Por que a Fórmula 2 vai dizer mais sobre a Fórmula 1 do que a própria F-1 em 2024?


Saiba como brasileiro, italiano, argentino e espanhol darão respostas sobre o futuro da categoria máxima do automobilismo mundial

Por Marcos Antomil
Atualização:

A temporada 2024 da Fórmula 1 começa neste fim de semana no circuito de Sakhir, no Bahrein, sem mudanças nos cockpits. Os pilotos permanecem nos mesmos postos do ano passado, e o favoritismo continua ao lado de Max Verstappen, o atual tricampeão, da Red Bull. As primeiras corridas darão sinais sobre uma possível mudança de panorama. No entanto, a F-1 promete muita movimentação nos bastidores e respostas devem vir da Fórmula 2, a categoria inferior que forma os melhores pilotos do mundo.

Se para 2024 nada mudou nos times, os próximos meses devem ser de intensas negociações e burburinhos no paddock. Após o acerto de Lewis Hamilton com a Ferrari para 2025, uma dança das cadeiras se inicia. Quem será o substituto do heptacampeão na Mercedes? Para onde vai o desalojado Carlos Sainz? Fernando Alonso vai se aposentar definitivamente? Os contratos da maioria dos pilotos vence ao fim deste ano. Verstappen, George Russell (Mercedes), Charles Leclerc (Ferrari), Lando Norris e Oscar Piastri (McLaren) são os únicos assegurados.

Pepe Martí, Gabriel Bortoleto, Kimi Antonelli e Franco Colapinto são os grandes nomes para o futuro da Fórmula 1. Foto: Red Bull Junior Team, Gabriel Bortoleto, Mercedes AMG e Franco Colapinto via Instagram
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Por esse motivo 2024 será importante acompanhar a Fórmula 2, que também corre neste fim de semana no Bahrein. Equipes menores costumam dar mais espaço a novatos, mas as grandes também têm listado os pilotos que poderão servi-las em um futuro breve. O bom desempenho na categoria inferior pode ser um trampolim para chegar ao ponto máximo do automobilismo mundial. Na F-2, são disputados menos GPs (14, todos coincidentes com provas da F-1) e o campeão não pode voltar a disputar a categoria no ano seguinte.

Chama a atenção que desta vez as atenções da Fórmula 2 estarão voltadas para estreantes: o brasileiro Gabriel Bortoleto, de 19 anos; o italiano Andrea Kimi Antonelli (Prema), de 17; o espanhol Pepe Martí, de 18; e o argentino Franco Colapinto, de 20. Esses são os principais nomes apontados como promissores e que poderão fazer história em breve na Fórmula 1.

É uma safra muito forte em que coincidem três gerações. Serão três campeões da Fórmula 3 (Bortoleto, Dennis Hauger e Victor Martins). Será um dos anos mais competitivos, senão o mais competitivo que a Fórmula 2 já teve. Isso nos move a melhorar como piloto e pessoa diante de tanta gente talentosa. Não tenho dúvida que será uma temporada de aprendizado, trabalho e dedicação para alcançar os objetivos traçados

Gabriel Bortoleto, piloto da Invicta Racing e atual campeão da F-3, ao Estadão

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Campeão da F-3 em 2023, Bortoleto é pupilo de Fernando Alonso, bicampeão na F-1 e um dos mais influentes pilotos na categoria. Ele está na academia da McLaren e vai pilotar pela Invicta, equipe que costuma brigar por vitórias. Mas o piloto de Osasco divide as atenções do espanhol com Martí, outro tutorado pelo compatriota, e que compõe o time da Red Bull e estará no cockpit da Campos Racing, um dos times mais limitados do grid.

Já Antonelli, da tradicional Prema, foi alçado à Fórmula 2 sem passar pela F-3 tamanha a confiança em seu potencial. Ele faz parte da academia da Mercedes e é tratado como possível substituto de Hamilton. Colapinto, por sua vez, tem chance de devolver a Argentina à Fórmula 1 após mais de 20 anos. Ele faz parte da academia da Williams e está na MP Motorspost, campeã com o brasileiro Felipe Drugovich em 2022.

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Nos bastidores da Fórmula 1, essa safra é vista como uma das melhores dos últimos anos, com pilotos com capacidade para, de fato, rivalizar com Verstappen, Leclerc e Russell, nascidos entre o fim de 1997 e o início de 1998. Mais jovens, Norris (24) e Piastri (22) também ficam numa boa prateleira, mas ainda precisam de um bom carro para poder brigar por vitórias.

