É falso que BNDES tenha anunciado financiamento para cobrir rombo das Americanas


Publicação no Twitter tira de contexto notícia publicada pelo ‘Estadão’ em 2014

Por Vinicius Neder
Atualização:

RIO – Não é verdade que o governo federal tenha anunciado que vai cobrir o “rombo” de R$ 20 bilhões das Lojas Americanas. Uma publicação no Twitter compartilha reportagem do Estadão, intitulada “BNDES: Lojas Americanas terão financiamento de R$ 1,2 bilhão”. Só que a notícia, que é verdadeira, foi publicada em julho de 2014.

No fim da tarde de sábado, 14, um perfil no Twitter batizado de “Terra Brasilias”, criado em março de 2012, que descreve suas atividades como “notícias fresquinhas sobre a Economia brasileira”, publicou informações falsas sobre o caso. O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos), um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), comentou a postagem de conteúdo duvidoso no sábado. “Foi rápido! Uau...” escreveu o parlamentar, também no Twitter.

É falso que BNDES tenha anunciado empréstimo para cobrir rombo das Americanas Foto: Reprodução
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem dois financiamentos ativos com a Americanas, mas nenhum deles foi concedido após a companhia anunciar ao mercado, na última quarta-feira, 11, que identificou inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões em seus balanços financeiros. Os empréstimos foram firmados em abril e maio de 2018, no valor total de R$ 2,4 bilhões.

Os R$ 2,4 bilhões referentes aos dois empréstimos de quase cinco anos atrás são o valor contratado, não o quanto a Americanas ainda deve ao BNDES. Desde a contratação, a companhia desembolsou R$ 1,173 bilhão na soma das duas operações – normalmente, os financiamentos de longo prazo do BNDES são liberados em parcelas ao longo do tempo, à medida que o projeto de investimentos avança.

O valor final que a Americanas deve ao BNDES, que é uma informação protegida pelo sigilo bancário, depende ainda do quanto a companhia já pagou de volta. Como os financiamentos têm carência de 18 a 21 meses, a empresa está pagando os empréstimos de volta desde o fim de 2019.

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Conforme informações disponíveis no site do BNDES, os dois financiamentos foram destinados ao plano de negócios da empresa, de 2016 a 2018, contemplando investimentos em “inovação em varejo digital, suporte ao crescimento do negócio, suporte ao crescimento das subsidiárias, fortalecimento da capacidade de armazenamento e distribuição”.

Segundo o BNDES, as duas operações contratadas em 2018 “contam com fiança bancária como garantia”. Por isso, “em ambos os casos, o banco não está exposto a qualquer risco”, diz a nota divulgada pela instituição de fomento. “De toda forma, de maneira preventiva, o BNDES encaminhará carta à empresa solicitando esclarecimentos”, diz a nota do banco.

Na quinta-feira, 12, a Americanas pediu proteção contra os credores, em caráter de urgência, ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), alegando que poderia ter R$ 40 bilhões em dívidas no curto prazo. No fim do dia de sexta-feira, 13, o juiz Paulo Assed, da 4ª Vara Empresarial do TJ-RJ, concedeu uma tutela cautelar para suspender vencimentos antecipados e deu 30 dias corridos para a Americanas entrar com pedido de recuperação judicial.

RIO – Não é verdade que o governo federal tenha anunciado que vai cobrir o “rombo” de R$ 20 bilhões das Lojas Americanas. Uma publicação no Twitter compartilha reportagem do Estadão, intitulada “BNDES: Lojas Americanas terão financiamento de R$ 1,2 bilhão”. Só que a notícia, que é verdadeira, foi publicada em julho de 2014.

No fim da tarde de sábado, 14, um perfil no Twitter batizado de “Terra Brasilias”, criado em março de 2012, que descreve suas atividades como “notícias fresquinhas sobre a Economia brasileira”, publicou informações falsas sobre o caso. O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos), um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), comentou a postagem de conteúdo duvidoso no sábado. “Foi rápido! Uau...” escreveu o parlamentar, também no Twitter.

