Tifanny defende Tandara após suspensão de quatro anos em caso de doping no vôlei


Ponteira demonstrou solidariedade à oposta em mensagem nas redes sociais, nesta terça-feira

Por Redação

A ponteira Tifanny saiu em defesa de Tandara Caixeta no caso de doping que custou uma punição de quatro anos à jogadora da seleção brasileira. A jogadora, que já ouviu críticas da colega por ser atleta trans, demonstrou solidariedade à oposta em mensagem nas redes sociais, nesta terça-feira.

"Força, amiga, eu acredito em você", disse a jogadora do Osasco, em resposta a uma publicação da atleta suspensa por quatro anos. A primeira atleta trans da história a disputar a Superliga feminina de vôlei já foi alvo de críticas de Tandara em diferentes entrevistas. A oposta afirmou que acredita ser injusta a presença da trans na competição feminina.

Tifanny defende Tandara após suspensão de quatro anos em caso de doping no vôlei Foto: Priscila Nobrega
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Em resposta, Tifanny afirmou algumas vezes que respeita a opinião da jogadora e que não entende a crítica como pessoal. Em 2018, na primeira vez em que Tifanny disputou a Superliga, ela e Tandara disputavam quem eram a maior pontuadora da competição.

Ao demonstrar solidariedade à punição anunciada na noite de segunda, a atleta trans respondia às primeiras declarações de Tandara sobre o gancho de quatro anos. "Agradeço o carinho e o suporte de todos nesse momento. O sentimento de injustiça é angustiante, mas com a ajuda de todos vocês vou superar esse momento e transformar essa situação em combustível para vencer mais essa batalha", declarou a oposta.

"Eu sempre fui movida a desafios e enfrentei muitas situações adversas durante a minha vida. Nunca me pronunciei abertamente sobre o caso do doping porque estava determinada a provar minha inocência, e ainda estou.Em todo o caso, vamos recorrer ao Plenário para que a justiça seja, de fato, restabelecida. Respeito, mas não concordo com essa decisão de hoje. Lutarei, como sempre fiz, para provar minha inocência."

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Tandara foi punida pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidoping, de maneira unânime, pelo uso indevido de ostarina, substância proibida considerada anabolizante, capaz de aumentar o ganho de massa muscular em seus usuários.

O teste positivo para o uso do anabolizante foi realizado antes do embarque da jogadora para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. Tandara jogou normalmente o torneio na capital japonesa, sendo um dos destaques da equipe de José Roberto Guimarães, e só foi impedida de atuar na semifinal, diante da Coreia do Sul, e na final, contra os Estados Unidos. A seleção brasileira feminina de vôlei terminou com a medalha de prata.

Tandara ainda pode recorrer da suspensão. A jogadora precisará entrar com o processo junto à Corte Arbitral do Esportes (CAS) e aguardar novo julgamento. Os auditores responsáveis pela sessão desta segunda-feira concordaram na suspensão por quatro anos.

A ponteira Tifanny saiu em defesa de Tandara Caixeta no caso de doping que custou uma punição de quatro anos à jogadora da seleção brasileira. A jogadora, que já ouviu críticas da colega por ser atleta trans, demonstrou solidariedade à oposta em mensagem nas redes sociais, nesta terça-feira.

"Força, amiga, eu acredito em você", disse a jogadora do Osasco, em resposta a uma publicação da atleta suspensa por quatro anos. A primeira atleta trans da história a disputar a Superliga feminina de vôlei já foi alvo de críticas de Tandara em diferentes entrevistas. A oposta afirmou que acredita ser injusta a presença da trans na competição feminina.

Tifanny defende Tandara após suspensão de quatro anos em caso de doping no vôlei Foto: Priscila Nobrega

Em resposta, Tifanny afirmou algumas vezes que respeita a opinião da jogadora e que não entende a crítica como pessoal. Em 2018, na primeira vez em que Tifanny disputou a Superliga, ela e Tandara disputavam quem eram a maior pontuadora da competição.

Ao demonstrar solidariedade à punição anunciada na noite de segunda, a atleta trans respondia às primeiras declarações de Tandara sobre o gancho de quatro anos. "Agradeço o carinho e o suporte de todos nesse momento. O sentimento de injustiça é angustiante, mas com a ajuda de todos vocês vou superar esse momento e transformar essa situação em combustível para vencer mais essa batalha", declarou a oposta.

