'Black Friday' não tem nada a ver com escravos: entenda as possíveis origens do termo


Lenda urbana afirma que nome de dia em que lojas oferecem promoções surgiu de descontos sobre compras de escravos no século XIX

Por Alessandra Monnerat

Não há evidências de que "Black Friday" faça referência à venda de escravos, diferentemente do que afirmam diversas publicações nas redes sociais. Nos Estados Unidos, a expressão serve para denominar a sexta-feira após o feriado de Ação de Graças, quando diversas marcas oferecem grandes descontos para os consumidores, iniciando a temporada de compras para o Natal. Embora não haja uma explicação única para a origem do termo, não há ligação comprovada com a escravidão.

Consumidores disputam TVs em promoção durante a Black Friday. Foto: Sebastião Moreira/EFE
continua após a publicidade

Qual a origem do termo Black Friday?

A American Dialect Society, entidade dedicada ao estudo da língua inglesa nos EUA, registra que o uso mais antigo da expressão "Black Friday" é de 1951, quase um século após a abolição da escravatura naquele país. Em checagem de 2013, o site Snopes mostrou que, naquela época, a "sexta-feira negra" foi usada para descrever a onda de faltas de trabalhadores que inventavam doenças para emendar o feriado com o sábado e o domingo.

Outra explicação possível para a expressão é o uso por policiais da Filadélfia, nos anos 1960, para descrever o caos que ocorria nas ruas da cidade após o dia de Ação de Graças -- como muitas pessoas saem de casa para fazer compras, os agentes tinham que lidar com o trânsito que isso causava. Essa origem foi descrita pelo repórter do Philadelphia Bulletin Joseph P. Barrett em um artigo de 1994.

continua após a publicidade

De qualquer forma, o uso de palavras como negro e preto para descrever situações negativas é considerado racista -- exemplo das expressões em português "a coisa está preta" e "denegrir".

De onde surgiu o boato sobre Black Friday?

A relação entre Black Friday e escravidão virou uma lenda urbana e já foi desmentida sucessivas vezes por veículos como BBC (2014), Washington Examiner (2018), History Channel (2018), AFP (2019) e The Telegraph (2019).

continua após a publicidade

No Brasil, o serviço Fato ou Fake também checou a história.

Este conteúdo foi selecionado para verificação por meio da parceria entre Estadão Verifica e Facebook.

Não há evidências de que "Black Friday" faça referência à venda de escravos, diferentemente do que afirmam diversas publicações nas redes sociais. Nos Estados Unidos, a expressão serve para denominar a sexta-feira após o feriado de Ação de Graças, quando diversas marcas oferecem grandes descontos para os consumidores, iniciando a temporada de compras para o Natal. Embora não haja uma explicação única para a origem do termo, não há ligação comprovada com a escravidão.

Consumidores disputam TVs em promoção durante a Black Friday. Foto: Sebastião Moreira/EFE

Qual a origem do termo Black Friday?

A American Dialect Society, entidade dedicada ao estudo da língua inglesa nos EUA, registra que o uso mais antigo da expressão "Black Friday" é de 1951, quase um século após a abolição da escravatura naquele país. Em checagem de 2013, o site Snopes mostrou que, naquela época, a "sexta-feira negra" foi usada para descrever a onda de faltas de trabalhadores que inventavam doenças para emendar o feriado com o sábado e o domingo.

Outra explicação possível para a expressão é o uso por policiais da Filadélfia, nos anos 1960, para descrever o caos que ocorria nas ruas da cidade após o dia de Ação de Graças -- como muitas pessoas saem de casa para fazer compras, os agentes tinham que lidar com o trânsito que isso causava. Essa origem foi descrita pelo repórter do Philadelphia Bulletin Joseph P. Barrett em um artigo de 1994.

De qualquer forma, o uso de palavras como negro e preto para descrever situações negativas é considerado racista -- exemplo das expressões em português "a coisa está preta" e "denegrir".

De onde surgiu o boato sobre Black Friday?

A relação entre Black Friday e escravidão virou uma lenda urbana e já foi desmentida sucessivas vezes por veículos como BBC (2014), Washington Examiner (2018), History Channel (2018), AFP (2019) e The Telegraph (2019).

No Brasil, o serviço Fato ou Fake também checou a história.

Este conteúdo foi selecionado para verificação por meio da parceria entre Estadão Verifica e Facebook.

Não há evidências de que "Black Friday" faça referência à venda de escravos, diferentemente do que afirmam diversas publicações nas redes sociais. Nos Estados Unidos, a expressão serve para denominar a sexta-feira após o feriado de Ação de Graças, quando diversas marcas oferecem grandes descontos para os consumidores, iniciando a temporada de compras para o Natal. Embora não haja uma explicação única para a origem do termo, não há ligação comprovada com a escravidão.

Consumidores disputam TVs em promoção durante a Black Friday. Foto: Sebastião Moreira/EFE

Qual a origem do termo Black Friday?

A American Dialect Society, entidade dedicada ao estudo da língua inglesa nos EUA, registra que o uso mais antigo da expressão "Black Friday" é de 1951, quase um século após a abolição da escravatura naquele país. Em checagem de 2013, o site Snopes mostrou que, naquela época, a "sexta-feira negra" foi usada para descrever a onda de faltas de trabalhadores que inventavam doenças para emendar o feriado com o sábado e o domingo.

