Zero no placar e 10 para Marcos


Boleiros

Por Paulo Calçade

O placar 0 a 0 sempre assusta, não é dos resultados mais agradáveis, mais simpáticos, porém, com um pouquinho de boa vontade, é possível encontrar beleza neles. Tudo bem, pode ter sido um Palmeiras x São Paulo distante de suas melhores tradições, de lances geniais, de jogadores brilhantes, mas houve futebol, principalmente o jogado pelos goleiros. Afinal, estão lá para isso. Marcos praticou quatro grandes defesas, que impediram o rival de conquistar a vitória. Dênis, o segundo reserva de Rogério Ceni, não decepcionou e ajudou a garantir um dos zeros no placar do Palestra Itália. Foi uma partida com dois tempos distintos. O primeiro amplamente favorável ao São Paulo, de funcionamento tático superior, equilibrado, resultado dos embates da marcação e da postura em campo. Em semana de Taça Libertadores, o empate foi o melhor resultado para as duas equipes, que chegam à competição sul-americana sem feridas ou cicatrizes. É verdade que o Palmeiras tem do que reclamar: aos 8 minutos da segunda etapa, Miranda fez pênalti em Diego Souza, não marcado pelo árbitro Rodrigo Braghetto. Aos poucos, o time de Muricy dominou a partida, resultado da marcação que começava com Washington, Dagoberto e Hugo, ainda no campo defensivo palmeirense. Com a saída de jogo dificultada, não havia quem pudesse conduzir a bola até Keirrisson, Diego Souza e Claiton Xavier, completamente encaixados na marcação de André Dias, Miranda, Richarlyson e Eduardo Costa. Diante desse Palmeiras dividido, funcionou o jogo do São Paulo, no espaço criado entre a defesa e o ataque de Luxemburgo. Com boa marcação e trânsito facilitado no meio de campo, o time partiu para o ataque, com Washington no trabalho de pivô, servindo como referência para Dagoberto, Hugo, Jorge Wagner e Hernanes. O São Paulo jogava com velocidade e penetrava facilmente na última linha de marcação do adversário, até se deparar com um paredão chamado Marcos, autor de quatro espetaculares defesas. Com o final do primeiro tempo, acabaram as chances do São Paulo. Luxemburgo corrigiu os defeitos do Palmeiras e tentou buscar a vitória. Lenny e Souza substituíram Danilo e Mozart, com resultado imediato no desempenho da equipe. Para início de conversa, a confortável e estável marcação são-paulina foi para o espaço, agora com Keirrison, Lenny e Diego Souza em cima dos três zagueiros. Com esse posicionamento, Eduardo Costa foi obrigado a jogar mais próximo da defesa, liberando Cleiton Xavier, agora mais recuado para abastecer os atacantes. Funcionou, o time ficou pressionado, sem saída, até a expulsão do zagueiro Maurício Ramos, aos 31 minutos. Com um a mais em campo por 17 minutos, até a expulsão de Richarlyson, aos 48, o São Paulo passou a tocar a bola, a respirar. E conseguiu se livrar do sufoco numa partida muito bem dividida, com um tempo de vantagem para cada lado. Marcos, mais uma vez, deixou o gramado como São Marcos, e terá seu contrato renovado por mais cinco anos, dois como jogador e três como integrante da comissão técnica. O Palmeiras não faz nenhum favor a um dos maiores jogadores de sua história, apenas reconhece a importância dentro e fora do campo de um goleiro que se confunde com a própria instituição.

