Vídeo de teor conspiratório sugere que armas furtadas do Exército do Brasil foram para o Hamas


Postagem afirma que Mahmoud Abbas é líder do Hamas, mas não é verdade: ele preside a Autoridade Nacional Palestina, que administra a região da Cisjordânia e é controlada pelo partido Fatah

Por Bernardo Costa
Atualização:

O que estão compartilhando: vídeo que levanta a hipótese de que 21 metralhadoras do Exército Brasileiro foram furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), em Barueri, para envio ao Hamas.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é falso. O homem que gravou o vídeo constrói um enredo com afirmações mentirosas para basear sua hipótese. Ele afirma que Mahmoud Abbas, para quem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou no dia 14, é líder do Hamas. Sendo assim, sugere que a ajuda humanitária discutida no telefonema seria apoio bélico ao Hamas, com o envio do armamento furtado em Barueri. Abbas nem sequer tem ligação com o Hamas. Ele preside a Autoridade Nacional Palestina (ANP), que administra o Estado da Palestina, e integra o partido Fatah, que é rival do grupo extremista.

Nesta quinta-feira, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que recuperou oito das 21 metralhadoras furtadas: quatro calibre .50 e quatro 7,62 mm. Segundo a polícia, elas foram localizadas na entrada da Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, e seriam negociadas com o Comando Vermelho, a maior facção do estado.

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Captura de tela da postagem falsa Foto: Reprodução/Facebook

Saiba mais: No vídeo, o homem traça uma relação falsa entre dois acontecimentos do dia 14 para insinuar apoio do governo brasileiro a grupo terrorista, em peça de desinformação que busca politizar, no Brasil, o conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

Ele cita encontro em Doha, no Catar, entre o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, e Ismail Haniyeh, presidente político do Hamas, que governa a Faixa de Gaza. Na ocasião, segundo a Reuters, ambos concordaram em continuar a cooperação para atingir os objetivos do Hamas.

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No mesmo dia, Lula telefonou para Mahmoud Abbas. Os dois discutiram apoio para a saída dos brasileiros da Faixa de Gaza e a importância de estabelecer um corredor para ajuda humanitária, além de reafirmar o compromisso por uma solução política para a paz na região.

No vídeo falso, o homem relata que o Irã disse que o Hamas está precisando de armas capazes de derrubar aeronaves, já que está sofrendo bombardeios aéreos. É esta a afirmação em que se baseia para traçar o enredo mentiroso, pois, dentre as armas furtadas do Exército estão 13 metralhadoras .50, que têm capacidade para derrubar aviões.

Mahmoud Abbas não é líder do Hamas

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O homem, então, mente ao dizer que Mahmoud Abbas é chamado de líder da Palestina porque “nos jornais não pode dizer ‘líder do Hamas’”. Ele prossegue, com mais afirmações falsas: “Apesar de que nos jornais eles falam muito bem que é o Hamas que domina a Palestina, mas diz que ele (Lula) entrou em contato foi com o líder da Palestina. Não existe líder do Hamas nessas horas não”.

Mahmoud Abbas não é líder do Hamas, e o Hamas não domina a Palestina, mas somente a Faixa de Gaza. O Estado da Palestina, que foi reconhecido pelo Brasil em 2010, é formado por territórios na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Ele é administrado pela ANP, que é presidida por Mahmoud Abbas e controlada pelo Fatah, partido de Abbas. Em 2007, o Fatah foi expulso da Faixa de Gaza pelo Hamas, que formou um governo próprio na região, independente da ANP e não reconhecido pela maioria dos países. A ANP hoje tem sua atuação restrita à Cisjordânia.

Sobre o furto das metralhadoras do Exército Brasileiro, o Comando Militar do Sudeste disse que não comenta sobre as investigações, que estão sob sigilo.

O que estão compartilhando: vídeo que levanta a hipótese de que 21 metralhadoras do Exército Brasileiro foram furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), em Barueri, para envio ao Hamas.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é falso. O homem que gravou o vídeo constrói um enredo com afirmações mentirosas para basear sua hipótese. Ele afirma que Mahmoud Abbas, para quem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou no dia 14, é líder do Hamas. Sendo assim, sugere que a ajuda humanitária discutida no telefonema seria apoio bélico ao Hamas, com o envio do armamento furtado em Barueri. Abbas nem sequer tem ligação com o Hamas. Ele preside a Autoridade Nacional Palestina (ANP), que administra o Estado da Palestina, e integra o partido Fatah, que é rival do grupo extremista.

Nesta quinta-feira, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que recuperou oito das 21 metralhadoras furtadas: quatro calibre .50 e quatro 7,62 mm. Segundo a polícia, elas foram localizadas na entrada da Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, e seriam negociadas com o Comando Vermelho, a maior facção do estado.

