Conversa de pista

Opinião|F-1- Os contrastes explicam os fins


Por Wagner Gonzalez

A temporada 2023 da Fórmula 1 continua no próximo final de semana em clima de grandes contrastes:após o cancelamento do GP da Emilia-Romagna por causa das inundações que causaram mortes e estragos de primeira grandeza nessa região italiana, a principal categoria do automobilismo mundial se desloca para a etapa mais badalada de toda a temporada: o GP de Mônaco. Nenhum outro GP tem o apelo deste circuito de 3.337 metros entre aclives, declives, curvas fechadas e até mesmo um túnel no principal bairro do principado, Monte Carlo.

Circuito onde a tradição mitiga problemas de segurança, exiguidade de espaço e a conhecida prepotência de voluntários orgulhosos do poder efêmero, Mônaco atrai celebridades consolidadas, em formação e em decadência nos seus três dias de eventos. Até alguns anos atrás a agenda desse GP se desenrolava em quatro dias: os treinos oficiais começavam na quinta e, após uma sexta-feira dedicada ao ócio, os carros voltavam à pista no sábado e domingo. A causa dessa anomalia, em comparação com o programa das demais etapas do campeonato, era fazer com que turistas e profissionais do automobilismo deixassem mais dinheiro no principado. Outro evento tradicional local, o Rally de Monte Carlo, foi criado para atrair turistas na época do inverno. Até os anos 1960 o evento tinha largadas em quatro ou cinco cidades da Espanha, França e Itália, com roteiros em direção a um ponto de encontro onde a competição efetivamente começava. Atualmente os carros percorrem provas especiais em trechos majoritariamente em território francês, mas com largada e chegada em Mônaco.

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Indiferente à pompa e cerimônia que o GP desperta, a concorrência entre as equipes segue firme. Rivais da dominante Red Bull notam que o time austro-britânico já desenvolve uma programação de pista voltada quase que exclusivamente para a corrida, se preocupando menos com a prova de classificação. Motivo que semeou um enorme mal-estar entre Sérgio Pérez e Max Verstappen na prova do ano passado. O mexicano conseguiu a pole position e rodou, atitude que encerrou o treino no momento que o holandês tentava bater o rival. Os 3.337 metros do circuito montado nas ruas de Monte Carlo, o bairro mais famoso do Principado, formam um traçado dos mais difíceis para ultrapassagens.

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É nesse ponto que aparece a primeira grande chance de Fernando Alonso quebrar a invencibilidade da Red Bull em 2023: cinco vitórias em cinco etapas e nove posições em 10 possíveis. Os carros de Max Verstappen e Sérgio Pérez se destacam pela maior velocidade em linha reta, vantagem que, em comparação com os demais circuitos já visitados, não será tão grande em Mônaco: o percurso da prova é dos mais sinuosos e os trechos retilíneos são poucos e curtos. Se Alonso alinhar na primeira fila estará muito mais perto de um esperado triunfo já que as ultrapassagens são difíceis nesse circuito. Exemplo claro disso é a vitória de Ayrton Senna sobre Nigel Mansell em 1992. Mesmo com um carro menos potente e com pneus gastos, o brasileiro conseguiu assumiu a liderança quando o fez uma inesperada parada no box para trocar um pneu furado.

Se a dupla Alonso-Aston Martin aposta em uma inédita vitória, a Ferrari já marcou um triunfo magnânimo enquanto trabalha para se recuperar de um início de temporada medíocre. Após o cancelamento do GP da Emilia- Romagna por causa das chuvas que inundaram a região, o time italiano doou EUR 1 milhão (cerca de R$ 5,4 milhões) para a ajudar os desabrigados. A atitude levou a Liberty Media a fazer doação semelhante: além de ofertar igual quantia financeira, organizou para que todas as equipes doassem à uma entidade social local os alimentos que seriam consumidos no fim de semana passado em Imola.

