Nelsinho Piquet diz que ‘Cingapuragate’ foi resolvido: ‘Tudo já foi dito’; Massa contesta e briga


Piloto, hoje na Stock Car e filho do tricampeão Nelson Piquet, afirma que não tem com o que contribuir no processo que caminha para ser aberto na Justiça a pedido do brasileiro da Ferrari, nem mesmo em caso de um pedido para depoimento

Por Redação
Atualização:

Nelson Piquet Jr. ganhou mais destaque no noticiário recentemente por um motivo indigesto e do passado. A volta da discussão sobre o ‘Cingapuragate’, acidente proposital provocado por ele na corrida de 2008 que beneficiou o então companheiro de Renault na Fórmula 1, Fernando Alonso, é pauta judicial levantada por Felipe Massa, prejudicado naquele ano. Massa quer o título (de Lewis Hamilton) ou uma indenização. Ele acionou a Justiça. Entretanto, Nelsinho Piquet assume postura alheia à discussão, reiterando que a história “não tem a ver com ele” e tudo já foi dito em investigação aberta. Ele pagou pelo seu erro.

Em entrevista ao Estadão Esporte Clube, o piloto da Crown Racing, da Stock Car, evitou entrar a fundo no caso. Nelsinho repetiu que não julga Felipe Massa, por ser uma “questão pessoal”. “Não tem muito o que eu falar. Não vou julgá-lo. Nunca fui próximo dele, nunca fui amigo dele (Massa). Porém… não posso julgar o que está passando na cabeça dele, o que falaram para ele... Se ele sabe alguma coisa que os outros não sabem... Isso é pessoal dele. Se ele sente que tem de fazer, ele que faça. Não estou na pele dele para sentir o que ele está passando”, disse o piloto.

Ainda não há uma ação correndo na Justiça. A FIA e a F-1 pediram um prazo maior para responderem ao procedimento de Massa, o que foi aceito pela equipe de advogados do piloto brasileiro. O retorno deve acontecer em outubro. Um acordo não está descartado entre as partes. Historicamente, tanto a Federação Internacional de Automobilismo quanto a própria F-1 evitam batalhas desgastantes nos tribunais e optam por acordos, geralmente sigilosos. Se a FIA e a F-1 não derem um retorno no novo prazo, ou não sugerirem um acordo, a equipe de Massa iniciará a ação na Justiça.

continua após a publicidade

Questionado sobre depor em favor de Massa pela equipe do Estadão, Nelsinho acredita que não seria necessário. “Eu não tenho muito por quê. Tudo foi dito. Foi uma audiência pública. Todo mundo sabe exatamente o que aconteceu. Não foi uma coisa fechada, secreta. Tenho certeza de que os advogados dele têm os relatos com tudo que foi dito na época. Não teve nada que ficou para trás. Não tem o que adicionar sobre isso”, comentou.

O piloto da Stock Car também classificou o caso como algo resolvido para ele. “É uma coisa que passou, 15 anos atrás. Foi resolvida. Para ele (Massa), ele acha que não. Mas, para mim, passou. Tive de botar para trás isso. Mudou minha vida, mas não tem muito o que fazer”, resumiu. Em uma última frase, Nelsinho PIquet afirmou não ter “nada a ver com a história”. “Aí o problema é entre o Felipe e ele (Briatore)”. Flavio Briatore, chefe da Renault na época, foi quem ordenou a Nelsinho que ele batesse de forma intencional a fim de beneficiar o companheiro de equipe com a entrada do safety car na pista. Atualmente, o italiano é diretor técnico da categoria.

continua após a publicidade

O que é o ‘Cingapuragate’

Na 12ª volta do GP de Cingapura, em 2008,, Fernando Alonso, na época na Renault, entrou nos boxes para a primeira parada. O piloto espanhol havia saído em 15º lugar e parou de modo prematuro. Duas voltas depois, Nelson Piquet Jr., também da Renault, escorregou a traseira do carro na saída de uma curva e chocou-se com a lateral da pista. A batida foi em um ponto em que era necessária a intervenção do safety car para a remoção do carro de Nelsinho.

