Conversa de pista

Opinião|F-1 promete temporada interessante


Por Wagner Gonzalez
Temporada começa dia 16 de março, em Melbourne (Sauber)  

A Fórmula 1 começa dia 16 de março, em Melbourne (Austrália) sua 76ª edição em condições de oferecer uma temporada das mais interessantes. A conquista do título de construtores pela equipe McLaren, a mudança de Lewis Hamilton da Mercedes para a Ferrari, a convivência entre Max Verstappen e o neozelandês Liam Lawson e a volta de um brasileiro à categoria após sete anos são fatos que justificam tal expectativa. Não bastasse isso há outros pontos que merecem ser seguidos com atenção: a renovação em massa de pilotos, a melhora de várias equipes ao longo do ano e a preparação da Audi para estrear em 2026, algo que pode afetar positivamente a campanha de Gabriel Bortoleto.

Campeã entre os construtores, McLaren deve lutar pelo título de pilotos em 2025 (McLaren)  
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Entre as equipes o destaque maior é para a McLaren, que após um longo período crítico voltou a vencer corridas e em 2024 voltou a conquistar o título entre os construtores, glória já conquistada oito vezes, a primeira delas em 1974, quando Emerson Fittipaldi venceu entre os pilotos. As demais aconteceram em 1984/85/88/89/90/91 e 98. Uma disputa interna entre Ron Dennis e Mansur Ojjeh prejudicou o rendimento da equipe e culminou com uma profunda reestruturação de todo o grupo. O estadunidense Zak Brown assumiu a direção da equipe em 2018 e nos últimos dois anos começou a colher frutos de um amplo trabalho no qual o brasileiro Gil de Ferran (1967/2023) foi um dos seus principais colaboradores. Para 2025 a dupla Lando Norris (vice-campenao em 2024) e Oscar Piastri só deixarão de lutar por vitórias se o carro desta temporada não corresponder.

Após 11 temporadas na Mercedes, Hamilton vai defender a Ferrari em 2025  (Mercedes)  

Lewis Hamilton conquistou seu primeiro título mundial, em 2008, pela McLaren, mas consagrou-se na categoria correndo pela Mercedes entre 2013 e 2024, período em que foi campeão seis vezes, em 2014/15/17/18/19/20. A partir de 2022 seu rendimento alternou boas corridas e apresentações menos brilhantes, consequência da performance errática dos carros da marca alemã. No início de 2024 ele foi anunciado como piloto da Ferrari para 2025/26 e possivelmente 2027. Posto que ele terá como companheiro de equipe o monegasco Charles Leclerc, cria de Maranello e protegido de Fred Vasseur, será interessante ver como serão relacionamento entre os dois.

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Pressão sobre Max Verstappen aumenta a cada GP, cortesia de Lando Norris (Red Bull)  

O tetracampeão Max Verstappen vai depender mais da nova estrutura da Red Bull do que dos seus dotes de excelente piloto. A transferência de Adrian Newey para a Aston Martin e a saída de vários nomes que ocupavam postos importantes na equipe demandará algum tempo para atingir o equilíbrio de outrora.

Após sete anos ausente Brasil volta à F-1 com Gabriel Bortoleto (Sauber)  
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Para os brasileiros, sem dúvida, a atração principal da temporada será a campanha de Gabriel Bortoleto, que desembarca na F-1 aos 20 anos de idade e com os títulos de campeão das F-3 e F-2 de forma consecutiva, resultado que o próprio Leclerc e o australiano Oscar Piastri, entre outros também conseguiram. A fase de transição da Sauber, que passará a ser Audi em 2026, pode impedir Bortoleto de se destacar mas, por outro lado, tira do brasileiro a pressão por resultados destacados caso ele estreasse em uma equipe grande e consolidada.

É o caso de Kimi Antonelli, que muita gente identifica com o novo Max Verstappen. O jovem italiano, nascido em Bolonha aos 25 de agosto de 2006, praticamente venceu todos os campeonatos que disputou no kart e chega à F-1 para ocupar a vaga que o hepta campeão Hamilton deixou livre ao mudar seu EP para Maranello. A contratação de Valtteri Bttas como piloto reserva da equipe alemã indica a possibilidade de Antonelli ser substituído caso suas atuações nnao correspondam ao esperado.

