Vídeo satírico diz que apoiadores estariam em frente a casa de Bolsonaro para evitar prisão


Imagens compartilhadas como se fossem recentes foram gravadas durante apuração do segundo turno das eleições; páginas que compartilham o conteúdo se apresentam como humorísticas

Por Pedro Prata

O que estão compartilhando: vídeo de pessoas vestidas em verde e amarelo chorando em posição de oração. A legenda diz que apoiadores estariam começando a se acampar em frente à casa do ex-presidente Jair Bolsonaro para evitar que ele se entregue em eventual pedido de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é uma sátira. Não há registro registro na imprensa profissional de uma aglomeração de aliados no local citado. As páginas que compartilharam a alegação nas redes sociais se descrevem como páginas de humor. O vídeo viralizou dias após a Polícia Federal divulgar uma investigação contra Bolsonaro e aliados próximos por um suposto esquema ilegal de venda de presentes que ele recebeu quando era presidente.

Vídeo satírico utiliza imagens da reação de apoiadores durante apuração da eleição, em 2022. Foto: Reprodução
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Saiba mais: o Estadão Verifica buscou pistas no vídeo que pudessem indicar o local em que foi gravado. É possível observar ao fundo os prédios da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Prédios ao fundo permitem ver que a cena foi gravada na Esplanada dos Ministérios. Foto: Reprodução

A partir dessa informação, foi feita uma busca no Google por vídeos com as palavras-chave “bolsonaristas oram na Esplanada dos Ministérios”. Os resultados mostram que uma cena semelhante foi ocorreu durante a apuração do segundo turno das eleições, em 2022. Uma nova busca foi feita com os termos “bolsonaristas chorando depois da eleição”. Dessa vez, foi possível encontrar o vídeo original. Ele foi publicado no YouTube pelo portal UOL, em 30 de outubro de 2022.

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Nele, é possível ver algumas das pessoas que também aparecem no vídeo viral: uma mulher de boné branco, com um terço na mão; um homem de camiseta azul que segura um chapéu em frente ao peito; e uma mulher loira que chora e seca os olhos com uma bandeira do Brasil.

Pessoas mostradas no vídeo viral podem ser identificadas no vídeo original, publicado pelo UOL. Foto: AFP/Reprodução

Também é possível ver, tanto no vídeo do UOL quanto na postagem viral, que a iluminação dos prédios na Esplanada dos Ministérios está com uma coloração entre rosa e vermelho. Já o prédio do Ministério da Justiça está amarelado. Estes são indicativos que confirmam se tratar da mesma situação.

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O Estadão Verifica fez uma busca em veículos da imprensa profissional, mas não encontrou a notícia de uma suposta aglomeração em frente à casa do ex-presidente. Nesta sexta-feira, 18, Bolsonaro compareceu a um evento em sua homenagem em Abadiânia, em Goiás.

Bolsonaro é alvo de investigação

Na última sexta-feira, 11, a Polícia Federal realizou uma operação em investigação que apura a venda ilegal, nos Estados Unidos, de presentes recebidos por Bolsonaro na Presidência. O inquérito coloca o ex-presidente, a sua mulher Michelle e aliados próximos no centro de um suposto esquema criminoso.

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Desde 2016, o Tribunal de Contas da União (TCU) tem o entendimento de que qualquer presente recebido pelos presidentes deve ser integrado ao patrimônio da União. A exceção são itens personalíssimos e de uso imediato, como camisetas, bonés e perfumes. A nova decisão levou Lula e Dilma a devolver presentes que estavam em seu patrimônio pessoal.

Nesta quinta, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal de Bolsonaro e Michelle solicitada pela Polícia Federal. Não há, até o momento, mandado de prisão expedido contra o presidente.

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O advogado de Mauro Cid, um dos ajudantes do ex-presidente envolvidos no esquema, disse à revista Veja que o cliente confessaria o cometimento do crime. Menos de 24h depois, recuou e disse que ele assumiria a culpa apenas na venda de um relógio da marca Rolex.