É falso que BNDES tenha anunciado empréstimo para cobrir rombo das Americanas Foto: Reprodução

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem dois financiamentos ativos com a Americanas, mas nenhum deles foi concedido após a companhia anunciar ao mercado, na última quarta-feira, 11, que identificou inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões em seus balanços financeiros. Os empréstimos foram firmados em abril e maio de 2018, no valor total de R$ 2,4 bilhões.

Os R$ 2,4 bilhões referentes aos dois empréstimos de quase cinco anos atrás são o valor contratado, não o quanto a Americanas ainda deve ao BNDES. Desde a contratação, a companhia desembolsou R$ 1,173 bilhão na soma das duas operações – normalmente, os financiamentos de longo prazo do BNDES são liberados em parcelas ao longo do tempo, à medida que o projeto de investimentos avança.

O valor final que a Americanas deve ao BNDES, que é uma informação protegida pelo sigilo bancário, depende ainda do quanto a companhia já pagou de volta. Como os financiamentos têm carência de 18 a 21 meses, a empresa está pagando os empréstimos de volta desde o fim de 2019.

Conforme informações disponíveis no site do BNDES, os dois financiamentos foram destinados ao plano de negócios da empresa, de 2016 a 2018, contemplando investimentos em “inovação em varejo digital, suporte ao crescimento do negócio, suporte ao crescimento das subsidiárias, fortalecimento da capacidade de armazenamento e distribuição”.

Segundo o BNDES, as duas operações contratadas em 2018 “contam com fiança bancária como garantia”. Por isso, “em ambos os casos, o banco não está exposto a qualquer risco”, diz a nota divulgada pela instituição de fomento. “De toda forma, de maneira preventiva, o BNDES encaminhará carta à empresa solicitando esclarecimentos”, diz a nota do banco.

Na quinta-feira, 12, a Americanas pediu proteção contra os credores, em caráter de urgência, ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), alegando que poderia ter R$ 40 bilhões em dívidas no curto prazo. No fim do dia de sexta-feira, 13, o juiz Paulo Assed, da 4ª Vara Empresarial do TJ-RJ, concedeu uma tutela cautelar para suspender vencimentos antecipados e deu 30 dias corridos para a Americanas entrar com pedido de recuperação judicial.

RIO – Não é verdade que o governo federal tenha anunciado que vai cobrir o “rombo” de R$ 20 bilhões das Lojas Americanas. Uma publicação no Twitter compartilha reportagem do Estadão, intitulada “BNDES: Lojas Americanas terão financiamento de R$ 1,2 bilhão”. Só que a notícia, que é verdadeira, foi publicada em julho de 2014.

No fim da tarde de sábado, 14, um perfil no Twitter batizado de “Terra Brasilias”, criado em março de 2012, que descreve suas atividades como “notícias fresquinhas sobre a Economia brasileira”, publicou informações falsas sobre o caso. O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos), um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), comentou a postagem de conteúdo duvidoso no sábado. “Foi rápido! Uau...” escreveu o parlamentar, também no Twitter.

É falso que BNDES tenha anunciado empréstimo para cobrir rombo das Americanas Foto: Reprodução

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem dois financiamentos ativos com a Americanas, mas nenhum deles foi concedido após a companhia anunciar ao mercado, na última quarta-feira, 11, que identificou inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões em seus balanços financeiros. Os empréstimos foram firmados em abril e maio de 2018, no valor total de R$ 2,4 bilhões.

Os R$ 2,4 bilhões referentes aos dois empréstimos de quase cinco anos atrás são o valor contratado, não o quanto a Americanas ainda deve ao BNDES. Desde a contratação, a companhia desembolsou R$ 1,173 bilhão na soma das duas operações – normalmente, os financiamentos de longo prazo do BNDES são liberados em parcelas ao longo do tempo, à medida que o projeto de investimentos avança.

O valor final que a Americanas deve ao BNDES, que é uma informação protegida pelo sigilo bancário, depende ainda do quanto a companhia já pagou de volta. Como os financiamentos têm carência de 18 a 21 meses, a empresa está pagando os empréstimos de volta desde o fim de 2019.