Enquanto os rivais faziam seus pit-stops, Alonso, que já havia parado, ganhou a liderança. O espanhol conseguiu uma vitória para a Renault depois de dois anos na seca. Somado a isso, a Ferrari fez uma parada desastrosa com Felipe Massa, que saiu do box com a mangueira de abastecimento ainda no carro. O brasileiro, que havia feito a pole, foi punido por quase atingir Adrian Sutil e ainda teve de parar com um pneu furado, o que lhe deixou em 13º no fim da corrida. Hamilton, campeão daquele ano, ficou em terceiro, somando seis pontos.

Nelson Piquet Jr. ganhou mais destaque no noticiário recentemente por um motivo indigesto e do passado. A volta da discussão sobre o ‘Cingapuragate’, acidente proposital provocado por ele na corrida de 2008 que beneficiou o então companheiro de Renault na Fórmula 1, Fernando Alonso, é pauta judicial levantada por Felipe Massa, prejudicado naquele ano. Massa quer o título (de Lewis Hamilton) ou uma indenização. Ele acionou a Justiça. Entretanto, Nelsinho Piquet assume postura alheia à discussão, reiterando que a história “não tem a ver com ele” e tudo já foi dito em investigação aberta. Ele pagou pelo seu erro.

Em entrevista ao Estadão Esporte Clube, o piloto da Crown Racing, da Stock Car, evitou entrar a fundo no caso. Nelsinho repetiu que não julga Felipe Massa, por ser uma “questão pessoal”. “Não tem muito o que eu falar. Não vou julgá-lo. Nunca fui próximo dele, nunca fui amigo dele (Massa). Porém… não posso julgar o que está passando na cabeça dele, o que falaram para ele... Se ele sabe alguma coisa que os outros não sabem... Isso é pessoal dele. Se ele sente que tem de fazer, ele que faça. Não estou na pele dele para sentir o que ele está passando”, disse o piloto.

Ainda não há uma ação correndo na Justiça. A FIA e a F-1 pediram um prazo maior para responderem ao procedimento de Massa, o que foi aceito pela equipe de advogados do piloto brasileiro. O retorno deve acontecer em outubro. Um acordo não está descartado entre as partes. Historicamente, tanto a Federação Internacional de Automobilismo quanto a própria F-1 evitam batalhas desgastantes nos tribunais e optam por acordos, geralmente sigilosos. Se a FIA e a F-1 não derem um retorno no novo prazo, ou não sugerirem um acordo, a equipe de Massa iniciará a ação na Justiça.

Questionado sobre depor em favor de Massa pela equipe do Estadão, Nelsinho acredita que não seria necessário. “Eu não tenho muito por quê. Tudo foi dito. Foi uma audiência pública. Todo mundo sabe exatamente o que aconteceu. Não foi uma coisa fechada, secreta. Tenho certeza de que os advogados dele têm os relatos com tudo que foi dito na época. Não teve nada que ficou para trás. Não tem o que adicionar sobre isso”, comentou.

O piloto da Stock Car também classificou o caso como algo resolvido para ele. “É uma coisa que passou, 15 anos atrás. Foi resolvida. Para ele (Massa), ele acha que não. Mas, para mim, passou. Tive de botar para trás isso. Mudou minha vida, mas não tem muito o que fazer”, resumiu. Em uma última frase, Nelsinho PIquet afirmou não ter “nada a ver com a história”. “Aí o problema é entre o Felipe e ele (Briatore)”. Flavio Briatore, chefe da Renault na época, foi quem ordenou a Nelsinho que ele batesse de forma intencional a fim de beneficiar o companheiro de equipe com a entrada do safety car na pista. Atualmente, o italiano é diretor técnico da categoria.

O que é o ‘Cingapuragate’

Na 12ª volta do GP de Cingapura, em 2008,, Fernando Alonso, na época na Renault, entrou nos boxes para a primeira parada. O piloto espanhol havia saído em 15º lugar e parou de modo prematuro. Duas voltas depois, Nelson Piquet Jr., também da Renault, escorregou a traseira do carro na saída de uma curva e chocou-se com a lateral da pista. A batida foi em um ponto em que era necessária a intervenção do safety car para a remoção do carro de Nelsinho.

Enquanto os rivais faziam seus pit-stops, Alonso, que já havia parado, ganhou a liderança. O espanhol conseguiu uma vitória para a Renault depois de dois anos na seca. Somado a isso, a Ferrari fez uma parada desastrosa com Felipe Massa, que saiu do box com a mangueira de abastecimento ainda no carro. O brasileiro, que havia feito a pole, foi punido por quase atingir Adrian Sutil e ainda teve de parar com um pneu furado, o que lhe deixou em 13º no fim da corrida. Hamilton, campeão daquele ano, ficou em terceiro, somando seis pontos.

