Titular em apenas um dos três jogos já disputados pela seleção brasileira de vôlei neste Mundial, o levantador Bruninho virou motivo de preocupação para o técnico Renan Dal Zotto. O experiente jogador sente dores no dedo anelar da mão direita e deve começar novamente no banco de reservas nas oitavas de final. Bruninho é um dos principais jogadores do time.
Nesta quinta-feira, ele revelou que as dores no local começaram ainda durante a Liga das Nações, no fim de junho. “A dor neste dedo já me acompanha há algum tempo. Eu desloquei meu dedo num jogo em Brasília, pela Liga das Nações. E, no primeiro jogo do Mundial, contra Cuba, esbarrei no Wallace e inchou novamente. Agora está melhor, mas o mais importante é que o time continue vencendo rumo aos nossos objetivos”, disse o jogador ao site especializado Volleyball.it.
Neste Mundial, disputado na Eslovênia e na Polônia simultaneamente, Bruninho foi titular apenas na estreia, no difícil duelo de cinco sets com Cuba. Diante de Japão e Catar, o capitão da equipe começou no banco de reservas. Chegou a entrar em quadra no decorrer dos jogos, mas o titular foi Fernando Cachopa, um dos destaques do Brasil na primeira fase.
Apesar das dores, Bruninho não está descartado para as oitavas de final. Como o Brasil só jogará no dia 6, o levantador tem cinco dias ainda para se recuperar do problema no dedo. O adversário da seleção nesta fase será o Irã, no primeiro jogo do Brasil na Polônia neste Mundial.
Questionado sobre o futuro, o capitão da seleção brasileira indicou que este pode ser o seu último Mundial da carreira. “Este pensamento ainda está longe, mas é muito provável. Aos poucos, precisamos pensar que estamos em quadra há muitos anos. E é por isso que estou tentando estar na minha melhor situação em cada partida. Aceitando a realidade dos fatos, este momento (de despedida) se aproxima”, declarou.
Bruninho é filho do técnico Bernardinho. Assim como o pai, ele começa a fazer palestras para empresas interessadas em se vale de sua experiência esportiva e de liderança nas quadras. O atleta já faz isso há algum tempo e deve aprimorar esse novo trabalho depois que deixar a seleção.