Carta que defende referendo para decidir sobre pautas não foi escrita por Sergio Moro


A assessoria de imprensa nega que o senador seja autor de um texto que circula em redes sociais e já havia sido desmentido em 2018

Por Luciana Marschall

O senador Sergio Moro (União-PR) não escreveu uma carta endereçada ao “povo brasileiro” para defender a realização de um referendo para mudanças que incluem, entre outros tópicos, a adoção do voto facultativo, a redução de ministérios e do número de legisladores, a atualização do Código Penal e tornar crime hediondo o desvio de recursos públicos, punindo-os com “cadeia imediata”. A assessoria de comunicação do gabinete negou ao Estadão Verifica a autoria do texto e ressaltou se tratar de uma peça desinformativa que circula há anos.

Texto não é de autoria do ex-juiz. Foto: Reprodução

Recentemente, uma usuária do Facebook republicou o conteúdo em uma página que defende a candidatura de Moro à Presidência, com o título “Juiz Sergio Moro manda carta pública para o Povo Brasileiro”. O texto defende que “para fazer a revolução” não é necessário pegar em armas, mas sim utilizar as redes sociais, incentivando que mais pessoas compartilhem a postagem.

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O mesmo texto circulou nas redes sociais no início de 2018, quando Moro era juiz na 13ª Vara Federal de Curitiba e conduziu a Operação Lava Jato. Naquele momento, os posts foram desmentidos por veículos de imprensa e checagem como Lupa, Veja, Uol Confere, Boatos.org e Gazeta do Povo. Em novembro do mesmo ano, Moro pediu exoneração para assumir o Ministério de Justiça e Segurança Pública no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), iniciado em 2019. Em 2022, foi eleito senador.

Dentre as falsas pautas atribuídas a Moro, está a de pôr fim ao nepotismo, que ocorre quando um agente público nomeia, contrata ou favorece parentes. Apesar disso, a prática já é vedada no Brasil. Conforme a Controladoria-Geral da União, o ato é proibido tanto pela Constituição Federal, ao contrariar os princípios da impessoalidade, moralidade e igualdade, como também pela Lei nº 8.112, de 1990, pelo Decreto Nº 7.203/2010 e pela Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O conteúdo também cita que o senador supostamente defende a redução de 39 ministérios para 12. Atualmente, o governo federal mantém 37 ministros na Esplanada.

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A reportagem perguntou à assessoria de comunicação se a lista de pautas está entre as defendidas pelo senador, mas não obteve resposta neste sentido.

Desde que ganhou popularidade com a Operação Lava Jato, Moro passou a ser citado em diversos conteúdos enganosos, principalmente compartilhados por seus apoiadores contrários ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula foi alvo das investigações do ex-juiz. O Estadão Verifica já checou, por exemplo, uma entrevista falsa atribuída a ele. Também mostramos que ele não acabou com a cobrança de IPVA e que foi inventada uma declaração sobre acabar com a corrupção.

O senador Sergio Moro (União-PR) não escreveu uma carta endereçada ao “povo brasileiro” para defender a realização de um referendo para mudanças que incluem, entre outros tópicos, a adoção do voto facultativo, a redução de ministérios e do número de legisladores, a atualização do Código Penal e tornar crime hediondo o desvio de recursos públicos, punindo-os com “cadeia imediata”. A assessoria de comunicação do gabinete negou ao Estadão Verifica a autoria do texto e ressaltou se tratar de uma peça desinformativa que circula há anos.

Texto não é de autoria do ex-juiz. Foto: Reprodução

Recentemente, uma usuária do Facebook republicou o conteúdo em uma página que defende a candidatura de Moro à Presidência, com o título “Juiz Sergio Moro manda carta pública para o Povo Brasileiro”. O texto defende que “para fazer a revolução” não é necessário pegar em armas, mas sim utilizar as redes sociais, incentivando que mais pessoas compartilhem a postagem.

O mesmo texto circulou nas redes sociais no início de 2018, quando Moro era juiz na 13ª Vara Federal de Curitiba e conduziu a Operação Lava Jato. Naquele momento, os posts foram desmentidos por veículos de imprensa e checagem como Lupa, Veja, Uol Confere, Boatos.org e Gazeta do Povo. Em novembro do mesmo ano, Moro pediu exoneração para assumir o Ministério de Justiça e Segurança Pública no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), iniciado em 2019. Em 2022, foi eleito senador.

