Wada critica decisão da CAS que anulou suspensão olímpica de 28 atletas russos


Entidade que controla doping diz que decisão causará desânimo e frustração entre os atletas

Por Redação

A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) não viu com bons olhos a decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) que revogou na última quinta-feira as sanções olímpicas por doping de 28 atletas russos. A decisão colocou em xeque as medidas tomadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) contra estes competidores da Rússia que haviam sido punidos.

+ Putin pede perdão a atletas russos por não protegê-los das acusações de doping

+ COI teme que amostras de antidoping possam ser abertas nos Jogos de Inverno

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A vice-presidente da Wada, Linda Hofstad Helleland, criticou a decisão da CAS, dizendo que "a situação que agora nos encontramos é muito caótica" e que "os atletas limpos e fãs de esportes em todo o mundo perderam a confiança no sistema".

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, posou com atletas que foram liberados para disputar os jogos na Coreia do Sul. Foto: James Hill / New York Times

"Isso tem que parar. Esta situação não pode mais ser aceita", completou Linda Hofstad, que também é membro do governo norueguês. Além da declaração da vice-presidente da Wada, a entidade também emitiu um comunicado oficial para reforçar a posição contrária em relação à decisão da CAS.

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"A WADA entende que esta decisão causará desânimo e frustração entre os atletas. A Agência apoia a intenção do COI de analisar estas decisões com muito cuidado e considerar todas as opções, incluindo um recurso para o Tribunal Federal Suíço", diz um trecho da nota.

Além da revogação da suspensão olímpica de 28 dos 39 atletas punidos por doping, a CAS concluiu que devem ser devolvidas sete medalhas olímpicas da Rússia, obtidas nos Jogos de Inverno de Sochi em 2014, incluindo o ouro no skeleton masculino e no esqui cross-country masculino, na categoria de 50 quilômetros.

Relembre astros do esporte flagrados no antidoping

1 | 21

Paolo Guerrero

Foto: Marcos Brindicci / Reuters
2 | 21

Murilo

Foto: Fabio Motta / Estadão
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Ana Cláudia Lemos

Foto: Wilton Junior/Estadão
4 | 21

Maria Sharapova

Foto: ROBYN BECK/AFP
5 | 21

Lance Armstrong

Foto: Steve Ruark/AP
6 | 21

Giba

Foto: Divulgação
7 | 21

Romário

Foto: Dida Sampaio/AE
8 | 21

Ben Johnson

Foto: AFP
9 | 21

Marion Jones

Foto: AFP
10 | 21

Maurren Maggi

Foto: Reuters
11 | 21

Rebeca Gusmão

Foto: Satiro Sodré/Divulgação
12 | 21

Cesar Cielo

Foto: Divulgação
13 | 21

Maradona

Foto: Chris Cole/AFP
14 | 21

Jobson

Foto: Reprodução
15 | 21

Jaqueline

Foto: Alexandre Arruda/AE
16 | 21

Dinei

Foto: Divulgação
17 | 21

Anderson Silva

Foto: Josh Hedges/AFP
18 | 21

Wanderlei Silva

Foto: Josh Hedges/Divulgação
19 | 21

NIck Diaz

Foto: Steve Marcus/AFP
20 | 21

Chael Sonnen

Foto: Jared Wicherham/AFP
21 | 21

Jon Jones

Foto: Steve Marcus/AFP
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Outros 11 atletas foram declarados culpados por doping, mas viram seus banimentos por toda a vida reduzidos a sanções temporárias que só afetam a próxima Olimpíada de Inverno, que começa na próxima semana, em PyeongChang, na Coreia do Sul.

O COI disse que tomou nota da decisão da CAS "com satisfação por uma lado e desapontamento por outro", acrescentando que a decisão "poderia ter um grave impacto no futuro combate ao doping". Também apontou que não convidará necessariamente todos aqueles cujas sanções foram revogadas para a Olimpíada.

Os 28 atletas que tiveram suas sanções revogadas podem agora solicitar a sua inscrição nos Jogos de PyeongChang. "As ações firmes na defesa dos direitos perante os tribunais estão justificados e podem ser eficazes e devem continuar", disse Dmitry Peskov, porta-voz do presidente da Rússia, Vladimir Putin. "Estamos satisfeitos pelos nossos atletas. Não sei se eles poderão competir em PyeongChang. Estamos falando com o COI", acrescentou.

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O COI já convidou 169 russos para os Jogos de PyeongChang para que participem sob bandeira neutra, mas agora pode ser forçado a admitir atletas que considera trapaceiros, oito dias antes do início do evento. O comitê puniu no ano passado 43 russos por doping em Sochi após concluir que fizeram parte de um esquema de doping. A CAS ainda tem pendente outras três apelações, todas relacionadas com ex-atletas do biatlo.

A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) não viu com bons olhos a decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) que revogou na última quinta-feira as sanções olímpicas por doping de 28 atletas russos. A decisão colocou em xeque as medidas tomadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) contra estes competidores da Rússia que haviam sido punidos.

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A vice-presidente da Wada, Linda Hofstad Helleland, criticou a decisão da CAS, dizendo que "a situação que agora nos encontramos é muito caótica" e que "os atletas limpos e fãs de esportes em todo o mundo perderam a confiança no sistema".

