Acordo da Concórdia, conjunto de regras que rege a Fórmula 1. "Acredito que a GPWC obteve o que desejava", afirmou Mosley. Em outras palavras, Bernie Ecclestone, presidente da Slec, holding que detém os direitos comerciais da Fórmula 1, concordou em aumentar a participação das equipes na distribuição da verba recolhida anualmente com a venda dos direitos de TV, sua principal receita, estimada em cerca de US$ 600 milhões. As alterações na Fórmula 1 serão profundas, como nunca se viu e não há razão para não se acreditar que muita coisa pode mesmo mudar: Motores - Discute-se se será o 3,0 litros e V-10 de hoje, mas para resistir até a seis corridas sem substituição, ou um 2,4 litros e V-8, como quer a FIA. De qualquer forma, a alteração será já para 2006. Será criado o Mundial de Motores e mais de dois carros poderão somar pontos, a fim de estimular a distribuição de motores aos times que não são associados a montadoras, Sauber, Jordan, Minardi e algum novo. "Teremos uma escuderia nova, provavelmente, já em 2005", disse Mosley. Pneus - A FIA abrirá concorrência até para os fabricantes que agora não estão na Fórmula 1. A que apresentar a melhor proposta fornecerá pneus para todas as equipes. A proposta teve unanimidade de aprovação no encontro desta terça. A concorrência na área de pneus exige treinos quase diários das equipes e é uma das principais razões da elevação dos custos. Eletrônica - A FIA distribuirá uma central de gerenciamento única para todos. A eletrônica, hoje ultra-sofisticada, será bastante simplificada. O controle de tração deve desaparecer. Carro-reserva - Banidos. Haverá um monocoque reserva. No caso de danos mais sérios ao carro-titular, a equipe terá de construir um novo carro a partir do monocoque. Classificação - Ainda este ano a Fórmula 1 adotará um novo sistema em substituição ao atual, cuja propriedade maior foi desagradar a todos. Peso mínimo - Hoje é de 600 quilos com o piloto. Será reduzido. As equipes mais ricas investem milhões de euros para produzir carros o mais leve possível para depois trabalharem com lastro, variando-o de lugar, prova a prova, a fim de melhorar o desempenho. Câmbio - A sugestão de Mosley foi recusada. Ele queria a volta ao manual, com alavanca. Continuará semi-automático, acionado através de manetes atrás do volante. Estuda-se um modelo mais simples e de custo reduzido. Novas regras - A partir de 2008, quando acabar o Acordo da Concórdia, as mudanças serão aprovadas por maioria simples e não mais unanimidade de votos.

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