Dentre as falsas pautas atribuídas a Moro, está a de pôr fim ao nepotismo, que ocorre quando um agente público nomeia, contrata ou favorece parentes. Apesar disso, a prática já é vedada no Brasil. Conforme a Controladoria-Geral da União, o ato é proibido tanto pela Constituição Federal, ao contrariar os princípios da impessoalidade, moralidade e igualdade, como também pela Lei nº 8.112, de 1990, pelo Decreto Nº 7.203/2010 e pela Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O conteúdo também cita que o senador supostamente defende a redução de 39 ministérios para 12. Atualmente, o governo federal mantém 37 ministros na Esplanada.

A reportagem perguntou à assessoria de comunicação se a lista de pautas está entre as defendidas pelo senador, mas não obteve resposta neste sentido.

Desde que ganhou popularidade com a Operação Lava Jato, Moro passou a ser citado em diversos conteúdos enganosos, principalmente compartilhados por seus apoiadores contrários ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula foi alvo das investigações do ex-juiz. O Estadão Verifica já checou, por exemplo, uma entrevista falsa atribuída a ele. Também mostramos que ele não acabou com a cobrança de IPVA e que foi inventada uma declaração sobre acabar com a corrupção.

O senador Sergio Moro (União-PR) não escreveu uma carta endereçada ao “povo brasileiro” para defender a realização de um referendo para mudanças que incluem, entre outros tópicos, a adoção do voto facultativo, a redução de ministérios e do número de legisladores, a atualização do Código Penal e tornar crime hediondo o desvio de recursos públicos, punindo-os com “cadeia imediata”. A assessoria de comunicação do gabinete negou ao Estadão Verifica a autoria do texto e ressaltou se tratar de uma peça desinformativa que circula há anos.

Texto não é de autoria do ex-juiz. Foto: Reprodução

Recentemente, uma usuária do Facebook republicou o conteúdo em uma página que defende a candidatura de Moro à Presidência, com o título “Juiz Sergio Moro manda carta pública para o Povo Brasileiro”. O texto defende que “para fazer a revolução” não é necessário pegar em armas, mas sim utilizar as redes sociais, incentivando que mais pessoas compartilhem a postagem.

O mesmo texto circulou nas redes sociais no início de 2018, quando Moro era juiz na 13ª Vara Federal de Curitiba e conduziu a Operação Lava Jato. Naquele momento, os posts foram desmentidos por veículos de imprensa e checagem como Lupa, Veja, Uol Confere, Boatos.org e Gazeta do Povo. Em novembro do mesmo ano, Moro pediu exoneração para assumir o Ministério de Justiça e Segurança Pública no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), iniciado em 2019. Em 2022, foi eleito senador.

Dentre as falsas pautas atribuídas a Moro, está a de pôr fim ao nepotismo, que ocorre quando um agente público nomeia, contrata ou favorece parentes. Apesar disso, a prática já é vedada no Brasil. Conforme a Controladoria-Geral da União, o ato é proibido tanto pela Constituição Federal, ao contrariar os princípios da impessoalidade, moralidade e igualdade, como também pela Lei nº 8.112, de 1990, pelo Decreto Nº 7.203/2010 e pela Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O conteúdo também cita que o senador supostamente defende a redução de 39 ministérios para 12. Atualmente, o governo federal mantém 37 ministros na Esplanada.

A reportagem perguntou à assessoria de comunicação se a lista de pautas está entre as defendidas pelo senador, mas não obteve resposta neste sentido.

Desde que ganhou popularidade com a Operação Lava Jato, Moro passou a ser citado em diversos conteúdos enganosos, principalmente compartilhados por seus apoiadores contrários ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula foi alvo das investigações do ex-juiz. O Estadão Verifica já checou, por exemplo, uma entrevista falsa atribuída a ele. Também mostramos que ele não acabou com a cobrança de IPVA e que foi inventada uma declaração sobre acabar com a corrupção.

O senador Sergio Moro (União-PR) não escreveu uma carta endereçada ao “povo brasileiro” para defender a realização de um referendo para mudanças que incluem, entre outros tópicos, a adoção do voto facultativo, a redução de ministérios e do número de legisladores, a atualização do Código Penal e tornar crime hediondo o desvio de recursos públicos, punindo-os com “cadeia imediata”. A assessoria de comunicação do gabinete negou ao Estadão Verifica a autoria do texto e ressaltou se tratar de uma peça desinformativa que circula há anos.

Texto não é de autoria do ex-juiz. Foto: Reprodução

Recentemente, uma usuária do Facebook republicou o conteúdo em uma página que defende a candidatura de Moro à Presidência, com o título “Juiz Sergio Moro manda carta pública para o Povo Brasileiro”. O texto defende que “para fazer a revolução” não é necessário pegar em armas, mas sim utilizar as redes sociais, incentivando que mais pessoas compartilhem a postagem.

