Zé Roberto Guimarães se preocupa com redes sociais na seleção feminina de vôlei: ‘É um problema’


Rumores envolvendo ponteira Gabi e ex-jogadora Sheila dias antes das Olimpíadas fazem treinador reforçar orientações a atletas sobre o uso de celulares

Por Ricardo Magatti

PARIS - Único brasileiro tricampeão olímpico, único técnico a conquistar medalhas de ouro com as seleções brasileiras masculina e feminina de vôlei e presente em sua nove edição de Olimpíadas, José Roberto Guimarães enfrenta um paradoxo olímpico. Poucos conhecem tanto as Olímpiadas como ele. No entanto, depois de disputá-la como atleta e técnico, a competição continua sendo, para ele, um enigma a ser desvendado a cada quatro anos.

“Eu conheço Olimpíadas, mas não conheço. É um mistério muito grande”, reflete o treinador em conversa com o Estadão em Roland Garros, onde o técnico foi assistir ao sérvio Novak Djokovic jogar. “Não dá pra cravar quem vai ganhar. Você tem que estar muito atento a todas os detalhes”.

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Zé Roberto participou dos Jogos uma vez como atleta, em 1976. Depois, sempre à beira da quadra, como técnico, esteve em 1992, 1996, 2004, 2008, 2012, 2016, 2021 e agora. Coleciona recordes, troféus e vitória em sua carreira e foi o primeiro a levar uma seleção de vôlei do País ao lugar mais alto do pódio, tanto no masculino quanto no feminino.

“Já vi grandes favoritos caírem e times que não eram favoritos ganharem essa competição. Olimpíada, para mim, continua sendo um mistério”, opina ele, cauteloso, mas com a confiança de que a seleção brasileira está posicionada entre as melhores do mundo. “O Brasil está no bolo, tem chance, e elas estão acreditando nisso”.

Redes sociais preocupam Zé Roberto Guimarães na seleção brasileira feminina de vôlei Foto: Wander Roberto/COB
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Para o veterano treinador, o Brasil tem condições de derrotar qualquer qualquer equipe do mundo, ainda que não tenha subido ao pódio no último torneio antes dos Jogos Olímpicos, a Liga das Nações. “Não ganhamos, ficamos em quarto, mas vínhamos em uma sequência de 13 jogos ganhando. Perdemos na fase final por detalhes. Os adversários foram aprendendo a jogar contra a gente, eles insistiram e a gente sofreu. Essa é a lição que se tira”.

O paulista de Quintana está à frente da seleção feminina de vôlei há mais de duas décadas. Assumiu o comando da equipe em 27 de julho de 2003. Na época, aceitou tarefa espinhosa. O clima era ruim. Hoje, ele diz, o ambiente é harmônico. “Vejo o time bem. Estão todas com atitudes legais, de comprometimento, treinando bem, todas preocupadas com alimentação, hora de descanso”.

Mas, há distrações em Jogos Olímpicos, como o mau e excessivo uso das redes sociais pelas atletas. “A gente orienta e espera que elas entendam. Eu não vou ficar tirando celular de ninguém, nem proibir ninguém de fazer nada, vai de cada uma seguir as orientações”, afirma. “O importante é ter atenção aos pequenos detalhes”, realça.

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A preocupação com dispersões aumentou durante as Olimpíadas por causa de um boato envolvendo a seleção dias antes dos Jogos. O rumor envolveu a ponteira Gabi Guimarães e a ex-jogadora Sheilla Castro, bicampeã olímpica em 2008 e 2012 e que atua na comissão técnica. O caso envolve postagens por meio de perfis falsos, acusações e discussões no X, antigo Twitter, entre as duas.

Tricampeão olímpico, Zé Roberto Guimarães vive sua nona edição de Olimpíadas Foto: Wander Roberto/COB

Sheilla sequer viajou a Paris, sob o argumento da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) de que seu trabalho “tem fases presenciais e ações remotas”. Segundo a CBV, ela não participa presencialmente das atividades em Paris, mas continua fazendo parte da comissão.

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A Vila Olímpica, onde as atletas passam a maior parte do tempo, pode também tirar o foco das jogadoras, a depender do que se faz lá. “O que a experiência me traz é que você tem que tomar muito cuidado com a Vila Olímpica. Tem que estar focado o tempo inteiro. A Vila Olímpica pode ser um problema, elas saem pouco de lá”.

