Processo do PT contra congressistas é de 2022; vídeo de senador é tirado de contexto


Campanha do presidente Lula pediu a inelegibilidade de candidatos eleitos pelo PL pela suposta divulgação de notícias inverídicas sobre o processo eleitoral

Por Pedro Prata

O que andam espalhando: que o PT “ofereceu R$ 50 bilhões” para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar inelegíveis todos os deputados e senadores do PL.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Uma postagem no Instagram adiciona essa alegação mentirosa por cima de um vídeo gravado pelo senador Magno Malta (PL-ES) em dezembro de 2022. Na ocasião o parlamentar falava de um processo movido contra cinco deputados e dois senadores de seu partido. Sem o contexto original, usuários acreditaram se tratar de uma ação recente, de 2023, e de alcance mais amplo. A postagem também inclui uma suposta denúncia de suborno, que não foi citada pelo senador no vídeo original.

Postagem exagera alcance de ação judicial e inventa valor pago pelo partido. Foto: Reprodução
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Saiba mais: o vídeo foi postado originalmente por Magno Malta em 9 de dezembro de 2022 e ainda está disponível em sua conta na rede X, antes chamada Twitter. O então senador eleito questionava uma ação do PT pedindo a sua inelegibilidade por abuso de poder político e econômico. “Tudo o que fiz, foi dentro da lei, com a liberdade que me é permitida pela Constituição brasileira. Então, não estou assustado com nada. Isso é uma questão jurídica para o meu partido, o PL, tomar providências”, disse.

A campanha de Lula protocolou duas ações pedindo a inelegibilidade de Jair Bolsonaro e seu candidato a vice, o ex-ministro da Defesa Braga Netto. A primeira acusava o abuso de poder econômico pela ampliação de programas sociais no período eleitoral. A segunda imputava ao ex-presidente abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social. O processo cita investidas do presidente para tentar colocar em dúvida a segurança das urnas e a legitimidade do processo eleitoral.

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Nessa segunda ação, a campanha petista também pedia a condenação e inelegibilidade de aliados de Bolsonaro. São eles os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES) e os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO). O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, aceitou a ação e deu prazo para os acusados se manifestarem. Este processo segue aberto e ainda não houve uma decisão.

O TSE tornou Jair Bolsonaro inelegível, em junho, pela organização de uma reunião com embaixadores estrangeiros na qual deu declarações falsas sobre o processo eleitoral. A ação foi movida pelo PDT e defendia que Bolsonaro tentou lucrar eleitoralmente com a disseminação de notícias falsas.

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O que podemos aprender com essa checagem: conteúdos enganosos exploram nossas emoções para facilitar o seu compartilhamento. Nesse caso, a postagem inventa uma denúncia de pagamento de R$ 50 bilhões para gerar indignação. Essa informação é inverossímil não só porque não consta em nenhum veículo de imprensa profissional, mas também porque é muito superior ao orçamento dos partidos políticos. Dados do TSE mostram que o PT recebeu R$ 66 milhões, entre o Fundo Partidário e multas, no primeiro semestre de 2023.

O que andam espalhando: que o PT “ofereceu R$ 50 bilhões” para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar inelegíveis todos os deputados e senadores do PL.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Uma postagem no Instagram adiciona essa alegação mentirosa por cima de um vídeo gravado pelo senador Magno Malta (PL-ES) em dezembro de 2022. Na ocasião o parlamentar falava de um processo movido contra cinco deputados e dois senadores de seu partido. Sem o contexto original, usuários acreditaram se tratar de uma ação recente, de 2023, e de alcance mais amplo. A postagem também inclui uma suposta denúncia de suborno, que não foi citada pelo senador no vídeo original.

Postagem exagera alcance de ação judicial e inventa valor pago pelo partido. Foto: Reprodução

Saiba mais: o vídeo foi postado originalmente por Magno Malta em 9 de dezembro de 2022 e ainda está disponível em sua conta na rede X, antes chamada Twitter. O então senador eleito questionava uma ação do PT pedindo a sua inelegibilidade por abuso de poder político e econômico. “Tudo o que fiz, foi dentro da lei, com a liberdade que me é permitida pela Constituição brasileira. Então, não estou assustado com nada. Isso é uma questão jurídica para o meu partido, o PL, tomar providências”, disse.