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Com um histórico de resultados surpreendentes, o prognóstico para a corrida que tem largada prevista para as 10:00 (horário de Brasília) no domingo, é dos mais interessante: a previsão do tempo indica boa possibilidade de chuva, detalhe famoso por gerar resultados inesperados. Por falar em chuva, a conferir se a inundação de Ímola não será lembrada por alguma equipe alegando que parte de seu equipamento foi danificado pelas águas que caíram sobre Ímola...

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A temporada 2023 da Fórmula 1 continua no próximo final de semana em clima de grandes contrastes:após o cancelamento do GP da Emilia-Romagna por causa das inundações que causaram mortes e estragos de primeira grandeza nessa região italiana, a principal categoria do automobilismo mundial se desloca para a etapa mais badalada de toda a temporada: o GP de Mônaco. Nenhum outro GP tem o apelo deste circuito de 3.337 metros entre aclives, declives, curvas fechadas e até mesmo um túnel no principal bairro do principado, Monte Carlo.

Circuito onde a tradição mitiga problemas de segurança, exiguidade de espaço e a conhecida prepotência de voluntários orgulhosos do poder efêmero, Mônaco atrai celebridades consolidadas, em formação e em decadência nos seus três dias de eventos. Até alguns anos atrás a agenda desse GP se desenrolava em quatro dias: os treinos oficiais começavam na quinta e, após uma sexta-feira dedicada ao ócio, os carros voltavam à pista no sábado e domingo. A causa dessa anomalia, em comparação com o programa das demais etapas do campeonato, era fazer com que turistas e profissionais do automobilismo deixassem mais dinheiro no principado. Outro evento tradicional local, o Rally de Monte Carlo, foi criado para atrair turistas na época do inverno. Até os anos 1960 o evento tinha largadas em quatro ou cinco cidades da Espanha, França e Itália, com roteiros em direção a um ponto de encontro onde a competição efetivamente começava. Atualmente os carros percorrem provas especiais em trechos majoritariamente em território francês, mas com largada e chegada em Mônaco.

Indiferente à pompa e cerimônia que o GP desperta, a concorrência entre as equipes segue firme. Rivais da dominante Red Bull notam que o time austro-britânico já desenvolve uma programação de pista voltada quase que exclusivamente para a corrida, se preocupando menos com a prova de classificação. Motivo que semeou um enorme mal-estar entre Sérgio Pérez e Max Verstappen na prova do ano passado. O mexicano conseguiu a pole position e rodou, atitude que encerrou o treino no momento que o holandês tentava bater o rival. Os 3.337 metros do circuito montado nas ruas de Monte Carlo, o bairro mais famoso do Principado, formam um traçado dos mais difíceis para ultrapassagens.

É nesse ponto que aparece a primeira grande chance de Fernando Alonso quebrar a invencibilidade da Red Bull em 2023: cinco vitórias em cinco etapas e nove posições em 10 possíveis. Os carros de Max Verstappen e Sérgio Pérez se destacam pela maior velocidade em linha reta, vantagem que, em comparação com os demais circuitos já visitados, não será tão grande em Mônaco: o percurso da prova é dos mais sinuosos e os trechos retilíneos são poucos e curtos. Se Alonso alinhar na primeira fila estará muito mais perto de um esperado triunfo já que as ultrapassagens são difíceis nesse circuito. Exemplo claro disso é a vitória de Ayrton Senna sobre Nigel Mansell em 1992. Mesmo com um carro menos potente e com pneus gastos, o brasileiro conseguiu assumiu a liderança quando o fez uma inesperada parada no box para trocar um pneu furado.

Se a dupla Alonso-Aston Martin aposta em uma inédita vitória, a Ferrari já marcou um triunfo magnânimo enquanto trabalha para se recuperar de um início de temporada medíocre. Após o cancelamento do GP da Emilia- Romagna por causa das chuvas que inundaram a região, o time italiano doou EUR 1 milhão (cerca de R$ 5,4 milhões) para a ajudar os desabrigados. A atitude levou a Liberty Media a fazer doação semelhante: além de ofertar igual quantia financeira, organizou para que todas as equipes doassem à uma entidade social local os alimentos que seriam consumidos no fim de semana passado em Imola.

