Sette Câmara quer carro competitivo e exalta empenho da F-E em superar a F-1


Piloto brasileiro faz sua melhor temporada na categoria de carros elétricos, mas não está satisfeito e deixa claro o anseio de estar em uma escuderia que ofereça condições de brigar por vitórias

Por Marcos Antomil
Atualização:

A ambição de ter um carro competitivo, capaz de brigar por vitórias e títulos na Fórmula E - categoria de carros elétricos da FIA - é o que motiva Sérgio Sette Câmara. O piloto está em seu segundo ano pilotando pela chinesa ERT, uma das equipes com pior desempenho do grid, mas, em 2024, os resultados dos classificatórios e a soma de importantes pontos no campeonato têm surpreendido o mineiro.

“Eu achava que esse ano seria o pior de todos (na minha carreira pela Fórmula E), mas surpreendentemente tem sido o melhor. Eu não esperava, tenho feitos bons classificatórios. Na corrida, a gente sofre mais”, explicou Sette Câmara, que está em sua quinta temporada na categoria. Em 2024, o brasileiro ficou três vezes na zona de pontuação, mais do que em qualquer outro ano. Mesmo assim, ele se não se vê mais satisfeito.

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Sérgio Sette Câmara é piloto da chinesa ERT, na Fórmula E. Foto: Sam Bagnall/Formula E

“Estou mais conformado. Olhando para o futuro, tenho a mesma ambição de ter um carro competitivo. Estou focado no presente. Ano passado, fiquei com a cabeça fora do lugar, tive proposta de outra equipe mais competitiva antes de a temporada começar”, revelou. “Mas não pude aceitar, porque já estava acertado com a minha equipe. Estou tentando fazer do limão, uma limonada.”

Essa mudança (melhora do desempenho do carro) me permite capturar melhores resultados no presente e é o que vai me levar, eventualmente, para um carro mais competitivo.

Sérgio Sette Câmara, piloto da Fórmula E

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Sérgio Sette Câmara faz sua melhor temporada na Fórmula E. Foto: Andrew Ferraro/Formula E

Qual o destino de Sérgio Sette Câmara na Fórmula E?

Neste mês de maio, Sette Câmara completa 26 anos. Com uma boa bagagem no automobilismo, tendo feito três temporadas na atual Fórmula 2 e sido piloto reserva da Red Bull na Fórmula 1, o piloto não quer abrir mão de perseguir o desejo de subir no lugar mais alto do pódio e conquistar troféus. Mas, para isso, seu horizonte pode estar mais distante da atual equipe, a ERT.

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Para o ano que vem, não quero estar em um carro que não é competitivo. Já deixei isso bem claro para a minha equipe.

Sérgio Sette Câmara, piloto da Fórmula E

“Não posso entrar em detalhes do meu contrato, porque os outros pilotos também não falam. Se eu falar, posso dar uma vantagem aos demais”, iniciou Sette Câmara. “Se eu acreditar no projeto e achar que eles (ERT) podem me dar um carro com uma melhora muito boa, vou querer ficar lá. Até por eu admirar pilotos e esportistas que ficam com uma equipe por um longo tempo. Se a equipe não conseguir entregar, tenho vontade de estar em outro carro para buscar meus objetivos individuais. Mas, nunca vou falar ‘não’ ou fechar alguma porta”, explicou.

Para Sette Câmara, a ERT, por ser uma equipe de origem chinesa, pode abrir portas para importantes montadoras do país asiático investirem na Fórmula E. A Maserati, por exemplo, é outra que busca um parceiro para 2025. “A China tem crescido muito no mercado automobilístico”, aponta.

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Sérgio Sette Câmara não quer continuar em equipe do fundo do pelotão para a próxima temporada. Foto: Sam Bagnall/Formula E

Sette Câmara não se vê fora da Fórmula E em breve. Ele quer se manter na categoria e alcançar postos mais altos. Correr de turismo, até mesmo no Mundial de Endurance, não lhe motiva pelo fato de ter de dividir a pilotagem com companheiros de equipe.

Um dos fatores que fazem o mineiro ter boas perspectivas na F-E são as mudanças anunciadas para a próxima temporada. O novo modelo será capaz de sair de 0 para 100 km/h em 1,86 segundo, isso significa que será 30% mais rápido que um carro de Fórmula 1 e um incremento de 36% em relação ao atual carro da Fórmula E.

