É de 2016 vídeo em que Alckmin e Moraes são hostilizados


Gravação voltou a viralizar sem o contexto original; usuários acreditam se tratar de situação atual e representar falta de apoio popular

Por Pedro Prata
Atualização:

É antigo um vídeo publicado no Instagram que mostra Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes sendo hostilizados em um evento público. A gravação foi feita em 2016, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Alckmin e Moraes eram, respectivamente, governador e secretário de Segurança Pública de São Paulo. Sem o contexto completo, usuários acreditam se tratar de uma cena atual.

Vídeo em que o vice-presidente Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes são hostilizados na Faculdade de Direito da USP é de 2016.  Foto: Reprodução

O Estadão Verifica pesquisou no Google as palavras-chave “Alckmin hostilizado”. O primeiro resultado leva para uma página do portal UOL onde o vídeo foi publicado. Segundo a reportagem, estudantes se manifestaram contra denúncias de irregularidades na verba da merenda escolar e contra a violência da Polícia Militar, corporação então sob a tutela de Moraes.

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Muitas vezes uma busca no Google pode levar ao contexto original de uma foto ou vídeo.  Foto: Google/Reprodução

Desde então, o cenário político mudou. Alckmin foi eleito vice-presidente, deixando de lado antigas rivalidades e entrando na chapa do presidente Lula (PT). Moraes foi nomeado Ministro da Justiça e depois escolhido para o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ex-presidente Michel Temer.

A postagem checada engana os usuários ao alegar que os ataques verbais teriam ocorrido atualmente, em um restaurante de Brasília. “O eleito pelo sistema, não consegue andar em lugar público algum. Demonstrando a falta de legitimidade popular!”, escreveu um usuário. Outro questionou o fato do vice-presidente se encontrar com um ministro do STF e diz: “Só no Brasil mesmo. Deve ter ido agradecer as manobras”.

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Moraes esteve à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as eleições e tomou decisões que desagradaram o candidato derrotado, Jair Bolsonaro (PL), como o arquivamento de um pedido de anulação do resultado do segundo turno. O partido de Bolsonaro sustentou a solicitação em um relatório cheio de premissas falsas sobre o processo eleitoral.

Esse conteúdo também foi checado por Aos Fatos.

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas: apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

É antigo um vídeo publicado no Instagram que mostra Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes sendo hostilizados em um evento público. A gravação foi feita em 2016, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Alckmin e Moraes eram, respectivamente, governador e secretário de Segurança Pública de São Paulo. Sem o contexto completo, usuários acreditam se tratar de uma cena atual.

Vídeo em que o vice-presidente Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes são hostilizados na Faculdade de Direito da USP é de 2016.  Foto: Reprodução

O Estadão Verifica pesquisou no Google as palavras-chave “Alckmin hostilizado”. O primeiro resultado leva para uma página do portal UOL onde o vídeo foi publicado. Segundo a reportagem, estudantes se manifestaram contra denúncias de irregularidades na verba da merenda escolar e contra a violência da Polícia Militar, corporação então sob a tutela de Moraes.

Muitas vezes uma busca no Google pode levar ao contexto original de uma foto ou vídeo.  Foto: Google/Reprodução

Desde então, o cenário político mudou. Alckmin foi eleito vice-presidente, deixando de lado antigas rivalidades e entrando na chapa do presidente Lula (PT). Moraes foi nomeado Ministro da Justiça e depois escolhido para o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ex-presidente Michel Temer.

A postagem checada engana os usuários ao alegar que os ataques verbais teriam ocorrido atualmente, em um restaurante de Brasília. “O eleito pelo sistema, não consegue andar em lugar público algum. Demonstrando a falta de legitimidade popular!”, escreveu um usuário. Outro questionou o fato do vice-presidente se encontrar com um ministro do STF e diz: “Só no Brasil mesmo. Deve ter ido agradecer as manobras”.

Moraes esteve à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as eleições e tomou decisões que desagradaram o candidato derrotado, Jair Bolsonaro (PL), como o arquivamento de um pedido de anulação do resultado do segundo turno. O partido de Bolsonaro sustentou a solicitação em um relatório cheio de premissas falsas sobre o processo eleitoral.

Esse conteúdo também foi checado por Aos Fatos.

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas: apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

É antigo um vídeo publicado no Instagram que mostra Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes sendo hostilizados em um evento público. A gravação foi feita em 2016, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Alckmin e Moraes eram, respectivamente, governador e secretário de Segurança Pública de São Paulo. Sem o contexto completo, usuários acreditam se tratar de uma cena atual.

Vídeo em que o vice-presidente Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes são hostilizados na Faculdade de Direito da USP é de 2016.  Foto: Reprodução

O Estadão Verifica pesquisou no Google as palavras-chave “Alckmin hostilizado”. O primeiro resultado leva para uma página do portal UOL onde o vídeo foi publicado. Segundo a reportagem, estudantes se manifestaram contra denúncias de irregularidades na verba da merenda escolar e contra a violência da Polícia Militar, corporação então sob a tutela de Moraes.

Muitas vezes uma busca no Google pode levar ao contexto original de uma foto ou vídeo.  Foto: Google/Reprodução

Desde então, o cenário político mudou. Alckmin foi eleito vice-presidente, deixando de lado antigas rivalidades e entrando na chapa do presidente Lula (PT). Moraes foi nomeado Ministro da Justiça e depois escolhido para o Supremo Tribunal Federal (STF) pelo ex-presidente Michel Temer.

A postagem checada engana os usuários ao alegar que os ataques verbais teriam ocorrido atualmente, em um restaurante de Brasília. “O eleito pelo sistema, não consegue andar em lugar público algum. Demonstrando a falta de legitimidade popular!”, escreveu um usuário. Outro questionou o fato do vice-presidente se encontrar com um ministro do STF e diz: “Só no Brasil mesmo. Deve ter ido agradecer as manobras”.

Moraes esteve à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as eleições e tomou decisões que desagradaram o candidato derrotado, Jair Bolsonaro (PL), como o arquivamento de um pedido de anulação do resultado do segundo turno. O partido de Bolsonaro sustentou a solicitação em um relatório cheio de premissas falsas sobre o processo eleitoral.

Esse conteúdo também foi checado por Aos Fatos.

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas: apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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