Zé Roberto jogou futebol profissional até os 43 anos, mas não conseguiu apagar duas frustrações. Primeiro: ser campeão mundial com a seleção brasileira. Segundo: fazer parte da equipe que conquistou o pentacampeonato na Ásia, em 2002.
A carreira de Zé Roberto
"Com certeza nesse ano eu vivia a melhor fase da minha carreira. Jogando pelo Bayer Leverkusen. Fomos para final da Champions contra o Real Madrid, chegamos na final da Copa da Alemanha e disputamos a final da Bundesliga. É uma frustração que eu vou ter que carregar, mas ao mesmo tempo teve realizações de sonho. Eu vesti a camisa da seleção brasileira por mais de dez anos, mas carrego a frustração de não ter participado daquele grupo penta campeão do mundo em 2002."
Em entrevista para a TV Globo, o ex-jogador falou dos momentos importantes nos 23 anos de carreira. Desde o começo na Portuguesa, a passagem pelo Real Madrid, os 12 anos no futebol alemão, o vice-campeonato com a seleção na Copa da França, em 1998 e as conquistas finais com o Palmeiras.
"Eu lembro da minha infância, de quando era garoto e jogava descalço na rua. Eu pintava a rua e quando terminava os jogos eu brincava assim: "Quando o goleiro fazia defesas eu brincava que eu era o Taffarel ou então que eu era o Romário quando ele fazia os gols" Então vem um filme na minha cabeça perguntando assim. Será que quando eu fiz aquele gol tinha algum menino na minha rua gritando assim: "Hoje eu sou o Zé Roberto."
Com as chuteiras penduradas, Zé Roberto Aceitou o convite da diretoria do Palmeiras para ser assessor técnico. Para isso, ele planeja uma viagem para a Europa, onde vai buscar conhecimento para a sua nova função.