Tricampeonato de Senna na Fórmula 1 completa 25 anos


Título de 1991 no Japão veio com segundo lugar na corrida e marca a última conquista brasileira na categoria

Por Ciro Campos

Valeu ficar acordado até a madrugada, mesmo que tenha sido só para acompanhar dez voltas, cerca de 20% da duração daquele GP do Japão de 1991, em Suzuka. O pouco tempo de angústia para o desfecho e um esquisito segundo lugar no resultado final deram naquela ocasião a Ayrton Senna, da McLaren, o terceiro título mundial na Fórmula 1, há exatos 25 anos.

A conquista não precisou do lugar mais alto do pódio, nem da bandeirada final. Na 10ª volta, como o concorrente direto ao título, Nigel Mansell, ficou fora da prova, o campeonato estava encerrado com uma etapa de antecedência. O inglês da Williams se perdeu na curva logo após a reta dos boxes, não conseguiu sair da caixa de brita e, assim, deixou Senna confortável para guiar o carro já no posto de campeão daquela temporada.

Ayrton Senna do Brasil

1 | 26

Nos tempos do kart

Foto: Messias A. Silva/Estadão
2 | 26

Piscando

Foto: Marcos Mendes/Estadão
3 | 26

Bolo na cara

Foto: Sérgio Amaral/Estadão
4 | 26

Direção

Foto: Oswaldo Luiz Palermo/Estadão
5 | 26

Ayrton Senan do Brasil

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
6 | 26

Perfil

Foto: César Diniz/Estadão
7 | 26

Votando

Foto: Acervo/Estadão
8 | 26

Sorriso

Foto: Acervo/Estadão
9 | 26

Angra dos Reis

Foto: Luiz Barros/Estadão
10 | 26

Treino pesado

Foto: Mõnica Zarattini/Estadão
11 | 26

Vitória na Espanha

Foto: AP
12 | 26

Close

Foto: Célio Jr./Estadão
13 | 26

Rodeado por modelos

Foto: AP
14 | 26

Capacete

Foto: Sérgio Amaral/Estadão
15 | 26

Corrida

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
16 | 26

Em família

Foto: Acervo/Estadão
17 | 26

Água

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
18 | 26

Desembarque

Foto: Marcos Fernandes/Estadão
19 | 26

Com a namorada

Foto: Pierre Gleizes/AP
20 | 26

Antônio Ermírio

Foto: Nem de Tal/Estadão
21 | 26

Bandeira

Foto: Edu Garcia/Estadão
22 | 26

Xuxa

Foto: Acervo/Estadão
23 | 26

Banho

Foto: AP
24 | 26

Com amigos

Foto: Acervo/Estadão
25 | 26

GP Brasil

Foto: Luiz Prado/Estadão
26 | 26

Galerias do Acervo

Foto: Acervo
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Naquela virada de noite de 19 para 20 de outubro o torcedor atento à televisão viu o título ser mais rápido e fácil do que parecia. O resultado veio cedo, ao contrário da longa espera iniciada desde então. A conquista de Senna foi o último título brasileiro na categoria. Jamais algum representante do País repetiu o feito alcançado três vezes pelo piloto, morto em acidente em 1994.

A decisão do título de 1991 coroou o favorito em prova que teve um episódio marcante nos metros finais entre os dois pilotos da McLaren. Senna, então o líder da corrida, tirou o pé do acelerador para permitir a ultrapassagem do austríaco Gerhard Berger na reta final. Foi uma ordem da equipe transmitida pelo rádio dos boxes e cumprida pelo brasileiro, embora sem grande empolgação.

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A cooperação entre os dois colegas norteou as ordens da McLaren naquela temporada. Antes da largada em Suzuka, por exemplo, a estratégia era para o pole position, Berger, e o segundo colocado, Senna, continuarem com as respectivas posições para colocarem pressão no terceiro lugar, Mansell. O inglês, conhecido como "Leão", precisava ganhar para continuar com chance de título, mas movido pelo nervosismo, errou logo cedo e deixou a competição.

A temporada mais regular de Senna, ganhador das quatro primeiras etapas, terminou em Suzuka com uma certa 'obediência rebelde' às ordens da escuderia. A McLaren queria colocar a dupla nas duas primeiras posições e ordenou para o brasileiro devolver a liderança tomada de Berger na 18ª volta. O campeão daquele ano relutou e tentou se fazer de desentendido, até ceder somente a metros do fim, em ultrapassagem questionada na época no ambiente da Fórmula 1.

A ordem de chegada em Suzuka pouco alterou a temporada espetacular de Senna. O tricampeão realizou meses antes do GP do Japão o sonho de ganhar pela primeira vez no Brasil, em Interlagos, fora fechar o ano com sete vitórias e 12 pódios nas 16 etapas do calendário. O retorno ao Brasil, semanas depois da conquista em Suzuka, foi com muita festa nas ruas de São Paulo.