Antonelli e Bortoleto fazem parte de um grupo que inclui ainda o inglês Olliver Bearman, o neo-zelandês Liam Lawson e os australianos Oscar Piastri e Jack Doohan. De todos eles Piastri (6/4/2001) é o mais experiente e venceu os GPs do Azerbaijão e da Hungria em 2024, sua segunda temporada na F-1. Bearman (8/5/2005) estreou inesperadamente no GP da Arábia Saudita, quando teve que substituir o espanhol Carlos Sainz, acometido de apendicite. O sétimo lugar na estreia e mais o décimo posto no circuito de Baku são credenciais que valorizam seu passe e criam grande expectativa sobre como será seu entrosamento com o francês Esteban Ocon, piloto genioso, egresso da equipe Alpine e que será seu companheiro na equipe Haas em 2025.

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Relacionamento entre Lawson (esq) e Verstappen é tema para ser acompanhado de perto (Red Bull)  

Navegando pelo tema temperamento chegamos a Liam Lawson, piloto escolhido substituto de Sérgio Pérez. Posto que o neozelandês pratica um estilo arrojado de pilotagem e não é exatamente um samaritano de plantão, pode-se prever rusgas e conflitos entre os dois no decorrer da temporada. Verstappen é famoso por viver o carrasco de seus companheiros de equipe: Daniel Ricciardo, Pierre Gasly, Alex Albon e o próprio Perez, sucumbiram frente ao holandês.Liam Lawson disputou algumas provas em 2023 com substituto de Daniel Ricciardo na Racing Bulls e este ano assumiu o posto a partir do GP dos EUA em Austin. Dono de um estilo arrojado ele não surpreenderá se for envolvido em discussões extra pista.

Jack Doohan, filho do mega-campeão de motociclismo Michael Doohan, transmite a ideia de ser o piloto mais introvertido desse grupo, característica que pode lhe custar caro. Flávio Briatore, assessor especial da equipe, gosta de pilotos mais combativos e já indicou que gostaria de ter Franco Colapinto na Alpine. Com a transferência de Liam Lawson da Racing Bull para a Red Bull o franco-argelino Isack Hadjar derrotou o argentino Franco Colapinto na disputa pela vaga do neo-zelandês e será o companheiro de Yuki Tsunoda. Hadjar, vice-campeão da F-2 em 2024, é integrante da Academia Red Bull, uma das razões para sua escolha. Colapinto chegou a ser cotado e houve jornalista argentino que deu como certa sua contratação pela Red Bull, algo que poderia ter acontecido não fossem os dois acidentes em Interlagos e outro em Las Vegas.

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Haas inicia segundo capítulo da sua fase após a demissão de Guenther Steiner (Haas)  

Entre as equipes o progresso da Haas, agora sob o comando do japonês Ayao Komatsu e da Alpine sem dúvida contribuirão para aumentar as disputas no meio do pelotão e, eventualmente, brigar por uma posição no pódio. Quanto à Aston Martin, 2025 deverá ser um ano de transição, período que Adrian Newey poderá demonstrar, mais uma vez, sua genialidade. O desempenho cada vez mais errático de Lance Stroll, porém, é uma ameaça real ao progresso do time de propriedade do seu pai.

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Temporada começa dia 16 de março, em Melbourne (Sauber)  

A Fórmula 1 começa dia 16 de março, em Melbourne (Austrália) sua 76ª edição em condições de oferecer uma temporada das mais interessantes. A conquista do título de construtores pela equipe McLaren, a mudança de Lewis Hamilton da Mercedes para a Ferrari, a convivência entre Max Verstappen e o neozelandês Liam Lawson e a volta de um brasileiro à categoria após sete anos são fatos que justificam tal expectativa. Não bastasse isso há outros pontos que merecem ser seguidos com atenção: a renovação em massa de pilotos, a melhora de várias equipes ao longo do ano e a preparação da Audi para estrear em 2026, algo que pode afetar positivamente a campanha de Gabriel Bortoleto.

Campeã entre os construtores, McLaren deve lutar pelo título de pilotos em 2025 (McLaren)  

Entre as equipes o destaque maior é para a McLaren, que após um longo período crítico voltou a vencer corridas e em 2024 voltou a conquistar o título entre os construtores, glória já conquistada oito vezes, a primeira delas em 1974, quando Emerson Fittipaldi venceu entre os pilotos. As demais aconteceram em 1984/85/88/89/90/91 e 98. Uma disputa interna entre Ron Dennis e Mansur Ojjeh prejudicou o rendimento da equipe e culminou com uma profunda reestruturação de todo o grupo. O estadunidense Zak Brown assumiu a direção da equipe em 2018 e nos últimos dois anos começou a colher frutos de um amplo trabalho no qual o brasileiro Gil de Ferran (1967/2023) foi um dos seus principais colaboradores. Para 2025 a dupla Lando Norris (vice-campenao em 2024) e Oscar Piastri só deixarão de lutar por vitórias se o carro desta temporada não corresponder.