Nelson Piquet Jr. ganhou mais destaque no noticiário recentemente por um motivo indigesto e do passado. A volta da discussão sobre o ‘Cingapuragate’, acidente proposital provocado por ele na corrida de 2008 que beneficiou o então companheiro de Renault na Fórmula 1, Fernando Alonso, é pauta judicial levantada por Felipe Massa, prejudicado naquele ano. Massa quer o título (de Lewis Hamilton) ou uma indenização. Ele acionou a Justiça. Entretanto, Nelsinho Piquet assume postura alheia à discussão, reiterando que a história “não tem a ver com ele” e tudo já foi dito em investigação aberta. Ele pagou pelo seu erro.

Em entrevista ao Estadão Esporte Clube, o piloto da Crown Racing, da Stock Car, evitou entrar a fundo no caso. Nelsinho repetiu que não julga Felipe Massa, por ser uma “questão pessoal”. “Não tem muito o que eu falar. Não vou julgá-lo. Nunca fui próximo dele, nunca fui amigo dele (Massa). Porém… não posso julgar o que está passando na cabeça dele, o que falaram para ele... Se ele sabe alguma coisa que os outros não sabem... Isso é pessoal dele. Se ele sente que tem de fazer, ele que faça. Não estou na pele dele para sentir o que ele está passando”, disse o piloto.

Ainda não há uma ação correndo na Justiça. A FIA e a F-1 pediram um prazo maior para responderem ao procedimento de Massa, o que foi aceito pela equipe de advogados do piloto brasileiro. O retorno deve acontecer em outubro. Um acordo não está descartado entre as partes. Historicamente, tanto a Federação Internacional de Automobilismo quanto a própria F-1 evitam batalhas desgastantes nos tribunais e optam por acordos, geralmente sigilosos. Se a FIA e a F-1 não derem um retorno no novo prazo, ou não sugerirem um acordo, a equipe de Massa iniciará a ação na Justiça.

Questionado sobre depor em favor de Massa pela equipe do Estadão, Nelsinho acredita que não seria necessário. “Eu não tenho muito por quê. Tudo foi dito. Foi uma audiência pública. Todo mundo sabe exatamente o que aconteceu. Não foi uma coisa fechada, secreta. Tenho certeza de que os advogados dele têm os relatos com tudo que foi dito na época. Não teve nada que ficou para trás. Não tem o que adicionar sobre isso”, comentou.

O piloto da Stock Car também classificou o caso como algo resolvido para ele. “É uma coisa que passou, 15 anos atrás. Foi resolvida. Para ele (Massa), ele acha que não. Mas, para mim, passou. Tive de botar para trás isso. Mudou minha vida, mas não tem muito o que fazer”, resumiu. Em uma última frase, Nelsinho PIquet afirmou não ter “nada a ver com a história”. “Aí o problema é entre o Felipe e ele (Briatore)”. Flavio Briatore, chefe da Renault na época, foi quem ordenou a Nelsinho que ele batesse de forma intencional a fim de beneficiar o companheiro de equipe com a entrada do safety car na pista. Atualmente, o italiano é diretor técnico da categoria.

O que é o ‘Cingapuragate’

Na 12ª volta do GP de Cingapura, em 2008,, Fernando Alonso, na época na Renault, entrou nos boxes para a primeira parada. O piloto espanhol havia saído em 15º lugar e parou de modo prematuro. Duas voltas depois, Nelson Piquet Jr., também da Renault, escorregou a traseira do carro na saída de uma curva e chocou-se com a lateral da pista. A batida foi em um ponto em que era necessária a intervenção do safety car para a remoção do carro de Nelsinho.

Enquanto os rivais faziam seus pit-stops, Alonso, que já havia parado, ganhou a liderança. O espanhol conseguiu uma vitória para a Renault depois de dois anos na seca. Somado a isso, a Ferrari fez uma parada desastrosa com Felipe Massa, que saiu do box com a mangueira de abastecimento ainda no carro. O brasileiro, que havia feito a pole, foi punido por quase atingir Adrian Sutil e ainda teve de parar com um pneu furado, o que lhe deixou em 13º no fim da corrida. Hamilton, campeão daquele ano, ficou em terceiro, somando seis pontos.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.