Conversa de pista

Opinião|Céus da F-1 estão mais movimentados


Faltando cada vez menos para o início dos treinos de pré-temporada de 2025 da F-1 , dias 26 a 28 em Sakhir, a categoria vive dias cada vez mais agitados nos bastidores de equipes e da própria Federação Internacional do Automóvel (FIA).

Por Wagner Gonzalez
Yuki Tsunoda, em março de 2024 (Red Bull)  

Faltando cada vez menos para o início dos treinos de pré-temporada de 2025 da F-1 , dias 26 a 28 em Sakhir (foto de abertura), a categoria vive dias cada vez mais agitados nos bastidores de equipes e da própria Federação Internacional do Automóvel (FIA). Entre as equipes o canadense Jacques Villeneuve retorna à F-1 como embaixador da Williams, o inglês Arvid Lindblad ganha cores mais fortes de nova promessa e o cipriota Peter Prodromou estendeu seu contrato com a McLaren. No âmbito da FIA, o português Rui Marques e a holandesa Claire Dubbelman foram confirmados como diretor e vice-diretora de provas para o Mundial de F-1 e o presidente da entidade Mohammed bin Sulayem admitiu que pode proibir a divulgação das mensagens de rádio entre pilotos e equipes durante as provas.

Jacques Villeneuve celebrando a conquista do Mundial de F-1 em 1997, em Jerez, Espanha (Renault)  
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Jacques Villeneuve estreou na F-1 conquistando o vice-campeonato um ano após vencer as 500 Milhas de Indianapolis de 1995. Em 1997 um acidente entre ele e Michael Schumacher, garantiu o título após uma batida com Michael Schumacher no GP da Espanha, uma das raras vezes em que o piloto alemão levou a pior em situações como essa. O canadense continuou na equipe Williams por mais uma temporada e a partir daí sua carreira teve raros resultados de destaque. Ainda assim seu nome continuou em evidência graças a comentários geralmente ácidos e nem sempre assertivos sobre o dia a dia da F-1. O fato de ter sido o último piloto a vencer o Mundial pela Williams é a justificativa para participar do renascimento da equipe, que há anos termina a temporada entre os últimos classificados. Villeneuve deverá aparecer em alguns GPs e conduzir os carros da equipe em eventos como o Festival de Goodwood, um encontro que celebra a história do automobilismo.

Aos 17 anos o ingles Arvid Lindblad já pode requerer a superlicença e participar da F-1 (RedBull)  

Filho de pai sueco e mãe de ascendência indiana, o inglês Arvid Lindblad já conquistou o direito de solicitar a superlicença necessária para disputar a F-1. Nascido em Londres aos 8 de agosto de 2007, ele tem apenas 17 anos e no último fim de semana conquistou o título de Campeão da F-Regional da Oceânia, formatação atual da Copa da Tasmânia, série que nos anos 1960 reunia equipes e pilotos da F-1. Essa conquista lhe rendeu 18 pontos dos 40 pontos necessários para a superlicença, índice que ele ultrapassou ao garantir 15 pontos pelo quarto lugar na temporada de F-3 de 2024 e outros 12 conquistados em provas de F-4 em 2022. Lindblad já foi confirmado como piloto reserva da Red Bull para esta temporada e deverá participar de algumas sessões de treino livre, experiência que ele viveu pela primeira vez no Treino TL-1 do GP dos EUA em Austin, no ano passado.

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Mago da aerodinâmica Peter Prodromou estendeu seu contrato com a McLaren (McLaren)  

Nome responsável pela aerodinâmica dos carros da equipe McLaren, o engenheiro nascido na Grã-Bretanha e cidadão cipriota Peter Prodromou renovou seu contrato com o time papaya por um período não revelado e que, estima-se mantê-lo no time por mais quatro a cinco anos. Após um longo período na própria McLaren Prodromou trabalhou com Adrian Newey na Red Bull e em mudou-se para a McLaren em 2014. Seu trabalho, porém foi ofuscado em boa parta por Andreas Seidl, chefe de equipe durante 2019 e 2021. Com a ascensão de Andrea Stella e a reorganização desenhada por Gil de Ferran, o anglo-cipriota voltou a brilhar e é apontado como um dos responsáveis pelo renascimento da McLaren, a campeã entre os Construtores em 2024.

