Aumento do gás e do arroz mostrados em vídeo não tem relação com governo Lula


Reportagens usadas em peça de desinformação citam alta de preços por fatores como lei sancionada por Bolsonaro e instabilidade climática

Por Bernardo Costa

O que estão compartilhando: vídeo que agrupa duas reportagens televisivas sobre aumento do preço do gás de cozinha e do arroz e declaração de Lula sobre projeções de crescimento da economia. Na tela do vídeo, são inseridos os textos: “Pode preparar o bolso, Brasil. Gás e arroz têm aumento” e “a economia de mau (sic) a pior”. O material sugere que a escalada dos preços dos produtos é responsabilidade do governo Lula.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é enganoso. O aumento dos preços do gás de cozinha e do arroz mencionado nas reportagens não tem relação direta com o governo Lula. Em relação ao gás de cozinha, a alta é relacionada à implantação de uma alíquota única nacional do ICMS sobre o preço do produto, prevista em lei sancionada em 2022 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já no caso do arroz, a elevação do preço é provocada pela escassez do alimento devido à instabilidade climática no Rio Grande do Sul, restrições de exportações da Índia e bom ritmo de exportações do grão por produtores brasileiros.

Captura de tela da postagem enganosa no Instagram Foto: Reprodução/Instagram
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Saiba mais: A primeira reportagem utilizada na peça de desinformação foi ao ar no SBT News, no dia 1 de maio do ano passado. Ela mostra que “as mudanças nas regras do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que passam a valer a partir de hoje (1 de maio de 2023), devem impactar quem usa botijão de gás para cozinhar”. Em seguida, a matéria informa que o aumento médio previsto é de quase R$ 2 na maioria dos Estados, com o Mato Grosso do Sul registrando a maior alta: acima de R$ 7.

O aumento, apesar de ter sido verificado em 2023, é reflexo de lei aprovada no Congresso em 2022, sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que instituiu alíquota única nacional do ICMS sobre o preço de combustíveis como o gás liquefeito de petróleo (GLP), o chamado gás de cozinha. Trata-se da Lei Complementar n 192, de 11 de março de 2022. Posteriormente, em dezembro daquele ano, no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), os Estados e o Distrito Federal estabeleceram a alíquota única do gás de cozinha de R$ 1,2571 por quilo, valor que se aproximava da maior taxa praticada no País, de R$ 1,2267, no Acre. À época, o Sindigás projetou encarecimento do preço do botijão de gás em ao menos 4% para o consumidor final em 2023.

Já a segunda reportagem utilizada na postagem enganosa, sobre aumento no preço do arroz, foi exibida em 17 de outubro de 2023, na Record News. Assim como no mencionado aumento do preço do GLP, não há, neste caso, uma ação direta do governo federal que tenha resultado na alta do preço. A própria matéria da Record News informa que o “principal motivo é o clima”, já que o Rio Grande do Sul, que responde por 70% da produção de arroz no Brasil, sofreu com fortes chuvas “nos últimos meses”.

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Na reportagem, Leonardo Machado, assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), explica que “o excesso de chuva tem prejudicado o plantio do arroz e principalmente a logística de distribuição do grão armazenado. Com tudo isso, esse aumento de custo, principalmente do transporte, elevou o preço desse grão”.

Os efeitos da instabilidade climática no RS, assim como a restrição de exportações da Índia (um dos maiores produtores mundiais de arroz) e o bom ritmo das exportações no Brasil, são apontados como fatores para escassez do produto no mercado nacional e a consequente alta do preço em reportagens publicadas por outros veículos, como Globo Rural, O Tempo, Canal Rural, Jornal Hoje (TV Globo) e Jovem Pan News.

O que estão compartilhando: vídeo que agrupa duas reportagens televisivas sobre aumento do preço do gás de cozinha e do arroz e declaração de Lula sobre projeções de crescimento da economia. Na tela do vídeo, são inseridos os textos: “Pode preparar o bolso, Brasil. Gás e arroz têm aumento” e “a economia de mau (sic) a pior”. O material sugere que a escalada dos preços dos produtos é responsabilidade do governo Lula.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é enganoso. O aumento dos preços do gás de cozinha e do arroz mencionado nas reportagens não tem relação direta com o governo Lula. Em relação ao gás de cozinha, a alta é relacionada à implantação de uma alíquota única nacional do ICMS sobre o preço do produto, prevista em lei sancionada em 2022 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já no caso do arroz, a elevação do preço é provocada pela escassez do alimento devido à instabilidade climática no Rio Grande do Sul, restrições de exportações da Índia e bom ritmo de exportações do grão por produtores brasileiros.

