Zé Roberto afirma ter ‘ficado sem chão’ ao saber da morte de Walewska; Bernardinho diz não acreditar


Atleta morreu nesta quinta-feira, aos 43 anos, em São Paulo; ela fazia a divulgação do seu livro ‘Outras Redes’

Por Redação
Atualização:

Dois dos principais técnicos do vôlei nacional, José Roberto Guimarães e Bernardinho disseram estar chocados com a morte de Walewska, campeã olímpica com a seleção brasileira nos Jogos de Pequim, em 2008. A atleta tinha 43 anos e morreu na noite desta quinta-feira, dia 21, em São Paulo. Ela fazia a divulgação do seu livro “Outras Redes”. A polícia investiga a causa da sua morte.

Zé Roberto, que treinou Walewska no Campinas e também na seleção, disse ter ficado “sem chão” com a notícia da morte. “A gente fica sem chão para saber e entender as coisas. Mas é difícil falar sobre isso. Abalou todo mundo”, declarou o treinador, em entrevista à TV Globo, após a derrota da seleção brasileira feminina para a Turquia no Pré-Olímpico, em Tóquio, Japão.

”É um momento muito difícil, muito complicado. Um pouco antes do jogo é que falamos sobre o assunto com as jogadoras. De colocarmos a tarja... É um momento de muita tristeza e dificuldade para todo mundo. Conhecendo a Walewska como conhecemos, ela foi um exemplo de dedicação e comprometimento, tinha tudo de bom que uma jogadora e uma atleta, uma pessoa, pode ter. Ela sempre se cuidou muito, sempre ajudou o time, sempre tentou fazer tudo certo, da melhor maneira possível desde muita pequena”, completou.

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Zé Roberto comandou Walewska durante suas passagens por clube e seleção brasileira. Foto: Felipe Christ/Amil

Walewska jogou sob o comando de Zé Roberto por diversos anos ao longo de sua carreira. “Sabe aquela atleta que todo técnico gostaria de ter, de disciplina, comprometimento, de foco e preocupação com as outras jogadoras do time. Ela se preocupava em fazer os fundamentos bem feitos, da melhor maneira possível, de tudo convergir para o time. Ela deixou um legado como atleta, é um dos maiores exemplos que já vi. E pude vivenciar com ela todos os momentos em que tivemos juntos no clube e na seleção.”

Para Zé Roberto, a jogadora vai deixar saudades também na seleção atual. “Ela vai deixar muita saudade para essas meninas, que jogaram com ela, participaram com ela de várias etapas e jornadas. E vai deixar o exemplo para estas meninas mais novas sobre o significado de ser uma grande atleta.”

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‘Uma mulher incrível’

Bernardinho, que também foi técnico da seleção feminina, disse não acreditar na morte da atleta. Foi ele quem a convocou pela primeira vez para a seleção brasileira, quando a central tinha apenas 19 anos. “Uma menina que eu vi se transformar em uma mulher incrível. Uma pessoa com uma energia lá em cima, dentro de quadra, uma guerreira, amiga... Sempre demonstrou um carinho enorme com todos, aquele abraço que acolhia a todos. Uma aspirante que se tornou uma campeã”, comentou.

Assim como Zé Roberto, Bernardinho exaltou a trajetória de Walewska. “Eu realmente participei da transformação daquela ‘lagartinha’ numa borboleta linda, que voou pelo mundo, conquistou tantas coisas, mas nos deixou tão jovem, tão cheia de energia. Difícil demais de acreditar.”

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Walewska estava aposentada desde o fim da temporada de 2021/2022, quando defendeu o Praia Clube de Uberlândia. O velório será neste sábado, às 6h, no Bosque da Esperança, em Belo Horizonte. O enterro está programado para as 10h e será acompanhado somente por familiares e amigos. A morte é investigada como suspeita pela Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Dois dos principais técnicos do vôlei nacional, José Roberto Guimarães e Bernardinho disseram estar chocados com a morte de Walewska, campeã olímpica com a seleção brasileira nos Jogos de Pequim, em 2008. A atleta tinha 43 anos e morreu na noite desta quinta-feira, dia 21, em São Paulo. Ela fazia a divulgação do seu livro “Outras Redes”. A polícia investiga a causa da sua morte.

Zé Roberto, que treinou Walewska no Campinas e também na seleção, disse ter ficado “sem chão” com a notícia da morte. “A gente fica sem chão para saber e entender as coisas. Mas é difícil falar sobre isso. Abalou todo mundo”, declarou o treinador, em entrevista à TV Globo, após a derrota da seleção brasileira feminina para a Turquia no Pré-Olímpico, em Tóquio, Japão.

”É um momento muito difícil, muito complicado. Um pouco antes do jogo é que falamos sobre o assunto com as jogadoras. De colocarmos a tarja... É um momento de muita tristeza e dificuldade para todo mundo. Conhecendo a Walewska como conhecemos, ela foi um exemplo de dedicação e comprometimento, tinha tudo de bom que uma jogadora e uma atleta, uma pessoa, pode ter. Ela sempre se cuidou muito, sempre ajudou o time, sempre tentou fazer tudo certo, da melhor maneira possível desde muita pequena”, completou.