MENSAGENS DE RÁDIO AMEAÇADAS

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Durante o lançamento GP da Espanha de 2026, em Madrid, Mohammed bin Sulayem, presidente da FIA, admitiu que poderia proibir a divulgação das mensagens de rádio trocadas entre os pilotos e seus engenheiros durantes os GPs de F-1. Desde o ano passado o árabe está empenhado em evitar o uso de palavras de baixo calão durante essa comunicação e em entrevistas oficiais durante os eventos da entidade. No ano passado o holandês Max Verstappen proferiu palavras chulas em sete ocasiões e foi punido por isso e condenado a desenvolver um trabalho social em Ruanda durante a Assembleia Geral da FIA de 2024, evento que aconteceu nesse país centro-africano. Como a divulgação das mensagens por rádio acontecem em deferido, isto é, são transmitidas após terem acontecido, mais recentemente palavrões e expressões chulas foram anuladas por efeitos sonoros. As punições em vigor para essa prática incluem punição por pontos na superlicença e até a suspensão em um GP.

Rui Marques (esq) e Claire Dubbleman  vão dirigir as etapas do Mundial de F-1 de 2025 (FIA)  

Ainda no âmbito da F-1 a FIA anunciou que o português Rui Marques e a holandesa Claire Dubbelman como diretor e vice de provas para a temporada 2025 da categoria. Desde a controversa decisão do título de 2021 esses cargos são alvo de inúmeras críticas por parte das equipes, a maioria delas sob alegação de inconsistência nas punições aplicadas. Marques dirigiu os três últimos GPs de 2024 e Dubbleman administrou 26 categorias da FI incluindo a F-2 e F-3 e já deu assistência ao diretor de provas em vários eventos.

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Yuki Tsunoda, em março de 2024 (Red Bull)  

Faltando cada vez menos para o início dos treinos de pré-temporada de 2025 da F-1 , dias 26 a 28 em Sakhir (foto de abertura), a categoria vive dias cada vez mais agitados nos bastidores de equipes e da própria Federação Internacional do Automóvel (FIA). Entre as equipes o canadense Jacques Villeneuve retorna à F-1 como embaixador da Williams, o inglês Arvid Lindblad ganha cores mais fortes de nova promessa e o cipriota Peter Prodromou estendeu seu contrato com a McLaren. No âmbito da FIA, o português Rui Marques e a holandesa Claire Dubbelman foram confirmados como diretor e vice-diretora de provas para o Mundial de F-1 e o presidente da entidade Mohammed bin Sulayem admitiu que pode proibir a divulgação das mensagens de rádio entre pilotos e equipes durante as provas.

Jacques Villeneuve celebrando a conquista do Mundial de F-1 em 1997, em Jerez, Espanha (Renault)  

Jacques Villeneuve estreou na F-1 conquistando o vice-campeonato um ano após vencer as 500 Milhas de Indianapolis de 1995. Em 1997 um acidente entre ele e Michael Schumacher, garantiu o título após uma batida com Michael Schumacher no GP da Espanha, uma das raras vezes em que o piloto alemão levou a pior em situações como essa. O canadense continuou na equipe Williams por mais uma temporada e a partir daí sua carreira teve raros resultados de destaque. Ainda assim seu nome continuou em evidência graças a comentários geralmente ácidos e nem sempre assertivos sobre o dia a dia da F-1. O fato de ter sido o último piloto a vencer o Mundial pela Williams é a justificativa para participar do renascimento da equipe, que há anos termina a temporada entre os últimos classificados. Villeneuve deverá aparecer em alguns GPs e conduzir os carros da equipe em eventos como o Festival de Goodwood, um encontro que celebra a história do automobilismo.

Aos 17 anos o ingles Arvid Lindblad já pode requerer a superlicença e participar da F-1 (RedBull)  

Filho de pai sueco e mãe de ascendência indiana, o inglês Arvid Lindblad já conquistou o direito de solicitar a superlicença necessária para disputar a F-1. Nascido em Londres aos 8 de agosto de 2007, ele tem apenas 17 anos e no último fim de semana conquistou o título de Campeão da F-Regional da Oceânia, formatação atual da Copa da Tasmânia, série que nos anos 1960 reunia equipes e pilotos da F-1. Essa conquista lhe rendeu 18 pontos dos 40 pontos necessários para a superlicença, índice que ele ultrapassou ao garantir 15 pontos pelo quarto lugar na temporada de F-3 de 2024 e outros 12 conquistados em provas de F-4 em 2022. Lindblad já foi confirmado como piloto reserva da Red Bull para esta temporada e deverá participar de algumas sessões de treino livre, experiência que ele viveu pela primeira vez no Treino TL-1 do GP dos EUA em Austin, no ano passado.