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, posou com atletas que foram liberados para disputar os jogos na Coreia do Sul. Foto: James Hill / New York Times

"Isso tem que parar. Esta situação não pode mais ser aceita", completou Linda Hofstad, que também é membro do governo norueguês. Além da declaração da vice-presidente da Wada, a entidade também emitiu um comunicado oficial para reforçar a posição contrária em relação à decisão da CAS.

"A WADA entende que esta decisão causará desânimo e frustração entre os atletas. A Agência apoia a intenção do COI de analisar estas decisões com muito cuidado e considerar todas as opções, incluindo um recurso para o Tribunal Federal Suíço", diz um trecho da nota.

Além da revogação da suspensão olímpica de 28 dos 39 atletas punidos por doping, a CAS concluiu que devem ser devolvidas sete medalhas olímpicas da Rússia, obtidas nos Jogos de Inverno de Sochi em 2014, incluindo o ouro no skeleton masculino e no esqui cross-country masculino, na categoria de 50 quilômetros.

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Foto: Steve Marcus/AFP

Outros 11 atletas foram declarados culpados por doping, mas viram seus banimentos por toda a vida reduzidos a sanções temporárias que só afetam a próxima Olimpíada de Inverno, que começa na próxima semana, em PyeongChang, na Coreia do Sul.

O COI disse que tomou nota da decisão da CAS "com satisfação por uma lado e desapontamento por outro", acrescentando que a decisão "poderia ter um grave impacto no futuro combate ao doping". Também apontou que não convidará necessariamente todos aqueles cujas sanções foram revogadas para a Olimpíada.

Os 28 atletas que tiveram suas sanções revogadas podem agora solicitar a sua inscrição nos Jogos de PyeongChang. "As ações firmes na defesa dos direitos perante os tribunais estão justificados e podem ser eficazes e devem continuar", disse Dmitry Peskov, porta-voz do presidente da Rússia, Vladimir Putin. "Estamos satisfeitos pelos nossos atletas. Não sei se eles poderão competir em PyeongChang. Estamos falando com o COI", acrescentou.

O COI já convidou 169 russos para os Jogos de PyeongChang para que participem sob bandeira neutra, mas agora pode ser forçado a admitir atletas que considera trapaceiros, oito dias antes do início do evento. O comitê puniu no ano passado 43 russos por doping em Sochi após concluir que fizeram parte de um esquema de doping. A CAS ainda tem pendente outras três apelações, todas relacionadas com ex-atletas do biatlo.

A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) não viu com bons olhos a decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) que revogou na última quinta-feira as sanções olímpicas por doping de 28 atletas russos. A decisão colocou em xeque as medidas tomadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) contra estes competidores da Rússia que haviam sido punidos.

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A vice-presidente da Wada, Linda Hofstad Helleland, criticou a decisão da CAS, dizendo que "a situação que agora nos encontramos é muito caótica" e que "os atletas limpos e fãs de esportes em todo o mundo perderam a confiança no sistema".

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, posou com atletas que foram liberados para disputar os jogos na Coreia do Sul. Foto: James Hill / New York Times

"Isso tem que parar. Esta situação não pode mais ser aceita", completou Linda Hofstad, que também é membro do governo norueguês. Além da declaração da vice-presidente da Wada, a entidade também emitiu um comunicado oficial para reforçar a posição contrária em relação à decisão da CAS.

"A WADA entende que esta decisão causará desânimo e frustração entre os atletas. A Agência apoia a intenção do COI de analisar estas decisões com muito cuidado e considerar todas as opções, incluindo um recurso para o Tribunal Federal Suíço", diz um trecho da nota.

Além da revogação da suspensão olímpica de 28 dos 39 atletas punidos por doping, a CAS concluiu que devem ser devolvidas sete medalhas olímpicas da Rússia, obtidas nos Jogos de Inverno de Sochi em 2014, incluindo o ouro no skeleton masculino e no esqui cross-country masculino, na categoria de 50 quilômetros.

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O COI disse que tomou nota da decisão da CAS "com satisfação por uma lado e desapontamento por outro", acrescentando que a decisão "poderia ter um grave impacto no futuro combate ao doping". Também apontou que não convidará necessariamente todos aqueles cujas sanções foram revogadas para a Olimpíada.

Os 28 atletas que tiveram suas sanções revogadas podem agora solicitar a sua inscrição nos Jogos de PyeongChang. "As ações firmes na defesa dos direitos perante os tribunais estão justificados e podem ser eficazes e devem continuar", disse Dmitry Peskov, porta-voz do presidente da Rússia, Vladimir Putin. "Estamos satisfeitos pelos nossos atletas. Não sei se eles poderão competir em PyeongChang. Estamos falando com o COI", acrescentou.

O COI já convidou 169 russos para os Jogos de PyeongChang para que participem sob bandeira neutra, mas agora pode ser forçado a admitir atletas que considera trapaceiros, oito dias antes do início do evento. O comitê puniu no ano passado 43 russos por doping em Sochi após concluir que fizeram parte de um esquema de doping. A CAS ainda tem pendente outras três apelações, todas relacionadas com ex-atletas do biatlo.

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