Zé Roberto comandou Walewska durante suas passagens por clube e seleção brasileira. Foto: Felipe Christ/Amil

Walewska jogou sob o comando de Zé Roberto por diversos anos ao longo de sua carreira. “Sabe aquela atleta que todo técnico gostaria de ter, de disciplina, comprometimento, de foco e preocupação com as outras jogadoras do time. Ela se preocupava em fazer os fundamentos bem feitos, da melhor maneira possível, de tudo convergir para o time. Ela deixou um legado como atleta, é um dos maiores exemplos que já vi. E pude vivenciar com ela todos os momentos em que tivemos juntos no clube e na seleção.”

Para Zé Roberto, a jogadora vai deixar saudades também na seleção atual. “Ela vai deixar muita saudade para essas meninas, que jogaram com ela, participaram com ela de várias etapas e jornadas. E vai deixar o exemplo para estas meninas mais novas sobre o significado de ser uma grande atleta.”

‘Uma mulher incrível’

Bernardinho, que também foi técnico da seleção feminina, disse não acreditar na morte da atleta. Foi ele quem a convocou pela primeira vez para a seleção brasileira, quando a central tinha apenas 19 anos. “Uma menina que eu vi se transformar em uma mulher incrível. Uma pessoa com uma energia lá em cima, dentro de quadra, uma guerreira, amiga... Sempre demonstrou um carinho enorme com todos, aquele abraço que acolhia a todos. Uma aspirante que se tornou uma campeã”, comentou.

Assim como Zé Roberto, Bernardinho exaltou a trajetória de Walewska. “Eu realmente participei da transformação daquela ‘lagartinha’ numa borboleta linda, que voou pelo mundo, conquistou tantas coisas, mas nos deixou tão jovem, tão cheia de energia. Difícil demais de acreditar.”

Walewska estava aposentada desde o fim da temporada de 2021/2022, quando defendeu o Praia Clube de Uberlândia. O velório será neste sábado, às 6h, no Bosque da Esperança, em Belo Horizonte. O enterro está programado para as 10h e será acompanhado somente por familiares e amigos. A morte é investigada como suspeita pela Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Dois dos principais técnicos do vôlei nacional, José Roberto Guimarães e Bernardinho disseram estar chocados com a morte de Walewska, campeã olímpica com a seleção brasileira nos Jogos de Pequim, em 2008. A atleta tinha 43 anos e morreu na noite desta quinta-feira, dia 21, em São Paulo. Ela fazia a divulgação do seu livro “Outras Redes”. A polícia investiga a causa da sua morte.

Zé Roberto, que treinou Walewska no Campinas e também na seleção, disse ter ficado “sem chão” com a notícia da morte. “A gente fica sem chão para saber e entender as coisas. Mas é difícil falar sobre isso. Abalou todo mundo”, declarou o treinador, em entrevista à TV Globo, após a derrota da seleção brasileira feminina para a Turquia no Pré-Olímpico, em Tóquio, Japão.

”É um momento muito difícil, muito complicado. Um pouco antes do jogo é que falamos sobre o assunto com as jogadoras. De colocarmos a tarja... É um momento de muita tristeza e dificuldade para todo mundo. Conhecendo a Walewska como conhecemos, ela foi um exemplo de dedicação e comprometimento, tinha tudo de bom que uma jogadora e uma atleta, uma pessoa, pode ter. Ela sempre se cuidou muito, sempre ajudou o time, sempre tentou fazer tudo certo, da melhor maneira possível desde muita pequena”, completou.

Zé Roberto comandou Walewska durante suas passagens por clube e seleção brasileira. Foto: Felipe Christ/Amil

Walewska jogou sob o comando de Zé Roberto por diversos anos ao longo de sua carreira. “Sabe aquela atleta que todo técnico gostaria de ter, de disciplina, comprometimento, de foco e preocupação com as outras jogadoras do time. Ela se preocupava em fazer os fundamentos bem feitos, da melhor maneira possível, de tudo convergir para o time. Ela deixou um legado como atleta, é um dos maiores exemplos que já vi. E pude vivenciar com ela todos os momentos em que tivemos juntos no clube e na seleção.”

Para Zé Roberto, a jogadora vai deixar saudades também na seleção atual. “Ela vai deixar muita saudade para essas meninas, que jogaram com ela, participaram com ela de várias etapas e jornadas. E vai deixar o exemplo para estas meninas mais novas sobre o significado de ser uma grande atleta.”

‘Uma mulher incrível’

Bernardinho, que também foi técnico da seleção feminina, disse não acreditar na morte da atleta. Foi ele quem a convocou pela primeira vez para a seleção brasileira, quando a central tinha apenas 19 anos. “Uma menina que eu vi se transformar em uma mulher incrível. Uma pessoa com uma energia lá em cima, dentro de quadra, uma guerreira, amiga... Sempre demonstrou um carinho enorme com todos, aquele abraço que acolhia a todos. Uma aspirante que se tornou uma campeã”, comentou.

Assim como Zé Roberto, Bernardinho exaltou a trajetória de Walewska. “Eu realmente participei da transformação daquela ‘lagartinha’ numa borboleta linda, que voou pelo mundo, conquistou tantas coisas, mas nos deixou tão jovem, tão cheia de energia. Difícil demais de acreditar.”

Walewska estava aposentada desde o fim da temporada de 2021/2022, quando defendeu o Praia Clube de Uberlândia. O velório será neste sábado, às 6h, no Bosque da Esperança, em Belo Horizonte. O enterro está programado para as 10h e será acompanhado somente por familiares e amigos. A morte é investigada como suspeita pela Polícia Civil do Estado de São Paulo.

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