O que podemos aprender: antes de compartilhar um conteúdo, verifique se veículos de imprensa profissional publicaram aquela informação. Temas de relevância como a prisão de um ex-presidente são amplamente noticiados. Também é importante apurar a credibilidade da página ou veículo que compartilha uma informação. Neste caso, as páginas deixam explícito em seus perfis que o conteúdo é humorístico.

O que estão compartilhando: vídeo de pessoas vestidas em verde e amarelo chorando em posição de oração. A legenda diz que apoiadores estariam começando a se acampar em frente à casa do ex-presidente Jair Bolsonaro para evitar que ele se entregue em eventual pedido de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é uma sátira. Não há registro registro na imprensa profissional de uma aglomeração de aliados no local citado. As páginas que compartilharam a alegação nas redes sociais se descrevem como páginas de humor. O vídeo viralizou dias após a Polícia Federal divulgar uma investigação contra Bolsonaro e aliados próximos por um suposto esquema ilegal de venda de presentes que ele recebeu quando era presidente.

Vídeo satírico utiliza imagens da reação de apoiadores durante apuração da eleição, em 2022. Foto: Reprodução

Saiba mais: o Estadão Verifica buscou pistas no vídeo que pudessem indicar o local em que foi gravado. É possível observar ao fundo os prédios da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Prédios ao fundo permitem ver que a cena foi gravada na Esplanada dos Ministérios. Foto: Reprodução

A partir dessa informação, foi feita uma busca no Google por vídeos com as palavras-chave “bolsonaristas oram na Esplanada dos Ministérios”. Os resultados mostram que uma cena semelhante foi ocorreu durante a apuração do segundo turno das eleições, em 2022. Uma nova busca foi feita com os termos “bolsonaristas chorando depois da eleição”. Dessa vez, foi possível encontrar o vídeo original. Ele foi publicado no YouTube pelo portal UOL, em 30 de outubro de 2022.

Nele, é possível ver algumas das pessoas que também aparecem no vídeo viral: uma mulher de boné branco, com um terço na mão; um homem de camiseta azul que segura um chapéu em frente ao peito; e uma mulher loira que chora e seca os olhos com uma bandeira do Brasil.

Pessoas mostradas no vídeo viral podem ser identificadas no vídeo original, publicado pelo UOL. Foto: AFP/Reprodução

Também é possível ver, tanto no vídeo do UOL quanto na postagem viral, que a iluminação dos prédios na Esplanada dos Ministérios está com uma coloração entre rosa e vermelho. Já o prédio do Ministério da Justiça está amarelado. Estes são indicativos que confirmam se tratar da mesma situação.

O Estadão Verifica fez uma busca em veículos da imprensa profissional, mas não encontrou a notícia de uma suposta aglomeração em frente à casa do ex-presidente. Nesta sexta-feira, 18, Bolsonaro compareceu a um evento em sua homenagem em Abadiânia, em Goiás.

Bolsonaro é alvo de investigação

Na última sexta-feira, 11, a Polícia Federal realizou uma operação em investigação que apura a venda ilegal, nos Estados Unidos, de presentes recebidos por Bolsonaro na Presidência. O inquérito coloca o ex-presidente, a sua mulher Michelle e aliados próximos no centro de um suposto esquema criminoso.

Desde 2016, o Tribunal de Contas da União (TCU) tem o entendimento de que qualquer presente recebido pelos presidentes deve ser integrado ao patrimônio da União. A exceção são itens personalíssimos e de uso imediato, como camisetas, bonés e perfumes. A nova decisão levou Lula e Dilma a devolver presentes que estavam em seu patrimônio pessoal.

Nesta quinta, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal de Bolsonaro e Michelle solicitada pela Polícia Federal. Não há, até o momento, mandado de prisão expedido contra o presidente.

O advogado de Mauro Cid, um dos ajudantes do ex-presidente envolvidos no esquema, disse à revista Veja que o cliente confessaria o cometimento do crime. Menos de 24h depois, recuou e disse que ele assumiria a culpa apenas na venda de um relógio da marca Rolex.

O que podemos aprender: antes de compartilhar um conteúdo, verifique se veículos de imprensa profissional publicaram aquela informação. Temas de relevância como a prisão de um ex-presidente são amplamente noticiados. Também é importante apurar a credibilidade da página ou veículo que compartilha uma informação. Neste caso, as páginas deixam explícito em seus perfis que o conteúdo é humorístico.

