Não há comprovação que 2,6 mil cédulas tenham sido fraudadas em eleição na Pensilvânia


Publicações virais compartilham vídeo em que Trump distorce informações sobre investigação de formulários suspeitos de registro eleitoral; cédulas de votos não foram impactadas pelo caso

Por Giovana Frioli
Atualização:

O que estão compartilhado: postagem repercute vídeo em que Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, diz que republicanos “encontraram 2.600 cédulas de voto feitas pela mesma mão” no condado de Lancaster, Pensilvânia. Ele sugere que há fraude nas eleições com o registro de milhares de votos por uma única pessoa.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é enganoso porque as autoridades de Lancaster informaram que estavam investigando pedidos suspeitos de registros de eleitores, e não de preenchimento irregular de cédulas de votação. Como registrou o The New York Times, os responsáveis eleitorais notaram que vários formulários para participação nas eleições foram preenchidos no mesmo dia e com a mesma caligrafia. No entanto, o caso está sendo investigado e não impactou os votos finalizados na terça-feira, 5. Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos depois de ter conquistado ao menos 277 delegados no colégio eleitoral e uma ampla vitória no voto popular.

É falso que 2,6 mil cédulas foram fraudadas em eleição na Pensilvânia Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Saiba mais: Durante comício em Lititz, na Pensilvânia, Trump repetiu alegações falsas de que 2,6 mil cédulas de votação fraudadas foram encontradas no condado de Lancaster para “trapacear” nas eleições. O conteúdo foi compartilhado em publicações nas redes sociais para espalhar desinformação. No entanto, não há nenhuma comprovação de que os votos do local tenham sido fraudados.

Como registrou a imprensa dos Estados Unidos na semana passada, autoridades de Lancaster anunciaram que estavam analisando cerca de 2,5 mil pedidos de registro eleitoral – solicitações feitas por cidadãos para votar – que foram apresentados pouco tempo antes do prazo final do estado. Os representantes informaram que foram identificados formulários com caligrafia duplicada, nomes falsos, assinaturas não correspondentes ou endereços imprecisos. O caso, porém, não impacta o resultado do pleito porque é anterior à votação.

Não houve relatos de cédulas de votos fraudulentas em Lancaster, diferentemente do que sugerem as publicações virais. O The New York Times noticiou que uma investigação está em andamento para verificar sobre as suspeitas de registro eleitoral. Até o momento, o comissário republicano do condado, Ray D’Agostino, informou que 17% dos formulários analisados foram sinalizados como “fraudulentos” e 26% ainda estavam sendo revisados.

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Em coletiva de imprensa, a promotora distrital de Lancaster, Heather Adams, afirmou que o problema pode ter sido gerado por campanhas de organizações para estimular a participação de cidadãos nas eleições. O comissário D’Agostino disse que nenhum partido político específico foi aparentemente alvo das supostas solicitações fraudulentas. As cédulas de votação por correio e as eleições não foram afetadas, segundo as autoridades.

Trump acusa fraude em cédulas eleitorais na Pensilvânia

As informações distorcidas tiveram origem em um anúncio de coletiva de imprensa publicado em 25 de outubro pelo condado sobre a investigação dos pedidos de registro eleitoral. No comunicado, havia sido usado incorretamente o termo “ballots” (cédulas de votação) para se referir aos formulários. Minutos depois, o aviso teve uma correção e o termo foi substituído por “applications” (inscrições). Ao site PolitiFact, as autoridades confirmaram que houve um erro de digitação no documento.

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Após o ocorrido, Trump acusou que a votação em diferentes condados estaria sendo fraudada. Em publicação no X, o republicano disse que a Pensilvânia recebeu milhares de formulários de registro de eleitores “potencialmente fraudulentos”. Ele repetiu a alegação enganosa em discursos em Allentown e Lititz, ambos na Pensilvânia. Os vídeos passaram a ser repercutidos em publicações nas redes sociais.

Nesta terça-feira, 5, Trump foi eleito o 47º presidente dos Estados Unidos. O republicano volta à Casa Branca depois de ter vencido em ao menos 277 delegados no colégio eleitoral e conquistado uma ampla vitória no voto popular para derrotar a atual vice-presidente Kamala Harris. O Estadão acompanha em tempo real como está o placar da apuração das eleições presidenciais no país.