Sem mudanças drásticas no regulamento para esta e a próxima temporada, resta à Fórmula 1 incorporar esses jovens talentos ao cotidiano das equipes para que estejam a par do desenvolvimento do carro de 2026, que ganhará nova motorização e um diferente dimensionamento, tornando-os mais curtos e estreitos.

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A temporada 2024 da Fórmula 1 contará com o recorde de 24 GPs, sendo três deles disputados em um sábado. No Bahrein e na Arábia Saudita, a motivação é religiosa, por respeito ao Ramadã, que tem início no dia 10 de março, dia seguinte à prova saudita, em Jeddah. Essa será a 75ª vez que a F-1 não correrá em um domingo. No fim do ano, em Las Vegas, EUA, será adotado o mesmo expediente do ano passado, com a prova na noite de sábado, no horário local, por causa da diferença do fuso horário para importantes mercados, da Europa e da Ásia.

GP do Bahrein de F1: horários (de Brasília) e onde assistir à corrida e aos treinos

29/02 (quinta-feira)

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  • 12h - Treino Livre 2 - BandSports

01/03 (sexta-feira)

  • 9h30 - Treino Livre 3 - BandSports
  • 13h - Treino Classificatório - Band* e BandSports
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02/03 (sábado)

  • 12h - Corrida - Band

A temporada 2024 da Fórmula 1 começa neste fim de semana no circuito de Sakhir, no Bahrein, sem mudanças nos cockpits. Os pilotos permanecem nos mesmos postos do ano passado, e o favoritismo continua ao lado de Max Verstappen, o atual tricampeão, da Red Bull. As primeiras corridas darão sinais sobre uma possível mudança de panorama. No entanto, a F-1 promete muita movimentação nos bastidores e respostas devem vir da Fórmula 2, a categoria inferior que forma os melhores pilotos do mundo.

Se para 2024 nada mudou nos times, os próximos meses devem ser de intensas negociações e burburinhos no paddock. Após o acerto de Lewis Hamilton com a Ferrari para 2025, uma dança das cadeiras se inicia. Quem será o substituto do heptacampeão na Mercedes? Para onde vai o desalojado Carlos Sainz? Fernando Alonso vai se aposentar definitivamente? Os contratos da maioria dos pilotos vence ao fim deste ano. Verstappen, George Russell (Mercedes), Charles Leclerc (Ferrari), Lando Norris e Oscar Piastri (McLaren) são os únicos assegurados.

Pepe Martí, Gabriel Bortoleto, Kimi Antonelli e Franco Colapinto são os grandes nomes para o futuro da Fórmula 1. Foto: Red Bull Junior Team, Gabriel Bortoleto, Mercedes AMG e Franco Colapinto via Instagram

Por esse motivo 2024 será importante acompanhar a Fórmula 2, que também corre neste fim de semana no Bahrein. Equipes menores costumam dar mais espaço a novatos, mas as grandes também têm listado os pilotos que poderão servi-las em um futuro breve. O bom desempenho na categoria inferior pode ser um trampolim para chegar ao ponto máximo do automobilismo mundial. Na F-2, são disputados menos GPs (14, todos coincidentes com provas da F-1) e o campeão não pode voltar a disputar a categoria no ano seguinte.

Chama a atenção que desta vez as atenções da Fórmula 2 estarão voltadas para estreantes: o brasileiro Gabriel Bortoleto, de 19 anos; o italiano Andrea Kimi Antonelli (Prema), de 17; o espanhol Pepe Martí, de 18; e o argentino Franco Colapinto, de 20. Esses são os principais nomes apontados como promissores e que poderão fazer história em breve na Fórmula 1.

É uma safra muito forte em que coincidem três gerações. Serão três campeões da Fórmula 3 (Bortoleto, Dennis Hauger e Victor Martins). Será um dos anos mais competitivos, senão o mais competitivo que a Fórmula 2 já teve. Isso nos move a melhorar como piloto e pessoa diante de tanta gente talentosa. Não tenho dúvida que será uma temporada de aprendizado, trabalho e dedicação para alcançar os objetivos traçados

Gabriel Bortoleto, piloto da Invicta Racing e atual campeão da F-3, ao Estadão

Campeão da F-3 em 2023, Bortoleto é pupilo de Fernando Alonso, bicampeão na F-1 e um dos mais influentes pilotos na categoria. Ele está na academia da McLaren e vai pilotar pela Invicta, equipe que costuma brigar por vitórias. Mas o piloto de Osasco divide as atenções do espanhol com Martí, outro tutorado pelo compatriota, e que compõe o time da Red Bull e estará no cockpit da Campos Racing, um dos times mais limitados do grid.

