Vídeo é editado para distorcer fala de Boulos sobre PT e corrupção


Em entrevista de 2019, político do PSOL citou desvios na Petrobras, mas argumentou que 'narrativa de que o PT é o partido da corrupção é falsa'

Por Jullie Pereira

Um vídeo que circula nas redes sociais foi recortado para parecer que Guilherme Boulos (PSOL) teria dito que o PT é "o partido da corrupção". A fala original de Boulos, sem cortes, tem sentido oposto: "Essa narrativa que foi construída de que o PT é o partido da corrupção é uma narrativa falsa".

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) respondia a perguntas sobre o tema durante entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, em 14 de agosto de 2019. Ele admite que houve casos de corrupção durante governos petistas, mas diz que o problema é estrutural do Brasil, e não específico ao partido.

A versão editada da fala de Boulos foi recortada para omitir essas ressalvas e obteve ao menos 8,1 mil compartilhamentos no Facebook.

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Na entrevista, Boulos é questionado sobre o que pensa a respeito dos casos de corrupção envolvendo os petistas. No início, Boulos afirma que não tem dúvidas de que houve corrupção no governo do PT, mas que a narrativa de que o partido é o único a ter esse problema é "falsa". A entrevista completa tem 45 minutos. 

"Eu não tenho a menor dúvida de que houve corrupção no governo do PT, você tem provas de que houve corrupção na Petrobras durante o governo do PT. Agora, essa narrativa que foi construída de que o PT é o partido da corrupção é uma narrativa falsa", disse.

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"Os mecanismos de corrupção que existiram nos governos do PT são os mecanismos de corrupção do Estado brasileiro", continuou ele. "São estruturais, e eles não se resolvem com qualquer tipo de discurso fácil e demonização. Como nós estamos vendo agora. Venceu o discurso dizendo que tirar o PT ia acabar com a corrupção. Acabou a corrupção no Brasil?" Boulos cita então a suspeita de candidaturas de laranjas no PSL.

É possível identificar que as falas de Boulos foram editadas ao ver os cortes bruscos na versão da entrevista que viralizou. O vídeo recortado tem 53 segundos, enquanto a fala completa do líder do MTST sobre corrupção tem 3 minutos. Veja abaixo. 

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O Estadão Verifica procurou a assessoria de imprensa do político, mas não obteve resposta. 

Boulos e o PT

Na sexta-feira, 25, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que irá apoiar a candidatura de Boulos à prefeitura de São Paulo em 2024. Em cerimônia que ocorreu em Santo André em um condomínio do MTST, Boulos esteve no palanque com Lula e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). 

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Este conteúdo também foi verificado por Boatos.org.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

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Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Um vídeo que circula nas redes sociais foi recortado para parecer que Guilherme Boulos (PSOL) teria dito que o PT é "o partido da corrupção". A fala original de Boulos, sem cortes, tem sentido oposto: "Essa narrativa que foi construída de que o PT é o partido da corrupção é uma narrativa falsa".

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) respondia a perguntas sobre o tema durante entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, em 14 de agosto de 2019. Ele admite que houve casos de corrupção durante governos petistas, mas diz que o problema é estrutural do Brasil, e não específico ao partido.

A versão editada da fala de Boulos foi recortada para omitir essas ressalvas e obteve ao menos 8,1 mil compartilhamentos no Facebook.

 

Na entrevista, Boulos é questionado sobre o que pensa a respeito dos casos de corrupção envolvendo os petistas. No início, Boulos afirma que não tem dúvidas de que houve corrupção no governo do PT, mas que a narrativa de que o partido é o único a ter esse problema é "falsa". A entrevista completa tem 45 minutos. 

"Eu não tenho a menor dúvida de que houve corrupção no governo do PT, você tem provas de que houve corrupção na Petrobras durante o governo do PT. Agora, essa narrativa que foi construída de que o PT é o partido da corrupção é uma narrativa falsa", disse.

"Os mecanismos de corrupção que existiram nos governos do PT são os mecanismos de corrupção do Estado brasileiro", continuou ele. "São estruturais, e eles não se resolvem com qualquer tipo de discurso fácil e demonização. Como nós estamos vendo agora. Venceu o discurso dizendo que tirar o PT ia acabar com a corrupção. Acabou a corrupção no Brasil?" Boulos cita então a suspeita de candidaturas de laranjas no PSL.