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JEJUM Desde 1991 o Brasil não comemorou mais títulos mundiais na Fórmula 1. Nesses 25 anos seguintes à conquista em Suzuka, o País alcançou quatro vices. O próprio Senna ficou em segundo lugar no campeonato de 1993, superado pelo francês Alain Prost. Rubens Barrichello, em 2002 e 2004, viu Michael Schumacher se sagrar campeão. Já em 2008, Felipe Massa perdeu por apenas um ponto para Lewis Hamilton.

Valeu ficar acordado até a madrugada, mesmo que tenha sido só para acompanhar dez voltas, cerca de 20% da duração daquele GP do Japão de 1991, em Suzuka. O pouco tempo de angústia para o desfecho e um esquisito segundo lugar no resultado final deram naquela ocasião a Ayrton Senna, da McLaren, o terceiro título mundial na Fórmula 1, há exatos 25 anos.

A conquista não precisou do lugar mais alto do pódio, nem da bandeirada final. Na 10ª volta, como o concorrente direto ao título, Nigel Mansell, ficou fora da prova, o campeonato estava encerrado com uma etapa de antecedência. O inglês da Williams se perdeu na curva logo após a reta dos boxes, não conseguiu sair da caixa de brita e, assim, deixou Senna confortável para guiar o carro já no posto de campeão daquela temporada.

Ayrton Senna do Brasil

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Nos tempos do kart

Foto: Messias A. Silva/Estadão
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Piscando

Foto: Marcos Mendes/Estadão
3 | 26

Bolo na cara

Foto: Sérgio Amaral/Estadão
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Direção

Foto: Oswaldo Luiz Palermo/Estadão
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Ayrton Senan do Brasil

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
6 | 26

Perfil

Foto: César Diniz/Estadão
7 | 26

Votando

Foto: Acervo/Estadão
8 | 26

Sorriso

Foto: Acervo/Estadão
9 | 26

Angra dos Reis

Foto: Luiz Barros/Estadão
10 | 26

Treino pesado

Foto: Mõnica Zarattini/Estadão
11 | 26

Vitória na Espanha

Foto: AP
12 | 26

Close

Foto: Célio Jr./Estadão
13 | 26

Rodeado por modelos

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14 | 26

Capacete

Foto: Sérgio Amaral/Estadão
15 | 26

Corrida

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
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Em família

Foto: Acervo/Estadão
17 | 26

Água

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
18 | 26

Desembarque

Foto: Marcos Fernandes/Estadão
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Com a namorada

Foto: Pierre Gleizes/AP
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Antônio Ermírio

Foto: Nem de Tal/Estadão
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Bandeira

Foto: Edu Garcia/Estadão
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Xuxa

Foto: Acervo/Estadão
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Banho

Foto: AP
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Com amigos

Foto: Acervo/Estadão
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GP Brasil

Foto: Luiz Prado/Estadão
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Galerias do Acervo

Foto: Acervo

Naquela virada de noite de 19 para 20 de outubro o torcedor atento à televisão viu o título ser mais rápido e fácil do que parecia. O resultado veio cedo, ao contrário da longa espera iniciada desde então. A conquista de Senna foi o último título brasileiro na categoria. Jamais algum representante do País repetiu o feito alcançado três vezes pelo piloto, morto em acidente em 1994.

A decisão do título de 1991 coroou o favorito em prova que teve um episódio marcante nos metros finais entre os dois pilotos da McLaren. Senna, então o líder da corrida, tirou o pé do acelerador para permitir a ultrapassagem do austríaco Gerhard Berger na reta final. Foi uma ordem da equipe transmitida pelo rádio dos boxes e cumprida pelo brasileiro, embora sem grande empolgação.

A cooperação entre os dois colegas norteou as ordens da McLaren naquela temporada. Antes da largada em Suzuka, por exemplo, a estratégia era para o pole position, Berger, e o segundo colocado, Senna, continuarem com as respectivas posições para colocarem pressão no terceiro lugar, Mansell. O inglês, conhecido como "Leão", precisava ganhar para continuar com chance de título, mas movido pelo nervosismo, errou logo cedo e deixou a competição.

A temporada mais regular de Senna, ganhador das quatro primeiras etapas, terminou em Suzuka com uma certa 'obediência rebelde' às ordens da escuderia. A McLaren queria colocar a dupla nas duas primeiras posições e ordenou para o brasileiro devolver a liderança tomada de Berger na 18ª volta. O campeão daquele ano relutou e tentou se fazer de desentendido, até ceder somente a metros do fim, em ultrapassagem questionada na época no ambiente da Fórmula 1.

A ordem de chegada em Suzuka pouco alterou a temporada espetacular de Senna. O tricampeão realizou meses antes do GP do Japão o sonho de ganhar pela primeira vez no Brasil, em Interlagos, fora fechar o ano com sete vitórias e 12 pódios nas 16 etapas do calendário. O retorno ao Brasil, semanas depois da conquista em Suzuka, foi com muita festa nas ruas de São Paulo.