Já Antonelli, da tradicional Prema, foi alçado à Fórmula 2 sem passar pela F-3 tamanha a confiança em seu potencial. Ele faz parte da academia da Mercedes e é tratado como possível substituto de Hamilton. Colapinto, por sua vez, tem chance de devolver a Argentina à Fórmula 1 após mais de 20 anos. Ele faz parte da academia da Williams e está na MP Motorspost, campeã com o brasileiro Felipe Drugovich em 2022.

Nos bastidores da Fórmula 1, essa safra é vista como uma das melhores dos últimos anos, com pilotos com capacidade para, de fato, rivalizar com Verstappen, Leclerc e Russell, nascidos entre o fim de 1997 e o início de 1998. Mais jovens, Norris (24) e Piastri (22) também ficam numa boa prateleira, mas ainda precisam de um bom carro para poder brigar por vitórias.

Sem mudanças drásticas no regulamento para esta e a próxima temporada, resta à Fórmula 1 incorporar esses jovens talentos ao cotidiano das equipes para que estejam a par do desenvolvimento do carro de 2026, que ganhará nova motorização e um diferente dimensionamento, tornando-os mais curtos e estreitos.

A temporada 2024 da Fórmula 1 contará com o recorde de 24 GPs, sendo três deles disputados em um sábado. No Bahrein e na Arábia Saudita, a motivação é religiosa, por respeito ao Ramadã, que tem início no dia 10 de março, dia seguinte à prova saudita, em Jeddah. Essa será a 75ª vez que a F-1 não correrá em um domingo. No fim do ano, em Las Vegas, EUA, será adotado o mesmo expediente do ano passado, com a prova na noite de sábado, no horário local, por causa da diferença do fuso horário para importantes mercados, da Europa e da Ásia.

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29/02 (quinta-feira)

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A temporada 2024 da Fórmula 1 começa neste fim de semana no circuito de Sakhir, no Bahrein, sem mudanças nos cockpits. Os pilotos permanecem nos mesmos postos do ano passado, e o favoritismo continua ao lado de Max Verstappen, o atual tricampeão, da Red Bull. As primeiras corridas darão sinais sobre uma possível mudança de panorama. No entanto, a F-1 promete muita movimentação nos bastidores e respostas devem vir da Fórmula 2, a categoria inferior que forma os melhores pilotos do mundo.

Se para 2024 nada mudou nos times, os próximos meses devem ser de intensas negociações e burburinhos no paddock. Após o acerto de Lewis Hamilton com a Ferrari para 2025, uma dança das cadeiras se inicia. Quem será o substituto do heptacampeão na Mercedes? Para onde vai o desalojado Carlos Sainz? Fernando Alonso vai se aposentar definitivamente? Os contratos da maioria dos pilotos vence ao fim deste ano. Verstappen, George Russell (Mercedes), Charles Leclerc (Ferrari), Lando Norris e Oscar Piastri (McLaren) são os únicos assegurados.

Pepe Martí, Gabriel Bortoleto, Kimi Antonelli e Franco Colapinto são os grandes nomes para o futuro da Fórmula 1. Foto: Red Bull Junior Team, Gabriel Bortoleto, Mercedes AMG e Franco Colapinto via Instagram

Por esse motivo 2024 será importante acompanhar a Fórmula 2, que também corre neste fim de semana no Bahrein. Equipes menores costumam dar mais espaço a novatos, mas as grandes também têm listado os pilotos que poderão servi-las em um futuro breve. O bom desempenho na categoria inferior pode ser um trampolim para chegar ao ponto máximo do automobilismo mundial. Na F-2, são disputados menos GPs (14, todos coincidentes com provas da F-1) e o campeão não pode voltar a disputar a categoria no ano seguinte.

Chama a atenção que desta vez as atenções da Fórmula 2 estarão voltadas para estreantes: o brasileiro Gabriel Bortoleto, de 19 anos; o italiano Andrea Kimi Antonelli (Prema), de 17; o espanhol Pepe Martí, de 18; e o argentino Franco Colapinto, de 20. Esses são os principais nomes apontados como promissores e que poderão fazer história em breve na Fórmula 1.