Após 11 temporadas na Mercedes, Hamilton vai defender a Ferrari em 2025  (Mercedes)  

Lewis Hamilton conquistou seu primeiro título mundial, em 2008, pela McLaren, mas consagrou-se na categoria correndo pela Mercedes entre 2013 e 2024, período em que foi campeão seis vezes, em 2014/15/17/18/19/20. A partir de 2022 seu rendimento alternou boas corridas e apresentações menos brilhantes, consequência da performance errática dos carros da marca alemã. No início de 2024 ele foi anunciado como piloto da Ferrari para 2025/26 e possivelmente 2027. Posto que ele terá como companheiro de equipe o monegasco Charles Leclerc, cria de Maranello e protegido de Fred Vasseur, será interessante ver como serão relacionamento entre os dois.

Pressão sobre Max Verstappen aumenta a cada GP, cortesia de Lando Norris (Red Bull)  

O tetracampeão Max Verstappen vai depender mais da nova estrutura da Red Bull do que dos seus dotes de excelente piloto. A transferência de Adrian Newey para a Aston Martin e a saída de vários nomes que ocupavam postos importantes na equipe demandará algum tempo para atingir o equilíbrio de outrora.

Após sete anos ausente Brasil volta à F-1 com Gabriel Bortoleto (Sauber)  

Para os brasileiros, sem dúvida, a atração principal da temporada será a campanha de Gabriel Bortoleto, que desembarca na F-1 aos 20 anos de idade e com os títulos de campeão das F-3 e F-2 de forma consecutiva, resultado que o próprio Leclerc e o australiano Oscar Piastri, entre outros também conseguiram. A fase de transição da Sauber, que passará a ser Audi em 2026, pode impedir Bortoleto de se destacar mas, por outro lado, tira do brasileiro a pressão por resultados destacados caso ele estreasse em uma equipe grande e consolidada.

É o caso de Kimi Antonelli, que muita gente identifica com o novo Max Verstappen. O jovem italiano, nascido em Bolonha aos 25 de agosto de 2006, praticamente venceu todos os campeonatos que disputou no kart e chega à F-1 para ocupar a vaga que o hepta campeão Hamilton deixou livre ao mudar seu EP para Maranello. A contratação de Valtteri Bttas como piloto reserva da equipe alemã indica a possibilidade de Antonelli ser substituído caso suas atuações nnao correspondam ao esperado.

Antonelli e Bortoleto fazem parte de um grupo que inclui ainda o inglês Olliver Bearman, o neo-zelandês Liam Lawson e os australianos Oscar Piastri e Jack Doohan. De todos eles Piastri (6/4/2001) é o mais experiente e venceu os GPs do Azerbaijão e da Hungria em 2024, sua segunda temporada na F-1. Bearman (8/5/2005) estreou inesperadamente no GP da Arábia Saudita, quando teve que substituir o espanhol Carlos Sainz, acometido de apendicite. O sétimo lugar na estreia e mais o décimo posto no circuito de Baku são credenciais que valorizam seu passe e criam grande expectativa sobre como será seu entrosamento com o francês Esteban Ocon, piloto genioso, egresso da equipe Alpine e que será seu companheiro na equipe Haas em 2025.

Relacionamento entre Lawson (esq) e Verstappen é tema para ser acompanhado de perto (Red Bull)  

Navegando pelo tema temperamento chegamos a Liam Lawson, piloto escolhido substituto de Sérgio Pérez. Posto que o neozelandês pratica um estilo arrojado de pilotagem e não é exatamente um samaritano de plantão, pode-se prever rusgas e conflitos entre os dois no decorrer da temporada. Verstappen é famoso por viver o carrasco de seus companheiros de equipe: Daniel Ricciardo, Pierre Gasly, Alex Albon e o próprio Perez, sucumbiram frente ao holandês.Liam Lawson disputou algumas provas em 2023 com substituto de Daniel Ricciardo na Racing Bulls e este ano assumiu o posto a partir do GP dos EUA em Austin. Dono de um estilo arrojado ele não surpreenderá se for envolvido em discussões extra pista.