"Eu sempre fui movida a desafios e enfrentei muitas situações adversas durante a minha vida. Nunca me pronunciei abertamente sobre o caso do doping porque estava determinada a provar minha inocência, e ainda estou.Em todo o caso, vamos recorrer ao Plenário para que a justiça seja, de fato, restabelecida. Respeito, mas não concordo com essa decisão de hoje. Lutarei, como sempre fiz, para provar minha inocência."

Tandara foi punida pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidoping, de maneira unânime, pelo uso indevido de ostarina, substância proibida considerada anabolizante, capaz de aumentar o ganho de massa muscular em seus usuários.

O teste positivo para o uso do anabolizante foi realizado antes do embarque da jogadora para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. Tandara jogou normalmente o torneio na capital japonesa, sendo um dos destaques da equipe de José Roberto Guimarães, e só foi impedida de atuar na semifinal, diante da Coreia do Sul, e na final, contra os Estados Unidos. A seleção brasileira feminina de vôlei terminou com a medalha de prata.

Tandara ainda pode recorrer da suspensão. A jogadora precisará entrar com o processo junto à Corte Arbitral do Esportes (CAS) e aguardar novo julgamento. Os auditores responsáveis pela sessão desta segunda-feira concordaram na suspensão por quatro anos.

A ponteira Tifanny saiu em defesa de Tandara Caixeta no caso de doping que custou uma punição de quatro anos à jogadora da seleção brasileira. A jogadora, que já ouviu críticas da colega por ser atleta trans, demonstrou solidariedade à oposta em mensagem nas redes sociais, nesta terça-feira.

"Força, amiga, eu acredito em você", disse a jogadora do Osasco, em resposta a uma publicação da atleta suspensa por quatro anos. A primeira atleta trans da história a disputar a Superliga feminina de vôlei já foi alvo de críticas de Tandara em diferentes entrevistas. A oposta afirmou que acredita ser injusta a presença da trans na competição feminina.

Tifanny defende Tandara após suspensão de quatro anos em caso de doping no vôlei Foto: Priscila Nobrega

Em resposta, Tifanny afirmou algumas vezes que respeita a opinião da jogadora e que não entende a crítica como pessoal. Em 2018, na primeira vez em que Tifanny disputou a Superliga, ela e Tandara disputavam quem eram a maior pontuadora da competição.

Ao demonstrar solidariedade à punição anunciada na noite de segunda, a atleta trans respondia às primeiras declarações de Tandara sobre o gancho de quatro anos. "Agradeço o carinho e o suporte de todos nesse momento. O sentimento de injustiça é angustiante, mas com a ajuda de todos vocês vou superar esse momento e transformar essa situação em combustível para vencer mais essa batalha", declarou a oposta.

"Eu sempre fui movida a desafios e enfrentei muitas situações adversas durante a minha vida. Nunca me pronunciei abertamente sobre o caso do doping porque estava determinada a provar minha inocência, e ainda estou.Em todo o caso, vamos recorrer ao Plenário para que a justiça seja, de fato, restabelecida. Respeito, mas não concordo com essa decisão de hoje. Lutarei, como sempre fiz, para provar minha inocência."

Tandara foi punida pelo Tribunal de Justiça Desportiva Antidoping, de maneira unânime, pelo uso indevido de ostarina, substância proibida considerada anabolizante, capaz de aumentar o ganho de massa muscular em seus usuários.

O teste positivo para o uso do anabolizante foi realizado antes do embarque da jogadora para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. Tandara jogou normalmente o torneio na capital japonesa, sendo um dos destaques da equipe de José Roberto Guimarães, e só foi impedida de atuar na semifinal, diante da Coreia do Sul, e na final, contra os Estados Unidos. A seleção brasileira feminina de vôlei terminou com a medalha de prata.

Tandara ainda pode recorrer da suspensão. A jogadora precisará entrar com o processo junto à Corte Arbitral do Esportes (CAS) e aguardar novo julgamento. Os auditores responsáveis pela sessão desta segunda-feira concordaram na suspensão por quatro anos.

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