É uma safra muito forte em que coincidem três gerações. Serão três campeões da Fórmula 3 (Bortoleto, Dennis Hauger e Victor Martins). Será um dos anos mais competitivos, senão o mais competitivo que a Fórmula 2 já teve. Isso nos move a melhorar como piloto e pessoa diante de tanta gente talentosa. Não tenho dúvida que será uma temporada de aprendizado, trabalho e dedicação para alcançar os objetivos traçados

Gabriel Bortoleto, piloto da Invicta Racing e atual campeão da F-3, ao Estadão

Campeão da F-3 em 2023, Bortoleto é pupilo de Fernando Alonso, bicampeão na F-1 e um dos mais influentes pilotos na categoria. Ele está na academia da McLaren e vai pilotar pela Invicta, equipe que costuma brigar por vitórias. Mas o piloto de Osasco divide as atenções do espanhol com Martí, outro tutorado pelo compatriota, e que compõe o time da Red Bull e estará no cockpit da Campos Racing, um dos times mais limitados do grid.

Já Antonelli, da tradicional Prema, foi alçado à Fórmula 2 sem passar pela F-3 tamanha a confiança em seu potencial. Ele faz parte da academia da Mercedes e é tratado como possível substituto de Hamilton. Colapinto, por sua vez, tem chance de devolver a Argentina à Fórmula 1 após mais de 20 anos. Ele faz parte da academia da Williams e está na MP Motorspost, campeã com o brasileiro Felipe Drugovich em 2022.

Nos bastidores da Fórmula 1, essa safra é vista como uma das melhores dos últimos anos, com pilotos com capacidade para, de fato, rivalizar com Verstappen, Leclerc e Russell, nascidos entre o fim de 1997 e o início de 1998. Mais jovens, Norris (24) e Piastri (22) também ficam numa boa prateleira, mas ainda precisam de um bom carro para poder brigar por vitórias.

Sem mudanças drásticas no regulamento para esta e a próxima temporada, resta à Fórmula 1 incorporar esses jovens talentos ao cotidiano das equipes para que estejam a par do desenvolvimento do carro de 2026, que ganhará nova motorização e um diferente dimensionamento, tornando-os mais curtos e estreitos.

A temporada 2024 da Fórmula 1 contará com o recorde de 24 GPs, sendo três deles disputados em um sábado. No Bahrein e na Arábia Saudita, a motivação é religiosa, por respeito ao Ramadã, que tem início no dia 10 de março, dia seguinte à prova saudita, em Jeddah. Essa será a 75ª vez que a F-1 não correrá em um domingo. No fim do ano, em Las Vegas, EUA, será adotado o mesmo expediente do ano passado, com a prova na noite de sábado, no horário local, por causa da diferença do fuso horário para importantes mercados, da Europa e da Ásia.

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A temporada 2024 da Fórmula 1 começa neste fim de semana no circuito de Sakhir, no Bahrein, sem mudanças nos cockpits. Os pilotos permanecem nos mesmos postos do ano passado, e o favoritismo continua ao lado de Max Verstappen, o atual tricampeão, da Red Bull. As primeiras corridas darão sinais sobre uma possível mudança de panorama. No entanto, a F-1 promete muita movimentação nos bastidores e respostas devem vir da Fórmula 2, a categoria inferior que forma os melhores pilotos do mundo.

Se para 2024 nada mudou nos times, os próximos meses devem ser de intensas negociações e burburinhos no paddock. Após o acerto de Lewis Hamilton com a Ferrari para 2025, uma dança das cadeiras se inicia. Quem será o substituto do heptacampeão na Mercedes? Para onde vai o desalojado Carlos Sainz? Fernando Alonso vai se aposentar definitivamente? Os contratos da maioria dos pilotos vence ao fim deste ano. Verstappen, George Russell (Mercedes), Charles Leclerc (Ferrari), Lando Norris e Oscar Piastri (McLaren) são os únicos assegurados.

Pepe Martí, Gabriel Bortoleto, Kimi Antonelli e Franco Colapinto são os grandes nomes para o futuro da Fórmula 1. Foto: Red Bull Junior Team, Gabriel Bortoleto, Mercedes AMG e Franco Colapinto via Instagram

Por esse motivo 2024 será importante acompanhar a Fórmula 2, que também corre neste fim de semana no Bahrein. Equipes menores costumam dar mais espaço a novatos, mas as grandes também têm listado os pilotos que poderão servi-las em um futuro breve. O bom desempenho na categoria inferior pode ser um trampolim para chegar ao ponto máximo do automobilismo mundial. Na F-2, são disputados menos GPs (14, todos coincidentes com provas da F-1) e o campeão não pode voltar a disputar a categoria no ano seguinte.

