Vídeo mostra caixões vazios em funerária de Cachoeirinha, e não mortos ‘escondidos’ em Canoas (RS)


Cena foi registrada quando estabelecimento retirava objetos atingidos pela água na cidade da região metropolitana de Porto Alegre

Por Giovana Frioli
Atualização:

O que estão compartilhando: vídeo mostra vários caixões sendo carregados. A legenda diz que os caixões “chegam vazios e saem com corpos podres” em Canoas, no Rio Grande do Sul. Segundo o post, estão “escondendo a verdade” sobre mortes no Estado.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso. As imagens mostram caixões vazios sendo retirados de uma funerária inundada em Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul. Ao Estadão Verifica, a dona do estabelecimento informou que a gravação foi feita no dia 3 de maio e que a retirada de caixões ocorreu durante a enchente. Por meio da ferramenta Google Maps e do contato com moradores, a reportagem confirmou a localização dos lugares mostrados no vídeo. A Prefeitura de Cachoeirinha informou que não há registro de mortes ocasionadas pelas enchentes no município. Um óbito ocorreu por leptospirose na cidade, segundo a Secretaria de Saúde gaúcha.

Vídeo mostra caixões vazios em funerária de Cachoeirinha, e não mortos “escondidos” em Canoas (RS) Foto: Foto
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Saiba mais: Um vídeo que circula nas redes sociais mostra caixões empilhados e diz que “corpos podres” estão sendo carregados e “escondidos” da população no Rio Grande do Sul, mas a história é falsa. O caso aconteceu em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, e mostra o transporte de itens de uma funerária atingida pelas chuvas na cidade.

Ao Estadão Verifica, a comerciante Núbia Rodrigues, dona da Funerária Continental, informou que a gravação mostra uma das unidades que foi atingida pela enchente ainda no dia 3 de maio. “Quando começou a chover nós removemos os objetos, como caixões e coroas de flores, do nosso depósito para não estragarem e levamos para outro local. Não tem absolutamente nada a ver com mortos”, afirmou.

A publicação analisada afirma que o vídeo teria sido registrado em Canoas (RS), mas a prefeitura da cidade citada não reconheceu nenhuma das imagens.

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Por meio do Google Maps, a reportagem buscou por locais semelhantes nos municípios próximos e encontrou as fachadas dos comércios e as placas exibidas no vídeo em Cachoeirinha. Moradores da cidade gaúcha confirmaram que a gravação foi feita na Avenida General das Flores Cunha, próximo a uma ponte.

Publicação mostra as mesmas placas na entrada da cidade de Cachoeirinha, região que foi alagada pela chuva. Foto: Reprodução/Google Maps

No dia 3 de maio, a Prefeitura de Cachoeirinha publicou em suas redes sociais que o acesso a via de acesso à Porto Alegre, na entrada da cidade, estava bloqueado totalmente devido às fortes chuvas. Por nota, a administração municipal afirmou que não há mortes decorrentes das enchentes. Em 23 de maio, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul informou que um óbito por leptospirose foi registrado em Cachoeirinha no dia 19.

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O balanço atualizado nesta segunda-feira, 27, pela Defesa Civil mostra que a tragédia deixou 169 mortos e 56 desaparecidos em todo o Estado.

Como lidar com posts do tipo: Neste momento de calamidade pública, muitos conteúdos desinformativos circulam nas redes sociais. Antes de acreditar, é importante realizar uma busca na imprensa profissional e em comunicados dos órgão públicos para checar as informações sobre as cidades afetadas e número de mortos. Para verificar a peça analisada, o Estadão Verifica precisou buscar por moradores e as prefeituras dos municípios mencionados, além de usar o Google Maps para a identificação do local.

O que estão compartilhando: vídeo mostra vários caixões sendo carregados. A legenda diz que os caixões “chegam vazios e saem com corpos podres” em Canoas, no Rio Grande do Sul. Segundo o post, estão “escondendo a verdade” sobre mortes no Estado.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso. As imagens mostram caixões vazios sendo retirados de uma funerária inundada em Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul. Ao Estadão Verifica, a dona do estabelecimento informou que a gravação foi feita no dia 3 de maio e que a retirada de caixões ocorreu durante a enchente. Por meio da ferramenta Google Maps e do contato com moradores, a reportagem confirmou a localização dos lugares mostrados no vídeo. A Prefeitura de Cachoeirinha informou que não há registro de mortes ocasionadas pelas enchentes no município. Um óbito ocorreu por leptospirose na cidade, segundo a Secretaria de Saúde gaúcha.

Vídeo mostra caixões vazios em funerária de Cachoeirinha, e não mortos “escondidos” em Canoas (RS) Foto: Foto

Saiba mais: Um vídeo que circula nas redes sociais mostra caixões empilhados e diz que “corpos podres” estão sendo carregados e “escondidos” da população no Rio Grande do Sul, mas a história é falsa. O caso aconteceu em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, e mostra o transporte de itens de uma funerária atingida pelas chuvas na cidade.

Ao Estadão Verifica, a comerciante Núbia Rodrigues, dona da Funerária Continental, informou que a gravação mostra uma das unidades que foi atingida pela enchente ainda no dia 3 de maio. “Quando começou a chover nós removemos os objetos, como caixões e coroas de flores, do nosso depósito para não estragarem e levamos para outro local. Não tem absolutamente nada a ver com mortos”, afirmou.