Mago da aerodinâmica Peter Prodromou estendeu seu contrato com a McLaren (McLaren)  

Nome responsável pela aerodinâmica dos carros da equipe McLaren, o engenheiro nascido na Grã-Bretanha e cidadão cipriota Peter Prodromou renovou seu contrato com o time papaya por um período não revelado e que, estima-se mantê-lo no time por mais quatro a cinco anos. Após um longo período na própria McLaren Prodromou trabalhou com Adrian Newey na Red Bull e em mudou-se para a McLaren em 2014. Seu trabalho, porém foi ofuscado em boa parta por Andreas Seidl, chefe de equipe durante 2019 e 2021. Com a ascensão de Andrea Stella e a reorganização desenhada por Gil de Ferran, o anglo-cipriota voltou a brilhar e é apontado como um dos responsáveis pelo renascimento da McLaren, a campeã entre os Construtores em 2024.

MENSAGENS DE RÁDIO AMEAÇADAS

Durante o lançamento GP da Espanha de 2026, em Madrid, Mohammed bin Sulayem, presidente da FIA, admitiu que poderia proibir a divulgação das mensagens de rádio trocadas entre os pilotos e seus engenheiros durantes os GPs de F-1. Desde o ano passado o árabe está empenhado em evitar o uso de palavras de baixo calão durante essa comunicação e em entrevistas oficiais durante os eventos da entidade. No ano passado o holandês Max Verstappen proferiu palavras chulas em sete ocasiões e foi punido por isso e condenado a desenvolver um trabalho social em Ruanda durante a Assembleia Geral da FIA de 2024, evento que aconteceu nesse país centro-africano. Como a divulgação das mensagens por rádio acontecem em deferido, isto é, são transmitidas após terem acontecido, mais recentemente palavrões e expressões chulas foram anuladas por efeitos sonoros. As punições em vigor para essa prática incluem punição por pontos na superlicença e até a suspensão em um GP.

Rui Marques (esq) e Claire Dubbleman  vão dirigir as etapas do Mundial de F-1 de 2025 (FIA)  

Ainda no âmbito da F-1 a FIA anunciou que o português Rui Marques e a holandesa Claire Dubbelman como diretor e vice de provas para a temporada 2025 da categoria. Desde a controversa decisão do título de 2021 esses cargos são alvo de inúmeras críticas por parte das equipes, a maioria delas sob alegação de inconsistência nas punições aplicadas. Marques dirigiu os três últimos GPs de 2024 e Dubbleman administrou 26 categorias da FI incluindo a F-2 e F-3 e já deu assistência ao diretor de provas em vários eventos.

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Yuki Tsunoda, em março de 2024 (Red Bull)  

Faltando cada vez menos para o início dos treinos de pré-temporada de 2025 da F-1 , dias 26 a 28 em Sakhir (foto de abertura), a categoria vive dias cada vez mais agitados nos bastidores de equipes e da própria Federação Internacional do Automóvel (FIA). Entre as equipes o canadense Jacques Villeneuve retorna à F-1 como embaixador da Williams, o inglês Arvid Lindblad ganha cores mais fortes de nova promessa e o cipriota Peter Prodromou estendeu seu contrato com a McLaren. No âmbito da FIA, o português Rui Marques e a holandesa Claire Dubbelman foram confirmados como diretor e vice-diretora de provas para o Mundial de F-1 e o presidente da entidade Mohammed bin Sulayem admitiu que pode proibir a divulgação das mensagens de rádio entre pilotos e equipes durante as provas.