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“O que acho muito positivo é que a direção da Fórmula E percebeu que precisa ter números chamativos para conquistar as pessoas e mostrar que o carro elétrico é o futuro. O fato de o próximo carro ser o mais rápido em aceleração da história é muito bom. A gente já pode falar que é melhor do que a Fórmula 1 em alguma coisa. No curto e médio prazo, quero ficar na Fórmula E. É um campeonato atraente para o piloto e só vem crescendo”, concluiu Sette Câmara.

E-Prix de Berlim

A Fórmula E realiza neste fim de semana mais um etapa da 10ª temporada. Na Alemanha, rodada dupla em traçado montado no Aeroporto Tempelhof, em Berlim. Tanto no sábado quanto no domingo, as corridas estão marcadas para 10h. Depois, a categoria ainda visita Xangai, na China, e Portland, nos EUA, antes de realizar o encerramento da competição em Londres, na Inglaterra.

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A próxima temporada deve começar mais cedo. É muito provável que o circuito montado no Complexo do Anhembi, em São Paulo, abrigue a abertura da competição ainda no mês de dezembro de 2024.

A ambição de ter um carro competitivo, capaz de brigar por vitórias e títulos na Fórmula E - categoria de carros elétricos da FIA - é o que motiva Sérgio Sette Câmara. O piloto está em seu segundo ano pilotando pela chinesa ERT, uma das equipes com pior desempenho do grid, mas, em 2024, os resultados dos classificatórios e a soma de importantes pontos no campeonato têm surpreendido o mineiro.

“Eu achava que esse ano seria o pior de todos (na minha carreira pela Fórmula E), mas surpreendentemente tem sido o melhor. Eu não esperava, tenho feitos bons classificatórios. Na corrida, a gente sofre mais”, explicou Sette Câmara, que está em sua quinta temporada na categoria. Em 2024, o brasileiro ficou três vezes na zona de pontuação, mais do que em qualquer outro ano. Mesmo assim, ele se não se vê mais satisfeito.

Sérgio Sette Câmara é piloto da chinesa ERT, na Fórmula E. Foto: Sam Bagnall/Formula E

“Estou mais conformado. Olhando para o futuro, tenho a mesma ambição de ter um carro competitivo. Estou focado no presente. Ano passado, fiquei com a cabeça fora do lugar, tive proposta de outra equipe mais competitiva antes de a temporada começar”, revelou. “Mas não pude aceitar, porque já estava acertado com a minha equipe. Estou tentando fazer do limão, uma limonada.”

Essa mudança (melhora do desempenho do carro) me permite capturar melhores resultados no presente e é o que vai me levar, eventualmente, para um carro mais competitivo.

Sérgio Sette Câmara, piloto da Fórmula E

Sérgio Sette Câmara faz sua melhor temporada na Fórmula E. Foto: Andrew Ferraro/Formula E

Qual o destino de Sérgio Sette Câmara na Fórmula E?

Neste mês de maio, Sette Câmara completa 26 anos. Com uma boa bagagem no automobilismo, tendo feito três temporadas na atual Fórmula 2 e sido piloto reserva da Red Bull na Fórmula 1, o piloto não quer abrir mão de perseguir o desejo de subir no lugar mais alto do pódio e conquistar troféus. Mas, para isso, seu horizonte pode estar mais distante da atual equipe, a ERT.

Para o ano que vem, não quero estar em um carro que não é competitivo. Já deixei isso bem claro para a minha equipe.

Sérgio Sette Câmara, piloto da Fórmula E

“Não posso entrar em detalhes do meu contrato, porque os outros pilotos também não falam. Se eu falar, posso dar uma vantagem aos demais”, iniciou Sette Câmara. “Se eu acreditar no projeto e achar que eles (ERT) podem me dar um carro com uma melhora muito boa, vou querer ficar lá. Até por eu admirar pilotos e esportistas que ficam com uma equipe por um longo tempo. Se a equipe não conseguir entregar, tenho vontade de estar em outro carro para buscar meus objetivos individuais. Mas, nunca vou falar ‘não’ ou fechar alguma porta”, explicou.

Para Sette Câmara, a ERT, por ser uma equipe de origem chinesa, pode abrir portas para importantes montadoras do país asiático investirem na Fórmula E. A Maserati, por exemplo, é outra que busca um parceiro para 2025. “A China tem crescido muito no mercado automobilístico”, aponta.