Captura de tela da postagem falsa Foto: Reprodução/Facebook

Saiba mais: No vídeo, o homem traça uma relação falsa entre dois acontecimentos do dia 14 para insinuar apoio do governo brasileiro a grupo terrorista, em peça de desinformação que busca politizar, no Brasil, o conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

Ele cita encontro em Doha, no Catar, entre o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, e Ismail Haniyeh, presidente político do Hamas, que governa a Faixa de Gaza. Na ocasião, segundo a Reuters, ambos concordaram em continuar a cooperação para atingir os objetivos do Hamas.

No mesmo dia, Lula telefonou para Mahmoud Abbas. Os dois discutiram apoio para a saída dos brasileiros da Faixa de Gaza e a importância de estabelecer um corredor para ajuda humanitária, além de reafirmar o compromisso por uma solução política para a paz na região.

No vídeo falso, o homem relata que o Irã disse que o Hamas está precisando de armas capazes de derrubar aeronaves, já que está sofrendo bombardeios aéreos. É esta a afirmação em que se baseia para traçar o enredo mentiroso, pois, dentre as armas furtadas do Exército estão 13 metralhadoras .50, que têm capacidade para derrubar aviões.

Mahmoud Abbas não é líder do Hamas

O homem, então, mente ao dizer que Mahmoud Abbas é chamado de líder da Palestina porque “nos jornais não pode dizer ‘líder do Hamas’”. Ele prossegue, com mais afirmações falsas: “Apesar de que nos jornais eles falam muito bem que é o Hamas que domina a Palestina, mas diz que ele (Lula) entrou em contato foi com o líder da Palestina. Não existe líder do Hamas nessas horas não”.

Mahmoud Abbas não é líder do Hamas, e o Hamas não domina a Palestina, mas somente a Faixa de Gaza. O Estado da Palestina, que foi reconhecido pelo Brasil em 2010, é formado por territórios na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Ele é administrado pela ANP, que é presidida por Mahmoud Abbas e controlada pelo Fatah, partido de Abbas. Em 2007, o Fatah foi expulso da Faixa de Gaza pelo Hamas, que formou um governo próprio na região, independente da ANP e não reconhecido pela maioria dos países. A ANP hoje tem sua atuação restrita à Cisjordânia.

Sobre o furto das metralhadoras do Exército Brasileiro, o Comando Militar do Sudeste disse que não comenta sobre as investigações, que estão sob sigilo.

O que estão compartilhando: vídeo que levanta a hipótese de que 21 metralhadoras do Exército Brasileiro foram furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), em Barueri, para envio ao Hamas.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é falso. O homem que gravou o vídeo constrói um enredo com afirmações mentirosas para basear sua hipótese. Ele afirma que Mahmoud Abbas, para quem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou no dia 14, é líder do Hamas. Sendo assim, sugere que a ajuda humanitária discutida no telefonema seria apoio bélico ao Hamas, com o envio do armamento furtado em Barueri. Abbas nem sequer tem ligação com o Hamas. Ele preside a Autoridade Nacional Palestina (ANP), que administra o Estado da Palestina, e integra o partido Fatah, que é rival do grupo extremista.

Nesta quinta-feira, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que recuperou oito das 21 metralhadoras furtadas: quatro calibre .50 e quatro 7,62 mm. Segundo a polícia, elas foram localizadas na entrada da Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, e seriam negociadas com o Comando Vermelho, a maior facção do estado.

Captura de tela da postagem falsa Foto: Reprodução/Facebook

Saiba mais: No vídeo, o homem traça uma relação falsa entre dois acontecimentos do dia 14 para insinuar apoio do governo brasileiro a grupo terrorista, em peça de desinformação que busca politizar, no Brasil, o conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

Ele cita encontro em Doha, no Catar, entre o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, e Ismail Haniyeh, presidente político do Hamas, que governa a Faixa de Gaza. Na ocasião, segundo a Reuters, ambos concordaram em continuar a cooperação para atingir os objetivos do Hamas.

No mesmo dia, Lula telefonou para Mahmoud Abbas. Os dois discutiram apoio para a saída dos brasileiros da Faixa de Gaza e a importância de estabelecer um corredor para ajuda humanitária, além de reafirmar o compromisso por uma solução política para a paz na região.

No vídeo falso, o homem relata que o Irã disse que o Hamas está precisando de armas capazes de derrubar aeronaves, já que está sofrendo bombardeios aéreos. É esta a afirmação em que se baseia para traçar o enredo mentiroso, pois, dentre as armas furtadas do Exército estão 13 metralhadoras .50, que têm capacidade para derrubar aviões.