Com um histórico de resultados surpreendentes, o prognóstico para a corrida que tem largada prevista para as 10:00 (horário de Brasília) no domingo, é dos mais interessante: a previsão do tempo indica boa possibilidade de chuva, detalhe famoso por gerar resultados inesperados. Por falar em chuva, a conferir se a inundação de Ímola não será lembrada por alguma equipe alegando que parte de seu equipamento foi danificado pelas águas que caíram sobre Ímola...

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Circuito onde a tradição mitiga problemas de segurança, exiguidade de espaço e a conhecida prepotência de voluntários orgulhosos do poder efêmero, Mônaco atrai celebridades consolidadas, em formação e em decadência nos seus três dias de eventos. Até alguns anos atrás a agenda desse GP se desenrolava em quatro dias: os treinos oficiais começavam na quinta e, após uma sexta-feira dedicada ao ócio, os carros voltavam à pista no sábado e domingo. A causa dessa anomalia, em comparação com o programa das demais etapas do campeonato, era fazer com que turistas e profissionais do automobilismo deixassem mais dinheiro no principado. Outro evento tradicional local, o Rally de Monte Carlo, foi criado para atrair turistas na época do inverno. Até os anos 1960 o evento tinha largadas em quatro ou cinco cidades da Espanha, França e Itália, com roteiros em direção a um ponto de encontro onde a competição efetivamente começava. Atualmente os carros percorrem provas especiais em trechos majoritariamente em território francês, mas com largada e chegada em Mônaco.

Indiferente à pompa e cerimônia que o GP desperta, a concorrência entre as equipes segue firme. Rivais da dominante Red Bull notam que o time austro-britânico já desenvolve uma programação de pista voltada quase que exclusivamente para a corrida, se preocupando menos com a prova de classificação. Motivo que semeou um enorme mal-estar entre Sérgio Pérez e Max Verstappen na prova do ano passado. O mexicano conseguiu a pole position e rodou, atitude que encerrou o treino no momento que o holandês tentava bater o rival. Os 3.337 metros do circuito montado nas ruas de Monte Carlo, o bairro mais famoso do Principado, formam um traçado dos mais difíceis para ultrapassagens.

É nesse ponto que aparece a primeira grande chance de Fernando Alonso quebrar a invencibilidade da Red Bull em 2023: cinco vitórias em cinco etapas e nove posições em 10 possíveis. Os carros de Max Verstappen e Sérgio Pérez se destacam pela maior velocidade em linha reta, vantagem que, em comparação com os demais circuitos já visitados, não será tão grande em Mônaco: o percurso da prova é dos mais sinuosos e os trechos retilíneos são poucos e curtos. Se Alonso alinhar na primeira fila estará muito mais perto de um esperado triunfo já que as ultrapassagens são difíceis nesse circuito. Exemplo claro disso é a vitória de Ayrton Senna sobre Nigel Mansell em 1992. Mesmo com um carro menos potente e com pneus gastos, o brasileiro conseguiu assumiu a liderança quando o fez uma inesperada parada no box para trocar um pneu furado.

Se a dupla Alonso-Aston Martin aposta em uma inédita vitória, a Ferrari já marcou um triunfo magnânimo enquanto trabalha para se recuperar de um início de temporada medíocre. Após o cancelamento do GP da Emilia- Romagna por causa das chuvas que inundaram a região, o time italiano doou EUR 1 milhão (cerca de R$ 5,4 milhões) para a ajudar os desabrigados. A atitude levou a Liberty Media a fazer doação semelhante: além de ofertar igual quantia financeira, organizou para que todas as equipes doassem à uma entidade social local os alimentos que seriam consumidos no fim de semana passado em Imola.