O que estão compartilhado: postagem repercute vídeo em que Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, diz que republicanos “encontraram 2.600 cédulas de voto feitas pela mesma mão” no condado de Lancaster, Pensilvânia. Ele sugere que há fraude nas eleições com o registro de milhares de votos por uma única pessoa.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é enganoso porque as autoridades de Lancaster informaram que estavam investigando pedidos suspeitos de registros de eleitores, e não de preenchimento irregular de cédulas de votação. Como registrou o The New York Times, os responsáveis eleitorais notaram que vários formulários para participação nas eleições foram preenchidos no mesmo dia e com a mesma caligrafia. No entanto, o caso está sendo investigado e não impactou os votos finalizados na terça-feira, 5. Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos depois de ter conquistado ao menos 277 delegados no colégio eleitoral e uma ampla vitória no voto popular.

É falso que 2,6 mil cédulas foram fraudadas em eleição na Pensilvânia Foto: Reprodução/Redes Sociais

Saiba mais: Durante comício em Lititz, na Pensilvânia, Trump repetiu alegações falsas de que 2,6 mil cédulas de votação fraudadas foram encontradas no condado de Lancaster para “trapacear” nas eleições. O conteúdo foi compartilhado em publicações nas redes sociais para espalhar desinformação. No entanto, não há nenhuma comprovação de que os votos do local tenham sido fraudados.

Como registrou a imprensa dos Estados Unidos na semana passada, autoridades de Lancaster anunciaram que estavam analisando cerca de 2,5 mil pedidos de registro eleitoral – solicitações feitas por cidadãos para votar – que foram apresentados pouco tempo antes do prazo final do estado. Os representantes informaram que foram identificados formulários com caligrafia duplicada, nomes falsos, assinaturas não correspondentes ou endereços imprecisos. O caso, porém, não impacta o resultado do pleito porque é anterior à votação.

Não houve relatos de cédulas de votos fraudulentas em Lancaster, diferentemente do que sugerem as publicações virais. O The New York Times noticiou que uma investigação está em andamento para verificar sobre as suspeitas de registro eleitoral. Até o momento, o comissário republicano do condado, Ray D’Agostino, informou que 17% dos formulários analisados foram sinalizados como “fraudulentos” e 26% ainda estavam sendo revisados.

Em coletiva de imprensa, a promotora distrital de Lancaster, Heather Adams, afirmou que o problema pode ter sido gerado por campanhas de organizações para estimular a participação de cidadãos nas eleições. O comissário D’Agostino disse que nenhum partido político específico foi aparentemente alvo das supostas solicitações fraudulentas. As cédulas de votação por correio e as eleições não foram afetadas, segundo as autoridades.

Trump acusa fraude em cédulas eleitorais na Pensilvânia

As informações distorcidas tiveram origem em um anúncio de coletiva de imprensa publicado em 25 de outubro pelo condado sobre a investigação dos pedidos de registro eleitoral. No comunicado, havia sido usado incorretamente o termo “ballots” (cédulas de votação) para se referir aos formulários. Minutos depois, o aviso teve uma correção e o termo foi substituído por “applications” (inscrições). Ao site PolitiFact, as autoridades confirmaram que houve um erro de digitação no documento.

Após o ocorrido, Trump acusou que a votação em diferentes condados estaria sendo fraudada. Em publicação no X, o republicano disse que a Pensilvânia recebeu milhares de formulários de registro de eleitores “potencialmente fraudulentos”. Ele repetiu a alegação enganosa em discursos em Allentown e Lititz, ambos na Pensilvânia. Os vídeos passaram a ser repercutidos em publicações nas redes sociais.

Nesta terça-feira, 5, Trump foi eleito o 47º presidente dos Estados Unidos. O republicano volta à Casa Branca depois de ter vencido em ao menos 277 delegados no colégio eleitoral e conquistado uma ampla vitória no voto popular para derrotar a atual vice-presidente Kamala Harris. O Estadão acompanha em tempo real como está o placar da apuração das eleições presidenciais no país.