Caminho olímpico

Medalhista de prata nos Jogos de Tóquio, em 2021, o time nacional estreou com tranquila vitória sobre o Quênia, rival mais fraco da chave. Nesta quinta, entra em quadra para enfrentar o Japão. O terceiro e último oponente da primeira fase é a Polônia, em duelo marcado para o próximo domingo, dia 4. Japonesas e polonesas foram as únicas algozes das brasileiras na Liga das Nações.

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“Acho que é um grupo que dá trabalho. Japão e Polônia dão trabalho para qualquer grande equipe do mundo. Hoje, no mundo, não tem um time favorito”, analisa Zé Roberto, segundo o qual o Brasil não é favorito, mas está entre as seleções mais fortes. “Temos Itália, Sérvia, China... Não podemos esquecer da República Dominicana, da Holanda”.

Zé Roberto dedicou mais de 50 dos seus 69 anos ao vôlei. Ele não sabe o que fará depois dos Jogos. Independentemente do resultado da seleção em Paris, não está em seus planos parar. “Não sei o que vai ser depois. Já parei uma vez como jogador e sei o que significa, o quanto dói ir para a aposentadoria. Hoje, me sinto bem. Estou retribuindo ao vôlei a oportunidade que ele me deu”.

PARIS - Único brasileiro tricampeão olímpico, único técnico a conquistar medalhas de ouro com as seleções brasileiras masculina e feminina de vôlei e presente em sua nove edição de Olimpíadas, José Roberto Guimarães enfrenta um paradoxo olímpico. Poucos conhecem tanto as Olímpiadas como ele. No entanto, depois de disputá-la como atleta e técnico, a competição continua sendo, para ele, um enigma a ser desvendado a cada quatro anos.

“Eu conheço Olimpíadas, mas não conheço. É um mistério muito grande”, reflete o treinador em conversa com o Estadão em Roland Garros, onde o técnico foi assistir ao sérvio Novak Djokovic jogar. “Não dá pra cravar quem vai ganhar. Você tem que estar muito atento a todas os detalhes”.

Zé Roberto participou dos Jogos uma vez como atleta, em 1976. Depois, sempre à beira da quadra, como técnico, esteve em 1992, 1996, 2004, 2008, 2012, 2016, 2021 e agora. Coleciona recordes, troféus e vitória em sua carreira e foi o primeiro a levar uma seleção de vôlei do País ao lugar mais alto do pódio, tanto no masculino quanto no feminino.

“Já vi grandes favoritos caírem e times que não eram favoritos ganharem essa competição. Olimpíada, para mim, continua sendo um mistério”, opina ele, cauteloso, mas com a confiança de que a seleção brasileira está posicionada entre as melhores do mundo. “O Brasil está no bolo, tem chance, e elas estão acreditando nisso”.

Redes sociais preocupam Zé Roberto Guimarães na seleção brasileira feminina de vôlei Foto: Wander Roberto/COB

Para o veterano treinador, o Brasil tem condições de derrotar qualquer qualquer equipe do mundo, ainda que não tenha subido ao pódio no último torneio antes dos Jogos Olímpicos, a Liga das Nações. “Não ganhamos, ficamos em quarto, mas vínhamos em uma sequência de 13 jogos ganhando. Perdemos na fase final por detalhes. Os adversários foram aprendendo a jogar contra a gente, eles insistiram e a gente sofreu. Essa é a lição que se tira”.

O paulista de Quintana está à frente da seleção feminina de vôlei há mais de duas décadas. Assumiu o comando da equipe em 27 de julho de 2003. Na época, aceitou tarefa espinhosa. O clima era ruim. Hoje, ele diz, o ambiente é harmônico. “Vejo o time bem. Estão todas com atitudes legais, de comprometimento, treinando bem, todas preocupadas com alimentação, hora de descanso”.

Mas, há distrações em Jogos Olímpicos, como o mau e excessivo uso das redes sociais pelas atletas. “A gente orienta e espera que elas entendam. Eu não vou ficar tirando celular de ninguém, nem proibir ninguém de fazer nada, vai de cada uma seguir as orientações”, afirma. “O importante é ter atenção aos pequenos detalhes”, realça.