O que estão compartilhando: vídeo de pessoas vestidas em verde e amarelo chorando em posição de oração. A legenda diz que apoiadores estariam começando a se acampar em frente à casa do ex-presidente Jair Bolsonaro para evitar que ele se entregue em eventual pedido de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é uma sátira. Não há registro registro na imprensa profissional de uma aglomeração de aliados no local citado. As páginas que compartilharam a alegação nas redes sociais se descrevem como páginas de humor. O vídeo viralizou dias após a Polícia Federal divulgar uma investigação contra Bolsonaro e aliados próximos por um suposto esquema ilegal de venda de presentes que ele recebeu quando era presidente.

Vídeo satírico utiliza imagens da reação de apoiadores durante apuração da eleição, em 2022. Foto: Reprodução

Saiba mais: o Estadão Verifica buscou pistas no vídeo que pudessem indicar o local em que foi gravado. É possível observar ao fundo os prédios da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Prédios ao fundo permitem ver que a cena foi gravada na Esplanada dos Ministérios. Foto: Reprodução

A partir dessa informação, foi feita uma busca no Google por vídeos com as palavras-chave “bolsonaristas oram na Esplanada dos Ministérios”. Os resultados mostram que uma cena semelhante foi ocorreu durante a apuração do segundo turno das eleições, em 2022. Uma nova busca foi feita com os termos “bolsonaristas chorando depois da eleição”. Dessa vez, foi possível encontrar o vídeo original. Ele foi publicado no YouTube pelo portal UOL, em 30 de outubro de 2022.

Nele, é possível ver algumas das pessoas que também aparecem no vídeo viral: uma mulher de boné branco, com um terço na mão; um homem de camiseta azul que segura um chapéu em frente ao peito; e uma mulher loira que chora e seca os olhos com uma bandeira do Brasil.

Pessoas mostradas no vídeo viral podem ser identificadas no vídeo original, publicado pelo UOL. Foto: AFP/Reprodução

Também é possível ver, tanto no vídeo do UOL quanto na postagem viral, que a iluminação dos prédios na Esplanada dos Ministérios está com uma coloração entre rosa e vermelho. Já o prédio do Ministério da Justiça está amarelado. Estes são indicativos que confirmam se tratar da mesma situação.

O Estadão Verifica fez uma busca em veículos da imprensa profissional, mas não encontrou a notícia de uma suposta aglomeração em frente à casa do ex-presidente. Nesta sexta-feira, 18, Bolsonaro compareceu a um evento em sua homenagem em Abadiânia, em Goiás.

Bolsonaro é alvo de investigação

Na última sexta-feira, 11, a Polícia Federal realizou uma operação em investigação que apura a venda ilegal, nos Estados Unidos, de presentes recebidos por Bolsonaro na Presidência. O inquérito coloca o ex-presidente, a sua mulher Michelle e aliados próximos no centro de um suposto esquema criminoso.

Desde 2016, o Tribunal de Contas da União (TCU) tem o entendimento de que qualquer presente recebido pelos presidentes deve ser integrado ao patrimônio da União. A exceção são itens personalíssimos e de uso imediato, como camisetas, bonés e perfumes. A nova decisão levou Lula e Dilma a devolver presentes que estavam em seu patrimônio pessoal.

Nesta quinta, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal de Bolsonaro e Michelle solicitada pela Polícia Federal. Não há, até o momento, mandado de prisão expedido contra o presidente.

O advogado de Mauro Cid, um dos ajudantes do ex-presidente envolvidos no esquema, disse à revista Veja que o cliente confessaria o cometimento do crime. Menos de 24h depois, recuou e disse que ele assumiria a culpa apenas na venda de um relógio da marca Rolex.

O que podemos aprender: antes de compartilhar um conteúdo, verifique se veículos de imprensa profissional publicaram aquela informação. Temas de relevância como a prisão de um ex-presidente são amplamente noticiados. Também é importante apurar a credibilidade da página ou veículo que compartilha uma informação. Neste caso, as páginas deixam explícito em seus perfis que o conteúdo é humorístico.