O mesmo texto circulou nas redes sociais no início de 2018, quando Moro era juiz na 13ª Vara Federal de Curitiba e conduziu a Operação Lava Jato. Naquele momento, os posts foram desmentidos por veículos de imprensa e checagem como Lupa, Veja, Uol Confere, Boatos.org e Gazeta do Povo. Em novembro do mesmo ano, Moro pediu exoneração para assumir o Ministério de Justiça e Segurança Pública no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), iniciado em 2019. Em 2022, foi eleito senador.

Dentre as falsas pautas atribuídas a Moro, está a de pôr fim ao nepotismo, que ocorre quando um agente público nomeia, contrata ou favorece parentes. Apesar disso, a prática já é vedada no Brasil. Conforme a Controladoria-Geral da União, o ato é proibido tanto pela Constituição Federal, ao contrariar os princípios da impessoalidade, moralidade e igualdade, como também pela Lei nº 8.112, de 1990, pelo Decreto Nº 7.203/2010 e pela Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O conteúdo também cita que o senador supostamente defende a redução de 39 ministérios para 12. Atualmente, o governo federal mantém 37 ministros na Esplanada.

A reportagem perguntou à assessoria de comunicação se a lista de pautas está entre as defendidas pelo senador, mas não obteve resposta neste sentido.

Desde que ganhou popularidade com a Operação Lava Jato, Moro passou a ser citado em diversos conteúdos enganosos, principalmente compartilhados por seus apoiadores contrários ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula foi alvo das investigações do ex-juiz. O Estadão Verifica já checou, por exemplo, uma entrevista falsa atribuída a ele. Também mostramos que ele não acabou com a cobrança de IPVA e que foi inventada uma declaração sobre acabar com a corrupção.

O senador Sergio Moro (União-PR) não escreveu uma carta endereçada ao “povo brasileiro” para defender a realização de um referendo para mudanças que incluem, entre outros tópicos, a adoção do voto facultativo, a redução de ministérios e do número de legisladores, a atualização do Código Penal e tornar crime hediondo o desvio de recursos públicos, punindo-os com “cadeia imediata”. A assessoria de comunicação do gabinete negou ao Estadão Verifica a autoria do texto e ressaltou se tratar de uma peça desinformativa que circula há anos.

Texto não é de autoria do ex-juiz. Foto: Reprodução

Recentemente, uma usuária do Facebook republicou o conteúdo em uma página que defende a candidatura de Moro à Presidência, com o título “Juiz Sergio Moro manda carta pública para o Povo Brasileiro”. O texto defende que “para fazer a revolução” não é necessário pegar em armas, mas sim utilizar as redes sociais, incentivando que mais pessoas compartilhem a postagem.

O mesmo texto circulou nas redes sociais no início de 2018, quando Moro era juiz na 13ª Vara Federal de Curitiba e conduziu a Operação Lava Jato. Naquele momento, os posts foram desmentidos por veículos de imprensa e checagem como Lupa, Veja, Uol Confere, Boatos.org e Gazeta do Povo. Em novembro do mesmo ano, Moro pediu exoneração para assumir o Ministério de Justiça e Segurança Pública no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), iniciado em 2019. Em 2022, foi eleito senador.

Dentre as falsas pautas atribuídas a Moro, está a de pôr fim ao nepotismo, que ocorre quando um agente público nomeia, contrata ou favorece parentes. Apesar disso, a prática já é vedada no Brasil. Conforme a Controladoria-Geral da União, o ato é proibido tanto pela Constituição Federal, ao contrariar os princípios da impessoalidade, moralidade e igualdade, como também pela Lei nº 8.112, de 1990, pelo Decreto Nº 7.203/2010 e pela Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O conteúdo também cita que o senador supostamente defende a redução de 39 ministérios para 12. Atualmente, o governo federal mantém 37 ministros na Esplanada.

A reportagem perguntou à assessoria de comunicação se a lista de pautas está entre as defendidas pelo senador, mas não obteve resposta neste sentido.

Desde que ganhou popularidade com a Operação Lava Jato, Moro passou a ser citado em diversos conteúdos enganosos, principalmente compartilhados por seus apoiadores contrários ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula foi alvo das investigações do ex-juiz. O Estadão Verifica já checou, por exemplo, uma entrevista falsa atribuída a ele. Também mostramos que ele não acabou com a cobrança de IPVA e que foi inventada uma declaração sobre acabar com a corrupção.

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