A preocupação com dispersões aumentou durante as Olimpíadas por causa de um boato envolvendo a seleção dias antes dos Jogos. O rumor envolveu a ponteira Gabi Guimarães e a ex-jogadora Sheilla Castro, bicampeã olímpica em 2008 e 2012 e que atua na comissão técnica. O caso envolve postagens por meio de perfis falsos, acusações e discussões no X, antigo Twitter, entre as duas.

Tricampeão olímpico, Zé Roberto Guimarães vive sua nona edição de Olimpíadas Foto: Wander Roberto/COB

Sheilla sequer viajou a Paris, sob o argumento da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) de que seu trabalho “tem fases presenciais e ações remotas”. Segundo a CBV, ela não participa presencialmente das atividades em Paris, mas continua fazendo parte da comissão.

A Vila Olímpica, onde as atletas passam a maior parte do tempo, pode também tirar o foco das jogadoras, a depender do que se faz lá. “O que a experiência me traz é que você tem que tomar muito cuidado com a Vila Olímpica. Tem que estar focado o tempo inteiro. A Vila Olímpica pode ser um problema, elas saem pouco de lá”.

Caminho olímpico

Medalhista de prata nos Jogos de Tóquio, em 2021, o time nacional estreou com tranquila vitória sobre o Quênia, rival mais fraco da chave. Nesta quinta, entra em quadra para enfrentar o Japão. O terceiro e último oponente da primeira fase é a Polônia, em duelo marcado para o próximo domingo, dia 4. Japonesas e polonesas foram as únicas algozes das brasileiras na Liga das Nações.

“Acho que é um grupo que dá trabalho. Japão e Polônia dão trabalho para qualquer grande equipe do mundo. Hoje, no mundo, não tem um time favorito”, analisa Zé Roberto, segundo o qual o Brasil não é favorito, mas está entre as seleções mais fortes. “Temos Itália, Sérvia, China... Não podemos esquecer da República Dominicana, da Holanda”.

Zé Roberto dedicou mais de 50 dos seus 69 anos ao vôlei. Ele não sabe o que fará depois dos Jogos. Independentemente do resultado da seleção em Paris, não está em seus planos parar. “Não sei o que vai ser depois. Já parei uma vez como jogador e sei o que significa, o quanto dói ir para a aposentadoria. Hoje, me sinto bem. Estou retribuindo ao vôlei a oportunidade que ele me deu”.

PARIS - Único brasileiro tricampeão olímpico, único técnico a conquistar medalhas de ouro com as seleções brasileiras masculina e feminina de vôlei e presente em sua nove edição de Olimpíadas, José Roberto Guimarães enfrenta um paradoxo olímpico. Poucos conhecem tanto as Olímpiadas como ele. No entanto, depois de disputá-la como atleta e técnico, a competição continua sendo, para ele, um enigma a ser desvendado a cada quatro anos.

“Eu conheço Olimpíadas, mas não conheço. É um mistério muito grande”, reflete o treinador em conversa com o Estadão em Roland Garros, onde o técnico foi assistir ao sérvio Novak Djokovic jogar. “Não dá pra cravar quem vai ganhar. Você tem que estar muito atento a todas os detalhes”.

Zé Roberto participou dos Jogos uma vez como atleta, em 1976. Depois, sempre à beira da quadra, como técnico, esteve em 1992, 1996, 2004, 2008, 2012, 2016, 2021 e agora. Coleciona recordes, troféus e vitória em sua carreira e foi o primeiro a levar uma seleção de vôlei do País ao lugar mais alto do pódio, tanto no masculino quanto no feminino.

“Já vi grandes favoritos caírem e times que não eram favoritos ganharem essa competição. Olimpíada, para mim, continua sendo um mistério”, opina ele, cauteloso, mas com a confiança de que a seleção brasileira está posicionada entre as melhores do mundo. “O Brasil está no bolo, tem chance, e elas estão acreditando nisso”.

Redes sociais preocupam Zé Roberto Guimarães na seleção brasileira feminina de vôlei Foto: Wander Roberto/COB

Para o veterano treinador, o Brasil tem condições de derrotar qualquer qualquer equipe do mundo, ainda que não tenha subido ao pódio no último torneio antes dos Jogos Olímpicos, a Liga das Nações. “Não ganhamos, ficamos em quarto, mas vínhamos em uma sequência de 13 jogos ganhando. Perdemos na fase final por detalhes. Os adversários foram aprendendo a jogar contra a gente, eles insistiram e a gente sofreu. Essa é a lição que se tira”.