É possível identificar que as falas de Boulos foram editadas ao ver os cortes bruscos na versão da entrevista que viralizou. O vídeo recortado tem 53 segundos, enquanto a fala completa do líder do MTST sobre corrupção tem 3 minutos. Veja abaixo. 

O Estadão Verifica procurou a assessoria de imprensa do político, mas não obteve resposta. 

Boulos e o PT

Na sexta-feira, 25, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que irá apoiar a candidatura de Boulos à prefeitura de São Paulo em 2024. Em cerimônia que ocorreu em Santo André em um condomínio do MTST, Boulos esteve no palanque com Lula e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). 

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Um vídeo que circula nas redes sociais foi recortado para parecer que Guilherme Boulos (PSOL) teria dito que o PT é "o partido da corrupção". A fala original de Boulos, sem cortes, tem sentido oposto: "Essa narrativa que foi construída de que o PT é o partido da corrupção é uma narrativa falsa".

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) respondia a perguntas sobre o tema durante entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, em 14 de agosto de 2019. Ele admite que houve casos de corrupção durante governos petistas, mas diz que o problema é estrutural do Brasil, e não específico ao partido.

A versão editada da fala de Boulos foi recortada para omitir essas ressalvas e obteve ao menos 8,1 mil compartilhamentos no Facebook.

 

Na entrevista, Boulos é questionado sobre o que pensa a respeito dos casos de corrupção envolvendo os petistas. No início, Boulos afirma que não tem dúvidas de que houve corrupção no governo do PT, mas que a narrativa de que o partido é o único a ter esse problema é "falsa". A entrevista completa tem 45 minutos. 

"Eu não tenho a menor dúvida de que houve corrupção no governo do PT, você tem provas de que houve corrupção na Petrobras durante o governo do PT. Agora, essa narrativa que foi construída de que o PT é o partido da corrupção é uma narrativa falsa", disse.

"Os mecanismos de corrupção que existiram nos governos do PT são os mecanismos de corrupção do Estado brasileiro", continuou ele. "São estruturais, e eles não se resolvem com qualquer tipo de discurso fácil e demonização. Como nós estamos vendo agora. Venceu o discurso dizendo que tirar o PT ia acabar com a corrupção. Acabou a corrupção no Brasil?" Boulos cita então a suspeita de candidaturas de laranjas no PSL.

É possível identificar que as falas de Boulos foram editadas ao ver os cortes bruscos na versão da entrevista que viralizou. O vídeo recortado tem 53 segundos, enquanto a fala completa do líder do MTST sobre corrupção tem 3 minutos. Veja abaixo. 

O Estadão Verifica procurou a assessoria de imprensa do político, mas não obteve resposta. 

Boulos e o PT

Na sexta-feira, 25, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que irá apoiar a candidatura de Boulos à prefeitura de São Paulo em 2024. Em cerimônia que ocorreu em Santo André em um condomínio do MTST, Boulos esteve no palanque com Lula e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). 

Este conteúdo também foi verificado por Boatos.org.

Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Um vídeo que circula nas redes sociais foi recortado para parecer que Guilherme Boulos (PSOL) teria dito que o PT é "o partido da corrupção". A fala original de Boulos, sem cortes, tem sentido oposto: "Essa narrativa que foi construída de que o PT é o partido da corrupção é uma narrativa falsa".

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) respondia a perguntas sobre o tema durante entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, em 14 de agosto de 2019. Ele admite que houve casos de corrupção durante governos petistas, mas diz que o problema é estrutural do Brasil, e não específico ao partido.

A versão editada da fala de Boulos foi recortada para omitir essas ressalvas e obteve ao menos 8,1 mil compartilhamentos no Facebook.

 

Na entrevista, Boulos é questionado sobre o que pensa a respeito dos casos de corrupção envolvendo os petistas. No início, Boulos afirma que não tem dúvidas de que houve corrupção no governo do PT, mas que a narrativa de que o partido é o único a ter esse problema é "falsa". A entrevista completa tem 45 minutos. 

"Eu não tenho a menor dúvida de que houve corrupção no governo do PT, você tem provas de que houve corrupção na Petrobras durante o governo do PT. Agora, essa narrativa que foi construída de que o PT é o partido da corrupção é uma narrativa falsa", disse.