Jacques Villeneuve celebrando a conquista do Mundial de F-1 em 1997, em Jerez, Espanha (Renault)  

Jacques Villeneuve estreou na F-1 conquistando o vice-campeonato um ano após vencer as 500 Milhas de Indianapolis de 1995. Em 1997 um acidente entre ele e Michael Schumacher, garantiu o título após uma batida com Michael Schumacher no GP da Espanha, uma das raras vezes em que o piloto alemão levou a pior em situações como essa. O canadense continuou na equipe Williams por mais uma temporada e a partir daí sua carreira teve raros resultados de destaque. Ainda assim seu nome continuou em evidência graças a comentários geralmente ácidos e nem sempre assertivos sobre o dia a dia da F-1. O fato de ter sido o último piloto a vencer o Mundial pela Williams é a justificativa para participar do renascimento da equipe, que há anos termina a temporada entre os últimos classificados. Villeneuve deverá aparecer em alguns GPs e conduzir os carros da equipe em eventos como o Festival de Goodwood, um encontro que celebra a história do automobilismo.

Aos 17 anos o ingles Arvid Lindblad já pode requerer a superlicença e participar da F-1 (RedBull)  

Filho de pai sueco e mãe de ascendência indiana, o inglês Arvid Lindblad já conquistou o direito de solicitar a superlicença necessária para disputar a F-1. Nascido em Londres aos 8 de agosto de 2007, ele tem apenas 17 anos e no último fim de semana conquistou o título de Campeão da F-Regional da Oceânia, formatação atual da Copa da Tasmânia, série que nos anos 1960 reunia equipes e pilotos da F-1. Essa conquista lhe rendeu 18 pontos dos 40 pontos necessários para a superlicença, índice que ele ultrapassou ao garantir 15 pontos pelo quarto lugar na temporada de F-3 de 2024 e outros 12 conquistados em provas de F-4 em 2022. Lindblad já foi confirmado como piloto reserva da Red Bull para esta temporada e deverá participar de algumas sessões de treino livre, experiência que ele viveu pela primeira vez no Treino TL-1 do GP dos EUA em Austin, no ano passado.

Mago da aerodinâmica Peter Prodromou estendeu seu contrato com a McLaren (McLaren)  

Nome responsável pela aerodinâmica dos carros da equipe McLaren, o engenheiro nascido na Grã-Bretanha e cidadão cipriota Peter Prodromou renovou seu contrato com o time papaya por um período não revelado e que, estima-se mantê-lo no time por mais quatro a cinco anos. Após um longo período na própria McLaren Prodromou trabalhou com Adrian Newey na Red Bull e em mudou-se para a McLaren em 2014. Seu trabalho, porém foi ofuscado em boa parta por Andreas Seidl, chefe de equipe durante 2019 e 2021. Com a ascensão de Andrea Stella e a reorganização desenhada por Gil de Ferran, o anglo-cipriota voltou a brilhar e é apontado como um dos responsáveis pelo renascimento da McLaren, a campeã entre os Construtores em 2024.

MENSAGENS DE RÁDIO AMEAÇADAS

Durante o lançamento GP da Espanha de 2026, em Madrid, Mohammed bin Sulayem, presidente da FIA, admitiu que poderia proibir a divulgação das mensagens de rádio trocadas entre os pilotos e seus engenheiros durantes os GPs de F-1. Desde o ano passado o árabe está empenhado em evitar o uso de palavras de baixo calão durante essa comunicação e em entrevistas oficiais durante os eventos da entidade. No ano passado o holandês Max Verstappen proferiu palavras chulas em sete ocasiões e foi punido por isso e condenado a desenvolver um trabalho social em Ruanda durante a Assembleia Geral da FIA de 2024, evento que aconteceu nesse país centro-africano. Como a divulgação das mensagens por rádio acontecem em deferido, isto é, são transmitidas após terem acontecido, mais recentemente palavrões e expressões chulas foram anuladas por efeitos sonoros. As punições em vigor para essa prática incluem punição por pontos na superlicença e até a suspensão em um GP.

Rui Marques (esq) e Claire Dubbleman  vão dirigir as etapas do Mundial de F-1 de 2025 (FIA)  

Ainda no âmbito da F-1 a FIA anunciou que o português Rui Marques e a holandesa Claire Dubbelman como diretor e vice de provas para a temporada 2025 da categoria. Desde a controversa decisão do título de 2021 esses cargos são alvo de inúmeras críticas por parte das equipes, a maioria delas sob alegação de inconsistência nas punições aplicadas. Marques dirigiu os três últimos GPs de 2024 e Dubbleman administrou 26 categorias da FI incluindo a F-2 e F-3 e já deu assistência ao diretor de provas em vários eventos.

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