Conforme informações disponíveis no site do BNDES, os dois financiamentos foram destinados ao plano de negócios da empresa, de 2016 a 2018, contemplando investimentos em “inovação em varejo digital, suporte ao crescimento do negócio, suporte ao crescimento das subsidiárias, fortalecimento da capacidade de armazenamento e distribuição”.

Segundo o BNDES, as duas operações contratadas em 2018 “contam com fiança bancária como garantia”. Por isso, “em ambos os casos, o banco não está exposto a qualquer risco”, diz a nota divulgada pela instituição de fomento. “De toda forma, de maneira preventiva, o BNDES encaminhará carta à empresa solicitando esclarecimentos”, diz a nota do banco.

Na quinta-feira, 12, a Americanas pediu proteção contra os credores, em caráter de urgência, ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), alegando que poderia ter R$ 40 bilhões em dívidas no curto prazo. No fim do dia de sexta-feira, 13, o juiz Paulo Assed, da 4ª Vara Empresarial do TJ-RJ, concedeu uma tutela cautelar para suspender vencimentos antecipados e deu 30 dias corridos para a Americanas entrar com pedido de recuperação judicial.

RIO – Não é verdade que o governo federal tenha anunciado que vai cobrir o “rombo” de R$ 20 bilhões das Lojas Americanas. Uma publicação no Twitter compartilha reportagem do Estadão, intitulada “BNDES: Lojas Americanas terão financiamento de R$ 1,2 bilhão”. Só que a notícia, que é verdadeira, foi publicada em julho de 2014.

No fim da tarde de sábado, 14, um perfil no Twitter batizado de “Terra Brasilias”, criado em março de 2012, que descreve suas atividades como “notícias fresquinhas sobre a Economia brasileira”, publicou informações falsas sobre o caso. O vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos), um dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), comentou a postagem de conteúdo duvidoso no sábado. “Foi rápido! Uau...” escreveu o parlamentar, também no Twitter.

É falso que BNDES tenha anunciado empréstimo para cobrir rombo das Americanas Foto: Reprodução

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem dois financiamentos ativos com a Americanas, mas nenhum deles foi concedido após a companhia anunciar ao mercado, na última quarta-feira, 11, que identificou inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões em seus balanços financeiros. Os empréstimos foram firmados em abril e maio de 2018, no valor total de R$ 2,4 bilhões.

Os R$ 2,4 bilhões referentes aos dois empréstimos de quase cinco anos atrás são o valor contratado, não o quanto a Americanas ainda deve ao BNDES. Desde a contratação, a companhia desembolsou R$ 1,173 bilhão na soma das duas operações – normalmente, os financiamentos de longo prazo do BNDES são liberados em parcelas ao longo do tempo, à medida que o projeto de investimentos avança.

O valor final que a Americanas deve ao BNDES, que é uma informação protegida pelo sigilo bancário, depende ainda do quanto a companhia já pagou de volta. Como os financiamentos têm carência de 18 a 21 meses, a empresa está pagando os empréstimos de volta desde o fim de 2019.

Conforme informações disponíveis no site do BNDES, os dois financiamentos foram destinados ao plano de negócios da empresa, de 2016 a 2018, contemplando investimentos em “inovação em varejo digital, suporte ao crescimento do negócio, suporte ao crescimento das subsidiárias, fortalecimento da capacidade de armazenamento e distribuição”.

Segundo o BNDES, as duas operações contratadas em 2018 “contam com fiança bancária como garantia”. Por isso, “em ambos os casos, o banco não está exposto a qualquer risco”, diz a nota divulgada pela instituição de fomento. “De toda forma, de maneira preventiva, o BNDES encaminhará carta à empresa solicitando esclarecimentos”, diz a nota do banco.

Na quinta-feira, 12, a Americanas pediu proteção contra os credores, em caráter de urgência, ao Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), alegando que poderia ter R$ 40 bilhões em dívidas no curto prazo. No fim do dia de sexta-feira, 13, o juiz Paulo Assed, da 4ª Vara Empresarial do TJ-RJ, concedeu uma tutela cautelar para suspender vencimentos antecipados e deu 30 dias corridos para a Americanas entrar com pedido de recuperação judicial.

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