O paulista de Quintana está à frente da seleção feminina de vôlei há mais de duas décadas. Assumiu o comando da equipe em 27 de julho de 2003. Na época, aceitou tarefa espinhosa. O clima era ruim. Hoje, ele diz, o ambiente é harmônico. “Vejo o time bem. Estão todas com atitudes legais, de comprometimento, treinando bem, todas preocupadas com alimentação, hora de descanso”.

Mas, há distrações em Jogos Olímpicos, como o mau e excessivo uso das redes sociais pelas atletas. “A gente orienta e espera que elas entendam. Eu não vou ficar tirando celular de ninguém, nem proibir ninguém de fazer nada, vai de cada uma seguir as orientações”, afirma. “O importante é ter atenção aos pequenos detalhes”, realça.

A preocupação com dispersões aumentou durante as Olimpíadas por causa de um boato envolvendo a seleção dias antes dos Jogos. O rumor envolveu a ponteira Gabi Guimarães e a ex-jogadora Sheilla Castro, bicampeã olímpica em 2008 e 2012 e que atua na comissão técnica. O caso envolve postagens por meio de perfis falsos, acusações e discussões no X, antigo Twitter, entre as duas.

Tricampeão olímpico, Zé Roberto Guimarães vive sua nona edição de Olimpíadas Foto: Wander Roberto/COB

Sheilla sequer viajou a Paris, sob o argumento da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) de que seu trabalho “tem fases presenciais e ações remotas”. Segundo a CBV, ela não participa presencialmente das atividades em Paris, mas continua fazendo parte da comissão.

A Vila Olímpica, onde as atletas passam a maior parte do tempo, pode também tirar o foco das jogadoras, a depender do que se faz lá. “O que a experiência me traz é que você tem que tomar muito cuidado com a Vila Olímpica. Tem que estar focado o tempo inteiro. A Vila Olímpica pode ser um problema, elas saem pouco de lá”.

Caminho olímpico

Medalhista de prata nos Jogos de Tóquio, em 2021, o time nacional estreou com tranquila vitória sobre o Quênia, rival mais fraco da chave. Nesta quinta, entra em quadra para enfrentar o Japão. O terceiro e último oponente da primeira fase é a Polônia, em duelo marcado para o próximo domingo, dia 4. Japonesas e polonesas foram as únicas algozes das brasileiras na Liga das Nações.

“Acho que é um grupo que dá trabalho. Japão e Polônia dão trabalho para qualquer grande equipe do mundo. Hoje, no mundo, não tem um time favorito”, analisa Zé Roberto, segundo o qual o Brasil não é favorito, mas está entre as seleções mais fortes. “Temos Itália, Sérvia, China... Não podemos esquecer da República Dominicana, da Holanda”.

Zé Roberto dedicou mais de 50 dos seus 69 anos ao vôlei. Ele não sabe o que fará depois dos Jogos. Independentemente do resultado da seleção em Paris, não está em seus planos parar. “Não sei o que vai ser depois. Já parei uma vez como jogador e sei o que significa, o quanto dói ir para a aposentadoria. Hoje, me sinto bem. Estou retribuindo ao vôlei a oportunidade que ele me deu”.

PARIS - Único brasileiro tricampeão olímpico, único técnico a conquistar medalhas de ouro com as seleções brasileiras masculina e feminina de vôlei e presente em sua nove edição de Olimpíadas, José Roberto Guimarães enfrenta um paradoxo olímpico. Poucos conhecem tanto as Olímpiadas como ele. No entanto, depois de disputá-la como atleta e técnico, a competição continua sendo, para ele, um enigma a ser desvendado a cada quatro anos.

“Eu conheço Olimpíadas, mas não conheço. É um mistério muito grande”, reflete o treinador em conversa com o Estadão em Roland Garros, onde o técnico foi assistir ao sérvio Novak Djokovic jogar. “Não dá pra cravar quem vai ganhar. Você tem que estar muito atento a todas os detalhes”.

Zé Roberto participou dos Jogos uma vez como atleta, em 1976. Depois, sempre à beira da quadra, como técnico, esteve em 1992, 1996, 2004, 2008, 2012, 2016, 2021 e agora. Coleciona recordes, troféus e vitória em sua carreira e foi o primeiro a levar uma seleção de vôlei do País ao lugar mais alto do pódio, tanto no masculino quanto no feminino.