Sérgio Sette Câmara não quer continuar em equipe do fundo do pelotão para a próxima temporada. Foto: Sam Bagnall/Formula E

Sette Câmara não se vê fora da Fórmula E em breve. Ele quer se manter na categoria e alcançar postos mais altos. Correr de turismo, até mesmo no Mundial de Endurance, não lhe motiva pelo fato de ter de dividir a pilotagem com companheiros de equipe.

Um dos fatores que fazem o mineiro ter boas perspectivas na F-E são as mudanças anunciadas para a próxima temporada. O novo modelo será capaz de sair de 0 para 100 km/h em 1,86 segundo, isso significa que será 30% mais rápido que um carro de Fórmula 1 e um incremento de 36% em relação ao atual carro da Fórmula E.

“O que acho muito positivo é que a direção da Fórmula E percebeu que precisa ter números chamativos para conquistar as pessoas e mostrar que o carro elétrico é o futuro. O fato de o próximo carro ser o mais rápido em aceleração da história é muito bom. A gente já pode falar que é melhor do que a Fórmula 1 em alguma coisa. No curto e médio prazo, quero ficar na Fórmula E. É um campeonato atraente para o piloto e só vem crescendo”, concluiu Sette Câmara.

E-Prix de Berlim

A Fórmula E realiza neste fim de semana mais um etapa da 10ª temporada. Na Alemanha, rodada dupla em traçado montado no Aeroporto Tempelhof, em Berlim. Tanto no sábado quanto no domingo, as corridas estão marcadas para 10h. Depois, a categoria ainda visita Xangai, na China, e Portland, nos EUA, antes de realizar o encerramento da competição em Londres, na Inglaterra.

A próxima temporada deve começar mais cedo. É muito provável que o circuito montado no Complexo do Anhembi, em São Paulo, abrigue a abertura da competição ainda no mês de dezembro de 2024.

A ambição de ter um carro competitivo, capaz de brigar por vitórias e títulos na Fórmula E - categoria de carros elétricos da FIA - é o que motiva Sérgio Sette Câmara. O piloto está em seu segundo ano pilotando pela chinesa ERT, uma das equipes com pior desempenho do grid, mas, em 2024, os resultados dos classificatórios e a soma de importantes pontos no campeonato têm surpreendido o mineiro.

“Eu achava que esse ano seria o pior de todos (na minha carreira pela Fórmula E), mas surpreendentemente tem sido o melhor. Eu não esperava, tenho feitos bons classificatórios. Na corrida, a gente sofre mais”, explicou Sette Câmara, que está em sua quinta temporada na categoria. Em 2024, o brasileiro ficou três vezes na zona de pontuação, mais do que em qualquer outro ano. Mesmo assim, ele se não se vê mais satisfeito.

Sérgio Sette Câmara é piloto da chinesa ERT, na Fórmula E. Foto: Sam Bagnall/Formula E

“Estou mais conformado. Olhando para o futuro, tenho a mesma ambição de ter um carro competitivo. Estou focado no presente. Ano passado, fiquei com a cabeça fora do lugar, tive proposta de outra equipe mais competitiva antes de a temporada começar”, revelou. “Mas não pude aceitar, porque já estava acertado com a minha equipe. Estou tentando fazer do limão, uma limonada.”

Essa mudança (melhora do desempenho do carro) me permite capturar melhores resultados no presente e é o que vai me levar, eventualmente, para um carro mais competitivo.

Sérgio Sette Câmara, piloto da Fórmula E

Sérgio Sette Câmara faz sua melhor temporada na Fórmula E. Foto: Andrew Ferraro/Formula E

Qual o destino de Sérgio Sette Câmara na Fórmula E?

Neste mês de maio, Sette Câmara completa 26 anos. Com uma boa bagagem no automobilismo, tendo feito três temporadas na atual Fórmula 2 e sido piloto reserva da Red Bull na Fórmula 1, o piloto não quer abrir mão de perseguir o desejo de subir no lugar mais alto do pódio e conquistar troféus. Mas, para isso, seu horizonte pode estar mais distante da atual equipe, a ERT.

Para o ano que vem, não quero estar em um carro que não é competitivo. Já deixei isso bem claro para a minha equipe.