O que estão compartilhado: postagem repercute vídeo em que Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, diz que republicanos “encontraram 2.600 cédulas de voto feitas pela mesma mão” no condado de Lancaster, Pensilvânia. Ele sugere que há fraude nas eleições com o registro de milhares de votos por uma única pessoa.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é enganoso porque as autoridades de Lancaster informaram que estavam investigando pedidos suspeitos de registros de eleitores, e não de preenchimento irregular de cédulas de votação. Como registrou o The New York Times, os responsáveis eleitorais notaram que vários formulários para participação nas eleições foram preenchidos no mesmo dia e com a mesma caligrafia. No entanto, o caso está sendo investigado e não impactou os votos finalizados na terça-feira, 5. Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos depois de ter conquistado ao menos 277 delegados no colégio eleitoral e uma ampla vitória no voto popular.

É falso que 2,6 mil cédulas foram fraudadas em eleição na Pensilvânia Foto: Reprodução/Redes Sociais

Saiba mais: Durante comício em Lititz, na Pensilvânia, Trump repetiu alegações falsas de que 2,6 mil cédulas de votação fraudadas foram encontradas no condado de Lancaster para “trapacear” nas eleições. O conteúdo foi compartilhado em publicações nas redes sociais para espalhar desinformação. No entanto, não há nenhuma comprovação de que os votos do local tenham sido fraudados.

Como registrou a imprensa dos Estados Unidos na semana passada, autoridades de Lancaster anunciaram que estavam analisando cerca de 2,5 mil pedidos de registro eleitoral – solicitações feitas por cidadãos para votar – que foram apresentados pouco tempo antes do prazo final do estado. Os representantes informaram que foram identificados formulários com caligrafia duplicada, nomes falsos, assinaturas não correspondentes ou endereços imprecisos. O caso, porém, não impacta o resultado do pleito porque é anterior à votação.

Não houve relatos de cédulas de votos fraudulentas em Lancaster, diferentemente do que sugerem as publicações virais. O The New York Times noticiou que uma investigação está em andamento para verificar sobre as suspeitas de registro eleitoral. Até o momento, o comissário republicano do condado, Ray D’Agostino, informou que 17% dos formulários analisados foram sinalizados como “fraudulentos” e 26% ainda estavam sendo revisados.

Em coletiva de imprensa, a promotora distrital de Lancaster, Heather Adams, afirmou que o problema pode ter sido gerado por campanhas de organizações para estimular a participação de cidadãos nas eleições. O comissário D’Agostino disse que nenhum partido político específico foi aparentemente alvo das supostas solicitações fraudulentas. As cédulas de votação por correio e as eleições não foram afetadas, segundo as autoridades.

Trump acusa fraude em cédulas eleitorais na Pensilvânia

As informações distorcidas tiveram origem em um anúncio de coletiva de imprensa publicado em 25 de outubro pelo condado sobre a investigação dos pedidos de registro eleitoral. No comunicado, havia sido usado incorretamente o termo “ballots” (cédulas de votação) para se referir aos formulários. Minutos depois, o aviso teve uma correção e o termo foi substituído por “applications” (inscrições). Ao site PolitiFact, as autoridades confirmaram que houve um erro de digitação no documento.

Após o ocorrido, Trump acusou que a votação em diferentes condados estaria sendo fraudada. Em publicação no X, o republicano disse que a Pensilvânia recebeu milhares de formulários de registro de eleitores “potencialmente fraudulentos”. Ele repetiu a alegação enganosa em discursos em Allentown e Lititz, ambos na Pensilvânia. Os vídeos passaram a ser repercutidos em publicações nas redes sociais.

Nesta terça-feira, 5, Trump foi eleito o 47º presidente dos Estados Unidos. O republicano volta à Casa Branca depois de ter vencido em ao menos 277 delegados no colégio eleitoral e conquistado uma ampla vitória no voto popular para derrotar a atual vice-presidente Kamala Harris. O Estadão acompanha em tempo real como está o placar da apuração das eleições presidenciais no país.

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