JEJUM Desde 1991 o Brasil não comemorou mais títulos mundiais na Fórmula 1. Nesses 25 anos seguintes à conquista em Suzuka, o País alcançou quatro vices. O próprio Senna ficou em segundo lugar no campeonato de 1993, superado pelo francês Alain Prost. Rubens Barrichello, em 2002 e 2004, viu Michael Schumacher se sagrar campeão. Já em 2008, Felipe Massa perdeu por apenas um ponto para Lewis Hamilton.

Valeu ficar acordado até a madrugada, mesmo que tenha sido só para acompanhar dez voltas, cerca de 20% da duração daquele GP do Japão de 1991, em Suzuka. O pouco tempo de angústia para o desfecho e um esquisito segundo lugar no resultado final deram naquela ocasião a Ayrton Senna, da McLaren, o terceiro título mundial na Fórmula 1, há exatos 25 anos.

A conquista não precisou do lugar mais alto do pódio, nem da bandeirada final. Na 10ª volta, como o concorrente direto ao título, Nigel Mansell, ficou fora da prova, o campeonato estava encerrado com uma etapa de antecedência. O inglês da Williams se perdeu na curva logo após a reta dos boxes, não conseguiu sair da caixa de brita e, assim, deixou Senna confortável para guiar o carro já no posto de campeão daquela temporada.

Ayrton Senna do Brasil

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Nos tempos do kart

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Piscando

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Bolo na cara

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Direção

Foto: Oswaldo Luiz Palermo/Estadão
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Ayrton Senan do Brasil

Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
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Perfil

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Votando

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Sorriso

Foto: Acervo/Estadão
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Angra dos Reis

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Capacete

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Corrida

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Em família

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17 | 26

Água

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18 | 26

Desembarque

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Com a namorada

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Antônio Ermírio

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Bandeira

Foto: Edu Garcia/Estadão
22 | 26

Xuxa

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23 | 26

Banho

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24 | 26

Com amigos

Foto: Acervo/Estadão
25 | 26

GP Brasil

Foto: Luiz Prado/Estadão
26 | 26

Galerias do Acervo

Foto: Acervo

Naquela virada de noite de 19 para 20 de outubro o torcedor atento à televisão viu o título ser mais rápido e fácil do que parecia. O resultado veio cedo, ao contrário da longa espera iniciada desde então. A conquista de Senna foi o último título brasileiro na categoria. Jamais algum representante do País repetiu o feito alcançado três vezes pelo piloto, morto em acidente em 1994.

A decisão do título de 1991 coroou o favorito em prova que teve um episódio marcante nos metros finais entre os dois pilotos da McLaren. Senna, então o líder da corrida, tirou o pé do acelerador para permitir a ultrapassagem do austríaco Gerhard Berger na reta final. Foi uma ordem da equipe transmitida pelo rádio dos boxes e cumprida pelo brasileiro, embora sem grande empolgação.

A cooperação entre os dois colegas norteou as ordens da McLaren naquela temporada. Antes da largada em Suzuka, por exemplo, a estratégia era para o pole position, Berger, e o segundo colocado, Senna, continuarem com as respectivas posições para colocarem pressão no terceiro lugar, Mansell. O inglês, conhecido como "Leão", precisava ganhar para continuar com chance de título, mas movido pelo nervosismo, errou logo cedo e deixou a competição.

A temporada mais regular de Senna, ganhador das quatro primeiras etapas, terminou em Suzuka com uma certa 'obediência rebelde' às ordens da escuderia. A McLaren queria colocar a dupla nas duas primeiras posições e ordenou para o brasileiro devolver a liderança tomada de Berger na 18ª volta. O campeão daquele ano relutou e tentou se fazer de desentendido, até ceder somente a metros do fim, em ultrapassagem questionada na época no ambiente da Fórmula 1.

A ordem de chegada em Suzuka pouco alterou a temporada espetacular de Senna. O tricampeão realizou meses antes do GP do Japão o sonho de ganhar pela primeira vez no Brasil, em Interlagos, fora fechar o ano com sete vitórias e 12 pódios nas 16 etapas do calendário. O retorno ao Brasil, semanas depois da conquista em Suzuka, foi com muita festa nas ruas de São Paulo.

JEJUM Desde 1991 o Brasil não comemorou mais títulos mundiais na Fórmula 1. Nesses 25 anos seguintes à conquista em Suzuka, o País alcançou quatro vices. O próprio Senna ficou em segundo lugar no campeonato de 1993, superado pelo francês Alain Prost. Rubens Barrichello, em 2002 e 2004, viu Michael Schumacher se sagrar campeão. Já em 2008, Felipe Massa perdeu por apenas um ponto para Lewis Hamilton.

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