Sérgio Sette Câmara, piloto da Fórmula E

“Não posso entrar em detalhes do meu contrato, porque os outros pilotos também não falam. Se eu falar, posso dar uma vantagem aos demais”, iniciou Sette Câmara. “Se eu acreditar no projeto e achar que eles (ERT) podem me dar um carro com uma melhora muito boa, vou querer ficar lá. Até por eu admirar pilotos e esportistas que ficam com uma equipe por um longo tempo. Se a equipe não conseguir entregar, tenho vontade de estar em outro carro para buscar meus objetivos individuais. Mas, nunca vou falar ‘não’ ou fechar alguma porta”, explicou.

Para Sette Câmara, a ERT, por ser uma equipe de origem chinesa, pode abrir portas para importantes montadoras do país asiático investirem na Fórmula E. A Maserati, por exemplo, é outra que busca um parceiro para 2025. “A China tem crescido muito no mercado automobilístico”, aponta.

Sérgio Sette Câmara não quer continuar em equipe do fundo do pelotão para a próxima temporada. Foto: Sam Bagnall/Formula E

Sette Câmara não se vê fora da Fórmula E em breve. Ele quer se manter na categoria e alcançar postos mais altos. Correr de turismo, até mesmo no Mundial de Endurance, não lhe motiva pelo fato de ter de dividir a pilotagem com companheiros de equipe.

Um dos fatores que fazem o mineiro ter boas perspectivas na F-E são as mudanças anunciadas para a próxima temporada. O novo modelo será capaz de sair de 0 para 100 km/h em 1,86 segundo, isso significa que será 30% mais rápido que um carro de Fórmula 1 e um incremento de 36% em relação ao atual carro da Fórmula E.

“O que acho muito positivo é que a direção da Fórmula E percebeu que precisa ter números chamativos para conquistar as pessoas e mostrar que o carro elétrico é o futuro. O fato de o próximo carro ser o mais rápido em aceleração da história é muito bom. A gente já pode falar que é melhor do que a Fórmula 1 em alguma coisa. No curto e médio prazo, quero ficar na Fórmula E. É um campeonato atraente para o piloto e só vem crescendo”, concluiu Sette Câmara.

E-Prix de Berlim

A Fórmula E realiza neste fim de semana mais um etapa da 10ª temporada. Na Alemanha, rodada dupla em traçado montado no Aeroporto Tempelhof, em Berlim. Tanto no sábado quanto no domingo, as corridas estão marcadas para 10h. Depois, a categoria ainda visita Xangai, na China, e Portland, nos EUA, antes de realizar o encerramento da competição em Londres, na Inglaterra.

A próxima temporada deve começar mais cedo. É muito provável que o circuito montado no Complexo do Anhembi, em São Paulo, abrigue a abertura da competição ainda no mês de dezembro de 2024.

A ambição de ter um carro competitivo, capaz de brigar por vitórias e títulos na Fórmula E - categoria de carros elétricos da FIA - é o que motiva Sérgio Sette Câmara. O piloto está em seu segundo ano pilotando pela chinesa ERT, uma das equipes com pior desempenho do grid, mas, em 2024, os resultados dos classificatórios e a soma de importantes pontos no campeonato têm surpreendido o mineiro.

“Eu achava que esse ano seria o pior de todos (na minha carreira pela Fórmula E), mas surpreendentemente tem sido o melhor. Eu não esperava, tenho feitos bons classificatórios. Na corrida, a gente sofre mais”, explicou Sette Câmara, que está em sua quinta temporada na categoria. Em 2024, o brasileiro ficou três vezes na zona de pontuação, mais do que em qualquer outro ano. Mesmo assim, ele se não se vê mais satisfeito.

Sérgio Sette Câmara é piloto da chinesa ERT, na Fórmula E. Foto: Sam Bagnall/Formula E

“Estou mais conformado. Olhando para o futuro, tenho a mesma ambição de ter um carro competitivo. Estou focado no presente. Ano passado, fiquei com a cabeça fora do lugar, tive proposta de outra equipe mais competitiva antes de a temporada começar”, revelou. “Mas não pude aceitar, porque já estava acertado com a minha equipe. Estou tentando fazer do limão, uma limonada.”

Essa mudança (melhora do desempenho do carro) me permite capturar melhores resultados no presente e é o que vai me levar, eventualmente, para um carro mais competitivo.