“Já vi grandes favoritos caírem e times que não eram favoritos ganharem essa competição. Olimpíada, para mim, continua sendo um mistério”, opina ele, cauteloso, mas com a confiança de que a seleção brasileira está posicionada entre as melhores do mundo. “O Brasil está no bolo, tem chance, e elas estão acreditando nisso”.

Redes sociais preocupam Zé Roberto Guimarães na seleção brasileira feminina de vôlei Foto: Wander Roberto/COB

Para o veterano treinador, o Brasil tem condições de derrotar qualquer qualquer equipe do mundo, ainda que não tenha subido ao pódio no último torneio antes dos Jogos Olímpicos, a Liga das Nações. “Não ganhamos, ficamos em quarto, mas vínhamos em uma sequência de 13 jogos ganhando. Perdemos na fase final por detalhes. Os adversários foram aprendendo a jogar contra a gente, eles insistiram e a gente sofreu. Essa é a lição que se tira”.

O paulista de Quintana está à frente da seleção feminina de vôlei há mais de duas décadas. Assumiu o comando da equipe em 27 de julho de 2003. Na época, aceitou tarefa espinhosa. O clima era ruim. Hoje, ele diz, o ambiente é harmônico. “Vejo o time bem. Estão todas com atitudes legais, de comprometimento, treinando bem, todas preocupadas com alimentação, hora de descanso”.

Mas, há distrações em Jogos Olímpicos, como o mau e excessivo uso das redes sociais pelas atletas. “A gente orienta e espera que elas entendam. Eu não vou ficar tirando celular de ninguém, nem proibir ninguém de fazer nada, vai de cada uma seguir as orientações”, afirma. “O importante é ter atenção aos pequenos detalhes”, realça.

A preocupação com dispersões aumentou durante as Olimpíadas por causa de um boato envolvendo a seleção dias antes dos Jogos. O rumor envolveu a ponteira Gabi Guimarães e a ex-jogadora Sheilla Castro, bicampeã olímpica em 2008 e 2012 e que atua na comissão técnica. O caso envolve postagens por meio de perfis falsos, acusações e discussões no X, antigo Twitter, entre as duas.

Tricampeão olímpico, Zé Roberto Guimarães vive sua nona edição de Olimpíadas Foto: Wander Roberto/COB

Sheilla sequer viajou a Paris, sob o argumento da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) de que seu trabalho “tem fases presenciais e ações remotas”. Segundo a CBV, ela não participa presencialmente das atividades em Paris, mas continua fazendo parte da comissão.

A Vila Olímpica, onde as atletas passam a maior parte do tempo, pode também tirar o foco das jogadoras, a depender do que se faz lá. “O que a experiência me traz é que você tem que tomar muito cuidado com a Vila Olímpica. Tem que estar focado o tempo inteiro. A Vila Olímpica pode ser um problema, elas saem pouco de lá”.

Caminho olímpico

Medalhista de prata nos Jogos de Tóquio, em 2021, o time nacional estreou com tranquila vitória sobre o Quênia, rival mais fraco da chave. Nesta quinta, entra em quadra para enfrentar o Japão. O terceiro e último oponente da primeira fase é a Polônia, em duelo marcado para o próximo domingo, dia 4. Japonesas e polonesas foram as únicas algozes das brasileiras na Liga das Nações.

“Acho que é um grupo que dá trabalho. Japão e Polônia dão trabalho para qualquer grande equipe do mundo. Hoje, no mundo, não tem um time favorito”, analisa Zé Roberto, segundo o qual o Brasil não é favorito, mas está entre as seleções mais fortes. “Temos Itália, Sérvia, China... Não podemos esquecer da República Dominicana, da Holanda”.

Zé Roberto dedicou mais de 50 dos seus 69 anos ao vôlei. Ele não sabe o que fará depois dos Jogos. Independentemente do resultado da seleção em Paris, não está em seus planos parar. “Não sei o que vai ser depois. Já parei uma vez como jogador e sei o que significa, o quanto dói ir para a aposentadoria. Hoje, me sinto bem. Estou retribuindo ao vôlei a oportunidade que ele me deu”.

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