Chama a atenção que desta vez as atenções da Fórmula 2 estarão voltadas para estreantes: o brasileiro Gabriel Bortoleto, de 19 anos; o italiano Andrea Kimi Antonelli (Prema), de 17; o espanhol Pepe Martí, de 18; e o argentino Franco Colapinto, de 20. Esses são os principais nomes apontados como promissores e que poderão fazer história em breve na Fórmula 1.

É uma safra muito forte em que coincidem três gerações. Serão três campeões da Fórmula 3 (Bortoleto, Dennis Hauger e Victor Martins). Será um dos anos mais competitivos, senão o mais competitivo que a Fórmula 2 já teve. Isso nos move a melhorar como piloto e pessoa diante de tanta gente talentosa. Não tenho dúvida que será uma temporada de aprendizado, trabalho e dedicação para alcançar os objetivos traçados

Gabriel Bortoleto, piloto da Invicta Racing e atual campeão da F-3, ao Estadão

Campeão da F-3 em 2023, Bortoleto é pupilo de Fernando Alonso, bicampeão na F-1 e um dos mais influentes pilotos na categoria. Ele está na academia da McLaren e vai pilotar pela Invicta, equipe que costuma brigar por vitórias. Mas o piloto de Osasco divide as atenções do espanhol com Martí, outro tutorado pelo compatriota, e que compõe o time da Red Bull e estará no cockpit da Campos Racing, um dos times mais limitados do grid.

Já Antonelli, da tradicional Prema, foi alçado à Fórmula 2 sem passar pela F-3 tamanha a confiança em seu potencial. Ele faz parte da academia da Mercedes e é tratado como possível substituto de Hamilton. Colapinto, por sua vez, tem chance de devolver a Argentina à Fórmula 1 após mais de 20 anos. Ele faz parte da academia da Williams e está na MP Motorspost, campeã com o brasileiro Felipe Drugovich em 2022.

Nos bastidores da Fórmula 1, essa safra é vista como uma das melhores dos últimos anos, com pilotos com capacidade para, de fato, rivalizar com Verstappen, Leclerc e Russell, nascidos entre o fim de 1997 e o início de 1998. Mais jovens, Norris (24) e Piastri (22) também ficam numa boa prateleira, mas ainda precisam de um bom carro para poder brigar por vitórias.

Sem mudanças drásticas no regulamento para esta e a próxima temporada, resta à Fórmula 1 incorporar esses jovens talentos ao cotidiano das equipes para que estejam a par do desenvolvimento do carro de 2026, que ganhará nova motorização e um diferente dimensionamento, tornando-os mais curtos e estreitos.

A temporada 2024 da Fórmula 1 contará com o recorde de 24 GPs, sendo três deles disputados em um sábado. No Bahrein e na Arábia Saudita, a motivação é religiosa, por respeito ao Ramadã, que tem início no dia 10 de março, dia seguinte à prova saudita, em Jeddah. Essa será a 75ª vez que a F-1 não correrá em um domingo. No fim do ano, em Las Vegas, EUA, será adotado o mesmo expediente do ano passado, com a prova na noite de sábado, no horário local, por causa da diferença do fuso horário para importantes mercados, da Europa e da Ásia.

GP do Bahrein de F1: horários (de Brasília) e onde assistir à corrida e aos treinos

29/02 (quinta-feira)

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A temporada 2024 da Fórmula 1 começa neste fim de semana no circuito de Sakhir, no Bahrein, sem mudanças nos cockpits. Os pilotos permanecem nos mesmos postos do ano passado, e o favoritismo continua ao lado de Max Verstappen, o atual tricampeão, da Red Bull. As primeiras corridas darão sinais sobre uma possível mudança de panorama. No entanto, a F-1 promete muita movimentação nos bastidores e respostas devem vir da Fórmula 2, a categoria inferior que forma os melhores pilotos do mundo.