Jack Doohan, filho do mega-campeão de motociclismo Michael Doohan, transmite a ideia de ser o piloto mais introvertido desse grupo, característica que pode lhe custar caro. Flávio Briatore, assessor especial da equipe, gosta de pilotos mais combativos e já indicou que gostaria de ter Franco Colapinto na Alpine. Com a transferência de Liam Lawson da Racing Bull para a Red Bull o franco-argelino Isack Hadjar derrotou o argentino Franco Colapinto na disputa pela vaga do neo-zelandês e será o companheiro de Yuki Tsunoda. Hadjar, vice-campeão da F-2 em 2024, é integrante da Academia Red Bull, uma das razões para sua escolha. Colapinto chegou a ser cotado e houve jornalista argentino que deu como certa sua contratação pela Red Bull, algo que poderia ter acontecido não fossem os dois acidentes em Interlagos e outro em Las Vegas.

Haas inicia segundo capítulo da sua fase após a demissão de Guenther Steiner (Haas)  

Entre as equipes o progresso da Haas, agora sob o comando do japonês Ayao Komatsu e da Alpine sem dúvida contribuirão para aumentar as disputas no meio do pelotão e, eventualmente, brigar por uma posição no pódio. Quanto à Aston Martin, 2025 deverá ser um ano de transição, período que Adrian Newey poderá demonstrar, mais uma vez, sua genialidade. O desempenho cada vez mais errático de Lance Stroll, porém, é uma ameaça real ao progresso do time de propriedade do seu pai.

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Temporada começa dia 16 de março, em Melbourne (Sauber)  

A Fórmula 1 começa dia 16 de março, em Melbourne (Austrália) sua 76ª edição em condições de oferecer uma temporada das mais interessantes. A conquista do título de construtores pela equipe McLaren, a mudança de Lewis Hamilton da Mercedes para a Ferrari, a convivência entre Max Verstappen e o neozelandês Liam Lawson e a volta de um brasileiro à categoria após sete anos são fatos que justificam tal expectativa. Não bastasse isso há outros pontos que merecem ser seguidos com atenção: a renovação em massa de pilotos, a melhora de várias equipes ao longo do ano e a preparação da Audi para estrear em 2026, algo que pode afetar positivamente a campanha de Gabriel Bortoleto.

Campeã entre os construtores, McLaren deve lutar pelo título de pilotos em 2025 (McLaren)  

Entre as equipes o destaque maior é para a McLaren, que após um longo período crítico voltou a vencer corridas e em 2024 voltou a conquistar o título entre os construtores, glória já conquistada oito vezes, a primeira delas em 1974, quando Emerson Fittipaldi venceu entre os pilotos. As demais aconteceram em 1984/85/88/89/90/91 e 98. Uma disputa interna entre Ron Dennis e Mansur Ojjeh prejudicou o rendimento da equipe e culminou com uma profunda reestruturação de todo o grupo. O estadunidense Zak Brown assumiu a direção da equipe em 2018 e nos últimos dois anos começou a colher frutos de um amplo trabalho no qual o brasileiro Gil de Ferran (1967/2023) foi um dos seus principais colaboradores. Para 2025 a dupla Lando Norris (vice-campenao em 2024) e Oscar Piastri só deixarão de lutar por vitórias se o carro desta temporada não corresponder.

Após 11 temporadas na Mercedes, Hamilton vai defender a Ferrari em 2025  (Mercedes)  

Lewis Hamilton conquistou seu primeiro título mundial, em 2008, pela McLaren, mas consagrou-se na categoria correndo pela Mercedes entre 2013 e 2024, período em que foi campeão seis vezes, em 2014/15/17/18/19/20. A partir de 2022 seu rendimento alternou boas corridas e apresentações menos brilhantes, consequência da performance errática dos carros da marca alemã. No início de 2024 ele foi anunciado como piloto da Ferrari para 2025/26 e possivelmente 2027. Posto que ele terá como companheiro de equipe o monegasco Charles Leclerc, cria de Maranello e protegido de Fred Vasseur, será interessante ver como serão relacionamento entre os dois.

Pressão sobre Max Verstappen aumenta a cada GP, cortesia de Lando Norris (Red Bull)  

O tetracampeão Max Verstappen vai depender mais da nova estrutura da Red Bull do que dos seus dotes de excelente piloto. A transferência de Adrian Newey para a Aston Martin e a saída de vários nomes que ocupavam postos importantes na equipe demandará algum tempo para atingir o equilíbrio de outrora.