A campanha de Lula protocolou duas ações pedindo a inelegibilidade de Jair Bolsonaro e seu candidato a vice, o ex-ministro da Defesa Braga Netto. A primeira acusava o abuso de poder econômico pela ampliação de programas sociais no período eleitoral. A segunda imputava ao ex-presidente abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social. O processo cita investidas do presidente para tentar colocar em dúvida a segurança das urnas e a legitimidade do processo eleitoral.

Nessa segunda ação, a campanha petista também pedia a condenação e inelegibilidade de aliados de Bolsonaro. São eles os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES) e os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO). O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, aceitou a ação e deu prazo para os acusados se manifestarem. Este processo segue aberto e ainda não houve uma decisão.

O TSE tornou Jair Bolsonaro inelegível, em junho, pela organização de uma reunião com embaixadores estrangeiros na qual deu declarações falsas sobre o processo eleitoral. A ação foi movida pelo PDT e defendia que Bolsonaro tentou lucrar eleitoralmente com a disseminação de notícias falsas.

O que podemos aprender com essa checagem: conteúdos enganosos exploram nossas emoções para facilitar o seu compartilhamento. Nesse caso, a postagem inventa uma denúncia de pagamento de R$ 50 bilhões para gerar indignação. Essa informação é inverossímil não só porque não consta em nenhum veículo de imprensa profissional, mas também porque é muito superior ao orçamento dos partidos políticos. Dados do TSE mostram que o PT recebeu R$ 66 milhões, entre o Fundo Partidário e multas, no primeiro semestre de 2023.

O que andam espalhando: que o PT “ofereceu R$ 50 bilhões” para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar inelegíveis todos os deputados e senadores do PL.

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é falso. Uma postagem no Instagram adiciona essa alegação mentirosa por cima de um vídeo gravado pelo senador Magno Malta (PL-ES) em dezembro de 2022. Na ocasião o parlamentar falava de um processo movido contra cinco deputados e dois senadores de seu partido. Sem o contexto original, usuários acreditaram se tratar de uma ação recente, de 2023, e de alcance mais amplo. A postagem também inclui uma suposta denúncia de suborno, que não foi citada pelo senador no vídeo original.

Postagem exagera alcance de ação judicial e inventa valor pago pelo partido. Foto: Reprodução

Saiba mais: o vídeo foi postado originalmente por Magno Malta em 9 de dezembro de 2022 e ainda está disponível em sua conta na rede X, antes chamada Twitter. O então senador eleito questionava uma ação do PT pedindo a sua inelegibilidade por abuso de poder político e econômico. “Tudo o que fiz, foi dentro da lei, com a liberdade que me é permitida pela Constituição brasileira. Então, não estou assustado com nada. Isso é uma questão jurídica para o meu partido, o PL, tomar providências”, disse.

A campanha de Lula protocolou duas ações pedindo a inelegibilidade de Jair Bolsonaro e seu candidato a vice, o ex-ministro da Defesa Braga Netto. A primeira acusava o abuso de poder econômico pela ampliação de programas sociais no período eleitoral. A segunda imputava ao ex-presidente abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social. O processo cita investidas do presidente para tentar colocar em dúvida a segurança das urnas e a legitimidade do processo eleitoral.

Nessa segunda ação, a campanha petista também pedia a condenação e inelegibilidade de aliados de Bolsonaro. São eles os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES) e os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO). O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, aceitou a ação e deu prazo para os acusados se manifestarem. Este processo segue aberto e ainda não houve uma decisão.

O TSE tornou Jair Bolsonaro inelegível, em junho, pela organização de uma reunião com embaixadores estrangeiros na qual deu declarações falsas sobre o processo eleitoral. A ação foi movida pelo PDT e defendia que Bolsonaro tentou lucrar eleitoralmente com a disseminação de notícias falsas.

O que podemos aprender com essa checagem: conteúdos enganosos exploram nossas emoções para facilitar o seu compartilhamento. Nesse caso, a postagem inventa uma denúncia de pagamento de R$ 50 bilhões para gerar indignação. Essa informação é inverossímil não só porque não consta em nenhum veículo de imprensa profissional, mas também porque é muito superior ao orçamento dos partidos políticos. Dados do TSE mostram que o PT recebeu R$ 66 milhões, entre o Fundo Partidário e multas, no primeiro semestre de 2023.

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