O que estão compartilhando: vídeo de pessoas vestidas em verde e amarelo chorando em posição de oração. A legenda diz que apoiadores estariam começando a se acampar em frente à casa do ex-presidente Jair Bolsonaro para evitar que ele se entregue em eventual pedido de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O Estadão Verifica investigou e concluiu que: é uma sátira. Não há registro registro na imprensa profissional de uma aglomeração de aliados no local citado. As páginas que compartilharam a alegação nas redes sociais se descrevem como páginas de humor. O vídeo viralizou dias após a Polícia Federal divulgar uma investigação contra Bolsonaro e aliados próximos por um suposto esquema ilegal de venda de presentes que ele recebeu quando era presidente.

Vídeo satírico utiliza imagens da reação de apoiadores durante apuração da eleição, em 2022. Foto: Reprodução

Saiba mais: o Estadão Verifica buscou pistas no vídeo que pudessem indicar o local em que foi gravado. É possível observar ao fundo os prédios da Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Prédios ao fundo permitem ver que a cena foi gravada na Esplanada dos Ministérios. Foto: Reprodução

A partir dessa informação, foi feita uma busca no Google por vídeos com as palavras-chave “bolsonaristas oram na Esplanada dos Ministérios”. Os resultados mostram que uma cena semelhante foi ocorreu durante a apuração do segundo turno das eleições, em 2022. Uma nova busca foi feita com os termos “bolsonaristas chorando depois da eleição”. Dessa vez, foi possível encontrar o vídeo original. Ele foi publicado no YouTube pelo portal UOL, em 30 de outubro de 2022.

Nele, é possível ver algumas das pessoas que também aparecem no vídeo viral: uma mulher de boné branco, com um terço na mão; um homem de camiseta azul que segura um chapéu em frente ao peito; e uma mulher loira que chora e seca os olhos com uma bandeira do Brasil.

Pessoas mostradas no vídeo viral podem ser identificadas no vídeo original, publicado pelo UOL. Foto: AFP/Reprodução

Também é possível ver, tanto no vídeo do UOL quanto na postagem viral, que a iluminação dos prédios na Esplanada dos Ministérios está com uma coloração entre rosa e vermelho. Já o prédio do Ministério da Justiça está amarelado. Estes são indicativos que confirmam se tratar da mesma situação.

O Estadão Verifica fez uma busca em veículos da imprensa profissional, mas não encontrou a notícia de uma suposta aglomeração em frente à casa do ex-presidente. Nesta sexta-feira, 18, Bolsonaro compareceu a um evento em sua homenagem em Abadiânia, em Goiás.

Bolsonaro é alvo de investigação

Na última sexta-feira, 11, a Polícia Federal realizou uma operação em investigação que apura a venda ilegal, nos Estados Unidos, de presentes recebidos por Bolsonaro na Presidência. O inquérito coloca o ex-presidente, a sua mulher Michelle e aliados próximos no centro de um suposto esquema criminoso.

Desde 2016, o Tribunal de Contas da União (TCU) tem o entendimento de que qualquer presente recebido pelos presidentes deve ser integrado ao patrimônio da União. A exceção são itens personalíssimos e de uso imediato, como camisetas, bonés e perfumes. A nova decisão levou Lula e Dilma a devolver presentes que estavam em seu patrimônio pessoal.

Nesta quinta, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a quebra de sigilo bancário e fiscal de Bolsonaro e Michelle solicitada pela Polícia Federal. Não há, até o momento, mandado de prisão expedido contra o presidente.

O advogado de Mauro Cid, um dos ajudantes do ex-presidente envolvidos no esquema, disse à revista Veja que o cliente confessaria o cometimento do crime. Menos de 24h depois, recuou e disse que ele assumiria a culpa apenas na venda de um relógio da marca Rolex.

O que podemos aprender: antes de compartilhar um conteúdo, verifique se veículos de imprensa profissional publicaram aquela informação. Temas de relevância como a prisão de um ex-presidente são amplamente noticiados. Também é importante apurar a credibilidade da página ou veículo que compartilha uma informação. Neste caso, as páginas deixam explícito em seus perfis que o conteúdo é humorístico.

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