O placar 0 a 0 sempre assusta, não é dos resultados mais agradáveis, mais simpáticos, porém, com um pouquinho de boa vontade, é possível encontrar beleza neles. Tudo bem, pode ter sido um Palmeiras x São Paulo distante de suas melhores tradições, de lances geniais, de jogadores brilhantes, mas houve futebol, principalmente o jogado pelos goleiros. Afinal, estão lá para isso. Marcos praticou quatro grandes defesas, que impediram o rival de conquistar a vitória. Dênis, o segundo reserva de Rogério Ceni, não decepcionou e ajudou a garantir um dos zeros no placar do Palestra Itália. Foi uma partida com dois tempos distintos. O primeiro amplamente favorável ao São Paulo, de funcionamento tático superior, equilibrado, resultado dos embates da marcação e da postura em campo. Em semana de Taça Libertadores, o empate foi o melhor resultado para as duas equipes, que chegam à competição sul-americana sem feridas ou cicatrizes. É verdade que o Palmeiras tem do que reclamar: aos 8 minutos da segunda etapa, Miranda fez pênalti em Diego Souza, não marcado pelo árbitro Rodrigo Braghetto. Aos poucos, o time de Muricy dominou a partida, resultado da marcação que começava com Washington, Dagoberto e Hugo, ainda no campo defensivo palmeirense. Com a saída de jogo dificultada, não havia quem pudesse conduzir a bola até Keirrisson, Diego Souza e Claiton Xavier, completamente encaixados na marcação de André Dias, Miranda, Richarlyson e Eduardo Costa. Diante desse Palmeiras dividido, funcionou o jogo do São Paulo, no espaço criado entre a defesa e o ataque de Luxemburgo. Com boa marcação e trânsito facilitado no meio de campo, o time partiu para o ataque, com Washington no trabalho de pivô, servindo como referência para Dagoberto, Hugo, Jorge Wagner e Hernanes. O São Paulo jogava com velocidade e penetrava facilmente na última linha de marcação do adversário, até se deparar com um paredão chamado Marcos, autor de quatro espetaculares defesas. Com o final do primeiro tempo, acabaram as chances do São Paulo. Luxemburgo corrigiu os defeitos do Palmeiras e tentou buscar a vitória. Lenny e Souza substituíram Danilo e Mozart, com resultado imediato no desempenho da equipe. Para início de conversa, a confortável e estável marcação são-paulina foi para o espaço, agora com Keirrison, Lenny e Diego Souza em cima dos três zagueiros. Com esse posicionamento, Eduardo Costa foi obrigado a jogar mais próximo da defesa, liberando Cleiton Xavier, agora mais recuado para abastecer os atacantes. Funcionou, o time ficou pressionado, sem saída, até a expulsão do zagueiro Maurício Ramos, aos 31 minutos. Com um a mais em campo por 17 minutos, até a expulsão de Richarlyson, aos 48, o São Paulo passou a tocar a bola, a respirar. E conseguiu se livrar do sufoco numa partida muito bem dividida, com um tempo de vantagem para cada lado. Marcos, mais uma vez, deixou o gramado como São Marcos, e terá seu contrato renovado por mais cinco anos, dois como jogador e três como integrante da comissão técnica. O Palmeiras não faz nenhum favor a um dos maiores jogadores de sua história, apenas reconhece a importância dentro e fora do campo de um goleiro que se confunde com a própria instituição.

O placar 0 a 0 sempre assusta, não é dos resultados mais agradáveis, mais simpáticos, porém, com um pouquinho de boa vontade, é possível encontrar beleza neles. Tudo bem, pode ter sido um Palmeiras x São Paulo distante de suas melhores tradições, de lances geniais, de jogadores brilhantes, mas houve futebol, principalmente o jogado pelos goleiros. Afinal, estão lá para isso. Marcos praticou quatro grandes defesas, que impediram o rival de conquistar a vitória. Dênis, o segundo reserva de Rogério Ceni, não decepcionou e ajudou a garantir um dos zeros no placar do Palestra Itália. Foi uma partida com dois tempos distintos. O primeiro amplamente favorável ao São Paulo, de funcionamento tático superior, equilibrado, resultado dos embates da marcação e da postura em campo. Em semana de Taça Libertadores, o empate foi o melhor resultado para as duas equipes, que chegam à competição sul-americana sem feridas ou cicatrizes. É verdade que o Palmeiras tem do que reclamar: aos 8 minutos da segunda etapa, Miranda fez pênalti em Diego Souza, não marcado pelo árbitro Rodrigo Braghetto. Aos poucos, o time de Muricy dominou a partida, resultado da marcação que começava com Washington, Dagoberto e Hugo, ainda no campo defensivo palmeirense. Com a saída de jogo dificultada, não havia quem pudesse conduzir a bola até Keirrisson, Diego Souza e Claiton Xavier, completamente encaixados na marcação de André Dias, Miranda, Richarlyson e Eduardo Costa. Diante desse Palmeiras dividido, funcionou o jogo do São Paulo, no espaço criado entre a defesa e o ataque de Luxemburgo. Com boa marcação e trânsito facilitado no meio de campo, o time partiu para o ataque, com Washington no trabalho de pivô, servindo como referência para Dagoberto, Hugo, Jorge Wagner e Hernanes. O São Paulo jogava com velocidade e penetrava facilmente na última linha de marcação do adversário, até se deparar com um paredão chamado Marcos, autor de quatro espetaculares defesas. Com o final do primeiro tempo, acabaram as chances do São Paulo. Luxemburgo corrigiu os defeitos do Palmeiras e tentou buscar a vitória. Lenny e Souza substituíram Danilo e Mozart, com resultado imediato no desempenho da equipe. Para início de conversa, a confortável e estável marcação são-paulina foi para o espaço, agora com Keirrison, Lenny e Diego Souza em cima dos três zagueiros. Com esse posicionamento, Eduardo Costa foi obrigado a jogar mais próximo da defesa, liberando Cleiton Xavier, agora mais recuado para abastecer os atacantes. Funcionou, o time ficou pressionado, sem saída, até a expulsão do zagueiro Maurício Ramos, aos 31 minutos. Com um a mais em campo por 17 minutos, até a expulsão de Richarlyson, aos 48, o São Paulo passou a tocar a bola, a respirar. E conseguiu se livrar do sufoco numa partida muito bem dividida, com um tempo de vantagem para cada lado. Marcos, mais uma vez, deixou o gramado como São Marcos, e terá seu contrato renovado por mais cinco anos, dois como jogador e três como integrante da comissão técnica. O Palmeiras não faz nenhum favor a um dos maiores jogadores de sua história, apenas reconhece a importância dentro e fora do campo de um goleiro que se confunde com a própria instituição.

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