A publicação analisada afirma que o vídeo teria sido registrado em Canoas (RS), mas a prefeitura da cidade citada não reconheceu nenhuma das imagens.

Por meio do Google Maps, a reportagem buscou por locais semelhantes nos municípios próximos e encontrou as fachadas dos comércios e as placas exibidas no vídeo em Cachoeirinha. Moradores da cidade gaúcha confirmaram que a gravação foi feita na Avenida General das Flores Cunha, próximo a uma ponte.

Publicação mostra as mesmas placas na entrada da cidade de Cachoeirinha, região que foi alagada pela chuva. Foto: Reprodução/Google Maps

No dia 3 de maio, a Prefeitura de Cachoeirinha publicou em suas redes sociais que o acesso a via de acesso à Porto Alegre, na entrada da cidade, estava bloqueado totalmente devido às fortes chuvas. Por nota, a administração municipal afirmou que não há mortes decorrentes das enchentes. Em 23 de maio, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul informou que um óbito por leptospirose foi registrado em Cachoeirinha no dia 19.

O balanço atualizado nesta segunda-feira, 27, pela Defesa Civil mostra que a tragédia deixou 169 mortos e 56 desaparecidos em todo o Estado.

Como lidar com posts do tipo: Neste momento de calamidade pública, muitos conteúdos desinformativos circulam nas redes sociais. Antes de acreditar, é importante realizar uma busca na imprensa profissional e em comunicados dos órgão públicos para checar as informações sobre as cidades afetadas e número de mortos. Para verificar a peça analisada, o Estadão Verifica precisou buscar por moradores e as prefeituras dos municípios mencionados, além de usar o Google Maps para a identificação do local.

O que estão compartilhando: vídeo mostra vários caixões sendo carregados. A legenda diz que os caixões “chegam vazios e saem com corpos podres” em Canoas, no Rio Grande do Sul. Segundo o post, estão “escondendo a verdade” sobre mortes no Estado.

O Estadão Verifica checou e concluiu que: é falso. As imagens mostram caixões vazios sendo retirados de uma funerária inundada em Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul. Ao Estadão Verifica, a dona do estabelecimento informou que a gravação foi feita no dia 3 de maio e que a retirada de caixões ocorreu durante a enchente. Por meio da ferramenta Google Maps e do contato com moradores, a reportagem confirmou a localização dos lugares mostrados no vídeo. A Prefeitura de Cachoeirinha informou que não há registro de mortes ocasionadas pelas enchentes no município. Um óbito ocorreu por leptospirose na cidade, segundo a Secretaria de Saúde gaúcha.

Vídeo mostra caixões vazios em funerária de Cachoeirinha, e não mortos “escondidos” em Canoas (RS) Foto: Foto

Saiba mais: Um vídeo que circula nas redes sociais mostra caixões empilhados e diz que “corpos podres” estão sendo carregados e “escondidos” da população no Rio Grande do Sul, mas a história é falsa. O caso aconteceu em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, e mostra o transporte de itens de uma funerária atingida pelas chuvas na cidade.

Ao Estadão Verifica, a comerciante Núbia Rodrigues, dona da Funerária Continental, informou que a gravação mostra uma das unidades que foi atingida pela enchente ainda no dia 3 de maio. “Quando começou a chover nós removemos os objetos, como caixões e coroas de flores, do nosso depósito para não estragarem e levamos para outro local. Não tem absolutamente nada a ver com mortos”, afirmou.

A publicação analisada afirma que o vídeo teria sido registrado em Canoas (RS), mas a prefeitura da cidade citada não reconheceu nenhuma das imagens.

Por meio do Google Maps, a reportagem buscou por locais semelhantes nos municípios próximos e encontrou as fachadas dos comércios e as placas exibidas no vídeo em Cachoeirinha. Moradores da cidade gaúcha confirmaram que a gravação foi feita na Avenida General das Flores Cunha, próximo a uma ponte.

Publicação mostra as mesmas placas na entrada da cidade de Cachoeirinha, região que foi alagada pela chuva. Foto: Reprodução/Google Maps

No dia 3 de maio, a Prefeitura de Cachoeirinha publicou em suas redes sociais que o acesso a via de acesso à Porto Alegre, na entrada da cidade, estava bloqueado totalmente devido às fortes chuvas. Por nota, a administração municipal afirmou que não há mortes decorrentes das enchentes. Em 23 de maio, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul informou que um óbito por leptospirose foi registrado em Cachoeirinha no dia 19.

O balanço atualizado nesta segunda-feira, 27, pela Defesa Civil mostra que a tragédia deixou 169 mortos e 56 desaparecidos em todo o Estado.

Como lidar com posts do tipo: Neste momento de calamidade pública, muitos conteúdos desinformativos circulam nas redes sociais. Antes de acreditar, é importante realizar uma busca na imprensa profissional e em comunicados dos órgão públicos para checar as informações sobre as cidades afetadas e número de mortos. Para verificar a peça analisada, o Estadão Verifica precisou buscar por moradores e as prefeituras dos municípios mencionados, além de usar o Google Maps para a identificação do local.

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