Captura de tela da postagem enganosa no Instagram Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: A primeira reportagem utilizada na peça de desinformação foi ao ar no SBT News, no dia 1 de maio do ano passado. Ela mostra que “as mudanças nas regras do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que passam a valer a partir de hoje (1 de maio de 2023), devem impactar quem usa botijão de gás para cozinhar”. Em seguida, a matéria informa que o aumento médio previsto é de quase R$ 2 na maioria dos Estados, com o Mato Grosso do Sul registrando a maior alta: acima de R$ 7.

O aumento, apesar de ter sido verificado em 2023, é reflexo de lei aprovada no Congresso em 2022, sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que instituiu alíquota única nacional do ICMS sobre o preço de combustíveis como o gás liquefeito de petróleo (GLP), o chamado gás de cozinha. Trata-se da Lei Complementar n 192, de 11 de março de 2022. Posteriormente, em dezembro daquele ano, no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), os Estados e o Distrito Federal estabeleceram a alíquota única do gás de cozinha de R$ 1,2571 por quilo, valor que se aproximava da maior taxa praticada no País, de R$ 1,2267, no Acre. À época, o Sindigás projetou encarecimento do preço do botijão de gás em ao menos 4% para o consumidor final em 2023.

Já a segunda reportagem utilizada na postagem enganosa, sobre aumento no preço do arroz, foi exibida em 17 de outubro de 2023, na Record News. Assim como no mencionado aumento do preço do GLP, não há, neste caso, uma ação direta do governo federal que tenha resultado na alta do preço. A própria matéria da Record News informa que o “principal motivo é o clima”, já que o Rio Grande do Sul, que responde por 70% da produção de arroz no Brasil, sofreu com fortes chuvas “nos últimos meses”.

Na reportagem, Leonardo Machado, assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), explica que “o excesso de chuva tem prejudicado o plantio do arroz e principalmente a logística de distribuição do grão armazenado. Com tudo isso, esse aumento de custo, principalmente do transporte, elevou o preço desse grão”.

Os efeitos da instabilidade climática no RS, assim como a restrição de exportações da Índia (um dos maiores produtores mundiais de arroz) e o bom ritmo das exportações no Brasil, são apontados como fatores para escassez do produto no mercado nacional e a consequente alta do preço em reportagens publicadas por outros veículos, como Globo Rural, O Tempo, Canal Rural, Jornal Hoje (TV Globo) e Jovem Pan News.

O que estão compartilhando: vídeo que agrupa duas reportagens televisivas sobre aumento do preço do gás de cozinha e do arroz e declaração de Lula sobre projeções de crescimento da economia. Na tela do vídeo, são inseridos os textos: “Pode preparar o bolso, Brasil. Gás e arroz têm aumento” e “a economia de mau (sic) a pior”. O material sugere que a escalada dos preços dos produtos é responsabilidade do governo Lula.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é enganoso. O aumento dos preços do gás de cozinha e do arroz mencionado nas reportagens não tem relação direta com o governo Lula. Em relação ao gás de cozinha, a alta é relacionada à implantação de uma alíquota única nacional do ICMS sobre o preço do produto, prevista em lei sancionada em 2022 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já no caso do arroz, a elevação do preço é provocada pela escassez do alimento devido à instabilidade climática no Rio Grande do Sul, restrições de exportações da Índia e bom ritmo de exportações do grão por produtores brasileiros.

Captura de tela da postagem enganosa no Instagram Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: A primeira reportagem utilizada na peça de desinformação foi ao ar no SBT News, no dia 1 de maio do ano passado. Ela mostra que “as mudanças nas regras do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que passam a valer a partir de hoje (1 de maio de 2023), devem impactar quem usa botijão de gás para cozinhar”. Em seguida, a matéria informa que o aumento médio previsto é de quase R$ 2 na maioria dos Estados, com o Mato Grosso do Sul registrando a maior alta: acima de R$ 7.

O aumento, apesar de ter sido verificado em 2023, é reflexo de lei aprovada no Congresso em 2022, sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que instituiu alíquota única nacional do ICMS sobre o preço de combustíveis como o gás liquefeito de petróleo (GLP), o chamado gás de cozinha. Trata-se da Lei Complementar n 192, de 11 de março de 2022. Posteriormente, em dezembro daquele ano, no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), os Estados e o Distrito Federal estabeleceram a alíquota única do gás de cozinha de R$ 1,2571 por quilo, valor que se aproximava da maior taxa praticada no País, de R$ 1,2267, no Acre. À época, o Sindigás projetou encarecimento do preço do botijão de gás em ao menos 4% para o consumidor final em 2023.