Se para 2024 nada mudou nos times, os próximos meses devem ser de intensas negociações e burburinhos no paddock. Após o acerto de Lewis Hamilton com a Ferrari para 2025, uma dança das cadeiras se inicia. Quem será o substituto do heptacampeão na Mercedes? Para onde vai o desalojado Carlos Sainz? Fernando Alonso vai se aposentar definitivamente? Os contratos da maioria dos pilotos vence ao fim deste ano. Verstappen, George Russell (Mercedes), Charles Leclerc (Ferrari), Lando Norris e Oscar Piastri (McLaren) são os únicos assegurados.

Pepe Martí, Gabriel Bortoleto, Kimi Antonelli e Franco Colapinto são os grandes nomes para o futuro da Fórmula 1. Foto: Red Bull Junior Team, Gabriel Bortoleto, Mercedes AMG e Franco Colapinto via Instagram

Por esse motivo 2024 será importante acompanhar a Fórmula 2, que também corre neste fim de semana no Bahrein. Equipes menores costumam dar mais espaço a novatos, mas as grandes também têm listado os pilotos que poderão servi-las em um futuro breve. O bom desempenho na categoria inferior pode ser um trampolim para chegar ao ponto máximo do automobilismo mundial. Na F-2, são disputados menos GPs (14, todos coincidentes com provas da F-1) e o campeão não pode voltar a disputar a categoria no ano seguinte.

Chama a atenção que desta vez as atenções da Fórmula 2 estarão voltadas para estreantes: o brasileiro Gabriel Bortoleto, de 19 anos; o italiano Andrea Kimi Antonelli (Prema), de 17; o espanhol Pepe Martí, de 18; e o argentino Franco Colapinto, de 20. Esses são os principais nomes apontados como promissores e que poderão fazer história em breve na Fórmula 1.

É uma safra muito forte em que coincidem três gerações. Serão três campeões da Fórmula 3 (Bortoleto, Dennis Hauger e Victor Martins). Será um dos anos mais competitivos, senão o mais competitivo que a Fórmula 2 já teve. Isso nos move a melhorar como piloto e pessoa diante de tanta gente talentosa. Não tenho dúvida que será uma temporada de aprendizado, trabalho e dedicação para alcançar os objetivos traçados

Gabriel Bortoleto, piloto da Invicta Racing e atual campeão da F-3, ao Estadão

Campeão da F-3 em 2023, Bortoleto é pupilo de Fernando Alonso, bicampeão na F-1 e um dos mais influentes pilotos na categoria. Ele está na academia da McLaren e vai pilotar pela Invicta, equipe que costuma brigar por vitórias. Mas o piloto de Osasco divide as atenções do espanhol com Martí, outro tutorado pelo compatriota, e que compõe o time da Red Bull e estará no cockpit da Campos Racing, um dos times mais limitados do grid.

Já Antonelli, da tradicional Prema, foi alçado à Fórmula 2 sem passar pela F-3 tamanha a confiança em seu potencial. Ele faz parte da academia da Mercedes e é tratado como possível substituto de Hamilton. Colapinto, por sua vez, tem chance de devolver a Argentina à Fórmula 1 após mais de 20 anos. Ele faz parte da academia da Williams e está na MP Motorspost, campeã com o brasileiro Felipe Drugovich em 2022.

Nos bastidores da Fórmula 1, essa safra é vista como uma das melhores dos últimos anos, com pilotos com capacidade para, de fato, rivalizar com Verstappen, Leclerc e Russell, nascidos entre o fim de 1997 e o início de 1998. Mais jovens, Norris (24) e Piastri (22) também ficam numa boa prateleira, mas ainda precisam de um bom carro para poder brigar por vitórias.

Sem mudanças drásticas no regulamento para esta e a próxima temporada, resta à Fórmula 1 incorporar esses jovens talentos ao cotidiano das equipes para que estejam a par do desenvolvimento do carro de 2026, que ganhará nova motorização e um diferente dimensionamento, tornando-os mais curtos e estreitos.

A temporada 2024 da Fórmula 1 contará com o recorde de 24 GPs, sendo três deles disputados em um sábado. No Bahrein e na Arábia Saudita, a motivação é religiosa, por respeito ao Ramadã, que tem início no dia 10 de março, dia seguinte à prova saudita, em Jeddah. Essa será a 75ª vez que a F-1 não correrá em um domingo. No fim do ano, em Las Vegas, EUA, será adotado o mesmo expediente do ano passado, com a prova na noite de sábado, no horário local, por causa da diferença do fuso horário para importantes mercados, da Europa e da Ásia.

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