Após sete anos ausente Brasil volta à F-1 com Gabriel Bortoleto (Sauber)  

Para os brasileiros, sem dúvida, a atração principal da temporada será a campanha de Gabriel Bortoleto, que desembarca na F-1 aos 20 anos de idade e com os títulos de campeão das F-3 e F-2 de forma consecutiva, resultado que o próprio Leclerc e o australiano Oscar Piastri, entre outros também conseguiram. A fase de transição da Sauber, que passará a ser Audi em 2026, pode impedir Bortoleto de se destacar mas, por outro lado, tira do brasileiro a pressão por resultados destacados caso ele estreasse em uma equipe grande e consolidada.

É o caso de Kimi Antonelli, que muita gente identifica com o novo Max Verstappen. O jovem italiano, nascido em Bolonha aos 25 de agosto de 2006, praticamente venceu todos os campeonatos que disputou no kart e chega à F-1 para ocupar a vaga que o hepta campeão Hamilton deixou livre ao mudar seu EP para Maranello. A contratação de Valtteri Bttas como piloto reserva da equipe alemã indica a possibilidade de Antonelli ser substituído caso suas atuações nnao correspondam ao esperado.

Antonelli e Bortoleto fazem parte de um grupo que inclui ainda o inglês Olliver Bearman, o neo-zelandês Liam Lawson e os australianos Oscar Piastri e Jack Doohan. De todos eles Piastri (6/4/2001) é o mais experiente e venceu os GPs do Azerbaijão e da Hungria em 2024, sua segunda temporada na F-1. Bearman (8/5/2005) estreou inesperadamente no GP da Arábia Saudita, quando teve que substituir o espanhol Carlos Sainz, acometido de apendicite. O sétimo lugar na estreia e mais o décimo posto no circuito de Baku são credenciais que valorizam seu passe e criam grande expectativa sobre como será seu entrosamento com o francês Esteban Ocon, piloto genioso, egresso da equipe Alpine e que será seu companheiro na equipe Haas em 2025.

Relacionamento entre Lawson (esq) e Verstappen é tema para ser acompanhado de perto (Red Bull)  

Navegando pelo tema temperamento chegamos a Liam Lawson, piloto escolhido substituto de Sérgio Pérez. Posto que o neozelandês pratica um estilo arrojado de pilotagem e não é exatamente um samaritano de plantão, pode-se prever rusgas e conflitos entre os dois no decorrer da temporada. Verstappen é famoso por viver o carrasco de seus companheiros de equipe: Daniel Ricciardo, Pierre Gasly, Alex Albon e o próprio Perez, sucumbiram frente ao holandês.Liam Lawson disputou algumas provas em 2023 com substituto de Daniel Ricciardo na Racing Bulls e este ano assumiu o posto a partir do GP dos EUA em Austin. Dono de um estilo arrojado ele não surpreenderá se for envolvido em discussões extra pista.

Jack Doohan, filho do mega-campeão de motociclismo Michael Doohan, transmite a ideia de ser o piloto mais introvertido desse grupo, característica que pode lhe custar caro. Flávio Briatore, assessor especial da equipe, gosta de pilotos mais combativos e já indicou que gostaria de ter Franco Colapinto na Alpine. Com a transferência de Liam Lawson da Racing Bull para a Red Bull o franco-argelino Isack Hadjar derrotou o argentino Franco Colapinto na disputa pela vaga do neo-zelandês e será o companheiro de Yuki Tsunoda. Hadjar, vice-campeão da F-2 em 2024, é integrante da Academia Red Bull, uma das razões para sua escolha. Colapinto chegou a ser cotado e houve jornalista argentino que deu como certa sua contratação pela Red Bull, algo que poderia ter acontecido não fossem os dois acidentes em Interlagos e outro em Las Vegas.

Haas inicia segundo capítulo da sua fase após a demissão de Guenther Steiner (Haas)  

Entre as equipes o progresso da Haas, agora sob o comando do japonês Ayao Komatsu e da Alpine sem dúvida contribuirão para aumentar as disputas no meio do pelotão e, eventualmente, brigar por uma posição no pódio. Quanto à Aston Martin, 2025 deverá ser um ano de transição, período que Adrian Newey poderá demonstrar, mais uma vez, sua genialidade. O desempenho cada vez mais errático de Lance Stroll, porém, é uma ameaça real ao progresso do time de propriedade do seu pai.

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