"Os mecanismos de corrupção que existiram nos governos do PT são os mecanismos de corrupção do Estado brasileiro", continuou ele. "São estruturais, e eles não se resolvem com qualquer tipo de discurso fácil e demonização. Como nós estamos vendo agora. Venceu o discurso dizendo que tirar o PT ia acabar com a corrupção. Acabou a corrupção no Brasil?" Boulos cita então a suspeita de candidaturas de laranjas no PSL.

É possível identificar que as falas de Boulos foram editadas ao ver os cortes bruscos na versão da entrevista que viralizou. O vídeo recortado tem 53 segundos, enquanto a fala completa do líder do MTST sobre corrupção tem 3 minutos. Veja abaixo. 

O Estadão Verifica procurou a assessoria de imprensa do político, mas não obteve resposta. 

Boulos e o PT

Na sexta-feira, 25, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que irá apoiar a candidatura de Boulos à prefeitura de São Paulo em 2024. Em cerimônia que ocorreu em Santo André em um condomínio do MTST, Boulos esteve no palanque com Lula e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). 

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

Um vídeo que circula nas redes sociais foi recortado para parecer que Guilherme Boulos (PSOL) teria dito que o PT é "o partido da corrupção". A fala original de Boulos, sem cortes, tem sentido oposto: "Essa narrativa que foi construída de que o PT é o partido da corrupção é uma narrativa falsa".

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) respondia a perguntas sobre o tema durante entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, em 14 de agosto de 2019. Ele admite que houve casos de corrupção durante governos petistas, mas diz que o problema é estrutural do Brasil, e não específico ao partido.

A versão editada da fala de Boulos foi recortada para omitir essas ressalvas e obteve ao menos 8,1 mil compartilhamentos no Facebook.

 

Na entrevista, Boulos é questionado sobre o que pensa a respeito dos casos de corrupção envolvendo os petistas. No início, Boulos afirma que não tem dúvidas de que houve corrupção no governo do PT, mas que a narrativa de que o partido é o único a ter esse problema é "falsa". A entrevista completa tem 45 minutos. 

"Eu não tenho a menor dúvida de que houve corrupção no governo do PT, você tem provas de que houve corrupção na Petrobras durante o governo do PT. Agora, essa narrativa que foi construída de que o PT é o partido da corrupção é uma narrativa falsa", disse.

"Os mecanismos de corrupção que existiram nos governos do PT são os mecanismos de corrupção do Estado brasileiro", continuou ele. "São estruturais, e eles não se resolvem com qualquer tipo de discurso fácil e demonização. Como nós estamos vendo agora. Venceu o discurso dizendo que tirar o PT ia acabar com a corrupção. Acabou a corrupção no Brasil?" Boulos cita então a suspeita de candidaturas de laranjas no PSL.

É possível identificar que as falas de Boulos foram editadas ao ver os cortes bruscos na versão da entrevista que viralizou. O vídeo recortado tem 53 segundos, enquanto a fala completa do líder do MTST sobre corrupção tem 3 minutos. Veja abaixo. 

O Estadão Verifica procurou a assessoria de imprensa do político, mas não obteve resposta. 

Boulos e o PT

Na sexta-feira, 25, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que irá apoiar a candidatura de Boulos à prefeitura de São Paulo em 2024. Em cerimônia que ocorreu em Santo André em um condomínio do MTST, Boulos esteve no palanque com Lula e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). 

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Este boato foi checado por aparecer entre os principais conteúdos suspeitos que circulam no Facebook. O Estadão Verifica tem acesso a uma lista de postagens potencialmente falsas e a dados sobre sua viralização em razão de uma parceria com a rede social. Quando nossas verificações constatam que uma informação é enganosa, o Facebook reduz o alcance de sua circulação. Usuários da rede social e administradores de páginas recebem notificações se tiverem publicado ou compartilhado postagens marcadas como falsas. Um aviso também é enviado a quem quiser postar um conteúdo que tiver sido sinalizado como inverídico anteriormente.

Um pré-requisito para participar da parceria com o Facebook  é obter certificação da International Fact Checking Network (IFCN), o que, no caso do Estadão Verifica, ocorreu em janeiro de 2019. A associação internacional de verificadores de fatos exige das entidades certificadas que assinem um código de princípios e assumam compromissos em cinco áreas:  apartidarismo e imparcialidade; transparência das fontes; transparência do financiamento e organização; transparência da metodologia; e política de correções aberta e honesta. O comprometimento com essas práticas promove mais equilíbrio e precisão no trabalho.

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