Já a segunda reportagem utilizada na postagem enganosa, sobre aumento no preço do arroz, foi exibida em 17 de outubro de 2023, na Record News. Assim como no mencionado aumento do preço do GLP, não há, neste caso, uma ação direta do governo federal que tenha resultado na alta do preço. A própria matéria da Record News informa que o “principal motivo é o clima”, já que o Rio Grande do Sul, que responde por 70% da produção de arroz no Brasil, sofreu com fortes chuvas “nos últimos meses”.

Na reportagem, Leonardo Machado, assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), explica que “o excesso de chuva tem prejudicado o plantio do arroz e principalmente a logística de distribuição do grão armazenado. Com tudo isso, esse aumento de custo, principalmente do transporte, elevou o preço desse grão”.

Os efeitos da instabilidade climática no RS, assim como a restrição de exportações da Índia (um dos maiores produtores mundiais de arroz) e o bom ritmo das exportações no Brasil, são apontados como fatores para escassez do produto no mercado nacional e a consequente alta do preço em reportagens publicadas por outros veículos, como Globo Rural, O Tempo, Canal Rural, Jornal Hoje (TV Globo) e Jovem Pan News.

O que estão compartilhando: vídeo que agrupa duas reportagens televisivas sobre aumento do preço do gás de cozinha e do arroz e declaração de Lula sobre projeções de crescimento da economia. Na tela do vídeo, são inseridos os textos: “Pode preparar o bolso, Brasil. Gás e arroz têm aumento” e “a economia de mau (sic) a pior”. O material sugere que a escalada dos preços dos produtos é responsabilidade do governo Lula.

O Estadão Verifica apurou e concluiu que: é enganoso. O aumento dos preços do gás de cozinha e do arroz mencionado nas reportagens não tem relação direta com o governo Lula. Em relação ao gás de cozinha, a alta é relacionada à implantação de uma alíquota única nacional do ICMS sobre o preço do produto, prevista em lei sancionada em 2022 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já no caso do arroz, a elevação do preço é provocada pela escassez do alimento devido à instabilidade climática no Rio Grande do Sul, restrições de exportações da Índia e bom ritmo de exportações do grão por produtores brasileiros.

Captura de tela da postagem enganosa no Instagram Foto: Reprodução/Instagram

Saiba mais: A primeira reportagem utilizada na peça de desinformação foi ao ar no SBT News, no dia 1 de maio do ano passado. Ela mostra que “as mudanças nas regras do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que passam a valer a partir de hoje (1 de maio de 2023), devem impactar quem usa botijão de gás para cozinhar”. Em seguida, a matéria informa que o aumento médio previsto é de quase R$ 2 na maioria dos Estados, com o Mato Grosso do Sul registrando a maior alta: acima de R$ 7.

O aumento, apesar de ter sido verificado em 2023, é reflexo de lei aprovada no Congresso em 2022, sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que instituiu alíquota única nacional do ICMS sobre o preço de combustíveis como o gás liquefeito de petróleo (GLP), o chamado gás de cozinha. Trata-se da Lei Complementar n 192, de 11 de março de 2022. Posteriormente, em dezembro daquele ano, no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), os Estados e o Distrito Federal estabeleceram a alíquota única do gás de cozinha de R$ 1,2571 por quilo, valor que se aproximava da maior taxa praticada no País, de R$ 1,2267, no Acre. À época, o Sindigás projetou encarecimento do preço do botijão de gás em ao menos 4% para o consumidor final em 2023.

Já a segunda reportagem utilizada na postagem enganosa, sobre aumento no preço do arroz, foi exibida em 17 de outubro de 2023, na Record News. Assim como no mencionado aumento do preço do GLP, não há, neste caso, uma ação direta do governo federal que tenha resultado na alta do preço. A própria matéria da Record News informa que o “principal motivo é o clima”, já que o Rio Grande do Sul, que responde por 70% da produção de arroz no Brasil, sofreu com fortes chuvas “nos últimos meses”.

Na reportagem, Leonardo Machado, assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), explica que “o excesso de chuva tem prejudicado o plantio do arroz e principalmente a logística de distribuição do grão armazenado. Com tudo isso, esse aumento de custo, principalmente do transporte, elevou o preço desse grão”.

Os efeitos da instabilidade climática no RS, assim como a restrição de exportações da Índia (um dos maiores produtores mundiais de arroz) e o bom ritmo das exportações no Brasil, são apontados como fatores para escassez do produto no mercado nacional e a consequente alta do preço em reportagens publicadas por outros veículos, como Globo Rural, O Tempo, Canal Rural, Jornal Hoje (TV Globo) e Jovem Pan News.

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