A Superliga de Vôlei está de volta! A promessa é de muito equilíbrio entre as equipes e a disputa promete ser acirrada. Ao todo, serão 24 times, 12 do masculino e 12 do feminino, com mais de 300 partidas previstas, que contarão com atletas de alto rendimento, presenças constantes em seleção e outras grandes competições internacionais.
A disputa masculina tem seu início com o duelo entre Montes Claros América Vôlei (MG) e Brasília Vôlei (DF), neste sábado, às 17 horas (horário de Brasília), no ginásio Tancredo Neves, em Montes Claros (MG). A feminina tem como abertura Brasília Vôlei (DF) x Unilife-Maringá (PR), na quinta-feira, dia 28, também às 17 horas, no Sesi Taguatinga, em Brasília.
Uma novidade na Superliga Masculina será a presença de público nas arquibancadas. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) permitiu que os torcedores retornem aos ginásio sob a condição de que as cidades-sede dos times seriam quem liberariam as entradas. Apenas Belo Horizonte, casa do Fiat/Gerdau/Minas, não autorizou a presença de torcedores. No entanto, em carta enviada à CBV, o clube mineiro concordou com a liberação de público aos seus concorrentes, desde que em seus jogos - seja como mandante ou visitante - os portões estejam fechado até a liberação da prefeitura de BH.
A quantidade de torcedores em jogos, com exceção, é claro, das partidas do Fiat/Gerdau/Minas, seguirá as regras da cidade que tiver a menor liberação permitida. Ou seja, em todos os compromissos, a ocupação máxima será de apenas 25% da capacidade. Haverá uma série de protolocos sanitários para que a entrada nas arenas seja permitida, desde comprovante de vacinação e exame RT-PCR negativo, até uso de máscara e medição de temperatura corporal.
O Taubaté é o atual campeão masculino, mas não contará com a força de antes. O time viu seu projeto se transferindo para Natal e teve jogadores como Bruninho e Lucão dando adeus. Algumas equipes se reforçaram bem, como o Cruzeiro, que trouxe de volta o oposto Wallace em busca do sétimo título. Outros clubes correm por fora, mas também oferecem perigo.
No feminino, o atual campeão é o Minas, que se reforçou fora das quatro linhas. Sheilla, bicampeã olímpica com a seleção brasileira e que se aposentou tendo tido como última equipe justamente o clube mineiro, hoje faz parte da comissão técnica. Ela traz experiência vencedora para o time, e logo estará fazendo a transição para se tornar treinadora.
Outra novidade são as redes sociais da Superliga, tanto a feminina como a masculina. O investimento nas contas serve para impulsionar a marca, que já é bastante significativa no contexto do vôlei mundial. Para diferenciar os dois produtos, os campeonatos masculino e feminino também terão logotipos diferentes, visando uma identidade própria.