Sérgio Sette Câmara, piloto da Fórmula E

Sérgio Sette Câmara faz sua melhor temporada na Fórmula E. Foto: Andrew Ferraro/Formula E

Qual o destino de Sérgio Sette Câmara na Fórmula E?

Neste mês de maio, Sette Câmara completa 26 anos. Com uma boa bagagem no automobilismo, tendo feito três temporadas na atual Fórmula 2 e sido piloto reserva da Red Bull na Fórmula 1, o piloto não quer abrir mão de perseguir o desejo de subir no lugar mais alto do pódio e conquistar troféus. Mas, para isso, seu horizonte pode estar mais distante da atual equipe, a ERT.

Para o ano que vem, não quero estar em um carro que não é competitivo. Já deixei isso bem claro para a minha equipe.

Sérgio Sette Câmara, piloto da Fórmula E

“Não posso entrar em detalhes do meu contrato, porque os outros pilotos também não falam. Se eu falar, posso dar uma vantagem aos demais”, iniciou Sette Câmara. “Se eu acreditar no projeto e achar que eles (ERT) podem me dar um carro com uma melhora muito boa, vou querer ficar lá. Até por eu admirar pilotos e esportistas que ficam com uma equipe por um longo tempo. Se a equipe não conseguir entregar, tenho vontade de estar em outro carro para buscar meus objetivos individuais. Mas, nunca vou falar ‘não’ ou fechar alguma porta”, explicou.

Para Sette Câmara, a ERT, por ser uma equipe de origem chinesa, pode abrir portas para importantes montadoras do país asiático investirem na Fórmula E. A Maserati, por exemplo, é outra que busca um parceiro para 2025. “A China tem crescido muito no mercado automobilístico”, aponta.

Sérgio Sette Câmara não quer continuar em equipe do fundo do pelotão para a próxima temporada. Foto: Sam Bagnall/Formula E

Sette Câmara não se vê fora da Fórmula E em breve. Ele quer se manter na categoria e alcançar postos mais altos. Correr de turismo, até mesmo no Mundial de Endurance, não lhe motiva pelo fato de ter de dividir a pilotagem com companheiros de equipe.

Um dos fatores que fazem o mineiro ter boas perspectivas na F-E são as mudanças anunciadas para a próxima temporada. O novo modelo será capaz de sair de 0 para 100 km/h em 1,86 segundo, isso significa que será 30% mais rápido que um carro de Fórmula 1 e um incremento de 36% em relação ao atual carro da Fórmula E.

“O que acho muito positivo é que a direção da Fórmula E percebeu que precisa ter números chamativos para conquistar as pessoas e mostrar que o carro elétrico é o futuro. O fato de o próximo carro ser o mais rápido em aceleração da história é muito bom. A gente já pode falar que é melhor do que a Fórmula 1 em alguma coisa. No curto e médio prazo, quero ficar na Fórmula E. É um campeonato atraente para o piloto e só vem crescendo”, concluiu Sette Câmara.

E-Prix de Berlim

A Fórmula E realiza neste fim de semana mais um etapa da 10ª temporada. Na Alemanha, rodada dupla em traçado montado no Aeroporto Tempelhof, em Berlim. Tanto no sábado quanto no domingo, as corridas estão marcadas para 10h. Depois, a categoria ainda visita Xangai, na China, e Portland, nos EUA, antes de realizar o encerramento da competição em Londres, na Inglaterra.

A próxima temporada deve começar mais cedo. É muito provável que o circuito montado no Complexo do Anhembi, em São Paulo, abrigue a abertura da competição ainda no mês de dezembro de 2024.

A ambição de ter um carro competitivo, capaz de brigar por vitórias e títulos na Fórmula E - categoria de carros elétricos da FIA - é o que motiva Sérgio Sette Câmara. O piloto está em seu segundo ano pilotando pela chinesa ERT, uma das equipes com pior desempenho do grid, mas, em 2024, os resultados dos classificatórios e a soma de importantes pontos no campeonato têm surpreendido o mineiro.

“Eu achava que esse ano seria o pior de todos (na minha carreira pela Fórmula E), mas surpreendentemente tem sido o melhor. Eu não esperava, tenho feitos bons classificatórios. Na corrida, a gente sofre mais”, explicou Sette Câmara, que está em sua quinta temporada na categoria. Em 2024, o brasileiro ficou três vezes na zona de pontuação, mais do que em qualquer outro ano. Mesmo assim, ele se não se vê mais satisfeito.