Mahmoud Abbas não é líder do Hamas

O homem, então, mente ao dizer que Mahmoud Abbas é chamado de líder da Palestina porque “nos jornais não pode dizer ‘líder do Hamas’”. Ele prossegue, com mais afirmações falsas: “Apesar de que nos jornais eles falam muito bem que é o Hamas que domina a Palestina, mas diz que ele (Lula) entrou em contato foi com o líder da Palestina. Não existe líder do Hamas nessas horas não”.

Mahmoud Abbas não é líder do Hamas, e o Hamas não domina a Palestina, mas somente a Faixa de Gaza. O Estado da Palestina, que foi reconhecido pelo Brasil em 2010, é formado por territórios na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Ele é administrado pela ANP, que é presidida por Mahmoud Abbas e controlada pelo Fatah, partido de Abbas. Em 2007, o Fatah foi expulso da Faixa de Gaza pelo Hamas, que formou um governo próprio na região, independente da ANP e não reconhecido pela maioria dos países. A ANP hoje tem sua atuação restrita à Cisjordânia.

Sobre o furto das metralhadoras do Exército Brasileiro, o Comando Militar do Sudeste disse que não comenta sobre as investigações, que estão sob sigilo.

O que estão compartilhando: vídeo que levanta a hipótese de que 21 metralhadoras do Exército Brasileiro foram furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), em Barueri, para envio ao Hamas.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é falso. O homem que gravou o vídeo constrói um enredo com afirmações mentirosas para basear sua hipótese. Ele afirma que Mahmoud Abbas, para quem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou no dia 14, é líder do Hamas. Sendo assim, sugere que a ajuda humanitária discutida no telefonema seria apoio bélico ao Hamas, com o envio do armamento furtado em Barueri. Abbas nem sequer tem ligação com o Hamas. Ele preside a Autoridade Nacional Palestina (ANP), que administra o Estado da Palestina, e integra o partido Fatah, que é rival do grupo extremista.

Nesta quinta-feira, a Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que recuperou oito das 21 metralhadoras furtadas: quatro calibre .50 e quatro 7,62 mm. Segundo a polícia, elas foram localizadas na entrada da Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, e seriam negociadas com o Comando Vermelho, a maior facção do estado.

Captura de tela da postagem falsa Foto: Reprodução/Facebook

Saiba mais: No vídeo, o homem traça uma relação falsa entre dois acontecimentos do dia 14 para insinuar apoio do governo brasileiro a grupo terrorista, em peça de desinformação que busca politizar, no Brasil, o conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.

Ele cita encontro em Doha, no Catar, entre o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, e Ismail Haniyeh, presidente político do Hamas, que governa a Faixa de Gaza. Na ocasião, segundo a Reuters, ambos concordaram em continuar a cooperação para atingir os objetivos do Hamas.

No mesmo dia, Lula telefonou para Mahmoud Abbas. Os dois discutiram apoio para a saída dos brasileiros da Faixa de Gaza e a importância de estabelecer um corredor para ajuda humanitária, além de reafirmar o compromisso por uma solução política para a paz na região.

No vídeo falso, o homem relata que o Irã disse que o Hamas está precisando de armas capazes de derrubar aeronaves, já que está sofrendo bombardeios aéreos. É esta a afirmação em que se baseia para traçar o enredo mentiroso, pois, dentre as armas furtadas do Exército estão 13 metralhadoras .50, que têm capacidade para derrubar aviões.

Mahmoud Abbas não é líder do Hamas

O homem, então, mente ao dizer que Mahmoud Abbas é chamado de líder da Palestina porque “nos jornais não pode dizer ‘líder do Hamas’”. Ele prossegue, com mais afirmações falsas: “Apesar de que nos jornais eles falam muito bem que é o Hamas que domina a Palestina, mas diz que ele (Lula) entrou em contato foi com o líder da Palestina. Não existe líder do Hamas nessas horas não”.

Mahmoud Abbas não é líder do Hamas, e o Hamas não domina a Palestina, mas somente a Faixa de Gaza. O Estado da Palestina, que foi reconhecido pelo Brasil em 2010, é formado por territórios na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Ele é administrado pela ANP, que é presidida por Mahmoud Abbas e controlada pelo Fatah, partido de Abbas. Em 2007, o Fatah foi expulso da Faixa de Gaza pelo Hamas, que formou um governo próprio na região, independente da ANP e não reconhecido pela maioria dos países. A ANP hoje tem sua atuação restrita à Cisjordânia.

Sobre o furto das metralhadoras do Exército Brasileiro, o Comando Militar do Sudeste disse que não comenta sobre as investigações, que estão sob sigilo.

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