Outra explicação possível para a expressão é o uso por policiais da Filadélfia, nos anos 1960, para descrever o caos que ocorria nas ruas da cidade após o dia de Ação de Graças -- como muitas pessoas saem de casa para fazer compras, os agentes tinham que lidar com o trânsito que isso causava. Essa origem foi descrita pelo repórter do Philadelphia Bulletin Joseph P. Barrett em um artigo de 1994.

De qualquer forma, o uso de palavras como negro e preto para descrever situações negativas é considerado racista -- exemplo das expressões em português "a coisa está preta" e "denegrir".

De onde surgiu o boato sobre Black Friday?

A relação entre Black Friday e escravidão virou uma lenda urbana e já foi desmentida sucessivas vezes por veículos como BBC (2014), Washington Examiner (2018), History Channel (2018), AFP (2019) e The Telegraph (2019).

No Brasil, o serviço Fato ou Fake também checou a história.

Este conteúdo foi selecionado para verificação por meio da parceria entre Estadão Verifica e Facebook.

Não há evidências de que "Black Friday" faça referência à venda de escravos, diferentemente do que afirmam diversas publicações nas redes sociais. Nos Estados Unidos, a expressão serve para denominar a sexta-feira após o feriado de Ação de Graças, quando diversas marcas oferecem grandes descontos para os consumidores, iniciando a temporada de compras para o Natal. Embora não haja uma explicação única para a origem do termo, não há ligação comprovada com a escravidão.

Consumidores disputam TVs em promoção durante a Black Friday. Foto: Sebastião Moreira/EFE

Qual a origem do termo Black Friday?

A American Dialect Society, entidade dedicada ao estudo da língua inglesa nos EUA, registra que o uso mais antigo da expressão "Black Friday" é de 1951, quase um século após a abolição da escravatura naquele país. Em checagem de 2013, o site Snopes mostrou que, naquela época, a "sexta-feira negra" foi usada para descrever a onda de faltas de trabalhadores que inventavam doenças para emendar o feriado com o sábado e o domingo.

Outra explicação possível para a expressão é o uso por policiais da Filadélfia, nos anos 1960, para descrever o caos que ocorria nas ruas da cidade após o dia de Ação de Graças -- como muitas pessoas saem de casa para fazer compras, os agentes tinham que lidar com o trânsito que isso causava. Essa origem foi descrita pelo repórter do Philadelphia Bulletin Joseph P. Barrett em um artigo de 1994.

De qualquer forma, o uso de palavras como negro e preto para descrever situações negativas é considerado racista -- exemplo das expressões em português "a coisa está preta" e "denegrir".

De onde surgiu o boato sobre Black Friday?

A relação entre Black Friday e escravidão virou uma lenda urbana e já foi desmentida sucessivas vezes por veículos como BBC (2014), Washington Examiner (2018), History Channel (2018), AFP (2019) e The Telegraph (2019).

No Brasil, o serviço Fato ou Fake também checou a história.

Este conteúdo foi selecionado para verificação por meio da parceria entre Estadão Verifica e Facebook.

Não há evidências de que "Black Friday" faça referência à venda de escravos, diferentemente do que afirmam diversas publicações nas redes sociais. Nos Estados Unidos, a expressão serve para denominar a sexta-feira após o feriado de Ação de Graças, quando diversas marcas oferecem grandes descontos para os consumidores, iniciando a temporada de compras para o Natal. Embora não haja uma explicação única para a origem do termo, não há ligação comprovada com a escravidão.

Consumidores disputam TVs em promoção durante a Black Friday. Foto: Sebastião Moreira/EFE

Qual a origem do termo Black Friday?

A American Dialect Society, entidade dedicada ao estudo da língua inglesa nos EUA, registra que o uso mais antigo da expressão "Black Friday" é de 1951, quase um século após a abolição da escravatura naquele país. Em checagem de 2013, o site Snopes mostrou que, naquela época, a "sexta-feira negra" foi usada para descrever a onda de faltas de trabalhadores que inventavam doenças para emendar o feriado com o sábado e o domingo.

Outra explicação possível para a expressão é o uso por policiais da Filadélfia, nos anos 1960, para descrever o caos que ocorria nas ruas da cidade após o dia de Ação de Graças -- como muitas pessoas saem de casa para fazer compras, os agentes tinham que lidar com o trânsito que isso causava. Essa origem foi descrita pelo repórter do Philadelphia Bulletin Joseph P. Barrett em um artigo de 1994.

De qualquer forma, o uso de palavras como negro e preto para descrever situações negativas é considerado racista -- exemplo das expressões em português "a coisa está preta" e "denegrir".

De onde surgiu o boato sobre Black Friday?

A relação entre Black Friday e escravidão virou uma lenda urbana e já foi desmentida sucessivas vezes por veículos como BBC (2014), Washington Examiner (2018), History Channel (2018), AFP (2019) e The Telegraph (2019).

No Brasil, o serviço Fato ou Fake também checou a história.

Este conteúdo foi selecionado para verificação por meio da parceria entre Estadão Verifica e Facebook.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.