Com um histórico de resultados surpreendentes, o prognóstico para a corrida que tem largada prevista para as 10:00 (horário de Brasília) no domingo, é dos mais interessante: a previsão do tempo indica boa possibilidade de chuva, detalhe famoso por gerar resultados inesperados. Por falar em chuva, a conferir se a inundação de Ímola não será lembrada por alguma equipe alegando que parte de seu equipamento foi danificado pelas águas que caíram sobre Ímola...

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Circuito onde a tradição mitiga problemas de segurança, exiguidade de espaço e a conhecida prepotência de voluntários orgulhosos do poder efêmero, Mônaco atrai celebridades consolidadas, em formação e em decadência nos seus três dias de eventos. Até alguns anos atrás a agenda desse GP se desenrolava em quatro dias: os treinos oficiais começavam na quinta e, após uma sexta-feira dedicada ao ócio, os carros voltavam à pista no sábado e domingo. A causa dessa anomalia, em comparação com o programa das demais etapas do campeonato, era fazer com que turistas e profissionais do automobilismo deixassem mais dinheiro no principado. Outro evento tradicional local, o Rally de Monte Carlo, foi criado para atrair turistas na época do inverno. Até os anos 1960 o evento tinha largadas em quatro ou cinco cidades da Espanha, França e Itália, com roteiros em direção a um ponto de encontro onde a competição efetivamente começava. Atualmente os carros percorrem provas especiais em trechos majoritariamente em território francês, mas com largada e chegada em Mônaco.

Indiferente à pompa e cerimônia que o GP desperta, a concorrência entre as equipes segue firme. Rivais da dominante Red Bull notam que o time austro-britânico já desenvolve uma programação de pista voltada quase que exclusivamente para a corrida, se preocupando menos com a prova de classificação. Motivo que semeou um enorme mal-estar entre Sérgio Pérez e Max Verstappen na prova do ano passado. O mexicano conseguiu a pole position e rodou, atitude que encerrou o treino no momento que o holandês tentava bater o rival. Os 3.337 metros do circuito montado nas ruas de Monte Carlo, o bairro mais famoso do Principado, formam um traçado dos mais difíceis para ultrapassagens.

É nesse ponto que aparece a primeira grande chance de Fernando Alonso quebrar a invencibilidade da Red Bull em 2023: cinco vitórias em cinco etapas e nove posições em 10 possíveis. Os carros de Max Verstappen e Sérgio Pérez se destacam pela maior velocidade em linha reta, vantagem que, em comparação com os demais circuitos já visitados, não será tão grande em Mônaco: o percurso da prova é dos mais sinuosos e os trechos retilíneos são poucos e curtos. Se Alonso alinhar na primeira fila estará muito mais perto de um esperado triunfo já que as ultrapassagens são difíceis nesse circuito. Exemplo claro disso é a vitória de Ayrton Senna sobre Nigel Mansell em 1992. Mesmo com um carro menos potente e com pneus gastos, o brasileiro conseguiu assumiu a liderança quando o fez uma inesperada parada no box para trocar um pneu furado.

Se a dupla Alonso-Aston Martin aposta em uma inédita vitória, a Ferrari já marcou um triunfo magnânimo enquanto trabalha para se recuperar de um início de temporada medíocre. Após o cancelamento do GP da Emilia- Romagna por causa das chuvas que inundaram a região, o time italiano doou EUR 1 milhão (cerca de R$ 5,4 milhões) para a ajudar os desabrigados. A atitude levou a Liberty Media a fazer doação semelhante: além de ofertar igual quantia financeira, organizou para que todas as equipes doassem à uma entidade social local os alimentos que seriam consumidos no fim de semana passado em Imola.

Com um histórico de resultados surpreendentes, o prognóstico para a corrida que tem largada prevista para as 10:00 (horário de Brasília) no domingo, é dos mais interessante: a previsão do tempo indica boa possibilidade de chuva, detalhe famoso por gerar resultados inesperados. Por falar em chuva, a conferir se a inundação de Ímola não será lembrada por alguma equipe alegando que parte de seu equipamento foi danificado pelas águas que caíram sobre Ímola...

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