Sérgio Sette Câmara é piloto da chinesa ERT, na Fórmula E. Foto: Sam Bagnall/Formula E

“Estou mais conformado. Olhando para o futuro, tenho a mesma ambição de ter um carro competitivo. Estou focado no presente. Ano passado, fiquei com a cabeça fora do lugar, tive proposta de outra equipe mais competitiva antes de a temporada começar”, revelou. “Mas não pude aceitar, porque já estava acertado com a minha equipe. Estou tentando fazer do limão, uma limonada.”

Essa mudança (melhora do desempenho do carro) me permite capturar melhores resultados no presente e é o que vai me levar, eventualmente, para um carro mais competitivo.

Sérgio Sette Câmara, piloto da Fórmula E

Sérgio Sette Câmara faz sua melhor temporada na Fórmula E. Foto: Andrew Ferraro/Formula E

Qual o destino de Sérgio Sette Câmara na Fórmula E?

Neste mês de maio, Sette Câmara completa 26 anos. Com uma boa bagagem no automobilismo, tendo feito três temporadas na atual Fórmula 2 e sido piloto reserva da Red Bull na Fórmula 1, o piloto não quer abrir mão de perseguir o desejo de subir no lugar mais alto do pódio e conquistar troféus. Mas, para isso, seu horizonte pode estar mais distante da atual equipe, a ERT.

Para o ano que vem, não quero estar em um carro que não é competitivo. Já deixei isso bem claro para a minha equipe.

Sérgio Sette Câmara, piloto da Fórmula E

“Não posso entrar em detalhes do meu contrato, porque os outros pilotos também não falam. Se eu falar, posso dar uma vantagem aos demais”, iniciou Sette Câmara. “Se eu acreditar no projeto e achar que eles (ERT) podem me dar um carro com uma melhora muito boa, vou querer ficar lá. Até por eu admirar pilotos e esportistas que ficam com uma equipe por um longo tempo. Se a equipe não conseguir entregar, tenho vontade de estar em outro carro para buscar meus objetivos individuais. Mas, nunca vou falar ‘não’ ou fechar alguma porta”, explicou.

Para Sette Câmara, a ERT, por ser uma equipe de origem chinesa, pode abrir portas para importantes montadoras do país asiático investirem na Fórmula E. A Maserati, por exemplo, é outra que busca um parceiro para 2025. “A China tem crescido muito no mercado automobilístico”, aponta.

Sérgio Sette Câmara não quer continuar em equipe do fundo do pelotão para a próxima temporada. Foto: Sam Bagnall/Formula E

Sette Câmara não se vê fora da Fórmula E em breve. Ele quer se manter na categoria e alcançar postos mais altos. Correr de turismo, até mesmo no Mundial de Endurance, não lhe motiva pelo fato de ter de dividir a pilotagem com companheiros de equipe.

Um dos fatores que fazem o mineiro ter boas perspectivas na F-E são as mudanças anunciadas para a próxima temporada. O novo modelo será capaz de sair de 0 para 100 km/h em 1,86 segundo, isso significa que será 30% mais rápido que um carro de Fórmula 1 e um incremento de 36% em relação ao atual carro da Fórmula E.

“O que acho muito positivo é que a direção da Fórmula E percebeu que precisa ter números chamativos para conquistar as pessoas e mostrar que o carro elétrico é o futuro. O fato de o próximo carro ser o mais rápido em aceleração da história é muito bom. A gente já pode falar que é melhor do que a Fórmula 1 em alguma coisa. No curto e médio prazo, quero ficar na Fórmula E. É um campeonato atraente para o piloto e só vem crescendo”, concluiu Sette Câmara.

E-Prix de Berlim

A Fórmula E realiza neste fim de semana mais um etapa da 10ª temporada. Na Alemanha, rodada dupla em traçado montado no Aeroporto Tempelhof, em Berlim. Tanto no sábado quanto no domingo, as corridas estão marcadas para 10h. Depois, a categoria ainda visita Xangai, na China, e Portland, nos EUA, antes de realizar o encerramento da competição em Londres, na Inglaterra.

A próxima temporada deve começar mais cedo. É muito provável que o circuito montado no Complexo do Anhembi, em São Paulo, abrigue a abertura da competição ainda no mês de dezembro de 2024.

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